Bom dia evangelho
23
de outubro do ano da graça do NSJCristo de 2017
Nsa. Aparecida - 30 anos de
Fé
Dia
Litúrgico: Segunda-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Papa Francisco em uma coletiva de imprensa no avião
papal. Foto: Alan Holdren/ ACI Prensa
Roma, 19 Out. 17 /
05:00 pm (ACIdigital.com).-
O Papa Francisco explica, em um novo livro, as razões pelas quais concede
entrevistas e porque mudou o seu hábito, pois não fazia quando ainda era
Arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
O Santo Padre faz
esta explicação no livro “Adeso fate le vostre domande” (Agora façam suas
perguntas), no qual Pe. Antonio Spadaro, diretor da revista jesuíta ‘La
Civilttá Cattolica’, reúne uma coleção de entrevistas já conhecidas em sua
maioria.
No prefácio do
texto, o Papa Francisco recorda que, “em Buenos Aires, tinha um pouco de medo
dos jornalistas. Pensava que poderiam me colocar em situações difíceis e por
isso não concedia entrevistas. Mas um dia me deixei convencer por Francesca
Ambrogetti, pensando no bem que poderia fazer”.
Francesca
Ambrogetti e Sergio Rubin são os jornalistas que escreveram ‘O Jesuíta’, a
primeira biografia autorizada de Jorge Mario Bergoglio, então Arcebispo de
Buenos Aires.
Quando foi
escolhido Papa, disse Francisco, “o Pe. Antonio Spadaro me pediu uma
entrevista. A minha reação instintiva foi de incerteza, como no passado, e
disse que não. Logo depois, senti que poderia ter confiança, que deveria
confiar. E aceitei".
Em seguida, o
Pontífice explica o que ele pensa em relação às coletivas de imprensa que
concede durante a volta das suas viagens apostólicas internacionais: “Depois
dessa primeira entrevista em agosto de 2013, houve outras, também aquelas
entrevistas que concedo no avião na volta das viagens apostólicas. Além disso,
nas viagens, eu gosto de olhar as pessoas nos olhos e responder suas perguntas
com sinceridade”.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, a exemplo de São
João Capistrano, faça de nós o sal da terra, mediante uma vida honrada e
íntegra, trabalhando com ardor para construção da paz e da comunhão. Dai-nos
também ser luz para este mundo carente de valores espirituais, fazendo o bem
sem olhar a quem. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO
(LC 12,13-21)
(LC 12,13-21)
O Senhor esteja
convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus:
“Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem
me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo
tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um
homem não consiste na abundância de bens”.
16E contou-lhes uma parábola: “A terra de
um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘Que vou fazer? Não
tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar
meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto
com os meus bens. 19Então poderei
dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos.
Descansa, come, bebe, aproveita!’20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite,
pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta
tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Há
muita disputa por heranças? - O que dizer do acúmulo de coisas supérfluas? -
Minha riqueza está acima de tudo em ter Deus no coração? - Sou muito apegado a
coisas materiais? - Procuro pensar na vida eterna ou fujo da realidade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«A vida não
consiste na abundância de bens»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho, se não nos tapamos os ouvidos e não fechamos os olhos, provocará em
nós uma grande comoção pela sua clareza: E disse então ao povo: Guardai-vos
escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele
esteja na abundância, não depende de suas riquezas (Lc 12,15). Que é o que
garante a vida do homem?
Sabemos muito bem em que está garantida a vida de Jesus, porque Ele mesmo disse: Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo (Jn 5,26). Sabemos que a vida de Jesus não somente procede do Pai, mas que consiste em fazer sua vontade, já que este é seu alimento, e a vontade do Pai equivale a realizar sua grande obra de salvação entre os homens, dando a vida por seus amigos, signo do mais sublime amor. A vida de Jesus é, pois, uma vida recebida totalmente do Pai e entregada totalmente ao mesmo Pai e, por amor ao Padre, aos homens. A vida humana poderá ser então suficiente em si mesma? Poderá negar-se que nossa vida é um dom, que a recebemos e que, somente por isso, já devemos agradecer? Que ninguém pense que é dono de sua própria vida (São Jerônimo).
Seguindo esta lógica, só falta perguntar-nos: Que sentido pode ter nossa vida se se encerra em si mesma, se tem prazer ao dizer: E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12,19) Se a vida de Jesus é um dom recebido e entregue sempre em amor, nossa vida; que não podemos negar ter recebido; deve converter-se, seguindo à de Jesus, em uma doação total a Deus e aos irmãos, porque, Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna (Jn 12,25).
Sabemos muito bem em que está garantida a vida de Jesus, porque Ele mesmo disse: Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo (Jn 5,26). Sabemos que a vida de Jesus não somente procede do Pai, mas que consiste em fazer sua vontade, já que este é seu alimento, e a vontade do Pai equivale a realizar sua grande obra de salvação entre os homens, dando a vida por seus amigos, signo do mais sublime amor. A vida de Jesus é, pois, uma vida recebida totalmente do Pai e entregada totalmente ao mesmo Pai e, por amor ao Padre, aos homens. A vida humana poderá ser então suficiente em si mesma? Poderá negar-se que nossa vida é um dom, que a recebemos e que, somente por isso, já devemos agradecer? Que ninguém pense que é dono de sua própria vida (São Jerônimo).
Seguindo esta lógica, só falta perguntar-nos: Que sentido pode ter nossa vida se se encerra em si mesma, se tem prazer ao dizer: E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12,19) Se a vida de Jesus é um dom recebido e entregue sempre em amor, nossa vida; que não podemos negar ter recebido; deve converter-se, seguindo à de Jesus, em uma doação total a Deus e aos irmãos, porque, Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna (Jn 12,25).
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO DE CAPISTRANO
João nasceu no dia 24 de junho de
1386, na cidade de Capistrano, no então reino de Nápoles. Era filho de um conde
alemão e uma jovem italiana. Estudou direito civil e canônico, formando-se com
honra ao mérito. Ainda jovem casou-se com uma nobre dama da sociedade.
Numa crise política no Reino de
Nápoles, João foi cogitado para auxiliar nas negociações. Entretanto houve
confusões e o jovem acabou preso. Para piorar a situação ele recebeu a notícia
da morte de sua esposa.
Foi então um momento de mudança
radical de vida. Abriu mão de todos os cargos, vendeu todos os bens e
propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu ingresso num convento
franciscano. Mas antes de vestir o hábito precisou enfrentar as humilhações do
superior da comunidade.
Durante trinta anos fez rigoroso
jejum, duras penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia,
evangelizando na Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia.
Tornou-se grande pregador e missionário. Foi conselheiro de quatro Papas.
João de Capistrano contava com
setenta anos de idade, quando um enorme exército muçulmano ameaçava tomar a
Europa. O Papa Calisto III o designou como pregador de uma cruzada, que
defenderia o continente. Durante onze dias e onze noites João esteve entre os
soldados, animando-os para a resistência. Finalmente os cristãos conseguiram
vencer os invasores.
Morreu no dia 23 de outubro de
1456. João de Capistrano é o padroeiro dos juízes.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Por causa de suas andanças pela Europa,
João mereceu ser chamado o apóstolo da Europa. Espírito inquebrantável
organizou a ordem franciscana, foi conselheiro de papas e, em suas viagens
apostólicas, procurou fortalecer a moral cristã e refutar os erros dos
heréticos. Deixou uma obra escrita em dezessete volumes e foi um homem que
participou ativamente da angústia de seu tempo, em tudo reconhecendo a ação de
Deus.
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