Bom dia evangelho
04
de outubro do ano da graça do Senhor de 2017
300
Anos de Fé – Aparecida
Dia
Litúrgico: Quarta-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco. Foto: News.va
Vaticano,
02 Out. 17 / 01:00 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou suas
condolências a Dom Joseph Anthony Pepe, Bispo de Las Vegas, nos Estados Unidos,
pelo terrível tiroteio que deixou ao menos 50 mortos durante um show de música
country na noite de domingo, 1º de outubro.
O
Santo Padre, através de um comunicado do Secretário de Estado, Cardeal Pietro
Parolin, disse sentir-se “profundamente entristecido ao saber do tiroteio em
Las Vegas” e assegura “sua proximidade espiritual a todos os atingidos por esta
tragédia sem sentido”.
Além
disso, o Papa “elogia os esforços da polícia e do pessoal do serviço de
emergência e promete suas orações pelos feridos e por todos os que morreram,
confiando-os ao amor misericordioso de Deus Todo-Poderoso”.
O
tiroteio aconteceu no dia 1º de outubro em um show ao ar livre na principal
avenida de Las Vegas, depois das 22h (hora local). O balanço até o momento é de
ao menos 50 mortos e cerca de 400 feridos, segundo informou em coletiva de
imprensa o xerife Joseph Lombardo.
A
polícia confirmou que o suspeito identificado como Stephen Paddock, residente
local, de 64 anos, disparou do 32º andar do hotel e teria se suicidado depois.
Em seu quarto, as autoridades encontraram numerosas armas.
Este
já é o tiroteio mais letal da história dos Estados Unidos. O segundo mais grave
aconteceu há pouco mais de um ano, em junho de 2016, quando 49 pessoas foram
assassinadas em uma boate em Orlando, no estado da Flórida.
ORAÇÃO
Senhor, Fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve
o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu
leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu
leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver
tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó
Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender que
ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando
que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém!
EVANGELHO (LC 9,57-62)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 57enquanto Jesus e seus
discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para
onde quer que fores”. 58Jesus lhe
respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem
não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu:
“Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os
seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor,
mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhe:
“Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.
Palavra da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
Recadinho: - Conheço alguém que deixou tudo para
seguir a Jesus de modo radical? - Posso mencionar alguém que seja um ótimo
exemplo de dedicação ao Evangelho? - O jovem estava triste, diante de uma
realidade terrena. Jesus o encoraja a se dedicar ao anúncio do Reino de Deus. E
eu? Dedico-me a seu Reino? - Procuro encorajar os abatidos? - Minha Comunidade
apoia os que deixam tudo para anunciar o Reino de Deus? - O que sua comunidade
faz pelas vocações sacerdotais e religiosas? E eu, o que faço? É uma prioridade
da Igreja Católica!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Segue-me»
Fray Lluc
TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, o Evangelho invita-nos a reflexionar, com
muita claridade e não com menos insistência, sobre o ponto central da nossa fé:
o seguimento radical de Jesus. «Eu te seguirei aonde quer que tu vás» (Lc
9,57). Com que simplicidade a expressão que propõe um cambio total da vida de
uma pessoa!: «Segue-me» (Lc 9,59). Palavras do Senhor que não admitem
desculpas, demoras, condições, nem traições...
A vida cristã é este seguimento radical de Jesus. Radical, não só porque em
toda a sua duração quere estar debaixo da guia do Evangelho (porque compreende,
portanto, todo o tempo da nossa vida), mas sim -sobretudo- porque todos os seus
aspectos -desde os mais extraordinários até aos mais ordinários- querem ser e
hão de ser manifestação do Espírito Santo de Jesus Cristo que nos anima.
Efetivamente, desde o Batismo, a nossa já não é a vida de uma pessoa qualquer:
levamos a vida de Cristo inserida em nós! Pelo Espírito Santo derramado nos
nossos corações, já não somos nós que vivemos, senão que é Cristo que vive em
nós. Assim é a vida do cristão, é vida cheia de Cristo, ressume Cristo desde as
suas raízes mais profundas: esta é a vida somos chamados a viver.
O Senhor, quando veio ao mundo, ainda que «todo o gênero humano tinha o seu lugar, Ele não o teve: não encontrou lugar no meio dos homens (...), só numa manjedoura, no meio do gado e dos animais, e ao lado das pessoas mais simples e inocentes. Por isso disse: As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (São Jerônimo). O Senhor encontrará sitio no meio de nós se como João Batista, deixamos que Ele cresça e que nós diminuamos, quer dizer, se deixamos crescer a Aquele que já vive em nós sendo dúcteis e dóceis ao seu Espírito, a fonte de toda humildade e inocência.
O Senhor, quando veio ao mundo, ainda que «todo o gênero humano tinha o seu lugar, Ele não o teve: não encontrou lugar no meio dos homens (...), só numa manjedoura, no meio do gado e dos animais, e ao lado das pessoas mais simples e inocentes. Por isso disse: As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (São Jerônimo). O Senhor encontrará sitio no meio de nós se como João Batista, deixamos que Ele cresça e que nós diminuamos, quer dizer, se deixamos crescer a Aquele que já vive em nós sendo dúcteis e dóceis ao seu Espírito, a fonte de toda humildade e inocência.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Francisco Bernardone nasceu numa
rica família na cidade de Assis em 1182. Alegre, jovial, simpático, era mais
chegado às festas, ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas, mesmo dado
às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juventude profunda
solidariedade com os pobres.
Francisco logo percebeu não ser
aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava
à religião. Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no
momento, entregando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos
pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo.
A partir daí viveu na mais
completa miséria. Fundou em 1209 a Ordem dos Frades Menores (Franciscanos),
fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada.
Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e à natureza. Foi a
imagem viva do Cristo no segundo século da igreja.
Hoje, seu exemplo muito
frutificou e inspirou inúmeras Ordens e Congregações Religiosos de inspiração
franciscana. Seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos,
capuchinhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e
afeto pelo povo de qualquer parte do mundo.
Morreu 04 de outubro de 1226, com
quarenta e quatro anos.
De todos os santos da Igreja,
Francisco é certamente um dos mais amados e conhecidos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
tjl@ - Acidigital.com – a12.com
– evangeli.net – são-tarcisio.blogspot.com
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