quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

bom dia evangelho - 20.janeiro.2017 - sexta-feira

BOM DIA EVANGELHO

20 DE JANEIRO- ANO DA GRAÇA DO SSENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Rio de Janeiro/BR: No dia dedicado ao padroeiro da cidade, a programação começa cedo, com a alvorada às 5h, e a celebração da primeira missa, que haverá de hora em hora durante o dia, na Basílica Santuário de São Sebastião, na Tijuca. Às 10h, o cardeal Orani Tempesta irá presidir a Missa Solene na Basílica.
Como no ano passado, terá uma moto procissão, que irá se concentrar em frente ao santuário do padroeiro, e a sua saída está agendada para as 8h, e irá percorrer vários pontos da cidade com a imagem do padroeiro.
A grande procissão sairá do santuário, às 16h, rumo a Catedral de São Sebastião, no Centro, onde tradicionalmente é realizado o auto de São Sebastião, e em seguida, a missa de encerramento, na Catedral.

ORAÇÃO : Ó Deus, dá-me espírito de fortaleza, para que, sustentado pelo exemplo de São Sebastião, possa obedecer mais a Ti do que aos homens. Dá-me, também, a graça de imitar sua constância na fé. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 3,13-19)
 Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão(aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis»
Rev. D. Llucià POU i Sabater 
(Granada, Espanha)
Hoje o Evangelho condensa a teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os: antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o “papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porque” da minha existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica correspondência: « Um dia não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e conta-lhe a sua história, provavelmente um amigo, um cristão igual a você, descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis que é a razão mais sobrenatural, responda que sim a Deus. E chega a alegria, magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele » (São Josémaria).
É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além disso, luta pessoal. « Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida, estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver » (Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum detalhe da nossa resposta de amor.
SANTO DO DIA
SÃO SEBASTIÃO
Sebastião nasceu na França, mas foi educado em Milão, na Itália. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de tornar-se militar nas tropas romanas, sendo um dos oficiais prediletos de Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo, inclusive o governador de Roma e seu filho. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado e teve que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
Levado à presença de Diocleciano, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.
Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Depois de curado, ele apresentou-se ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao martírio no circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Sebastião é o protetor da humanidade, contra a fome, a peste e a guerra. No Brasil a devoção a São Sebastião é muito grande, sendo que muitas cidades e paróquias são colocadas sobre a proteção deste grande soldado de Cristo. Ele é o patrono da cidade do Rio de Janeiro.

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