Bom dia evangelho
01 de novembro de 2017 – 300 Anos de Fé – Aparecida
Dia Litúrgico: 1 de Novembro: Todos os Santos
Papa
Francisco durante a oração do Ângelus. Foto: Captura Youtube
Vaticano,
29 Out. 17 / 08:50 am (ACI).- O Papa Francisco afirmou, durante a
oração do Ângelus deste domingo, 29 de outubro, na Praça de São Pedro do
Vaticano, que o amor a Deus e ao próximo é o principal Mandamento, como Jesus
recordou, e que sem amor não serve de nada cumprir os Mandamentos e fazer boas
obras.
Antes da oração do Ângelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, no qual um
grupo de fariseus tenta colocar Jesus a prova e perguntam: “Mestre, na Lei,
qual é o maior mandamento?”.
Francisco
explicou que a pergunta dos fariseus era maliciosa, “porque na Lei de Moisés
são mencionados mais de 600 preceitos. Como distinguir, entre estes, o grande
mandamento? Mas Jesus não tem nenhuma hesitação em responder: ‘Amarás o Senhor
teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento’. E acrescenta: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.
“Esta
resposta de Jesus – continuou o Santo Padre – não é algo que se deduz
automaticamente, porque entre os múltiplos preceitos da lei judaica, os mais
importantes eram os dez mandamentos, comunicados diretamente por Deus a Moisés,
como condição do pacto de aliança com o povo”.
Mas
Jesus, com sua resposta, “quer fazer entender que sem o amor por Deus e pelo
próximo não existe verdadeira fidelidade a esta aliança com o Senhor. Pode
fazer muitas coisas boas, cumprir muitos preceitos, mas se não tem amor, isso
não serve”.
Na
verdade, como argumentou o Pontífice, Jesus, com esta afirmação, não está
dizendo nada contra a Lei de Moisés, ao contrário, está confirmando-a, pois no
próprio Livro do Êxodo, denominado também “código da Aliança”, diz-se que “não
se pode estar em Aliança com o Senhor e maltratar aqueles que desfrutam de sua
proteção: a viúva, o órfão, o estrangeiro, isto é, as pessoas mais sozinhas e
indefesas”.
Com
sua resposta àqueles fariseus que lhe tinham interrogado, “Jesus procura também
ajudá-los a colocar ordem na sua religiosidade, a restabelecer aquilo que
realmente é importante e aquilo que é menos importante”.
Seguindo
esse princípio, “Jesus viveu sua própria vida pregando
e fazendo aquilo que realmente é importante e é essencial, isto é, o amor. O
amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a
vida quer a fé permanecem estéreis”.
“O
que Jesus propõe nesta página do Evangelho é um ideal estupendo, que
corresponde ao desejo mais autêntico de nosso coração”, sublinhou. “De fato,
nós fomos criados para amar e ser amados. Deus, que é amor, nos criou para
tornar-nos partícipes da sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, e
para amar com Ele todas as outras pessoas. Esse é o sonho de Deus para os
homens”.
Para
poder cumprir esse desejo de Deus, “temos necessidade da sua graça, temos
necessidade de receber em nós a capacidade de amar que provém do próprio Deus.
Jesus se oferece a nós na Eucaristia justamente para isto”,
concluiu.
EVANGELHO (LC 13,22-30)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e
povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe
perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”
Jesus
respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita.
Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que
o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a
bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde
sois’.
26Então
começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em
nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de
mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de
dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no
Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão
homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no
Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão
últimos”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Procuro ser o último, no sentido de ser
simples e humilde como propõe Jesus? - Sinto a realidade de que o coração de
Jesus não é “porta estreita”, mas ampla, aberta para acolher a todos? - A
“porta se estreita” por causa das dificuldades dos judeus em se desapegarem das
coisas deste mundo! Sou demasiadamente apegado às coisas deste mundo? - Como
encaro os bens materiais? - Sirvo para poder viver ou vivo para ser servido?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Alegrai-vos e exultai»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
(Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos
a realidade de um mistério salvador, expresso no credo, que se torna muito
consolador: Creio na comunhão dos santos. Todos os santos que já passaram para
a vida eterna, a começar pela Virgem Maria, formam uma unidade: Felizes os
puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8). E também estão, ao mesmo tempo,
em comunhão conosco. A fé e a esperança não podem unir-nos, porque eles já
gozam da visão eterna de Deus; mas une-nos, por outro lado, o amor que não
passa nunca (1Cor 13,13); esse amor que nos une, juntamente com eles, ao mesmo
Pai, ao mesmo Cristo Redentor e ao mesmo Espírito Santo. O amor que os torna
solidários e solícitos para conosco. Portanto, não veneramos os santos somente
pela sua exemplaridade, mas sobretudo pela unidade no Espírito de toda a
Igreja, que se fortalece com a prática do amor fraterno.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que, antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e, acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt 5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20). Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que, antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e, acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt 5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20). Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
SANTO DO DIA
TODOS OS SANTOS
"Vi uma
grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas
e palmas na mão". A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse,
fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje.
Na festa de
“todos os santos” a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e
oficialmente canonizados, mas de todos aqueles que estão nos céus, de todos
aqueles que só Deus conhece a santidade. A Igreja nesse dia comemora todos os
homens e mulheres que já alcançaram a glória eterna e por isso mesmo intercedem
por nós a todo o momento.
De fato
todos os homens e mulheres que durante a vida serviram a Deus e foram
obedientes ao ensinamento de Jesus Cristo são santos diante de Deus, ainda que
seus nomes não sejam oficialmente coletados em listas canônicas.
A celebração
começou no século III na Igreja do Oriente e ocorria no dia 13 de maio. A festa
de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609
quando o Papa Bonifácio IV transformou o templo de Partenon, dedicado a todos
os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os
Santos.
Oficialmente
a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro
de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do Papa Xisto IV. Mas o importante
é que a solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem de todos os
finados, que ocorre no dia seguinte.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nós também podemos ser santos. Quando trabalhamos com ânimo no
dia-a-dia. Quando suportamos com espírito forte as dores e os problemas de
nossa vida, entregando tudo às mãos da providencia divina. Quando rezamos com
amor e devoção de forma regular e cotidiana. É necessário que peçamos a Deus o
dom da santidade! Finalmente devemos ter aquele grande amor pelas coisas de
Deus, por Cristo por Maria e pelos homens.
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