terça-feira, 31 de outubro de 2017

bom dia evangelho - 01.novembro.017 - 4ª feira

Bom dia evangelho

01 de novembro de 2017 – 300 Anos de Fé – Aparecida
Dia Litúrgico: 1 de Novembro: Todos os Santos
Papa Francisco durante a oração do Ângelus. Foto: Captura Youtube
Vaticano, 29 Out. 17 / 08:50 am (ACI).- O Papa Francisco afirmou, durante a oração do Ângelus deste domingo, 29 de outubro, na Praça de São Pedro do Vaticano, que o amor a Deus e ao próximo é o principal Mandamento, como Jesus recordou, e que sem amor não serve de nada cumprir os Mandamentos e fazer boas obras.
Antes da oração do Ângelus, o Papa comentou o Evangelho do dia, no qual um grupo de fariseus tenta colocar Jesus a prova e perguntam: “Mestre, na Lei, qual é o maior mandamento?”.
Francisco explicou que a pergunta dos fariseus era maliciosa, “porque na Lei de Moisés são mencionados mais de 600 preceitos. Como distinguir, entre estes, o grande mandamento? Mas Jesus não tem nenhuma hesitação em responder: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento’. E acrescenta: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.
“Esta resposta de Jesus – continuou o Santo Padre – não é algo que se deduz automaticamente, porque entre os múltiplos preceitos da lei judaica, os mais importantes eram os dez mandamentos, comunicados diretamente por Deus a Moisés, como condição do pacto de aliança com o povo”.
Mas Jesus, com sua resposta, “quer fazer entender que sem o amor por Deus e pelo próximo não existe verdadeira fidelidade a esta aliança com o Senhor. Pode fazer muitas coisas boas, cumprir muitos preceitos, mas se não tem amor, isso não serve”.
Na verdade, como argumentou o Pontífice, Jesus, com esta afirmação, não está dizendo nada contra a Lei de Moisés, ao contrário, está confirmando-a, pois no próprio Livro do Êxodo, denominado também “código da Aliança”, diz-se que “não se pode estar em Aliança com o Senhor e maltratar aqueles que desfrutam de sua proteção: a viúva, o órfão, o estrangeiro, isto é, as pessoas mais sozinhas e indefesas”.
Com sua resposta àqueles fariseus que lhe tinham interrogado, “Jesus procura também ajudá-los a colocar ordem na sua religiosidade, a restabelecer aquilo que realmente é importante e aquilo que é menos importante”.
Seguindo esse princípio, “Jesus viveu sua própria vida pregando e fazendo aquilo que realmente é importante e é essencial, isto é, o amor. O amor dá impulso e fecundidade à vida e ao caminho de fé: sem o amor, quer a vida quer a fé permanecem estéreis”.
“O que Jesus propõe nesta página do Evangelho é um ideal estupendo, que corresponde ao desejo mais autêntico de nosso coração”, sublinhou. “De fato, nós fomos criados para amar e ser amados. Deus, que é amor, nos criou para tornar-nos partícipes da sua vida, para sermos amados por Ele e para amá-lo, e para amar com Ele todas as outras pessoas. Esse é o sonho de Deus para os homens”.
Para poder cumprir esse desejo de Deus, “temos necessidade da sua graça, temos necessidade de receber em nós a capacidade de amar que provém do próprio Deus. Jesus se oferece a nós na Eucaristia justamente para isto”, concluiu.

EVANGELHO (LC 13,22-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”
Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.
26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”. — Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Procuro ser o último, no sentido de ser simples e humilde como propõe Jesus? - Sinto a realidade de que o coração de Jesus não é “porta estreita”, mas ampla, aberta para acolher a todos? - A “porta se estreita” por causa das dificuldades dos judeus em se desapegarem das coisas deste mundo! Sou demasiadamente apegado às coisas deste mundo? - Como encaro os bens materiais? - Sirvo para poder viver ou vivo para ser servido?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Alegrai-vos e exultai»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a realidade de um mistério salvador, expresso no credo, que se torna muito consolador: Creio na comunhão dos santos. Todos os santos que já passaram para a vida eterna, a começar pela Virgem Maria, formam uma unidade: Felizes os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8). E também estão, ao mesmo tempo, em comunhão conosco. A fé e a esperança não podem unir-nos, porque eles já gozam da visão eterna de Deus; mas une-nos, por outro lado, o amor que não passa nunca (1Cor 13,13); esse amor que nos une, juntamente com eles, ao mesmo Pai, ao mesmo Cristo Redentor e ao mesmo Espírito Santo. O amor que os torna solidários e solícitos para conosco. Portanto, não veneramos os santos somente pela sua exemplaridade, mas sobretudo pela unidade no Espírito de toda a Igreja, que se fortalece com a prática do amor fraterno.
Por esta profunda unidade, devemos sentir-nos perto de todos os santos que, antes de nós, acreditaram e esperaram o mesmo que nós cremos e esperamos e, acima de tudo, amaram Deus Pai e os seus irmãos, os homens, procurando imitar o amor de Cristo.
Os santos apóstolos, os santos mártires, os santos confessores que viveram ao longo da história são, portanto, nossos irmãos e intercessores; neles se cumpriram as palavras proféticas de Jesus: Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus, (Mt 5,11-12). Os tesouros da sua santidade são bens de família, com que podemos contar. São estes os tesouros do céu, que Jesus convida a juntar (cf. Mt 6,20). Como afirma o Concílio Vaticano II, A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos (Lumen gentium, 49). Esta solenidade traz-nos uma notícia reconfortante, que nos convida à alegria e à festa.
SANTO DO DIA
TODOS OS SANTOS
"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão". A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje.
Na festa de “todos os santos” a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, mas de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles que só Deus conhece a santidade. A Igreja nesse dia comemora todos os homens e mulheres que já alcançaram a glória eterna e por isso mesmo intercedem por nós a todo o momento.
De fato todos os homens e mulheres que durante a vida serviram a Deus e foram obedientes ao ensinamento de Jesus Cristo são santos diante de Deus, ainda que seus nomes não sejam oficialmente coletados em listas canônicas.
A celebração começou no século III na Igreja do Oriente e ocorria no dia 13 de maio. A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609 quando o Papa Bonifácio IV transformou o templo de Partenon, dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os Santos.
Oficialmente a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do Papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem de todos os finados, que ocorre no dia seguinte.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nós também podemos ser santos. Quando trabalhamos com ânimo no dia-a-dia. Quando suportamos com espírito forte as dores e os problemas de nossa vida, entregando tudo às mãos da providencia divina. Quando rezamos com amor e devoção de forma regular e cotidiana. É necessário que peçamos a Deus o dom da santidade! Finalmente devemos ter aquele grande amor pelas coisas de Deus, por Cristo por Maria e pelos homens.

tjl@ - a12.com –evangeli.net – acidigital.com – são-tarcisio.blogspot.com

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