BOM DIA EVANGELHO
APARECIDA – 300 ANO DE FÉ
19
DE OUTUBRO DO ANO DA GRAÇA DO NSJCRISTO DE 2017
Dia
Litúrgico: Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco na Praça de São Pedro. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 18 Out.
17 / 08:30 am (ACI).- Durante sua catequese pronunciada na
Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco
incentivou a ter esperança diante da morte, a confiar em Jesus, porque Ele é “a
ressurreição e a vida” e manterá viva a chama da fé nos últimos
momentos de vida, “nos tomará pela mão e ordenar á: ‘Levanta-te, ressuscita’”.
O Santo Padre falou
em sua catequese sobre a esperança cristã com a realidade da morte, “uma
realidade que a nossa civilização moderna tende cada vez mais a cancelar.
Assim, quando a morte chega para alguém que nos é querido, ou a nossa própria
morte, nos encontramos despreparados”.
Apesar disso, o
Pontífice recordou que a natureza humana está muito vinculada à morte e a prova
disso é que “os primeiros sinais de civilização humana transitam por meio deste
enigma. Poderíamos dizer que a civilização humana nasceu com o culto aos
mortos”.
“A morte desnuda
nossa vida”, indicou. “Faz-nos descobrir que nossos atos de orgulho, de ira, de
ódio, eram vaidade. Arrependemo-nos de não ter amado o suficiente e de não ter
buscado o essencial. E, ao contrário, vemos aquilo realmente bom que semeamos”.
Francisco assinalou
que Jesus iluminou o mistério de nossa morte. “Com seu comportamento nos
autoriza a nos sentirmos tristes quando uma pessoa se vai. Ele ficou
profundamente triste diante do túmulo de seu amigo Lázaro e chorou. Nesse
comportamento, sentimos Jesus muito próximo, o sentimos como nosso irmão”.
ORAÇÃO
Glorioso e Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das
grandes iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas,
concedei-nos a graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de
Deus. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO
(LC 11,47-54)
(LC 11,47-54)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós,
porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os
mataram. 48Com isso, vós
sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os
profetas e vós construís os túmulos.
49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei
profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a
esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do
mundo, 51desde o sangue
de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário.
Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei,
porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda
impedistes os que queriam entrar”.
53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a
tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por
qualquer palavra que saísse de sua boca.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Procuro agir como se nada esperasse da parte de Deus e, por
outro lado, espero tudo tão somente da misericórdia e bondade de Deus? - Tenho
medo? Por quê? - Se nada temo sou livre, não é assim? – Temo, sim, mas sem
hipocrisia e cobiça? Deus cuida de mim!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Construís os túmulos dos
profetas! No entanto, foram vossos pais que os mataram»
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje o
Evangelho nos fala do sentido, aceitação e trato dado aos profetas: «Eu lhes
enviarei profetas e apóstolos, e a alguns, eles matarão ou perseguirão» (Lc
11,49).
São pessoas de diferente condição social ou religiosa, que tem recebido a mensagem divina e tem se impregnado dela; impulsionadas pelo Espírito, o expressam com signos ou palavras compreensíveis para seu tempo. É uma mensagem transmitida através de discursos, nunca lisonjeiros, ou ações, quase sempre difíceis de aceitar. Uma característica da profecia é sua incomodidade. O dom resulta incômodo para aquele que o recebe, o esfolia internamente e, é molesto para seu entorno, que hoje, graças à Internet ou aos satélites, pode se estender ao mundo todo.
Os contemporâneos do profeta pretendem o condenar ao silêncio, o caluniam, o desacreditam, assim até que morre. Chega então o momento de lhe erigir o sepulcro e, de lhe organizar homenagens, quando já não incomoda. Não faltam atualmente profetas que gozam de fama universal. A Madre Teresa, João XXIII, Monsenhor Romero... Lembramo-nos daquilo que nos reclamavam e nos exigiam? Aplicamos o que nos fizeram ver? A nossa geração se lhe pedirá contas sob a capa de ozônio que destruiu, da desertificação que nossa dilapidação de água causou, mas também do ostracismo que temos reduzido aos nossos profetas
Ainda há pessoas que se reservam para elas o direito de saber em exclusiva, que o compartilham “no melhor dos casos” com os seus, com aqueles que lhe permitem continuar no colo dos seus sucessos e da fama. Pessoas que fecham o passo aos que tentam entrar nos âmbitos do conhecimento, não seja que talvez saibam tanto quanto eles e os ultrapassem: «Ai de vós, doutores da Lei, porque ficastes com a chave da ciência! vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar».
