BOM DIA EVANGELHO
09 DE OUTUBRO DO ANO DA GRAÇA DO NSJCRISTO DE
2017
300 ANOS DE FÉ – NSA. APARECIDA
Dia Litúrgico:
Segunda-feira da 27ª semana do Tempo Comum
Captura Youtube
Vaticano, 07 Out. 17 /
09:00 am (ACI).- Em seu discurso na manhã de sexta-feira aos
participantes do congresso “A dignidade do menor no mundo digital” realizado em
Roma, o Papa Francisco afirmou que uma sociedade que consome pornografia não
poderá proteger efetivamente os menores de idade.
Durante
o seu discurso na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde o evento foi
realizado, o Santo Padre assinalou: “Seria uma grave ilusão pensar que uma
sociedade em que o consumo aberrante do sexo se expande entre os adultos seja
depois capaz de proteger de modo eficaz os menores”.
Francisco
disse que quando se olha para os problemas das crianças, é possível “subestimar
ou tentar fazer esquecer que também ocorrem problemas com os adultos e que,
embora para os organismos legais seja necessário um limite que distinga entre o
menor e o maior de idade, isso não é suficiente para enfrentar os desafios,
porque a propagação de uma pornografia cada vez mais extrema e outros usos
inadequados da rede não só causam transtornos, vícios e danos graves, mesmo
entre os adultos, mas que também afetam a representação simbólica do amor e as
relações entre os sexos”.
O
Pontífice advertiu também acerca da propagação na internet de alguns “fenômenos
extremamente perigosos”, como “a divulgação de imagens pornográficas cada vez mais extremas,
porque através do vício, aumenta o limiar da estimulação; o crescente fenômeno
do ‘sexting’ entre meninos e meninas que usam as redes sociais; a intimidação
que ocorre cada vez mais na rede e representa uma verdadeira violência moral e
física contra a dignidade de outros jovens; a ‘sextortion’; e o recrutamento
através da rede de menores com fins sexuais”, que “é um fato continuamente
mencionado nas notícias”.
ORAÇÃO
Deus,
cuja presença santifica todas as coisas, dai-nos pela intercessão de são
Dionísio, conhecer vossos caminhos e trilhá-los com alegria e dedicação. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO
(LC 10,25-37)
(LC 10,25-37)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25um mestre da Lei se
levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo
fazer para receber em herança a vida eterna? ” 26Jesus lhe disse: “Que está
escrito na Lei? Como lês? ” 27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a
tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!”
28Jesus lhe disse: “Tu respondeste
corretamente. Faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse
a Jesus: “E quem é o meu próximo? ” 30Jesus respondeu: “Certo homem descia de
Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Eles arrancaram-lhe tudo,
espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto.
31Por acaso, um sacerdote estava
descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro
lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu
adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto
dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando
óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e
levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de
prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando
eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”.
E Jesus perguntou: 36“Na tua opinião,
qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? ” 37Ele
respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe
disse: “Vai e faze a mesma coisa”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Como encaro o sofrimento alheio? – Tenho algum exemplo que
ilustre minha Vivência do Amor? - É-me fácil praticar a caridade? - Em meu
contexto de vida há muitas instituições que se preocupam com os necessitados? -
Vamos nos reunir e trocar ideias sobre solidariedade para com o próximo!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Mestre, que devo fazer para
herdar a vida eterna?»
Rev. Pe. Ivan LEVYTSKYY CSsR
(Lviv, Ucrnia)
(Lviv, Ucrnia)
Hoje, a
mensagem evangélica assinala o caminho da vida: «Amarás o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração (...) e teu próximo como a ti mesmo!»(Lc 10,27) E porque
Deus nos amou primeiro, nos leva à união com Ele. A beata Teresa de Calcutá
disse: «Nós necessitamos essa união íntima com Deus na nossa vida quotidiana.
Mas, como podemos consegui-la? Através da oração». Estando em união com Deus
empeçamos a experimentar que tudo é possível com Ele, inclusive amar teu
próximo.
Alguém dizia que o cristão entra na Igreja para amar a Deus e sai para amar ao próximo. O Papa Bento ressalta que o programa cristão —o programa do bom samaritano, o programa de Jesus — é «um coração que vê». Ver e parar! Na parábola, duas pessoas vêm ao necessitado, mas não param. Por isso Cristo reprende os fariseus dizendo: «Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis?» (Mc 8,18) Pelo contrário, o samaritano vê e para, tem compaixão e assim salva a vida do necessitado e si mesmo.
Quando o famoso arquiteto catalão Antonio Gaudí foi atropelado por um tranvia, algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não levava nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se tivessem sabido quem era aquele próximo, seguramente tivessem feito fila para ajuda-lo.
Quando praticamos o bem, pensamos que o fazemos pelo próximo, mas realmente também o fazemos por Cristo: «Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40) E meu próximo, disse Bento XVI, é qualquer que tenha necessidade de mim e que eu possa ajudar. Se cada um, ao ver ao próximo em necessidade, parasse e se compadecesse dele uma vez ao dia ou à semana, a crise diminuiria e o mundo seria melhor. «Nada nos faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (San Gregório de Nissa).
Alguém dizia que o cristão entra na Igreja para amar a Deus e sai para amar ao próximo. O Papa Bento ressalta que o programa cristão —o programa do bom samaritano, o programa de Jesus — é «um coração que vê». Ver e parar! Na parábola, duas pessoas vêm ao necessitado, mas não param. Por isso Cristo reprende os fariseus dizendo: «Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis?» (Mc 8,18) Pelo contrário, o samaritano vê e para, tem compaixão e assim salva a vida do necessitado e si mesmo.
