quarta-feira, 4 de outubro de 2017

bom dia evangelho - 5.outubro.017 - 5ª feira

Bom dia evangelho

05 de outubro do ano do Senhor de 2017
300 Anos de Fé – Nsa. Aparecida
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Santos:  Santa Faustina - apóstola da Divina Misericórdia

Papa Francisco antes de começar a Audiência. Foto Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 04 Out. 17 / 09:30 am (ACI).- Na Audiência Geral que presidiu nesta quarta-feira, 4 de outubro, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco afirmou que a ressurreição de Cristo deu aos cristãos uma capacidade ilimitada de amar, “como se os fiéis fossem pessoas com um ‘pedaço de céu a mais’ sobre suas cabeças”.
Sublinhou que “a força da ressurreição torna os cristãos capazes de amar mesmo quando o amor parece ter perdido as suas razões. Existe um ‘a mais’ que habita a existência cristã, que não se explica simplesmente com a força de vontade ou por um maior otimismo. A fé, a nossa esperança, não é somente um otimismo, é muito mais”.
Em sua catequese, que foi sobre o tema “Missionários de esperança hoje”, o Papa ressaltou que “o cristão não é um profeta de desgraças. A essência de seu anúncio é o contrário: é Jesus morto por amor e que Deus ressuscitou na manhã de Páscoa. Este é o núcleo da fé cristã”.
“Se o Evangelho parasse na sepultura de Jesus – continuou em sua explicação –, a história desse profeta iria se acrescentar a tantas biografias de personagens heroicos que consumaram sua vida por um ideal. O Evangelho seria, então, um libro edificante e consolador, mas não seria um anúncio de esperança”.
Entretanto, “o Evangelho não se fecha com a Sexta-feira Santa, vão além, e é precisamente esse fragmento posterior o que transforma nossas vidas”.

ORAÇÃO
 Deus Pai de bondade zelai pelos imigrantes espalhados pelo mundo e dai-nos, pela inspiração de Santa Faustina, a alegria em vos servir nos mais necessitados. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (LC 10,1-12)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo! 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Paz a esta casa! Que privilégio grande Deus nos dá: sermos portadores de paz! Eu sou portador de paz? - A Paz não vai numa bagagem de mão, não vai em malas, em caixas ou caixotes! Ou vai? O que tenho a dizer olhando para o fundo de meu coração? - Ela vai em meu coração e do meu coração para outros corações é transmitida. Faço minha parte? - Posso dizer que a Paz de Deus está sempre em meu coração? - Como testemunho que vivo em Paz?

«Pedi (...) ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita»
Rev. D. Ignasi NAVARRI i Benet
(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje Jesus nos fala da missão apostólica. Porém «escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois» (Lc 10,1), a proclamação do Evangelho é uma tarefa «que não pode ser delegada a uns poucos especialistas» João Paulo II: todos estamos chamados a essa tarefa e, todos vamos sentirmos responsáveis dela. Cada um desde seu lugar e condição. O dia do Batismo nos disseram: «Sois Sacerdote, Profeta e Rei para a vida eterna». Hoje mais que nunca, nosso mundo precisa do testemunho dos seguidores de Cristo.
«A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos» (Lc 10,2): É interessante esse sentido positivo da missão, pois o texto não diz: «Há muito para semear e poucos trabalhadores». Tal vez, hoje teríamos que falar desse jeito, pelo grande desconhecimento de Jesus Cristo e sua Igreja em nossa sociedade. Um olhar esperançado da missão gera otimismo e ilusão. Não nos deixemos abater pela desilusão e a desesperança.
No inicio, a missão que nos espera é, ao mesmo tempo, apaixonante e difícil. O anúncio da Verdade e da Vida, nossa missão, não pode nem deve pretender forçar a adesão, pelo contrário, deve suscitar uma livre adesão. As idéias, devem se propor e não impor, nos lembra o Papa.
«Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias...» (Lc 10,4): a única força do missionário deve ser Cristo. E para que ele encha sua vida, é preciso que o evangelizador se esvazie de tudo aquilo que não é Cristo. A pobreza evangélica é um requisito importante e, ao mesmo tempo, o testemunho mais crível que o apóstolo pode dar, além de que só esse desprendimento nos fará livres.
O missionário anuncia a paz. É portador de paz, porque leva a Cristo, o Príncipe da Paz. Por isso, «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa! Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós» (Lc 10,5-6). Nosso mundo, nossas famílias, nosso Eu pessoal, têm necessidade de Paz. Nossa missão é urgente e apaixonante.

SANTO DO DIA :
 Santa Maria Faustina Kowalska, apóstola da Divina Misericórdia
A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: “ Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel ? ”
Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus. Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas. Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: “Hoje o Senhor me receberá”. E assim aconteceu. Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000. Santa Faustina, rogai por nós! (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A disponibilidade e a sua natural amabilidade em acolher e entender as necessidades dos fiéis, fizeram de Seelos um excelente confessor e guia espiritual, tanto que muitas pessoas o procuravam, vindo até de lugares distantes. Os fiéis o descreviam como um missionário com um eterno sorriso nos lábios e de coração generoso, principalmente para com os carentes e marginalizados.

tjl@ - são-tarcisio.blogspot.com – Acidigital.com – A12.com – Evangeli.net

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