BOM DIA EVANGELHO
30
DE OUTUBRO DE 2017
300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
Dia Litúrgico:
Segunda-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco conversa com os astronautas. Foto: L’Osservatore Romano
Vaticano,
26 Out. 17 / 03:00 pm (ACI).- “Santo Padre, bem-vindo á Estação
Espacial Internacional”: com essas palavras de boas-vindas o astronauta
italiano pertencente à Agência Espacial Europeia, Paolo Nespoli, iniciou o
colóquio que a tripulação da Estação Espacial Internacional teve com o Papa
Francisco nesta quinta-feira, 26 de outubro.
O
Pontífice estava na Sala Paulo VI do Vaticano e conversou durante 20 minutos
com os 6 tripulantes da Estação Espacial, que orbita a 400 quilômetros da
Terra.
Nesta
conversa, o Papa mudar de papel e, por uma vez, não era ele quem respondia as
perguntas, mas quem as formulava.
Em
sua primeira pergunta, Francisco recordou que “a astronomia te faz contemplar
os horizontes mais distantes do Universo e suscita em nós as perguntas: de onde
viemos, para onde vamos? Pergunto-lhes, à luz de sua experiência no espaço:
Qual é seu pensamento sobre o lugar do homem no Universo?”.
Em
sua resposta, o astronauta italiano reconheceu que é uma “pergunta complexa”.
Assinalou que ele, como engenheiro, considera-se “uma pessoa técnica.
Encontro-me no meu ambiente rodeado por máquinas, por experimentos”.
ORAÇÃO: Deus Pai de amor, que escolhes homens e mulheres para manifestar
sua glória ao mundo, dai-nos pela intercessão da Beata Maria Resoluta alcançar
as graças necessárias para nosso bem viver neste mundo, preparando-nos para
alcançar as glórias da vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 13,10-17)
O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de
sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia
dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e
incapaz de se endireitar. 12Vendo-a,
Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a
mulher se endireitou e começou a louvar a Deus.
14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em
dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis
dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, não em dia
de sábado”.
15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral
o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante
dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de
Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: - Há doentes que não querem ser
curados! É o caso destes fariseus. Eu quero ser curado? - Não tenho necessidade
de nenhum tipo de cura? - Os fariseus criaram leis absurdas e Jesus os
enfrentou com autoridade! Eu não tenho parte de responsabilidade nas leis
absurdas que se criam nos dias de hoje? - Por fim os fariseus se envergonharam!
Do outro lado, a multidão aplaudiu as maravilhas que Jesus operava! De que lado
me encontro? - Os fariseus estavam mais preocupados com o cumprimento das leis
que eles criaram do que com a misericórdia de Deus. Às vezes eu também não tomo
este tipo de atitude?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«O chefe da sinagoga, porém,
furioso porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado»
Rev. D. Francesc JORDANA i Soler
(Mirasol, Barcelona, Espanha)
(Mirasol, Barcelona, Espanha)
Hoje, vemos
a Jesus realizar uma ação que proclama seu messianismo. E ante ela o chefe da
sinagoga se indigna e repreende as pessoas para que não venham curar-se em dia
de sábado: Mas o chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no
sábado, disse ao povo: «São seis os dias em que se deve trabalhar; vinde, pois,
nestes dias para vos curar, mas não em dia de sábado» (Lc 13,14).
Eu gostaria que nos concentrássemos na atitude deste personagem. Sempre me surpreendeu que, diante de um milagre evidente, alguém seja capaz de fechar-se de tal modo que o que Ele viu, não lhe afeta no mais mínimo. É como se não tivesse visto o que acabava de ocorrer e o que isso significa. O motivo está na vivência equivocada das mediações que muitos judeus tinham naquele tempo. Por diferentes motivos - antropológicos, culturais, desígnio divino- é inevitável que entre Deus e o homem haja umas mediações. O problema é que alguns judeus fazem da mediação um absoluto. De maneira que a mediação não lhes põe em comunicação com Deus, e sim, ficam na sua própria mediação. Esquecem que são os últimos e ficam no meio. Dessa maneira não pode comunicar-lhes suas graças, seus dons, seu amor e, portanto sua experiência religiosa não enriquecerá sua vida.
