terça-feira, 31 de outubro de 2017

bom dia evangelho - 01.novembro.017 - 4ª feira

Bom dia evangelho

01 de novembro de 2017 – 300 Anos de Fé – Aparecida
Dia Litúrgico: 1 de Novembro: Todos os Santos
Papa Francisco durante a oração do Ângelus. Foto: Captura Youtube
Vaticano, 29 Out. 17 / 08:50 am (ACI).- O Papa Francisco afirmou, durante a oração do Ângelus deste domingo, 29 de outubro, na Praça de São Pedro do Vaticano, que o amor a Deus e ao próximo é o principal Mandamento, como Jesus recordou, e que sem amor não serve de nada cumprir os Mandamentos e fazer boas obras.
Antes da oração do Ângelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, no qual um grupo de fariseus tenta colocar Jesus a prova e perguntam: “Mestre, na Lei, qual é o maior mandamento?”.
Francisco explicou que a pergunta dos fariseus era maliciosa, “porque na Lei de Moisés são mencionados mais de 600 preceitos. Como distinguir, entre estes, o grande mandamento? Mas Jesus não tem nenhuma hesitação em responder: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento’. E acrescenta: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.
“Esta resposta de Jesus – continuou o Santo Padre – não é algo que se deduz automaticamente, porque entre os múltiplos preceitos da lei judaica, os mais importantes eram os dez mandamentos, comunicados diretamente por Deus a Moisés, como condição do pacto de aliança com o povo”.
Mas Jesus, com sua resposta, “quer fazer entender que sem o amor por Deus e pelo próximo não existe verdadeira fidelidade a esta aliança com o Senhor. Pode fazer muitas coisas boas, cumprir muitos preceitos, mas se não tem amor, isso não serve”.
Na verdade, como argumentou o Pontífice, Jesus, com esta afirmação, não está dizendo nada contra a Lei de Moisés, ao contrário, está confirmando-a, pois no próprio Livro do Êxodo, denominado também “código da Aliança”, diz-se que “não se pode estar em Aliança com o Senhor e maltratar aqueles que desfrutam de sua proteção: a viúva, o órfão, o estrangeiro, isto é, as pessoas mais sozinhas e indefesas”.
Com sua resposta àqueles fariseus que lhe tinham interrogado, “Jesus procura também ajudá-los a colocar ordem na sua religiosidade, a restabelecer aquilo que realmente é importante e aquilo que é menos importante”.
Seguindo esse princípio, “Jesus viveu sua própria vida pregando e fazendo aquilo que realmente é importante e é essencial, isto é, o amor. O amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a vida quer a fé permanecem estéreis”.
“O que Jesus propõe nesta página do Evangelho é um ideal estupendo, que corresponde ao desejo mais autêntico de nosso coração”, sublinhou. “De fato, nós fomos criados para amar e ser amados. Deus, que é amor, nos criou para tornar-nos partícipes da sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, e para amar com Ele todas as outras pessoas. Esse é o sonho de Deus para os homens”.
Para poder cumprir esse desejo de Deus, “temos necessidade da sua graça, temos necessidade de receber em nós a capacidade de amar que provém do próprio Deus. Jesus se oferece a nós na Eucaristia justamente para isto”, concluiu.

