BOM DIA EVANGELHO
APARECIDA – 300 ANOS DE FÉ - 20 DE OUTUBRO DE 2017
Dia
Litúrgico: SEXTA-FEIRA - PARA PROMOVER A CONCÓRDIA – 42 - COR VERDE - ANO A
Papa Francisco e o Custódio da terra Santa. Foto:
ACI Prensa / CTS
Vaticano, 17 Out.
17 / 11:00 am (ACI).- Em uma carta enviada ao Custódio da
Terra Santa, Pe. Francesco Patton, por ocasião do 800 anos de presença
franciscana no país de Jesus, o Papa Francisco felicitou e agradeceu os
franciscanos pelo seu trabalho ao longo destes oito séculos a fim de conservar
viva a chama do cristianismo nos lugares santos.
O Papa recordou que
em 1217 a Ordem dos Franciscanos se abriu à dimensão missionária e universal
“enviando seus irmãos a todas as nações como testemunhos de fé, de fraternidade
e de paz. Deste modo, foi criada a Província da Terra Santa, chamada
inicialmente de Ultramar ou de Síria”.
Esse acontecimento,
com a evangelização no horizonte, “foi o início de uma aventura extraordinária,
que levou oito séculos atrás os primeiros frades menores a desembarcarem em
Acri”, pisando na Terra Santa pela primeira vez.
Francisco destacou
o compromisso da Custódia da Terra Santa ao longo dos seus 800 anos de
história, “assíduos na contemplação e na oração, simples e pobres, obedientes
ao Bispo de Roma, também no presente em viver na Terra Santa ao lado de irmãos
de diferentes culturas, etnias e religiões, semeando paz, fraternidade e
respeito”.
Em seguida,
sublinhou que “todos conhecem a disponibilidade de vocês para acompanhar os
passos dos peregrinos provenientes de diferentes lugares do mundo, através da
acolhida e do acompanhamento. Vocês se dedicaram à busca de testemunhos
arqueológicos e ao estudo atento da Sagrada Escritura”.
O Santo Padre
também sublinhou: “Não quero esquecer, além da custódia e da animação dos
Santuários, o seu empenho a serviço da comunidade eclesial local. Encorajo os
franciscanos a perseveraram neste trabalhado aos nossos irmãos, sobretudo aos
mais pobres, frágeis, na educação dos jovens, na acolhida dos idosos e na cura
dos doentes, vivendo concretamente no cotidiano as obras de misericórdia”.
“Vocês são
embaixadores de todo o Povo de Deus que livremente os apoiaram, especialmente
através da Coleta para a Terra Santa que contribui a fim de que a fé na Terra
de Jesus seja visível através das obras”, concluiu o Pontífice.
ORAÇÃO
Ó Deus, Pai de misericórdia, ao
recordarmos a memória de santa Maria Bertilla, nós vos pedimos que, seguindo
seus passos na caminhada rumo ao Reino definitivo, possamos nos dedicar sempre
mais no serviço generoso à sua Igreja na pessoa dos nossos irmãos mais
abandonados e necessitados. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO
(LC 12,1-7)
(LC 12,1-7)
O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns
pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai
cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2Não há nada de escondido, que não venha a ser
revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido. 3Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão,
será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no
quarto, será proclamado sobre os telhados.
4Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam
o corpo, não podendo fazer mais do que isto. 5Vou
mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem
o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este temei. 6Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia?
No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos
contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”.
Palavra
da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Tenho
consciência de que tenho que agir como se nada esperasse da parte de Deus e,
por outro lado, esperar tudo tão somente da misericórdia e bondade de Deus? -
Tenho medo disso? - Tenho motivos para temer? - Tomo cuidado para que a
hipocrisia e a cobiça não tomem conta de mim? - Sei deixar tudo nas mãos de
Deus, Amor e Bondade? - Sou do grupo daqueles que acha que foi abandonado(a)
por Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Não temais, pois. Mais valor
tendes vós do que numerosos pardais»
Pe. Salomon BADATANA (Wau, Sudão do Sul)
Hoje,
contemplamos Nosso Senhor Jesus Cristo dirigindo-se à multidão depois de se ter
enfrentado com as autoridades religiosas judaicas, ou seja, com os fariseus e
os escribas. O Evangelho conta-nos que a multidão era tão grande que se
atropelavam uns aos outros. Aí fica claro que estavam sedentos da Palavra de
Jesus, que falava com tão extraordinária autoridade aos seus líderes
religiosos.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia» (Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz: «Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II, «o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.
Mas S. Lucas informa-nos que, antes de mais, Jesus começou a falar aos seus discípulos dizendo: «Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia» (Lc 12,1). Nosso Senhor quer levar-nos à prática da sinceridade e transparência, superando a hipocrisia com que procediam os fariseus e os escribas, pois mostravam uma atitude externa não conforme com o seu caminho interior de vida: fingiam ser o que não eram.
É contra isto que Jesus nos quer prevenir no Evangelho de hoje quando diz: «Nada há escondido que não venha a ser conhecido.» (Lc 12,2). Sim, tudo virá a ser revelado. Por este motivo devemos lutar para ajustar a nossa vida de acordo com o que professamos e proclamamos. Obviamente, isto não é fácil. Mas não devemos temer, pois o nosso Deus está atento. Tal como disse S. João Paulo II, «o amor de Deus não impõe cargas que não possamos levar (…). Porque para tudo o que nos peça, Ele nos capacitará com a ajuda necessária». Nada se passa sem que Ele o saiba. Até os nossos cabelos estão contados! Sim, nós temos valor perante Deus. Não tenhamos medo, pois o seu amor não tem limites.