Quando o famoso arquiteto catalão Antonio Gaudí foi atropelado por um tranvia, algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não levava nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se tivessem sabido quem era aquele próximo, seguramente tivessem feito fila para ajuda-lo.
Quando praticamos o bem, pensamos que o fazemos pelo próximo, mas realmente também o fazemos por Cristo: «Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40) E meu próximo, disse Bento XVI, é qualquer que tenha necessidade de mim e que eu possa ajudar. Se cada um, ao ver ao próximo em necessidade, parasse e se compadecesse dele uma vez ao dia ou à semana, a crise diminuiria e o mundo seria melhor. «Nada nos faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (San Gregório de Nissa).
«Aquele que usou de misericórdia
para com ele»
Ir. Lluís SERRA i Llançana
(Roma, Italia)
(Roma, Italia)
Hoje, um
mestre da Lei faz a Jesus uma pergunta que talvez nos tenhamos feito mais de
uma vez: «Que hei de fazer para ter como herança a vida eterna?» (Lc 10,25).
Era uma pergunta feita com segundas intenções, pois queria pôr Jesus à prova. O
mestre responde sabiamente o que diz a Lei, isto é, amar a Deus e ao próximo
como a si mesmo (cf. Lc 10,27). A chave é amar. Se buscarmos a vida eterna,
sabemos que «a fé e a esperança passarão, enquanto que o amor não passará
nunca» (cf. 1Cor 13,13). Qualquer projeto de vida e qualquer espiritualidade
cujo centro não seja o amor nos distancia do sentido da existência. Um ponto de
referência importante é o amor a si mesmo, freqüentemente esquecido. Somente
podemos amar a Deus e ao próximo desde nossa própria identidade.
O mestre da Lei vai mais longe ainda e pergunta a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10,29). A resposta chega através de um conto, de uma parábola, de historia curta, sem formulações teóricas complicadas, mas com um grande conteúdo. O modelo de próximo é um samaritano, quer dizer um marginado, um excluído do povo de Deus. Um sacerdote e um levita passam de longe ao ver o homem espancado e mal ferido. Os que parecem estar mais perto de Deus (o sacerdote e o levita) são os que estão mais distantes do próximo. O mestre da Lei evita pronunciar a palavra samaritano para indicar a quem se comportou como próximo do homem mal ferido e diz: «Aquele que usou de misericórdia para com ele» (Lc 10,37).
A proposta de Jesus é clara: «Vai e faze tu o mesmo». Não é a conclusão teórica do debate, e sim o convite a viver a realidade de amor, o qual é muito mais do que um sentimento etéreo, pois se trata de um comportamento que vence as descriminações sociais e que surge do coração da pessoa. São João da Cruz nos recorda que «ao entardecer da vida te examinarão o amor».
O mestre da Lei vai mais longe ainda e pergunta a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10,29). A resposta chega através de um conto, de uma parábola, de historia curta, sem formulações teóricas complicadas, mas com um grande conteúdo. O modelo de próximo é um samaritano, quer dizer um marginado, um excluído do povo de Deus. Um sacerdote e um levita passam de longe ao ver o homem espancado e mal ferido. Os que parecem estar mais perto de Deus (o sacerdote e o levita) são os que estão mais distantes do próximo. O mestre da Lei evita pronunciar a palavra samaritano para indicar a quem se comportou como próximo do homem mal ferido e diz: «Aquele que usou de misericórdia para com ele» (Lc 10,37).
A proposta de Jesus é clara: «Vai e faze tu o mesmo». Não é a conclusão teórica do debate, e sim o convite a viver a realidade de amor, o qual é muito mais do que um sentimento etéreo, pois se trata de um comportamento que vence as descriminações sociais e que surge do coração da pessoa. São João da Cruz nos recorda que «ao entardecer da vida te examinarão o amor».
SANTO DO DIA
SÃO DIONÍSIO
São Dionísio foi durante muito tempo venerado como único padroeiro de França, até
surgir Santa Joana D'Arc para dividir com ele a grande devoção cristã do povo
deste país. De origem italiana, ele era um jovem missionário enviado pelo Papa
Fabiano para evangelizar a antiga Gália no século III. Formou então a primeira
comunidade católica no território da atual França.
Teria
sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como "Colina
do Mártir", onde hoje em dia temos uma grande abadia. Durante muito tempo
houve alguma confusão sobre a figura de Dionísio, pois temos outros dois santos
com este nome.
Não bastante
toda esta confusão, São Dionísio segue sendo aclamado pela mais antiga tradição
cristã francesa. Nas estórias que cercam as atas antigas dos martírios cristãos
encontra-se a surpreendente narração do martírio de São Dionísio: diz a
tradição que o mártir carregou a própria cabeça decepada até o local onde
deveria ser enterrado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:
A imaginação humana enfeita com fatos miraculosos a vida dos mártires do
primeiro século, atribuindo histórias admiráveis a homens e mulheres que
entregaram a vida pelo amor a Jesus Cristo. Certamente o mais importante não
são estes fatos incríveis, mas a entrega total da vida no seguimento de Jesus,
nosso Redentor. São Dionísio soube ser um verdadeiro discípulo.
TJL@ - aCIDIGITAL.COM – a12.COM –
eVANGELI.NET –SÃO-TARCISIO.BLOGSPOT.COM
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