EVANGELHO (LC 13,22-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”
Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.
26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Procuro ser o último, no sentido de ser simples e humilde como propõe Jesus? - Sinto a realidade de que o coração de Jesus não é “porta estreita”, mas ampla, aberta para acolher a todos? - A “porta se estreita” por causa das dificuldades dos judeus em se desapegarem das coisas deste mundo! Sou demasiadamente apegado às coisas deste mundo? - Como encaro os bens materiais? - Sirvo para poder viver ou vivo para ser servido?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Alegrai-vos e exultai»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a realidade de um mistério salvador, expresso no credo, que se torna muito consolador: Creio na comunhão dos santos. Todos os santos que já passaram para a vida eterna, a começar pela Virgem Maria, formam uma unidade: Felizes os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8). E também estão, ao mesmo tempo, em comunhão conosco. A fé e a esperança não podem unir-nos, porque eles já gozam da visão eterna de Deus; mas une-nos, por outro lado, o amor que não passa nunca (1Cor 13,13); esse amor que nos une, juntamente com eles, ao mesmo Pai, ao mesmo Cristo Redentor e ao mesmo Espírito Santo. O amor que os torna solidários e solícitos para conosco. Portanto, não veneramos os santos somente pela sua exemplaridade, mas sobretudo pela unidade no Espírito de toda a Igreja, que se fortalece com a prática do amor fraterno.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que, antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e, acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt 5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20). Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
SANTO DO DIA
TODOS OS SANTOS
"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão". A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje.
Na festa de “todos os santos” a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, mas de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles que só Deus conhece a santidade. A Igreja nesse dia comemora todos os homens e mulheres que já alcançaram a glória eterna e por isso mesmo intercedem por nós a todo o momento.
De fato todos os homens e mulheres que durante a vida serviram a Deus e foram obedientes ao ensinamento de Jesus Cristo são santos diante de Deus, ainda que seus nomes não sejam oficialmente coletados em listas canônicas.
A celebração começou no século III na Igreja do Oriente e ocorria no dia 13 de maio. A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609 quando o Papa Bonifácio IV transformou o templo de Partenon, dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os Santos.
Oficialmente a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do Papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem de todos os finados, que ocorre no dia seguinte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nós também podemos ser santos. Quando trabalhamos com ânimo no dia-a-dia. Quando suportamos com espírito forte as dores e os problemas de nossa vida, entregando tudo às mãos da providencia divina. Quando rezamos com amor e devoção de forma regular e cotidiana. É necessário que peçamos a Deus o dom da santidade! Finalmente devemos ter aquele grande amor pelas coisas de Deus, por Cristo por Maria e pelos homens.

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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Bom dia evangelho - 31.outubro.2017 - terça-feira

Bom dia evangelho


31 de outubro de 2017 – 300 anos de Fé – Aparecida
Dia Litúrgico: Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco e o Beato João Schiavo. Foto: L'Osservatore Romano e Diocese de Caxias do Sul
Vaticano, 30 Out. 17 / 08:35 am (ACI).- Depois a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, ontem o Papa Francisco dirigiu aos fiéis reunidos algumas palavras de ação de graças pela Beatificação de João Schiavo em Caxias do Sul (RS).
“Ontem em Caxias do Sul, no Brasil, foi proclamado Beato João Schiavo, sacerdote dos Josefinos de Murialdo”, assinalou o Santo Padre.
“Nascido nas colinas vicentinas no início do século XX, quando jovem, foi enviado como sacerdote ao Brasil, onde trabalhou com zelo a serviço do povo de Deus e na formação dos religiosos e das religiosas. Que seu exemplo nos ajude a viver em plenitude à nossa adesão a Cristo e ao Evangelho”.
Pe. João Schiavo nasceu em Sant'Urbano de Montecchio Maggiore, na Itália, em 8 de julho de 1903. Foi ordenado sacerdote em 10 de julho de 1927 e, quatro anos depois, foi enviado ao Brasil como missionário.
A sua beatificação foi aprovada depois que foi demostrada a autenticidade do milagre que aconteceu pela sua intercessão, o qual permitiu a cura de Juvelino Carra, morador de Caxias do Sul, que sofria uma doença intestinal grave que causaria a sua morte iminente.

ORAÇÃO
 Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santo Afonso Rodrigues, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Que convosco vive e reina. Amém!


