BELO HORIZONTE, 06 Jan. 17 / 04:00 am (ACI).- “ Entrando na casa, viram o menino com Maria,
sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe
suas ofertas: ouro, incenso e mirra ”, narra o Evangelho de Mateus (2,11) sobre
o momento em que os Magos do Oriente encontraram o Menino Jesus. Este episódio
é recordado de modo especial no Brasil com a tradicional Folia de Reis, festa
que FOI declarada patrimônio imaterial de Minas Gerais neste dia 6 de janeiro.
ORAÇÃO
Deus de bondade, fazei de nós apóstolos da paz e dai-nos seguir
sempre os caminhos do vosso filho Jesus Cristo, que vive e reina para sempre.
Amém!
Evangelho (Mc 1,6-11)
Assim
fala o Senhor:
Ele proclamava: « Depois
de mim vem aquele que é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de,
abaixando-me, desatar a correia de suas sandálias. Eu vos batizei com água. Ele
vos batizará com o Espírito Santo ». Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da
Galiléia e foi batizado por João, no rio Jordão. Logo que saiu da água, viu o
céu rasgar-se e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma
voz: «Tu és o meu Filho amado; em ti está meu pleno agrado».
Palavra do Senhor.
«Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, até junto de João,
para ser batizado por ele»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos o Messias —o Ungido— no Jordão «para ser batizado»
(Mt 3,13) por João. E vemos Jesus Cristo como assinalado pela presença na forma
visível do Espírito Santo e, na forma audível, do Pai, o qual declara de Jesus:
«Este é o meu Filho amado; nele está meu pleno agrado». (Mt 3,17). Temos aqui
um motivo maravilhoso e, pela sua vez, motivador para viver uma vida: ser sujeito
e objeto do agrado do Pai celestial. Agradar ao Pai!
De alguma maneira já o pedimos na oração coletiva da missa de hoje: «Deus todo-poderoso e eterno (...) concede aos teus filhos adotivos, nascidos da água e do Espírito Santo, levar sempre uma vida que te seja grata». Deus, que é Pai infinitamente bom, sempre nos “quer bem”. Mas, já se o permitimos?; Somos dignos desta benevolência divina?; Correspondemos a esta benevolência?
Para ser digno da benevolência e do agrado divino, Cristo tem outorgado às águas força regeneradora e purificadora, de maneira que quando somos batizados começamos a ser verdadeiramente filhos de Deus. « Talvez haverá alguém que pergunte: ‘Por que quis batizar-se, se era santo?’. Escute-me! Cristo batiza-se não para que as águas o santifiquem, mas para santificá-las Ele » (São Máximo de Turim).
Tudo isto —desmerecidamente— nos situa como num plano de naturalidade com a divindade. Mas não nos basta a nós com esta primeira regeneração: precisamos reviver de alguma maneira o Batismo por meio de uma espécie de continuo “segundo batismo” que é a conversão. Paralelamente ao primeiro Mistério da Luz do Rosário o Batismo do Senhor no Jordão nos convêm contemplar o exemplo de Maria no quarto dos Mistérios de Gozo: a Purificação, Ela, Imaculada, virgem pura, não tem inconveniente em submeter-se ao processo de purificação. Nós lhe imploramos a simplicidade, a sinceridade e a humildade que nos permitirão viver de maneira constante nossa purificação a modo de “segundo batismo”.
De alguma maneira já o pedimos na oração coletiva da missa de hoje: «Deus todo-poderoso e eterno (...) concede aos teus filhos adotivos, nascidos da água e do Espírito Santo, levar sempre uma vida que te seja grata». Deus, que é Pai infinitamente bom, sempre nos “quer bem”. Mas, já se o permitimos?; Somos dignos desta benevolência divina?; Correspondemos a esta benevolência?
Para ser digno da benevolência e do agrado divino, Cristo tem outorgado às águas força regeneradora e purificadora, de maneira que quando somos batizados começamos a ser verdadeiramente filhos de Deus. « Talvez haverá alguém que pergunte: ‘Por que quis batizar-se, se era santo?’. Escute-me! Cristo batiza-se não para que as águas o santifiquem, mas para santificá-las Ele » (São Máximo de Turim).
Tudo isto —desmerecidamente— nos situa como num plano de naturalidade com a divindade. Mas não nos basta a nós com esta primeira regeneração: precisamos reviver de alguma maneira o Batismo por meio de uma espécie de continuo “segundo batismo” que é a conversão. Paralelamente ao primeiro Mistério da Luz do Rosário o Batismo do Senhor no Jordão nos convêm contemplar o exemplo de Maria no quarto dos Mistérios de Gozo: a Purificação, Ela, Imaculada, virgem pura, não tem inconveniente em submeter-se ao processo de purificação. Nós lhe imploramos a simplicidade, a sinceridade e a humildade que nos permitirão viver de maneira constante nossa purificação a modo de “segundo batismo”.
SANTO DO DIA
SANTO
ADRIANO
Adriano nasceu no ano 635 no norte da África, mas com cinco anos mudou-se
com a família para Nápoles. Nesta cidade fez-se beneditino e ordenou-se
sacerdote.
Adriano foi
um homem sábio. Conhecia profundamente as Sagradas Escrituras. Sua inteligência
o direcionou para ser embaixador do Papa Vitalino e veio a ser um conselheiro
papal.
Indicado
para o episcopado, Adriano recusou-se, pois dizia não ter dignidade para ser um
bispo da Igreja. Mesmo assim, aceitou ser conselheiro do Bispo Teodoro, um
grande amigo que ocupou a sede da diocese de Cantuária, na Inglaterra. Adriano
e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês
cuja maioria era pagã. Adriano morreu em 9 de janeiro de 710. A sua sepultura
se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida missionária é a vocação da Igreja. Sejamos nós apóstolos da
paz e da justiça, levando a todos a mensagem do Evangelho de Jesus. Que cada
gesto e palavra pronunciada sejam de profundo respeito pelo próximo.
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