quinta-feira, 26 de outubro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 27.OUT. - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

300 ANOS DE FÉ – APARECIDA
27 DE OUTUBRO DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Papa em Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano, 26 Out. 17 / 09:00 am (ACI).- A luta contra o mal “não traz tranquilidade, mas paz” e é necessária para “mudar de vida, mudar de rumo”. É, portanto, “um convite à conversão”.
Em sua homilia na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre “mudar o modo de pensar, mudar o modo de sentir. O seu coração que era mundano, pagão, agora se torna cristão com a força de Cristo: mudar, esta é a conversão. E mudar no modo de agir: as suas obras devem mudar”.
A “conversão “envolve tudo, corpo e alma, tudo”. “É uma transformação, mas não é uma transformação que se faz com a maquiagem: é uma transformação que o Espírito Santo faz, dentro. E eu devo ajudar para que o Espírito Santo possa agir e isso significa luta, lutar!”.
“Não existem cristãos tranquilos, que não lutam”, acrescentou. “Estes não são cristãos, são mornos”. Nesse sentido, assinalou que “a tranquilidade para dormir pode ser encontrada inclusive em uma pastilha”, disse, “mas não existem pastilhas para a paz”.
“Somente o Espírito Santo” pode dar “aquela paz da alma que dá a fortaleza aos cristãos”. “E nós devemos ajudar o Espirito Santo abrindo espaço no nosso coração”. “E nisto muito nos ajuda o exame de consciência, de todos os dias”, para “lutar contra as doenças do Espírito, aquelas que semeiam o inimigo e que são as doenças da mundanidade”.
Francisco sublinhou que “a luta que Jesus travou contra o diabo, contra o mal, não é algo antigo, é algo muito moderno. É algo de hoje, de todos os dias”, porque “aquele fogo que Jesus veio nos trazer está no nosso coração”.

ORAÇÃO
 Deus de amor, pela intercessão de São Frumêncio, concedei-nos ardoroso espírito missionário, para que possamos enfrentar os obstáculos que possam aparecer no decorrer de nosso apostolado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (LC 12,54-59)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Jesus censura os homens que se gabavam de entender de tudo, mas eram cegos, não viam as necessidades do próximo. Eu vejo? - Como será que vou me comportar diante do tribunal de Deus? - Jesus quer ver em nós a misericórdia! Seja brando e pacífico! Posso dizer que sou? - Tenho doçura em meu coração? Sei perdoar? - Ódio e rancor só atraem mais ódio ainda! Consigo eliminar o fel de minha vida? Tenho mansidão e caridade? “Perdoai-me... assim como eu perdoo... (Em que arapuca me meti!)
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Como é que não sabeis avaliar (...) o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo»
Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus quer que levantemos os olhos para o céu. Esta manhã, depois de três dias de chuva persistente, o céu apareceu luminoso e claro num dos dias mais esplêndidos deste outono. Vamos entendendo o tema das mudanças do tempo, já que agora os meteorologistas são quase da família. Pelo contrário, custa-nos mais a entender em que tempo estamos ou vivemos: «Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente?». (Lc 12,56). Muitos dos que escutavam Jesus perderam uma oportunidade única na História de toda a Humanidade. Não viram em Jesus o Filho de Deus. Não perceberam o tempo, a hora da salvação.
O Concílio Vaticano II, na Constituição Gaudium et Spes (n. 4), atualiza o Evangelho de hoje: «Pesa sobre a Igreja o dever permanente de escutar a fundo os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho (...)». É preciso, portanto, conhecer e compreender o mundo em que vivemos e as suas esperanças, as suas aspirações, o seu modo de ser, frequentemente dramático.
Quando vemos a história, não nos custa muito assinalar as ocasiões perdidas pela Igreja por não ter descoberto o momento que então se vivia. Mas, Senhor: «Quantas ocasiões não teremos perdido agora por não descobrir os sinais dos tempos ou, o que significa o mesmo, por não viver e iluminar a problemática atual com a luz do Evangelho? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?» (Lc 12,57), continua a recordar-nos hoje Jesus.
Não vivemos num mundo de maldade, ainda que também haja bastante. Deus não abandonou o seu mundo. Como recordava São João da Cruz, habitamos uma terra onde andou o próprio Deus e que ele encheu de formosura. A beata Teresa de Calcutá captou os sinais dos tempos, e o tempo, o nosso tempo, entendeu a beata Teresa de Calcutá. Que ela nos estimule. Não deixemos de olhar para o alto, sem perder de vista a terra
SANTO DO DIA
SÃO FRUMÊNCIO
Frumêncio foi o primeiro bispo missionário da Etiópia. Era o tempo do imperador Constantino, por volta do século IV. Durante uma viagem, voltando das Índias, Frumêncio e alguns amigos foram atacados por ladrões etíopes que saquearam o barco e mataram os passageiros e tripulantes. O jovem Frumêncio sobreviveu e foi levado para a Etiópia e entregue ao rei, como escravo.
O rei Etíope admirou-se da sabedoria de Frumêncio e o manteve como secretário. Sua influência cresceu na corte, principalmente junto à rainha. Ao se tornar viúva ela assumiu o poder para o filho menor, como regente. Tempos depois, eles conseguiram da rainha autorização para construir uma igreja próxima ao porto, para servir os mercadores cristãos que passavam pelo país. Este lugar foi a semente do cristianismo no continente africano.
Quando o filho do rei tornou-se independente, Frumêncio pode retornar para casa. Resolveu então procurar Santo Atanásio, pedindo que designasse um Bispo e missionários para comandar a pregação católica na Etiópia. Atanásio não se fez de rogado, entendendo que o mais indicado era o próprio Frumêncio, o consagrou Bispo da Etiópia.
Quando retornou, Frumêncio encontrou no trono da Etiópia o jovem rei seu pupilo que lhe dedicava grande estima. Logo em seguida ele se converteu e foi batizado e convidou todo seu povo a acompanhá-lo no seguimento de Cristo.
Frumêncio, chamado pelos etíopes de "Abba Salama", ou seja "Padre da Paz" desenvolveu seu trabalho missionário na Etiópia até morrer no ano 380.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO :
A evangelização do continente africano aconteceu graças a ousadia e a sabedoria de alguns homens que arriscaram a vida para propagar o Evangelho entre aqueles que não conheciam o Cristo Salvador. Entre eles São Frumêncio destaca-se, por sua sabedoria e perseverança em sonhar com uma vida melhor para o povo da Etiópia.

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