EVANGELHO (LC 13,18-21)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus, de modo simples, confunde os grandes doutores! A semente gera uma árvore enorme! Que tipo de semente sou eu? - O homem que semeou a semente é o próprio Jesus; a semente é o Evangelho; o terreno é o nosso coração; e, a árvore que vai crescendo a partir daquela semente, é a nossa vida. É de fato minha vida? - Vida onde as aves fazem ninho! As crianças se aconchegam! Nosso próximo vem colher frutos para saciar a fome de Deus! Os cansados encontram sombra para o repouso! Meu coração é assim? - Se a árvore cortada ou podada, exala perfume no machado que a ferem, cumpre sua missão! Que tipo de árvore sou eu? - Meu próximo tem condição de sentir o “perfume de Deus” que purifica minha vida e a dos outros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«A que é semelhante o Reino de Deus»
+ Rev. D. Francisco Lucas MATEO Seco
(Pamplona, Navarra, Espanha)
Hoje, os textos da liturgia, mediante duas parábolas, põem diante de nossos olhos uma das características próprias do Reino de Deus: é algo que cresce lentamente - como um grão de mostarda - mas que chega a ser grande ao ponto de oferecer refúgio às aves do céu. Assim o manifestava Tertuliano: Somos de ontem e enchemos tudo!. Com essa parábola, Nosso Senhor exorta à paciência, à fortaleza e à esperança. Essas virtudes são particularmente necessárias a aqueles que se dedicam à propagação do Reino de Deus. É necessário saber esperar a que a semente plantada, com a graça de Deus e com a cooperação humana, vá crescendo, aprofundando suas raízes na boa terra y elevando-se pouco a pouco até converter-se em árvore. Faz falta, em primeiro lugar, ter fé na virtualidade -fecundidade-contida na semente do Reino de Deus. Essa semente é a Palavra; é também a Eucaristia, que se semeia em nós mediante a comunhão. Nosso Senhor Jesus Cristo se comparou a si mesmo com : verdade, em verdade vos digo; se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer produz muito fruto;(Jn 12,24).
O Reino de Deus prossegue Nosso Senhor, é semelhante, é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada (Lc 13,21). Também aqui se fala da capacidade que tem a levedura de fazer fermentar toda a massa. Assim sucede com : o resto de Israel, de que se fala no Antigo Testamento: o resto salvará e fermentará a todo o povo. Seguindo com a parábola, só é necessário que o fermento esteja dentro da massa, que chegue ao povo, que seja como o sal capaz de preservar da corrupção e de dar bom sabor a todo alimento (cf. Mt 5,13). Também é necessário dar tempo para que a levedura realize seu labor.
Parábolas que animam a paciência e a esperança; parábolas que se referem ao Reino de Deus e à Igreja, e que se aplicam também ao crescimento deste mesmo Reino em cada um de nós.
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO RODRIGUES
Afonso Rodrigues nasceu na Espanha, em 25 de julho de 1532. Pertencia a uma família profundamente cristã. Após viver uma sucessão de fatalidades pessoais, Afonso encontrou seu caminho na fé. A primeira provação foi a morte do pai. Diante da ausência paterna, Afonso assumiu os negócios da família.
Com 23 anos Afonso casou-se e o seu matrimônio gerou dois filhos. Mas aí veio a segunda provação: sua esposa adoeceu gravemente e faleceu. Em seguida seus filhos também faleceram. A perda da família fez Afonso descuidar-se dos negócios.
Afonso entrou então numa profunda crise espiritual. Retirado na própria casa, rezou e meditou muito e resolveu dedicar sua vida completamente ao serviço de Deus servindo os semelhantes. Ingressou como irmão leigo na Companhia de Jesus em 1571 e um noviciado de sucesso, foi enviado para trabalhar no colégio de formação de padres jesuítas na ilha de Maiorca.
No colégio exerceu somente a função simples e humilde de porteiro por quarenta e seis anos. Se materialmente não ocupava posição de destaque, espiritualmente era dos mais engrandecidos entre os irmãos. Recebera dons especiais e muitas manifestações místicas o cercavam, como visões, previsões, prodígios e cura.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A Companhia de Jesus gerou missionários santos que deixaram a assinatura dos jesuítas na história da evangelização e na história da humanidade. Figuras ilustres que se destacaram pela relevância de suas obras de caridade em favor das minorias pobres e marginalizadas, cujas contribuições ainda florescem no mundo todo. Santo Afonso Rodrigues é um desses grandes homens.

