BOM DIA EVANGELHO
19 DE JANEIRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR
DE 2017
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
O Grão-mestre da Ordem de Malta, Frei Matthew Festing, na audiência com
o Papa Francisco / Foto: Ordem de Malta
Vaticano, 18 Jan. 17 / 02:30 pm (ACI).- No março dos acontecimentos que implicam a Ordem de Malta,
a Santa Sé publicou na terça-feira, 17, um comunicado no qual confirma “seu
apoio e encorajamento ao louvável trabalho que membros e voluntários realizam
em várias partes do mundo”.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, ressuscitado dentre
os mortos pelo poder do Espírito Santo, e que vives pelos séculos junto ao Pai:
aumenta nossa fé, robustece nossa esperança e dá-nos beber da fonte de teu
amor, para que não declinem nossas forças enquanto peregrinamos até a Jerusalém
celeste. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mc 3,7-12)
Jesus, então, com
seus discípulos, retirou-se em direção ao lago, e uma grande multidão da
Galiléia o seguia. Também veio a ele muita gente da Judéia e de Jerusalém, da
Iduméia e de além do Jordão, e até da região de Tiro e Sidônia, porque ouviram
dizer quanta coisa ele fazia. Ele disse aos discípulos que providenciassem um
barquinho para ele, a fim de que a multidão não o apertasse. Pois, como tivesse
curado a muitos, aqueles que tinham doenças se atiravam sobre ele para tocá-lo.
E os espíritos impuros, ao vê-lo, caíam a seus pés, gritando: «Tu és o Filho de
Deus». Mas ele os repreendeu, proibindo que manifestassem quem ele era.
«Uma
grande multidão da Galiléia o seguia. Também veio a ele muita gente da Judéia e
de Jerusalém, da Iduméia e de além do Jordão, e até da região de Tiro e
Sidônia»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà
(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
(Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, ainda temos recente o batismo de João nas águas do rio
Jordão, deveríamos recordar a relevância do nosso próprio batismo. Todos fomos
batizados num só Senhor, numa só fé, «num só Espirito para formar um só corpo»
(1Cor 12,13). Eis aqui o ideal de unidade: formar um só corpo, ser em Cristo
uma só coisa, para que o mundo acredite.
No Evangelho de hoje vemos como «uma grande multidão da Galiléia» e também muita gente procedente de outros lugares (cf. Mc 3,7-8) se aproximam do Senhor. E Ele acolhe e procura o bem para todos, sem excepção. Devemos ter isso muito presente durante o octavário de oração pela unidade dos cristãos.
Apercebamo-nos como, no decorrer dos séculos, os cristãos nos dividimos em católicos, ortodoxos, anglicanos, luteranos, e um largo et cetera de confissões cristãs. Pecado histórico contra uma das notas essenciais da Igreja: a unidade.
Mas aterremos na nossa realidade eclesial de hoje. A da nossa diocese, a da nossa paroquia. A do nosso grupo cristão. Somos realmente uma só coisa? Realmente a nossa relação de unidade é motivo de conversão para os afastados da Igreja? «Que todos sejam um, para que o mundo acredite» (Jo 17,21), pede Jesus ao Pai. Este é o reto. Que os pagãos vejam como se relaciona um grupo de crentes que, congregados pelo Espirito Santo na Igreja de Cristo, têm um só coração e uma só alma (cf. Hch 4,32-34).
Recordemos que, como fruto da Eucaristia em simultâneo com a união de cada um com Jesus— deve manifestar-se a unidade da Assembleia pois, alimentamo-nos do mesmo Pão para sermos um só corpo. Portanto, o que significam os sacramentos, e a graça que contêm, exige de nós gestos de comunhão para com os outros. A nossa conversão é à unidade trinitária (o qual é um dom que vem do alto) e a nossa tarefa santificadora não pode obviar os gestos de comunhão, de compreensão, de acolhimento e de perdão para com os demais.
No Evangelho de hoje vemos como «uma grande multidão da Galiléia» e também muita gente procedente de outros lugares (cf. Mc 3,7-8) se aproximam do Senhor. E Ele acolhe e procura o bem para todos, sem excepção. Devemos ter isso muito presente durante o octavário de oração pela unidade dos cristãos.
Apercebamo-nos como, no decorrer dos séculos, os cristãos nos dividimos em católicos, ortodoxos, anglicanos, luteranos, e um largo et cetera de confissões cristãs. Pecado histórico contra uma das notas essenciais da Igreja: a unidade.
Mas aterremos na nossa realidade eclesial de hoje. A da nossa diocese, a da nossa paroquia. A do nosso grupo cristão. Somos realmente uma só coisa? Realmente a nossa relação de unidade é motivo de conversão para os afastados da Igreja? «Que todos sejam um, para que o mundo acredite» (Jo 17,21), pede Jesus ao Pai. Este é o reto. Que os pagãos vejam como se relaciona um grupo de crentes que, congregados pelo Espirito Santo na Igreja de Cristo, têm um só coração e uma só alma (cf. Hch 4,32-34).
Recordemos que, como fruto da Eucaristia em simultâneo com a união de cada um com Jesus— deve manifestar-se a unidade da Assembleia pois, alimentamo-nos do mesmo Pão para sermos um só corpo. Portanto, o que significam os sacramentos, e a graça que contêm, exige de nós gestos de comunhão para com os outros. A nossa conversão é à unidade trinitária (o qual é um dom que vem do alto) e a nossa tarefa santificadora não pode obviar os gestos de comunhão, de compreensão, de acolhimento e de perdão para com os demais.
SANTO
DO DIA
SÃO MÁRIO
A memória de São Mário está ligada ao
martírio do século terceiro. Junto com ele está a memória de outros mártires:
Marta, sua esposa, Audifax e Ábaco, supostamente seus filhos e o padre
Valentim. Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos
fatos, o que dificulta separar fatos de tradições orais.
A tradição conta que Mário e sua
família vieram da Pérsia para Roma, venerar os túmulos de Pedro e Paulo. Nos
arredores da cidade acabaram ajudando o padre Valentim a enterrar os corpos de
duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de
uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério e presos.
Todos morreram, pois não renegaram a fé
e se recusaram a prestar culto ao imperador. Os homens foram decapitados na Via
Cornélia, e Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo,
também morreu afogada num poço fora dos muros de Roma.
(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Ainda que fruto de tradição
antiquíssima, a história de Mário é exemplo de uma vida familiar íntegra e
unida. Assumir a fé em Cristo e testemunhar em família esta fé garantiu-lhe a
glória dos altares. Que nossas famílias sejam celeiros de fé e que ensinemos
aos filhos e netos o amor ao Pai do Céu.
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acidigital.com
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