segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

bom dia evangelho - 17.janeiro-2017 - terça-feira

BOM DIA EVANGELHO
 17 DE JANEIRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Papa no Batismo. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 16 Jan. 17 / 12:00 pm (ACI).- Depois de receber no dia 5 de janeiro centenas de vítimas dos terremotos que destruíram o centro da Itália em agosto e outubro do ano passado, na tarde do último sábado, o Papa Francisco administrou o Sacramento do Batismo em algumas crianças nascidas depois do sismo.
Assim, na capela da Casa Santa Marta, o Santo Padre batizou 13 recém-nascidos, o menor bebê deles estava com 5 dias de vida.

ORAÇÃO
 Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 2,23-28)
 Certo sábado, Jesus estava passando pelas plantações de trigo, e os discípulos começaram a abrir caminho, arrancando espigas. Os fariseus disseram então a Jesus: « Olha! Por que eles fazem no dia de sábado o que não é permitido? ». Ele respondeu: « Nunca lestes o que fez Davi quando passou necessidade e teve fome, e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães da oferenda, que só os sacerdotes podem comer, e ainda os deu aos seus companheiros!». E acrescentou: « O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Deste modo, o Filho do Homem é Senhor também do sábado ».
«O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.»
Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents 
(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje como ontem, Jesus deve se enfrentar com os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, ficando-se nas pequenices e esquecendo-se do espírito que a informa. Os fariseus, da fato, acusam, os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc 2,24). Segundo sua casuística agoniante, arrancar espigas, equivale a “segar” e trilhar significa “bater": essas tarefas de campo — e uma quarentena mais que poderíamos acrescentar — estavam proibidas no sábado, dia de descanso. Como já sabemos, os pães da oferenda dos que nos fala o Evangelho, eram doze pães que colocavam-se cada semana na mesa do santuário, como homenagem das doze tribos de Israel ao seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a mesma que hoje ensina-nos Jesus: os preceitos da Lei que tem menos importância cedem diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um preceito de lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, em cima das elementares necessidades de subsistência. O Concílio Vaticano II, inspirando-se na perícopa que comentamos e, para recalcar que a pessoa que está por cima das questões econômicas e sociais, diz: «A ordem social e seu progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo momento ao bem da pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e, não ao contrário. O mesmo Senhor o advertiu quando disse que o sábado tinha sido feito para o homem e, não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse: «Ama e faz o que queres». O entendemos bem, o ainda a obsessão por aquilo que é secundário afoga o amor que há de pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar, perdoar, corrigir, ir a missa os domingos, cuidar os doentes, cumprir os mandamentos..., O fazemos porque devemos ou por amor de Deus? Tomara que essas considerações ajudem-nos a vivificar todas nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos nossos corações, precisamente para que possamos lhe amar.
SANTO DO DIA
SANTO ANTONIO DO DESERTO OU ANTÃO DO EGITO
Antão nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto.
Passou a viver na oração e na penitência, dedicando seu tempo exclusivamente a Deus. Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos.
Aos cinquenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antão. Passou a ser o modelo do monge recluso e é chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  Límpida era a constituição de sua alma. Ele nem se tornou carrancudo por meio do mau humor nem dava vazão à sua alegria, como também não precisou lutar com o riso e a timidez. Ao ver a multidão, não ficava perturbado e, quando tantas pessoas o saudavam, ele não se alegrava, mas ficava perfeitamente igual em si mesmo, como alguém que a razão governa e que se encontra em seu estado natural. É assim que ele é caracterizado por Santo Atanásio, que escreveu sua biografia, contando os detalhes de suas provações, sofrimentos e milagres.

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