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domingo, 29 de outubro de 2017

BOM DIA EVANGELHO -30.OUTUBRO - 2ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

30 DE OUTUBRO DE 2017 
 300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco conversa com os astronautas. Foto: L’Osservatore Romano
Vaticano, 26 Out. 17 / 03:00 pm (ACI).- “Santo Padre, bem-vindo á Estação Espacial Internacional”: com essas palavras de boas-vindas o astronauta italiano pertencente à Agência Espacial Europeia, Paolo Nespoli, iniciou o colóquio que a tripulação da Estação Espacial Internacional teve com o Papa Francisco nesta quinta-feira, 26 de outubro.
O Pontífice estava na Sala Paulo VI do Vaticano e conversou durante 20 minutos com os 6 tripulantes da Estação Espacial, que orbita a 400 quilômetros da Terra.
Nesta conversa, o Papa mudar de papel e, por uma vez, não era ele quem respondia as perguntas, mas quem as formulava.
Em sua primeira pergunta, Francisco recordou que “a astronomia te faz contemplar os horizontes mais distantes do Universo e suscita em nós as perguntas: de onde viemos, para onde vamos? Pergunto-lhes, à luz de sua experiência no espaço: Qual é seu pensamento sobre o lugar do homem no Universo?”.
Em sua resposta, o astronauta italiano reconheceu que é uma “pergunta complexa”. Assinalou que ele, como engenheiro, considera-se “uma pessoa técnica. Encontro-me no meu ambiente rodeado por máquinas, por experimentos”.

ORAÇÃO:  Deus Pai de amor, que escolhes homens e mulheres para manifestar sua glória ao mundo, dai-nos pela intercessão da Beata Maria Resoluta alcançar as graças necessárias para nosso bem viver neste mundo, preparando-nos para alcançar as glórias da vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


