quinta-feira, 2 de junho de 2016

Bom dia Evangelho - 3.junho

Bom dia evangelho

3 de junhoAno C – São Lucas
Dia Litúrgico: Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (C)
Crianças do campo de refugiados em Erbil (Iraque) na Missa de Primeira Comunhão. Foto cortesia Diácono Roni Momica - Estado do México, 01 Jun. 16 / 05:00 pm (ACI).- Na sexta-feira, 27 de maio, 175 crianças sírio-católicas que vivem em um campo de refugiados em Erbil (Iraque) fizeram sua Primeira Comunhão, um sinal de esperança para esta comunidade de cristãos que foi obrigada a fugir ante a perseguição do Estado Islâmico.

ORAÇÃO
 Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Santos Carlos Lwanga e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Lc 15,3-7)
 Então ele contou-lhes esta parábola: « Quem de vós que tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? E quando a encontra, alegre a põe nos ombros e, chegando em casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ Eu vos digo: assim haverá no céu alegria por um só pecador que se converte, mais do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão ».
«Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!»
Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez (Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Desde tempos remotos, o homem situa “fisicamente” no coração o melhor ou o pior do ser humano. Cristo nos mostra o seu, com as cicatrizes do nosso pecado, como símbolo de seu amor aos homens e, é desde este coração que vivifica e renova a história passada, presente e futura, desde donde contemplamos e podemos compreender a alegria Daquele que encontra o que havia perdido.
«Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido.» (Lc 15,6). Quando escutamos estas palavras, tendemos sempre a situar-nos no grupo dos noventa e nove justos e observamos “distantes” como Jesus oferece a salvação a quantidade de conhecidos nossos que são muito pior que nós... Pois não! a alegria de Jesus tem um nome e um rosto. O meu, o teu, o daquele..., todos somos “a ovelha perdida” por nossos pecados; assim que..., não ponhamos mais lenha no fogo de nossa soberbia, que estamos totalmente convertidos!
No tempo em que vivemos, onde o conceito de pecado se relativiza ou se nega, no que o sacramento da penitência é considerado por alguns como uma coisa dura, triste e obsoleta, o Senhor em sua parábola nos fala de alegria, e não o faz somente aqui, pois é uma corrente que atravessa todo o Evangelho. Zaqueu convida Jesus a comer para celebrá-lo, depois de ser perdoado (cf. Lc 19,1-9); o pai do filho pródigo perdoa e dá uma festa por seu retorno (cf. Lc 15,11-32), e o Bom Pastor se regozija por encontrar a quem se havia separado do seu caminho.
Dizia São Josemaria que um homem «vale o que vale seu coração». Meditemos desde o Evangelho de Lucas se o preço — que vai marcado na etiqueta do nosso coração— concorda com o valor do resgate que o Sagrado Coração de Jesus pagou por cada um de nós.
SANTO DO DIA
SANTOS CARLOS LWANGA E COMPANHEIROS
O catolicismo penetrou vagarosamente na África. Em Uganda, temos o testemunho de Carlos Lwanga e seus companheiros. Este homem era pajem do rei Muanga e professava a fé cristã. Entretanto, o rei decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Ele próprio matou um pajem cristão, usando este sinal como aviso aos outros que professavam a fé. Sendo chefe dos pajens, Carlos Lwanga reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não haviam recebido o batismo e se prepararam para um final trágico. Nenhum destes jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em Namugongo.
Carlos Lwanga morreu primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos, sob torturas brutais e alguns queimados vivos. Vinte e dois pajens foram condenados à morte e cruelmente executados. Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga foi declarado o "padroeiro da juventude africana" em 1934.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO O povo africano talvez tenha sido o último a receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na história da Igreja Católica. A maior dificuldade foi mostrar a diferença entre os missionários e os colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos nativos africanos foram catequizados. A fé cristã cresceu no continente negro e hoje o cristianismo desponta como uma das grandes religiões daquele continente.

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