Senhor, concede-nos a sabedoria para conduzirmos a nossa vida de acordo com as exigências da nossa fé, mesmo no meio das dificuldades deste mundo. Ámen.
«Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a
hipocrisia»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje o Senhor nos convida a refletir sobre um
tipo de má levedura que não fermenta o pão, mas sim o engrandece em aparência,
deixando-o cru e incapaz de nutrir: Cuidado com o fermento dos fariseus; (Lc
12,1). Chama-se hipocrisia e é somente aparência de bem, máscara feita com
farrapos de cores atraentes, mas encobrem vícios e deformidades morais,
infecções no espírito e micróbios que sujam o pensamento e, por tanto, a
própria existência.
Por isso, Jesus, adverte ter cuidado com esses usurpadores que, ao predicar com maus exemplos e com o brilho de palavras mentirosas, tentam semear ao redor uma infecção. Lembro que um jornalista, brilhante por seu estilo e professor de filosofia, quis afrontar a posição da Igreja sobre a questão do matrimônio entre homossexuais. E, com passo alegre e uma grande quantidade de sofismas enormes como elefantes, tentou contrariar as boas razões que o Magistério expôs em um documento recente. Vemos aqui um fariseu de nossos dias, que depois de ter-se declarado batizado e crente, afastou-se do pensamento da Igreja e do espírito de Cristo, pretendendo passar por mestre, acompanhante e guia dos fieis.
Passando a outro assunto, o Mestre aconselha distinguir entre medo e medo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada, (Lc 12,4), seriam os perseguidores da idéia cristã, que matam a dezenas de fieis em tempos de caçar homens ou de vez em quando a testemunhas singulares de Jesus Cristo.
Medo absolutamente diverso e motivado é o poder perder o corpo e a alma e, isso está nas mãos do Juiz divino; não que morra a alma (seria uma sorte para o pecador), mas sim que goste de uma amargura que se pode chamar de mortal no sentido de absoluta e interminável. Se escolheres viver bem aqui, não serás enviado às penas eternas. Aqui não podes escolher não morrer, em quanto vives escolhe o não morrer eternamente (Santo Agostinho).
Por isso, Jesus, adverte ter cuidado com esses usurpadores que, ao predicar com maus exemplos e com o brilho de palavras mentirosas, tentam semear ao redor uma infecção. Lembro que um jornalista, brilhante por seu estilo e professor de filosofia, quis afrontar a posição da Igreja sobre a questão do matrimônio entre homossexuais. E, com passo alegre e uma grande quantidade de sofismas enormes como elefantes, tentou contrariar as boas razões que o Magistério expôs em um documento recente. Vemos aqui um fariseu de nossos dias, que depois de ter-se declarado batizado e crente, afastou-se do pensamento da Igreja e do espírito de Cristo, pretendendo passar por mestre, acompanhante e guia dos fieis.
Passando a outro assunto, o Mestre aconselha distinguir entre medo e medo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada, (Lc 12,4), seriam os perseguidores da idéia cristã, que matam a dezenas de fieis em tempos de caçar homens ou de vez em quando a testemunhas singulares de Jesus Cristo.
Medo absolutamente diverso e motivado é o poder perder o corpo e a alma e, isso está nas mãos do Juiz divino; não que morra a alma (seria uma sorte para o pecador), mas sim que goste de uma amargura que se pode chamar de mortal no sentido de absoluta e interminável. Se escolheres viver bem aqui, não serás enviado às penas eternas. Aqui não podes escolher não morrer, em quanto vives escolhe o não morrer eternamente (Santo Agostinho).
SANTO DO DIA
SANTA MARIA BERTILLA BOSCARDIN
Ana Francisca nasceu em 06 de
outubro de 1888, na cidade de Vicenza, na Itália. Os pais eram simples
camponeses e sua infância transcorreu entre o estudo e os trabalhos do campo,
rotina natural dos filhos e filhas de agricultores dessa época.
Aos dezessete anos mudou o modo
de encarar a vida e ingressou no convento das Irmãs Mestras de Santa Dorotéia
dos Sagrados Corações, quando adotou o nome de Maria Bertilla. Durante seu
período de formação religiosa estudou também enfermagem, de modo que pôde
tratar os doentes com ciência e fé. Teve uma existência de união com Deus no
silêncio, no trabalho, na oração e na obediência.
Tinha apenas vinte e dois anos de
idade quando teve que enfrentar em seu próprio corpo a marca de um tumor. Logo
foi operada e antes que pudesse se recuperar totalmente, já estava aos pés dos
seus doentes outra vez. Não descansava nunca, mesmo diante das humilhações
pessoais que precisava enfrentar.
Naquela época estourou a Primeira
Guerra Mundial e Irmã Maria Bertilla surpreendeu com sua incansável disposição
e solidariedade de religiosa e enfermeira, no tratamento dos feridos de guerra.
Porém, sua doença se agravou e aos trinta e quatro anos sofreu a segunda
cirurgia. Não resistiu e morreu no dia 20 de outubro de 1922.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Uma simples camponesa pôde demonstrar, com suas atitudes
diárias, que mesmo sem êxtases, sem milagres, sem grandes feitos, o ser humano
traz em si a santidade e a marca de Deus em sua vida. Modelo de recolhimento e
de oração, durante a vida teve uma profunda união com Deus, no silêncio e no
trabalho. Se vivermos com pureza e fé, a graça divina vai se manifestar em cada
detalhe da nossa vida, da mesma forma que se manifestou na vida de Maria
Bertilla.
TJL# – ACIDIGITAL.COM – A12.CM –EVANGELI.NET
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