EVANGELHO (LC 13,10-17)
 O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Há doentes que não querem ser curados! É o caso destes fariseus. Eu quero ser curado? - Não tenho necessidade de nenhum tipo de cura? - Os fariseus criaram leis absurdas e Jesus os enfrentou com autoridade! Eu não tenho parte de responsabilidade nas leis absurdas que se criam nos dias de hoje? - Por fim os fariseus se envergonharam! Do outro lado, a multidão aplaudiu as maravilhas que Jesus operava! De que lado me encontro? - Os fariseus estavam mais preocupados com o cumprimento das leis que eles criaram do que com a misericórdia de Deus. Às vezes eu também não tomo este tipo de atitude?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«O chefe da sinagoga, porém, furioso porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado»
Rev. D. Francesc JORDANA i Soler
(Mirasol, Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos a Jesus realizar uma ação que proclama seu messianismo. E ante ela o chefe da sinagoga se indigna e repreende as pessoas para que não venham curar-se em dia de sábado: Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse ao povo: «São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois, nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado» (Lc 13,14).
Eu gostaria que nos concentrássemos na atitude deste personagem. Sempre me surpreendeu que, diante de um milagre evidente, alguém seja capaz de fechar-se de tal modo que o que Ele viu, não lhe afeta no mais mínimo. É como se não tivesse visto o que acabava de ocorrer e o que isso significa. O motivo está na vivência equivocada das mediações que muitos judeus tinham naquele tempo. Por diferentes motivos - antropológicos, culturais, desígnio divino- é inevitável que entre Deus e o homem haja umas mediações. O problema é que alguns judeus fazem da mediação um absoluto. De maneira que a mediação não lhes põe em comunicação com Deus, e sim, ficam na sua própria mediação. Esquecem que são os últimos e ficam no meio. Dessa maneira não pode comunicar-lhes suas graças, seus dons, seu amor e, portanto sua experiência religiosa não enriquecerá sua vida.
Tudo isso lhes conduz a uma vivência rigorosa da religião, a encerrar seu deus em uns meios. Fazem um deus sob medida e não o deixam entrar em suas vidas. Na sua religiosidade acham que tudo está solucionado se cumprem com algumas normas. Compreende-se assim a reação de Jesus: «Hipócritas!, disse-lhes o Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?»(Lc 13,15). Jesus descobre a falta de sentido dessa equivocada vivência do sabath.
Esta palavra de Deus deveria nos ajudar a examinar nossa vivência religiosa e descobrir se realmente as mediações que utilizamos nos põe em comunicação com Deus e com a vida. Somente desde a correta vivência das mediações podemos entender a frase de Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras».
SANTO DO DIA
BEATA MARIA RESOLUTA
No dia primeiro de maio de 1894 nasceu Helene, na República Checa. Ainda jovem, Helene e sua família mudaram-se para Viena, onde a menina concluiu os estudos e formou-se enfermeira. Apesar da resistência dos pais, Helene queria ser religiosa. Com muito custo entrou na Congregação das Franciscanas da Caridade Cristã.
Logo recebeu o apelido carinhoso de "Irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e anestesista. No hospital em Viena, a religiosa se tornou uma referência para os médicos, enfermeiras e especialmente para os doentes, aos quais soube comunicar com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.
Em março de 1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Irmã Resoluta se colocou logo contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que sendo favorável a vida não apoiaria jamais ao nazismo de Hitler, fosse qual fosse o preço.
Por isto, quando os nazistas retiravam o Crucifixo também das salas de cirurgias, ela serenamente o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas. Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a eliminaram. Foi presa em 1942 e em 30 de março de 1943, foi decapitada. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :
Antes de ser executada, Maria Resoluta pediu para dizer as suas irmãs: "Por Cristo eu vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas, antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, Irmã Resoluta disse ao capelão: "Padre, me faça na testa o sinal da cruz". Estes gestos de coragem e de fé fizeram desta mulher um sinal de santidade para a Igreja.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 27.OUT. - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
27 DE OUTUBRO DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Papa em Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 26 Out. 17 / 09:00 am (ACI).- A luta contra o mal “não traz tranquilidade, mas paz” e é necessária para “mudar de vida, mudar de rumo”. É, portanto, “um convite à conversão”.
Em sua homilia na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre “mudar o modo de pensar, mudar o modo de sentir. O seu coração que era mundano, pagão, agora se torna cristão com a força de Cristo: mudar, esta é a conversão. E mudar no modo de agir: as suas obras devem mudar”.
A “conversão “envolve tudo, corpo e alma, tudo”. “É uma transformação, mas não é uma transformação que se faz com a maquiagem: é uma transformação que o Espírito Santo faz, dentro. E eu devo ajudar para que o Espírito Santo possa agir e isso significa luta, lutar!”.
“Não existem cristãos tranquilos, que não lutam”, acrescentou. “Estes não são cristãos, são mornos”. Nesse sentido, assinalou que “a tranquilidade para dormir pode ser encontrada inclusive em uma pastilha”, disse, “mas não existem pastilhas para a paz”.
“Somente o Espírito Santo” pode dar “aquela paz da alma que dá a fortaleza aos cristãos”. “E nós devemos ajudar o Espirito Santo abrindo espaço no nosso coração”. “E nisto muito nos ajuda o exame de consciência, de todos os dias”, para “lutar contra as doenças do Espírito, aquelas que semeiam o inimigo e que são as doenças da mundanidade”.
Francisco sublinhou que “a luta que Jesus travou contra o diabo, contra o mal, não é algo antigo, é algo muito moderno. É algo de hoje, de todos os dias”, porque “aquele fogo que Jesus veio nos trazer está no nosso coração”.

