BOM DIA EVANGELHO
16
DE JANEIRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE
2017
Dia Litúrgico:
Segunda-feira da 2ª semana do Tempo Comum
NOVA IORQUE, 12 Jan. 17 / 06:00 pm (ACI).- No dia 11 de janeiro, faleceu aos 59 anos Steven
McDonald, um herói católico da polícia de Nova Iorque (Estados Unidos),
conhecido por perdoar a pessoa que disparou contra ele três vezes pelas costas,
deixando-o tetraplégico há mais de 30 anos.
ORAÇÃO
Pai Celeste, doador da vida e da
santidade, conceda-me receber o dom da fé e viver a serviço do vosso evangelho.
Faça com que eu seja um cristão honesto e solidário e aprenda de são Marcelo o
valor da bondade e da acolhida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 2,18-22):
Os
discípulos de João e os fariseus estavam jejuando. Vieram então perguntar a
Jesus: « Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e
os teus discípulos não jejuam? » Jesus respondeu: « Acaso os convidados do
casamento podem jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está
com eles, os convidados não podem jejuar. Dias virão em que o noivo lhes será
tirado. Então, naquele dia jejuarão.
» Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; senão, o remendo novo repuxa o pano velho, e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos, senão, o vinho arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os odres. Mas, vinho novo em odres novos! »
» Ninguém costura remendo de pano novo em roupa velha; senão, o remendo novo repuxa o pano velho, e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos, senão, o vinho arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os odres. Mas, vinho novo em odres novos! »
«Acaso os convidados podem jejuar enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D. Joaquim VILLANUEVA i Poll
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos
como os judeus, além do jejum prescrito para o Dia da Expiação (cf. Lev
16,29-34), observavam muitos outros jejuns, tanto públicos como privados. Eram
expressão de dor, de penitência, de purificação, de preparação para uma festa
ou uma missão, de pedido a Deus de uma graça, etc. Os judeus piedosos
consideravam o jejum como um ato próprio da virtude da religião e algo muito
grato a Deus: aquele que jejua dirige-se a Deus em atitude de humildade, pede-lhe
perdão, privando-se de algo que, causando-lhe satisfação, o iria afastar dele.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo, Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade: chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres, que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma interpretação da Lei, mas uma vida nova.
O fato de Jesus não incutir esta prática nos seus discípulos e naqueles que O escutavam, surpreende os discípulos de João e os fariseus. Pensam que se trata de uma omissão importante nos Seus ensinamentos. E Jesus dá-lhes uma razão fundamental: « Podem por acaso os convidados do casamento jejuar enquanto o noivo está com eles?» (Mc 2,19). Segundo a interpretação dos profetas de Israel, o esposo é o próprio Deus, e é manifestação do amor de Deus pelos homens (Israel é a esposa, nem sempre fiel, objeto do amor fiel do esposo, Yahvéh). Ou seja, Jesus equipara-se a Yahvéh. Declara aqui a sua divindade: chama aos seus amigos «os amigos do esposo», os que estão com Ele, e então não precisam de jejuar porque não estão separados dele.
A Igreja permaneceu fiel a este ensinamento que, vindo dos profetas e sendo até uma prática natural e espontânea em muitas religiões, é confirmado por Jesus Cristo, que lhe dá um sentido novo: jejua no deserto como preparação para a Sua vida pública, diz-nos que a oração se fortalece com o jejum, etc.
Entre aqueles que escutavam o Senhor, a maioria seria constituída por pobres, que saberiam de remendos em roupas; haveria vindimadores que saberiam o que acontece quando o vinho novo se deita em odres velhos. Jesus recorda-lhes que têm de receber a Sua mensagem com espírito novo, que rompa o conformismo e a rotina das almas envelhecidas, que o que Ele propõe não é mais uma interpretação da Lei, mas uma vida nova.
SANTO
DO DIA
SÃO MARCELO I
Marcelo foi Papa num período
conturbado na vida da Igreja. O imperador Diocleciano decretou uma feroz
perseguição aos cristãos, condenando milhares a morte. Marcelo era ainda padre
quando foi elevado à cátedra de Pedro no ano de 308. Foi o trigésimo papa da
Igreja.
O seu pontificado foi uma luta constante para
reorganizar a Igreja e lutar pela inclusão daqueles que tinham renegado a fé em
Cristo. Com justiça e sabedoria, Marcelo soube tratar o assunto.
Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a
excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero,
ele se mostrou rigoroso, porém menos radical. Decidiu que a Igreja iria
acolhê-los, depois de um período de penitência.
Outra decisão de Marcelo determinou que nenhum
concílio poderia ser convocado sem a autorização do Papa.
Marcelo acabou sendo preso pelas forças imperiais e
obrigado a trabalhar na sua igreja, transformada em estábulo. Morreu em
consequência dos maus tratos recebidos no dia 16 de janeiro de 309.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nos séculos
III e IV, o título de papa designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a pouco,
passou a referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o
título, veio o reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja
Ocidental. Em 382, o papa Dâmaso reivindicou a supremacia de Roma como centro
da Igreja e da Sé Apostólica.
TJL@
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