quinta-feira, 12 de outubro de 2017

BOM DA EVANGELHO - 13.OUTUBRO.017 - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

13 DE OUTUBRO DO ANO DA GRAÇA DO NSJCRISTO DE 2017
300 Anos de Fé - Nsa. Aparecida
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 27ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 11 Out. 17 / 12:30 pm (ACI).- Ao saudar os peregrinos brasileiros e de língua portuguesa na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco recordou que amanhã a Igreja no Brasil celebra os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul.
“Saúdo todos os peregrinos do Brasil e de outros países de língua portuguesa, particularmente os diversos grupos de sacerdotes, religiosos e fiéis brasileiros residentes em Roma, que vieram a esta Audiência para dividir a alegria pelo jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, cuja festa se celebra amanhã”, disse o Pontífice após a Catequese.
Em seguida, Francisco foi interrompido durante uns instantes por um grupo de peregrinos brasileiros e, em silêncio como num gesto de oração, ouviu-os cantar a conhecida canção “Dai-nos a bênção”, cuja letra diz: “Dai-nos a bênção, oh Mãe querida, Nossa Senhora Aparecida”.
Logo após, o Santo Padre retomou suas palavras e assinalou que “a história dos pescadores que encontraram no Rio Paraíba do Sul o corpo e depois a cabeça da imagem de Nossa Senhora, e que foram em seguida unidos, nos lembra que neste momento difícil do Brasil, a Virgem Maria é um sinal que impulsiona para a unidade construída na solidariedade e na justiça. Que Deus lhes abençoe”.

ORAÇÃO 
Acolhei ó Deus de amor nosso desejo missionário e, pela intercessão de são Daniel e seus companheiros, inspirai-nos palavras e ações missionárias, que traduzam ao mundo vosso carinho pela vida humana. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


EVANGELHO (LC 11,15-26)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu.
17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.
21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa. 24Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. 25Quando ele chega, encontra a casa varrida e arrumada. 26Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Consigo contentar a todos? - Jesus faz milagre e muitos ficam maravilhados e acreditam nele! Eu acredito? - Tenho consciência de que acreditar significa seguir seus ensinamentos? - Serão muitos os que não acreditam por conveniência apenas. Faço parte deles? - E que dizer daqueles que dizem acreditar, mas na
«Alguns disseram: É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios»
Rev. D. Josep PAUSAS i Mas (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje, contemplamos comovidos como Jesus é ridiculamente culpado de expulsar demônios: É pelo poder de Beelzebul, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios (Lc 11,15). É difícil imaginar um bem maior, expulsar, afastar das almas ao diabo, o instigador do mal e, ao mesmo tempo, escutar a acusação mais grave fazê-lo, precisamente, pelo poder do próprio diabo. É realmente uma incriminação gratuita, que manifesta muita cegueira e inveja por parte dos acusadores do Senhor. Hoje em dia, também, sem perceber, eliminamos de raiz o direito que os outros têm a discrepar, a serem diferentes e, a terem suas próprias posições contrárias e, incluso, opostas às nossas.
Quem o vive fechado em um dogmatismo político, cultural ou ideológico, facilmente menospreza ao que discrepa, desqualificando todo seu projeto e negando-lhe competência e, inclusive honestidade. Em tal caso, o adversário político ou ideológico transforma-se no inimigo pessoal. O confronto degenera em insulto e agressividade. O clima de intolerância e mútua exclusão violenta pode, então, nos conduzir à tentação de eliminar de alguma maneira a quem se nos apresenta como inimigo.
Nesse clima é fácil justificar qualquer atentado contra pessoas, inclusive, os assassinatos, se o morto não é dos nossos. Quantas pessoas sofrem hoje com esse ambiente de intolerância e rechaço mútuo que freqüentemente se respira nas instituições públicas, nos locais de trabalho, nas assembléias e confrontos políticos!
Entre todos devemos criar as condições e um clima de tolerância, respeito mútuo e confronto leal no qual seja possível ir achando caminhos de diálogo. Os cristãos, longe de endurecer e sacralizar falsamente nossas posições manipulando a Deus e identificando-o com nossas próprias posturas, devemos seguir a este Jesus que quando seus discípulos pretendiam que impedisse que outros expulsaram demônios em nome dele, os corrigiu dizendo-lhes: Não o proibais, pois quem não é contra vós, está a vosso favor(Lc 9,50). Todo o inumerável coro de pastores reduz-se ao Corpo de um só Pastor (Santo Agostinho).
SANTO DO DIA
SÃO DANIEL E COMPANHEIROS
Os frades franciscanos doaram à Igreja grandes santos. Hoje celebramos a memória de sete missionários que dispensaram todos seus esforços para a evangelização do Norte da África e foram brutalmente martirizados.
Em 1227, um ano após a morte de São Francisco, sete membros da ordem, vindos da Itália e liderados por Daniel, chegaram à Espanha, expressando ao superior geral, Irmão Elias, o desejo de evangelizar os muçulmanos na cidade de Marrocos. Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã.
Nas estradas e ruas da cidade, falando em latim e em italiano, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do Sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.
Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do Sultão que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então condenou à morte os sete franciscanos que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos destroçados. Graças a alguns comerciantes cristãos, seus corpos foram recolhidos e seus restos mortais levados para a Espanha.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:
O mandado de pregar o evangelho continua vivo ainda hoje. O respeito religioso deve marcar nossa ação evangelizadora, mas não podemos abrir mão de expressar ao mundo a beleza e a grandiosidade ética do ensinamento de Jesus. Estamos celebrando o mês missionário. Nada melhor que aproveitar este tempo oportuno para espalhar a mensagem de Jesus para o próximo.

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