Tudo isso lhes conduz a uma vivência rigorosa da religião, a encerrar seu deus em uns meios. Fazem um deus sob medida e não o deixam entrar em suas vidas. Na sua religiosidade acham que tudo está solucionado se cumprem com algumas normas. Compreende-se assim a reação de Jesus: «Hipócritas!, disse-lhes o Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?»(Lc 13,15). Jesus descobre a falta de sentido dessa equivocada vivência do sabath.
Esta palavra de Deus deveria nos ajudar a examinar nossa vivência religiosa e descobrir se realmente as mediações que utilizamos nos põe em comunicação com Deus e com a vida. Somente desde a correta vivência das mediações podemos entender a frase de Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras».
Eu gostaria que nos concentrássemos na atitude deste personagem. Sempre me surpreendeu que, diante de um milagre evidente, alguém seja capaz de fechar-se de tal modo que o que Ele viu, não lhe afeta no mais mínimo. É como se não tivesse visto o que acabava de ocorrer e o que isso significa. O motivo está na vivência equivocada das mediações que muitos judeus tinham naquele tempo. Por diferentes motivos - antropológicos, culturais, desígnio divino- é inevitável que entre Deus e o homem haja umas mediações. O problema é que alguns judeus fazem da mediação um absoluto. De maneira que a mediação não lhes põe em comunicação com Deus, e sim, ficam na sua própria mediação. Esquecem que são os últimos e ficam no meio. Dessa maneira não pode comunicar-lhes suas graças, seus dons, seu amor e, portanto sua experiência religiosa não enriquecerá sua vida.
Tudo isso lhes conduz a uma vivência rigorosa da religião, a encerrar seu deus em uns meios. Fazem um deus sob medida e não o deixam entrar em suas vidas. Na sua religiosidade acham que tudo está solucionado se cumprem com algumas normas. Compreende-se assim a reação de Jesus: «Hipócritas!, disse-lhes o Senhor. Não desamarra cada um de vós no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura, para os levar a beber?»(Lc 13,15). Jesus descobre a falta de sentido dessa equivocada vivência do sabath.
Esta palavra de Deus deveria nos ajudar a examinar nossa vivência religiosa e descobrir se realmente as mediações que utilizamos nos põe em comunicação com Deus e com a vida. Somente desde a correta vivência das mediações podemos entender a frase de Santo Agostinho: «Ama e faz o que queiras».
SANTO DO DIA
BEATA MARIA RESOLUTA
No dia
primeiro de maio de 1894 nasceu Helene, na República Checa. Ainda jovem, Helene
e sua família mudaram-se para Viena, onde a menina concluiu os estudos e
formou-se enfermeira. Apesar da resistência dos pais, Helene queria ser
religiosa. Com muito custo entrou na Congregação das Franciscanas da Caridade
Cristã.
Logo recebeu
o apelido carinhoso de "Irmã Resoluta", pelo seu modo cordial e
decidido e por sua segurança e competência como enfermeira de sala cirúrgica e
anestesista. No hospital em Viena, a religiosa se tornou uma referência para os
médicos, enfermeiras e especialmente para os doentes, aos quais soube comunicar
com lucidez o amor pela vida, na alegria e na dor.
Em março de
1938, Hitler mandou o exército ocupar a Áustria. Irmã Resoluta se colocou logo
contrária a toda aquela loucura desumana. Não teve receio de mostrar que sendo
favorável a vida não apoiaria jamais ao nazismo de Hitler, fosse qual fosse o
preço.
Por isto,
quando os nazistas retiravam o Crucifixo também das salas de cirurgias, ela
serenamente o recolocava no lugar, de cabeça erguida, desafiando os nazistas.
Como não se submetia e muito menos se "dobrava", os nazistas a
eliminaram. Foi presa em 1942 e em 30 de março de 1943, foi decapitada. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :
Antes de ser
executada, Maria Resoluta pediu para dizer as suas irmãs: "Por Cristo eu
vivi, por Cristo desejo morrer". E na frente dos assassinos nazistas,
antes que o carrasco levantasse a mão que a mataria, Irmã Resoluta disse ao
capelão: "Padre, me faça na testa o sinal da cruz". Estes gestos de
coragem e de fé fizeram desta mulher um sinal de santidade para a Igreja.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
– SÃO-TARCISIO.BLOSPOT.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário