terça-feira, 17 de janeiro de 2017

bom dia evangelho - 18.janeiro.2017 - quarta-feira

BOM DIA EVANGELHO
 18 DE JANEIRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Papa durante a visita à Paróquia em Roma. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 17 Jan. 17 / 10:00 am (ACI).- Durante a visita que o Papa Francisco realizou à paróquia de Santa Maria em Seteville, diocese de Roma, respondeu a perguntas feitas pelos jovens que participam da catequese. “O testemunho cristão se faz com a palavra, com o coração e com as mãos”, sublinhou.

ORAÇÃO
 Ó Deus de misericórdia e de bondade, compadecei-vos de todos os que sofrem, os que choram, os que passam por duras provações. Eu vos peço, Senhor, fortalecei-os na fé, para que busquem vossa vontade e estejam dispostos a acolhê-la. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 3,1-6)
 Outra vez, Jesus entrou na sinagoga, e lá estava um homem com a mão seca. Eles observavam se o curaria num dia de sábado, a fim de acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: « Levanta-te! Vem para o meio! » E perguntou-lhes: « Em dia de sábado, o que é permitido: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou matar? » Eles ficaram calados. Passando sobre eles um olhar irado, e entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem: « Estende a mão! » Ele estendeu a mão, que ficou curada. Saindo daí, imediatamente os fariseus, com os herodianos, tomaram a decisão de eliminar Jesus.
«Em dia de sábado, o que é permitido: fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou matar?»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García 
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus ensina-nos que há de obrar o bem o tempo todo: não há um tempo para fazer o bem e outro para descuidar o amor aos demais. O amor que vem de Deus conduz-nos à Lei suprema que deixou-nos Jesus no novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei» Jesus não derroga nem critica a Lei de Moisés, já que Ele mesmo cumpre seus preceitos e acode à sinagoga o sábado; o que Jesus critica é a interpretação estreita da Lei que fizeram os mestres e os fariseus, uma interpretação que deixa pouco lugar à misericórdia. 
Jesus Cristo veio proclamar o Evangelho da salvação, mas seus adversários, longe de deixar-se persuadir, procuram pretextos contra Ele; «Outra vez, Jesus entrou na sinagoga, e lá estava um homem com a mão seca. Eles observavam se o curaria num dia de sábado, a fim de acusá-lo» (Mc 3,1). Ao mesmo tempo que vemos a ação da graça, constatamos a dureza do coração de uns homens orgulhosos que acreditam ter a verdade do seu lado. Experimentaram alegria os fariseus ao ver aquele pobre homem com a saúde restabelecida? Não, pelo contrário, obcecaram-se ainda mais, até o ponto de fazer acordos com o herodianos —seus inimigos naturais— para ver perder a Jesus, curiosa aliança!
Com sua ação, Jesus libera também o sábado das cadeias com as que o tinham amarrado os mestres da Lei e os fariseus e, lhe restituem seu verdadeiro sentido: dia de comunhão entre Deus e o homem, dia de liberação da escravidão, dia da salvação das forças do mal. Santo Agostinho disse: «Quem tem a consciência em paz, está tranquilo e, essa mesma tranquilidade é o sábado do coração». Em Jesus Cristo, o sábado abre-se já o dom do domingo.
SANTO DO DIA
SANTA MARGARIDA DA HUNGRIA
Margarida era uma princesa, filha do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos.
Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor. Tinha especial devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre e fazia muitas penitências.
Margarida, ainda que fosse princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor.
Amava a pobreza e nada possuía de seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  O desejo de servir a Deus pela pobreza e dedicação ao próximo santificou e santifica muitos homens e mulheres ao longo dos anos. A vida de Santa Margarida é um belo exemplo de como pelo amor a Deus nossa vida pode alcançar a mais completa felicidade, ainda que cercada de sofrimentos e dores.

TJL@ - Acidigital.com – Evangelli.net – A12.com –Vatican.va

Nenhum comentário:

Postar um comentário