quinta-feira, 5 de outubro de 2017

bom dia evangelho -6.outubro.017 - 6ª feira

Bom dia evangelho

6 de outubro do ano do NSJCristo de 2017
300 Anos de Fé – Nsa. Aparecida
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Papa em Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 05 Out. 17 / 10:00 am (ACI).- Na missa celebrada na manhã de hoje em Santa Marta, o Papa Francisco convidou cada pessoa a encontrar suas raízes, pois, se não é um doente, pode se autoexilar.
O Pontífice encorajou a reencontrar a própria pertença. Para isso, comentou a primeira leitura do dia que fala sobre o exílio do povo de Israel na Babilônia e o desejo de voltar.
Francisco também pensou na “saudade dos migrantes”, aqueles que “estão distantes da pátria e querem voltar”.
Na leitura, Neemias queria voltar junto com o seu povo a Jerusalém, mas era uma “viagem difícil”, pois “deveria convencer muita gente”. “Mas sobretudo era uma viagem para reencontrar as raízes do povo”.
Depois de tantos anos de escravidão, as raízes “tinham se enfraquecido”, mas não foram perdidas. “Sem as raízes não é possível viver: um povo sem raízes ou que deixa perder as raízes, é um povo doente”, manifestou.
Ao mesmo tempo, “uma pessoa sem raízes, que esqueceu as próprias raízes, é doente. Reencontrar, redescobrir as próprias raízes e tomar a força para ir adiante, a força para frutificar”.
Mas não é um caminho fácil porque existem muitas “resistências”: “são daqueles que preferem o exílio e, quando não há o exílio físico, há o exílio psicológico: o autoexílio da comunidade, da sociedade, aqueles que preferem ser povo desarraigado, sem raízes. Devemos pensar na doença do autoexílio psicológico que faz muito mal, tira-nos as raízes, tira-nos a pertença”.
“O homem e a mulher que reencontram as próprias raízes, que são fiéis à própria pertença, são um homem e uma mulher na alegria, de alegria e esta alegria é a sua força”.
Francisco finalizou advertindo que quem tem “medo de chorar” também terá “medo de rir” e encorajou a pedir a graça de se colocar em caminho para encontrar as próprias raízes.
ORAÇÃO:  São Bruno, que adotastes como regra de vida a oração, o trabalho, o estudo e a pobreza, que fundastes uma ordem monástica para uma ainda maior intimidade com Deus. Inspirai-nos também à uma vida contemplativa, para que estejamos mais voltados a querer e amar aquilo que é de Deus. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO 
(LC 10,13-16)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Carfanaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Será que sou tão bom que nada tenho para melhorar? - Meu modo de pensar e agir é sempre coerente com o Evangelho? - Procuro pedir as luzes do Espírito Santo para agir bem sempre? - A vida com Deus já não é fácil. Já imaginei como seria minha vida sem Ele? - Será que estou sempre aberto para ouvir os que, por palavras ou ações, falam-me do Reino de Deus? - É fácil deixar-se levar pelo desânimo diante das dificuldades?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Quem vos escuta, é a mim que está escutando»
Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos Jesus dirigir o seu olhar para aquelas cidades da Galiléia que tinham sido a causa das suas preocupações e nas quais Ele tinha pregado e realizado as obras do Pai. Em nenhum destes locais como Corazim, Betsaida e Cafarnaum tinha pregado ou feito milagres. A semeadura tinha sido abundante, mas a colheita não foi boa. Nem Jesus os pode convencer...! Que mistério o da liberdade humana! Podemos dizer não a Deus... A mensagem evangélica não se impõe pela força, apenas se oferece e eu posso fechar-me a ela; posso aceitá-la ou recusa-la. O Senhor respeita totalmente a minha liberdade. Que responsabilidade a minha!
As expressões de Jesus: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!» (Lc 10,13) ao terminar a sua missão apostólica expressam mais sofrimento que condenação. A proximidade ao Reino de Deus não foi para aquelas cidades uma chamada à penitência e à mudança. Jesus reconhece que em Sidônia e em Tiro teriam aproveitado melhor toda a graça dispensada aos galileus.
A decepção de Jesus é maior quando se trata de Cafarnaum. «Serás elevada até o céu? Até inferno serás rebaixada!» (Lc 10,15). Aqui tinha Pedro a sua casa e Jesus tinha feito desta cidade o centro da sua pregação. Mais uma vez vemos mais um sentimento de tristeza que uma ameaça com estas palavras. O mesmo poderia dizer de muitas cidades e pessoas da nossa época. Julgam que prosperam quando na realidade estão se afundando.
«Quem vos escuta, é a mim que está escutando» (Lc 10,16). Estas palavras com que o Evangelho termina são uma chamada à conversão e trazem esperança. Se ouvirmos a voz de Jesus ainda estamos a tempo. A conversão consiste em que o amor supere progressivamente o egoísmo na nossa vida, o qual é um trabalho sempre inacabado. São Máximo diz-nos: «Não há nada tão agradável e amado por Deus como o fato dos homens se converterem a Ele com sincero arrependimento».
SANTO DO DIA
SÃO BRUNO ABADE
Bruno, nascido em 1035, era um nobre, que nasceu e cresceu na bela cidade de Colônia, na Alemanha. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa devoção cristã. Respondendo aos apelos vocacionais, Bruno estudou teologia e tornou-se logo um excelente padre.
Conta-nos a tradição que Bruno sonhou com sete estrelas pousadas sobre um lugar deserto. Alguns dias depois ele foi procurado por sete nobres ricos que queriam dedicar-se ao serviço de Deus. Reconhecendo a ação de Deus, Bruno e estes sete homens iniciam o grupo chamado Cartuxos. Os cartuxos destacam-se pelo isolamento, pelo silêncio e pela simplicidade de vida.
Em 1090 Bruno foi chamado para ser conselheiro do Papa urbano II, que havia sido seu aluno. Ele devendo obediência abandonou aquele lugar ermo que amava profundamente. Porém, não resistiu muito em Roma e pediu para voltar para a vida no mosteiro.
Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente. Chamou então os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus, em 06 de outubro de 1101.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A austeridade de vida é a marca registrada dos cartuxos. Infelizmente o número de pessoas que resolvem viver este estilo de vida é cada vez mais limitado. A absoluta entrega a vontade de Deus, o silêncio exterior e interior, a simplicidade de vida fazem destes homens verdadeiros testemunhos para uma humanidade dedicada quase exclusivamente às vaidades desmedidas e ao bem estar acima de tudo.

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