BOM DIA EVANGELHO
30
DE JANEIRO DO ANO DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico:
Segunda-feira da 4ª semana do Tempo Comum
São Vicente de Paulo/ Foto: Comunicações
Família Vicentina
PARIS,
27 Jan. 17 / 07:00 am (ACI).-
Na quarta-feira, 25 de janeiro, a Família Vicentina começou na França uma
peregrinação mundial da relíquia do Coração de São Vicente de Paulo, durante o
Jubileu pelos 400 anos do nascimento desta família espiritual que se dedica ao
serviço aos mais necessitados
ORAÇÃO
Ó Deus, que
prometestes habitar nos corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa
Jacinta de Marescotti, viver de tal modo que possais fazer em nós a vossa
morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 5,1-20):
Jesus e os discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos
gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, um homem que tinha um espírito
impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu encontro. Ele morava nos túmulos, e
ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido
preso com grilhões e com correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava
os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo. Dia e noite andava entre os túmulos
e pelos morros, gritando e ferindo-se com pedras. Ao ver Jesus, de longe, o
homem correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: « Que queres de
mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me atormentes!». Jesus,
porém, disse-lhe: « Espírito impuro, sai deste homem! »- E perguntou-lhe: « Qual
é o teu nome? » Ele respondeu: «Legião é meu nome, pois somos muitos». E
suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela região
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:« Manda-nos entrar nos porcos ». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos impuros suplicaram então:« Manda-nos entrar nos porcos ». Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
«Espírito
impuro, sai deste homem!»
Rev. D. Ramon Octavi SÁNCHEZ i Valero
(Viladecans, Barcelona, Espanha)
(Viladecans, Barcelona, Espanha)
Hoje
encontramos um fragmento do Evangelho que pode provocar o sorriso a mais de um.
Imaginar-se uns dos mil porcos precipitando-se pelo monte abaixo, não deixa de
ser uma imagem um pouco cômica. Mas a verdade é que a eles não lhes fez nenhuma
graça, se enfadaram muito e lhe pediram a Jesus que se fora de seu território.
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: « O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam ».
A atitude deles, mesmo que humanamente poderia parecer lógica, não deixa de ser francamente recriminável: prefeririam ter salvado seus porcos antes que a cura do endemoninhado. Isto é, antes os bens materiais, que nos proporcionam dinheiro e bem estar, que a vida em dignidade de um homem que não é dos “nossos”. Porque o que estava possuído por um espírito maligno só era uma pessoa que «Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras» (Mc 5,5).
Nos temos muitas vezes este perigo de apegar-nos ao que é nosso, e desesperar-nos quando perdemos aquilo que só é material. Assim, por exemplo, o camponês se desespera quando perde uma colheita mesmo tendo-a assegurada, ou o jogador de bolsa faz o mesmo quando suas ações perdem parte de seu valor. Em compensação, muitos poucos se desesperam vendo a fome ou a precariedade de tantos seres humanos, alguns dos quais vivem ao nosso lado.
Jesus sempre pôs em primeiro lugar as pessoas, mesmo antes que as leis e os poderosos de seu tempo. Mas nós, muitas vezes, pensamos só em nós mesmos e naquilo que acreditamos que nos traz felicidade, mesmo o egoísmo nunca traz felicidade. Como diria o bispo brasileiro Helder Câmara: « O egoísmo é a fonte mais infalível de infelicidade para si mesmo e para os que o rodeiam ».
SANTO
DO DIA
SANTA JACINTA DE MARESCOTTI
Jacinta era uma nobre da família Marescotti, da alta aristocracia romana. Sua
família tinha fortes vínculos com a vida cristã e esta herança ela recebeu de
seus pais.
Jacinta foi batizada com o nome de
Clarice. Recebeu uma educação refinada. Ainda menina, foi entregue pelos pais a
religiosas franciscanas, mas ela não demonstrava desejo de ser religiosa.
Muito bonita, culta e independente,
Jacinta levava uma vida cheia de luxo e vaidades. Sonhava com um matrimônio e
não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi quando sua irmã mais nova
se casou com um marquês, que ela pretendia conquistar. Jacinta assumiu uma
atitude mais altiva e insolente, frequentando todas as diversões que a
sociedade oferecia.
Jacinta, mesmo dentro do convento,
vivia de vaidade. Não respeitou o voto de pobreza, vivendo num quarto decorado
com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia reservado o momento certo para
a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do assassinato de seu pai e,
em seguida, uma grave doença, levaram Jacinta a mudar de vida. Sinceramente se
arrependeu, pedindo perdão a toda a comunidade. A partir daí tornou-se exemplo
heroico de mortificação e pobreza. Faleceu em 30 de janeiro de 1640.
Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Jacinta disse certa vez que o tipo de gente que
mais a agradava eram os desprezados, os destituídos de orgulho e de
prepotência. Para ela o verdadeiro sinal do Espírito de Deus era carregar sua
cruz sem lamúrias, enfrentar o sofrimento e perseverar firmemente na oração.
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