ORAÇÃO
 Deus de amor, pela intercessão de São Frumêncio, concedei-nos ardoroso espírito missionário, para que possamos enfrentar os obstáculos que possam aparecer no decorrer de nosso apostolado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (LC 12,54-59)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus censura os homens que se gabavam de entender de tudo, mas eram cegos, não viam as necessidades do próximo. Eu vejo? - Como será que vou me comportar diante do tribunal de Deus? - Jesus quer ver em nós a misericórdia! Seja brando e pacífico! Posso dizer que sou? - Tenho doçura em meu coração? Sei perdoar? - Ódio e rancor só atraem mais ódio ainda! Consigo eliminar o fel de minha vida? Tenho mansidão e caridade? “Perdoai-me... assim como eu perdoo... (Em que arapuca me meti!)
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Como é que não sabeis avaliar (...) o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo»
Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus quer que levantemos os olhos para o céu. Esta manhã, depois de três dias de chuva persistente, o céu apareceu luminoso e claro num dos dias mais esplêndidos deste outono. Vamos entendendo o tema das mudanças do tempo, já que agora os meteorologistas são quase da família. Pelo contrário, custa-nos mais a entender em que tempo estamos ou vivemos: «Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente?». (Lc 12,56). Muitos dos que escutavam Jesus perderam uma oportunidade única na História de toda a Humanidade. Não viram em Jesus o Filho de Deus. Não perceberam o tempo, a hora da salvação.
O Concílio Vaticano II, na Constituição Gaudium et Spes (n. 4), atualiza o Evangelho de hoje: «Pesa sobre a Igreja o dever permanente de escutar a fundo os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho (...)». É preciso, portanto, conhecer e compreender o mundo em que vivemos e as suas esperanças, as suas aspirações, o seu modo de ser, frequentemente dramático.
Quando vemos a história, não nos custa muito assinalar as ocasiões perdidas pela Igreja por não ter descoberto o momento que então se vivia. Mas, Senhor: «Quantas ocasiões não teremos perdido agora por não descobrir os sinais dos tempos ou, o que significa o mesmo, por não viver e iluminar a problemática atual com a luz do Evangelho? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?» (Lc 12,57), continua a recordar-nos hoje Jesus.
Não vivemos num mundo de maldade, ainda que também haja bastante. Deus não abandonou o seu mundo. Como recordava São João da Cruz, habitamos uma terra onde andou o próprio Deus e que ele encheu de formosura. A beata Teresa de Calcutá captou os sinais dos tempos, e o tempo, o nosso tempo, entendeu a beata Teresa de Calcutá. Que ela nos estimule. Não deixemos de olhar para o alto, sem perder de vista a terra
SANTO DO DIA
SÃO FRUMÊNCIO
Frumêncio foi o primeiro bispo missionário da Etiópia. Era o tempo do imperador Constantino, por volta do século IV. Durante uma viagem, voltando das Índias, Frumêncio e alguns amigos foram atacados por ladrões etíopes que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. O jovem Frumêncio sobreviveu e foi levado para a Etiópia e entregue ao rei, como escravo.
O rei Etíope admirou-se da sabedoria de Frumêncio e o manteve como secretário. Sua influência cresceu na corte, principalmente junto à rainha. Ao se tornar viúva ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Este lugar foi a semente do cristianismo no continente africano.
Quando o filho do rei tornou-se independente, Frumêncio pode retornar para casa. Resolveu então procurar Santo Atanásio, pedindo que designasse um Bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio, o consagrou Bispo da Etiópia.
Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo que lhe dedicava grande estima. Logo em seguida ele se converteu e foi batizado e convidou todo seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.
Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja "Padre da Paz" desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO :
A evangelização do continente africano aconteceu graças a ousadia e a sabedoria de alguns homens que arriscaram a vida para propagar o Evangelho entre aqueles que não conheciam o Cristo Salvador. Entre eles São Frumêncio destaca-se, por sua sabedoria e perseverança em sonhar com uma vida melhor para o povo da Etiópia.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 26.OUTUBRO.2017 - 5ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

26 DE OUTUBRO DE 2017 – 300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Papa fala aos membros da Universidade de Tel Aviv. Foto: L’Osservatore Romano
Vaticano, 23 Out. 17 / 02:30 pm (ACI).- No mesmo dia em que o Papa Francisco recebeu em audiência no Vaticano Teófilo III, Patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, teve também um breve encontro com uma delegação da Universidade de Tel Aviv.
O Papa se referiu à educação como “uma das tarefas mais importantes e delicadas, porque quer formar a pessoa em sua plenitude”.
Para isso, “são necessárias experimentadas habilidades profissionais e técnicas, mas também empatia e sensibilidade humana, a fim de estimular um diálogo sincero com os estudantes e favorecer sua formação, tanto como pessoa como no futuro profissional em suas respectivas áreas de estudo”.
“Ciência e sabedoria devem caminhar juntas”, afirmou. “A sabedoria, entendida em sentido bíblico, permite ir além das realidades empíricas para descobrir o significado final”.
Disse ainda que a universidade “é chamada a uma cultura sapiencial, capaz de harmonizar o enfoque técnico e científico com o humanístico”.
Francisco opinou que “temos necessidades de modos adequados para formar líderes capazes de abrir novos caminhos para responder às necessidades das gerações atuais, sem comprometer as gerações futuras”.