Agora, como nos tempos de Jesus, muitos analisam frases e estudam textos para desacreditar aos que incomodam com suas palavras: É esse nosso agir? «Não há nada mais perigoso que julgar as coisas de Deus com os discursos humanos» (São João Crisóstomo).
São pessoas de diferente condição social ou religiosa, que tem recebido a mensagem divina e tem se impregnado dela; impulsionadas pelo Espírito, o expressam com signos ou palavras compreensíveis para seu tempo. É uma mensagem transmitida através de discursos, nunca lisonjeiros, ou ações, quase sempre difíceis de aceitar. Uma característica da profecia é sua incomodidade. O dom resulta incômodo para aquele que o recebe, o esfolia internamente e, é molesto para seu entorno, que hoje, graças à Internet ou aos satélites, pode se estender ao mundo todo.
Os contemporâneos do profeta pretendem o condenar ao silêncio, o caluniam, o desacreditam, assim até que morre. Chega então o momento de lhe erigir o sepulcro e, de lhe organizar homenagens, quando já não incomoda. Não faltam atualmente profetas que gozam de fama universal. A Madre Teresa, João XXIII, Monsenhor Romero... Lembramo-nos daquilo que nos reclamavam e nos exigiam? Aplicamos o que nos fizeram ver? A nossa geração se lhe pedirá contas sob a capa de ozônio que destruiu, da desertificação que nossa dilapidação de água causou, mas também do ostracismo que temos reduzido aos nossos profetas
Ainda há pessoas que se reservam para elas o direito de saber em exclusiva, que o compartilham “no melhor dos casos” com os seus, com aqueles que lhe permitem continuar no colo dos seus sucessos e da fama. Pessoas que fecham o passo aos que tentam entrar nos âmbitos do conhecimento, não seja que talvez saibam tanto quanto eles e os ultrapassem: «Ai de vós, doutores da Lei, porque ficastes com a chave da ciência! vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar».
Agora, como nos tempos de Jesus, muitos analisam frases e estudam textos para desacreditar aos que incomodam com suas palavras: É esse nosso agir? «Não há nada mais perigoso que julgar as coisas de Deus com os discursos humanos» (São João Crisóstomo).
SANTO DO DIA
SÃO PAULO DA CRUZ
Paulo Francisco Nasceu em Ovada, região norte da
Itália, no dia 03 de janeiro de 1694. Apesar do nome e da posição social, a família
não possuía fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito.
Desde a infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu
companheiro, depois também para ajudá-lo nos negócios.
Também desde pequeno se entregava
a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida dos santos,
encantando-se especialmente com a dos eremitas. Gostava de ir à igreja para
rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação. Aos dezenove
anos decide-se pela vida religiosa.
Viveu como eremita, longe das
cidades. Somente nos fins de semana ia até a cidade, onde pregava e enaltecia a
paixão do Senhor. Assim amadurecia em seu coração um projeto de uma comunidade
religiosa. Inspirado pelo Espírito Paulo inicia uma nova obra missionária, que
teria Jesus Cristo Crucificado como centro, chamados de Padres Passionistas.
Idoso e doente, quando foi
desenganado pelos médicos, Paulo da Cruz, mandou pedir a bênção do Papa Pio VI.
O pontífice o convidou para ir até Roma, onde Paulo ainda viveu três anos.
Morreu com 81 anos de idade. Hoje a Congregação dos Padres Passionistas está em
missão nos cinco continentes. No Brasil eles chegaram em 1911.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Homem de oração profunda, Paulo da Cruz sempre insistiu, com palavras
e com o exemplo, a importância da oração. Desejava que seus seguidores rezassem
sem cessar e que as comunidades fossem lugares apropriados para favorecer
intensa experiência de Deus e se tornassem autênticas escolas de oração.
TJL@– aCIDGITAL.COM – a12.COM –
eVANGELI.NET – SAO-TARCISIO.BLOGSPOT.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário