segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

bom dia evangelho - 10.janeiro-2017- terça-feira

BOM DIA EVANGELHO
 10 DE JANEIRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 1ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco batiza uma das 28 crianças às quais administrou o sacramento neste domingo na Capela Sistina. Foto: L’Osservatore Romano
Vaticano, 08 Jan. 17 / 08:30 am (ACI).- Neste domingo, ao celebrar a festa do Batismo do Senhor, o Papa Francisco batizou 28 crianças na Capela Sistina, no Vaticano.
Como já se tornou tradicional em seu pontificado, desta vez, o Santo Padre batizou 13 meninas e 15 meninos, seguindo o costume iniciado por São João Paulo II para recordar o dia em que Jesus foi batizado no rio Jordão.

ORAÇÃO 
Senhor, Deus Pai, vem até mim, caminha comigo, segura-me pela mão. Transforma minha vida, meu modo de pensar, meu modo de agir. Que eu te ame, Senhor, acima de todas as coisas e que eu compreenda o que a Tua vontade quer para mim. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 1,21-28):
 Entraram em Cafarnaum. No sábado, Jesus foi à sinagoga e pôs-se a ensinar. Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas. Entre eles na sinagoga estava um homem com um espírito impuro; ele gritava: « Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus! ». Jesus o repreendeu: « Cala-te, sai dele! ». O espírito impuro sacudiu o homem com violência, deu um forte grito e saiu. 
Todos ficaram admirados e perguntavam uns aos outros: « Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade: ele dá ordens até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem! ». E sua fama se espalhou rapidamente por toda a região da Galileia.
«Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, primeira terça-feira do tempo comum, São Marcos apresenta-nos Jesus ensinando na sinagoga e, ato seguido, comenta: «Todos ficaram admirados com seu ensinamento, pois ele os ensinava como quem tem autoridade, não como os escribas» (Mc 1,22). Essa observação inicial é impressionante. De fato, a razão dessa admiração dos ouvintes, por um lado, não é a doutrina, senão o mestre; não aquilo que se explica, senão Aquele que o explica; e, por outro lado, não é já o predicador visto globalmente, senão remarcado especificamente. Jesus ensinava «com autoridade», quer dizer, com poder legítimo e irrecusável. Essa particularidade fica ulteriormente confirmada por meio de uma nítida contraposição: «Não como os escribas».
Mas, num segundo momento, a cena da cura do homem possuído por um espírito maligno incorpora à motivação admirativa pessoal o dado doutrinal: «Que é isto? Um ensinamento novo, e com autoridade» (Mc 1,27). Porém, notemos que o qualificativo não é tanto de conteúdo quanto de singularidade: a doutrina é «nova». Está é outra razão de contraste: Jesus comunica algo inaudito (nunca como aquí este qualificativo tem sentido).
Acrescentamos uma terceira advertência. A autoridade provem, também, do fato que a Jesus «até os espíritos imundos lhe obedecem». Estamos diante uma contraposição tão intensa quanto as duas anteriores. À autoridade do Mestre e à novidade da doutrina há que somar a força contra os espíritos do mal.
Irmãos! Pela fé sabemos que esta liturgia da palavra nos faz contemporâneos do que acabamos de escutar e que estamos comentando. Perguntemo-nos com humilde agradecimento: Tenho consciência de que nenhum outro homem tenha jamais falado como Jesus, a Palavra de Deus Pai? Me sinto rico de uma mensagem que não tem comparação? Dou-me conta da força libertadora que Jesus e seu ensino tem na vida humana e, mais precisamente na minha vida? Movidos pelo Espírito Santo, digamos ao nosso Redentor: Jesus-vida, Jesus-doutrina, Jesus-vitória, faz que, como lhe comprazia dizer ao memorável Ramon Llull, vivamos na continua “maravilha” de Você!
SANTO DO DIA
SANTO ALDO
O nome de São Aldo quase desapareceu da memória cristã. Sua biografia só conservou-se graças aos jesuítas belgas, que catalogaram os santos do norte da Europa em 1600 e incluíram Aldo entre eles.
É o único santo com este nome, que significa “ancião” ou “homem maduro”. Viveu sempre solitário porque era um ermitão. Acabou tornando-se monge, do mosteiro fundado pelo irlandês são Columbano.
Não sabemos a data e o lugar do seu nascimento, mas sabemos que viveu no século VIII. A tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro, um monge de mãos calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias.
Seu nome e suas atitudes são sinais de sabedoria, virtude que alcançou pelos caminhos do silêncio e da solidão, da quietude interior e exterior, da contemplação e da oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
 Santo Aldo é considerado um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas que fala diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua vida retirada do mundo e inserida em Deus. A Igreja o declarou "Padroeiro dos Trabalhadores".

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