ORAÇÃO
 Ó Deus, que concedestes ao Papa Santo Evaristo a graça do Magistério Romano, permiti que, pela sua intercessão, sejamos sempre fiéis ao papa e aos Bispos a ele unidos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 12,49-53)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.
 Palavra da Salvação.Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus sabia que ia criar divisão? Sim. Ele inflamou a ira dos funcionários do templo e dos que se consideravam donos da verdade e sedentos de poder! - A paz de Jesus não é como a paz dos poderosos deste mundo, paz sob o medo e sob a opressão! Concordo? - A paz de Jesus é fruto do compromisso com a verdade e com a justiça, na regeneração da vida. Qual é minha paz? - Esforço-me por levá-la ao mundo em que vivo? - Como é meu Mundo?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Fogo eu vim lançar sobre a terra»
Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach (Vilamarí, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-nos Jesus como uma pessoa de grandes desejos: Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! (Lc 12,49). Jesus já queria ver o mundo a arder em caridade e em virtude. Nada menos! Tem que passar pela prova de um batismo, quer dizer, da cruz, e já queria tê-la passado. Naturalmente! Jesus tem planos e tem pressa em vê-los realizados. Poderíamos dizer que é pressa de uma santa impaciência. Também nós temos idéias e projetos, e queríamos vê-los realizados rapidamente. O tempo estorva-nos. Como estou ansioso até que isto se cumpra! (Lc 12,50), disse Jesus.
É a pressão da vida, a inquietude experimentada pelas pessoas que têm grandes projetos. Por outro lado, quem não tenha desejos é um covarde, um morto, um freio. E, além disso, é um triste, um amargurado que costuma desabafar criticando os que trabalham. São as pessoas com desejos que se mexem e originam movimento à sua volta, as que avançam e fazem avançar.
Tem grandes desejos! Aponta bem para o alto! Busca a perfeição pessoal, a da tua família, a do teu trabalho, a das tuas obras, a dos cargos que te confiem. Os santos aspiraram ao máximo. Não se assustaram diante do esforço e da pressão. Mexeram-se. Mexe-te tu também! Lembra-te das palavras de Santo Agostinho: Se dizes já chega, estás perdido. Acrescenta sempre, caminha sempre. Avança sempre; não pares no caminho, não retrocedas, não te desvies. O que não avança, pára; retrocede o que volta a pensar no ponto de partida, desvia-se o que deserta. É melhor o coxo que anda no caminho que o que corre fora do caminho. E acrescenta: Examina-te e não te contentes com o que és se queres chegar ao que não és. Porque no instante em que te deleites contigo mesmo, terás parado. Mexes-te ou estás parado? Pede ajuda à Santíssima Virgem, Mãe da Esperança.
SANTO DO DIA
SANTO EVARISTO
No atual Anuário dos Papas encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da era cristã e poucos são os registros sobre ele. Somente encontramos algumas indicações sobre sua vida nas obras de Irineu e Eusébio, escritores do início do cristianismo.
Evaristo era grego e foi formado na Antioquia. Em Roma ocupou a missão papa como sucessor de Clemente. Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais incentivou o crescimento das lideranças nas comunidades, ordenando pessoalmente muitos padres, bispos e diáconos. Atribui-se a Evaristo a divisão de Roma em “títulos” ou paróquias com um padre encarregado delas. Esses títulos são o embrião dos futuros títulos dos cardeais-presbíteros ou padres. Também teria ordenado que os bispos pregassem sempre na presença de diáconos, não só pela solenidade, mas para ter quem pudesse atestar sobre o que o bispo tinha pregado.  Papa Evaristo morreu em 107. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Adriano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO Muitos dos papas da Igreja foram exemplos de santidade e respeito pelo povo de Deus. Evaristo destacou-se pelo carinho com que dirigiu as primeiras comunidades cristãs, sendo ele próprio um pastor zeloso e preocupado pessoalmente com a evangelização dos fiéis. Rezemos também hoje por nosso atual pontífice, o papa Francisco.

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