BOM DIA EVANGELHO
12
DE DEZEMBRO DE 2017
Dia
Litúrgico: Terça-feira da 2ª semana do Advento
Papa Francisco reza o Ângelus junto à árvore de Natal na Praça de São
Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
08 Dez. 17 / 10:34 am (ACI).- “A Palavra de Deus”, este era o segredo
da “vida bela” da Virgem
Maria, segundo explicou o Papa Francisco durante a oração do Ângelus
na Praça de São Pedro do Vaticano, na manhã de hoje, Solenidade da Imaculada
Conceição.
O
Santo Padre explicou que Maria não chamava a atenção: “Era de família simples,
vivia humildemente em Nazaré, uma cidadezinha quase desconhecida. Não era uma
mulher famosa. Ninguém soube quando o anjo a visitou, naquele dia não estava
ali nenhum ‘repórter’”.
“A
Virgem não teve uma vida agitada, mas sim preocupações e temores: ‘estava
agitada, diz o Evangelho, e quando o anjo foi embora, os problemas aumentaram”.
Entretanto,
o Pontífice observou que, em muitas representações pictóricas, representam
Maria sentada diante do anjo com um pequeno livro nas mãos. “Esse livro é a
Escritura. Deste modo, Maria estava disposta a escutar Deus. A Palavra de Deus
era o seu segredo”.
O
Papa assinalou que hoje “a Igreja felicita
Maria, chamando-a de toda bela, toda pura”. “Hoje contemplamos a beleza de
Maria Imaculada”.
“O
Evangelho, que conta o episódio da Anunciação, nos ajuda a compreender o que
celebramos, especialmente através da saudação do anjo”, afirmou. “Ele se dirige
a Maria com uma palavra, que não é fácil de traduzir, que significa ‘cheia de
graça’, ‘criada pela graça’. Antes de chamá-la Maria, a chama de ‘cheia de
graça’, e assim revela o novo nome que Deus lhe deu”.
Francisco
explicou que a expressão ‘cheia de graça’ significa que “Maria é repleta da
presença de Deus. E se é totalmente habitada por Deus, nela não há lugar para o
pecado”.
É
uma coisa extraordinária, “porque tudo no mundo, infelizmente, é contaminado
pelo mal. Cada um de nós, olhando-se dentro, vê lados obscuros. Também os
maiores santos eram pecadores e todas as realidades, até mesmo as mais belas,
são atingidas pelo mal: todas, exceto Maria”.
“Ela
-continuou- é o único ‘oásis sempre verde’ da humanidade, a única
incontaminada, criada imaculada para acolher plenamente, com o seu ‘sim’, Deus
que vem ao mundo e começar assim uma história nova”.
O
Santo Padre destacou que “toda vez que a reconhecemos ‘cheia de graça’, fazemos
o maior elogio, o mesmo que Deus faz”.
“Um
lindo elogio que podemos fazer a uma senhora, ou seja, com educação, que ela
parece ser mais jovem. Ao dizer a Maria ‘cheia de graça’, também estamos
fazendo a ela de forma elegante um elogio à tenra idade que aparenta ter, pois
ela nunca envelheceu pelo pecado”.
“Existe
uma única coisa que faz realmente envelhecer: não a idade, mas o pecado. O
pecado torna velhos, porque atrofia o coração. Fecha-o, torna-o inerte, o faz
murchar. Mas a ‘cheia de graça’ é livre de pecado”, concluiu
ORAÇÃO : Mãe Maria, Senhora de
Guadalupe, abençoai nosso continente e conduzi-nos sempre ao encontro de Jesus
Cristo. Olhai as populações pobres da América latina e ajudai-as a manter a fé
e a fidelidade ao evangelho. Amém.
EVANGELHO (LC 1,39-47)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
39
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se,
apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e
cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança
pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande
grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo
que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu
ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o
Senhor lhe prometeu”. 46 Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor,
47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«O Pai que está nos céus não
deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Fr. Damien LIN Yuanheng (Singapore,
Singapura)
Hoje,
Jesus nos lança um desafio: «´´O que você acha”? (Mt 18,12); que tipo de
misericórdia você pratica? Talvez nós, “católicos praticantes”, tendo muitas
vezes gostado da misericórdia de Deus em seus sacramentos, estamos tentados a
pensar que já estamos justificados diante dos olhos de Deus. Corremos o perigo
de converter-nos inconscientemente no fariseu que menospreza ao publicano (cf.
Lc 18,9-14). Mesmo que não o digamos em voz alta, talvez pensamos que estamos
livres de culpa ante Deus. Alguns sintomas de que este orgulho farisaico cria
raízes em nós podem ser a impaciência ante os defeitos dos demais, ou pensar
que as advertências nunca vão para nós.
O “desobediente” profeta Jonas, um judeu, se manteve inflexível quando Deus mostrou pena pelos habitantes de Nínive. Javé rejeitou a intolerância de Jonas (cf. Jon 4,10-11). Aquela olhada humana punha limites à misericórdia. Por acaso também nós pomos limites à misericórdia de Deus? Devemos prestar atenção à lição de Jesus: «Seja misericordiosos como vosso Pai é misericordioso» (Lc 6,36). Com toda probabilidade, ainda nos falta um longo caminho por percorrer para imitar a misericórdia de Deus!
Como deveríamos entender a misericórdia de nosso Pai celestial? O Papa Francisco disse que «Deus não perdoa mediante um decreto, e sim com um abraço». O abraço de Deus para com cada um de nós se chama “Jesus Cristo”. Cristo manifesta a misericórdia paternal de Deus. No capítulo quarto do Evangelho de São João, Cristo não ventila os pecados da mulher samaritana. Em lugar de disso, a divina misericórdia cura à Samaritana ajudando-a a afrontar plenamente a realidade de seu pecado. A misericórdia de Deus é totalmente coerente com a verdade. A misericórdia não é uma desculpa para rebaixar-se moralmente. No entanto, Jesus devia ter provocado seu arrependimento com muito mais ternura do que a mulher sentiu mulher adúltera “ferida pelo amor” (cf. Jn 8,3-11). Nós também devemos aprender como ajudar aos demais a encarar seus erros sem envergonhá-los, com grande respeito para com eles como irmãos em Cristo, e com ternura. No nosso caso, também com humildade, sabendo que nós mesmos somos “vasilhas de barro”.
O “desobediente” profeta Jonas, um judeu, se manteve inflexível quando Deus mostrou pena pelos habitantes de Nínive. Javé rejeitou a intolerância de Jonas (cf. Jon 4,10-11). Aquela olhada humana punha limites à misericórdia. Por acaso também nós pomos limites à misericórdia de Deus? Devemos prestar atenção à lição de Jesus: «Seja misericordiosos como vosso Pai é misericordioso» (Lc 6,36). Com toda probabilidade, ainda nos falta um longo caminho por percorrer para imitar a misericórdia de Deus!
Como deveríamos entender a misericórdia de nosso Pai celestial? O Papa Francisco disse que «Deus não perdoa mediante um decreto, e sim com um abraço». O abraço de Deus para com cada um de nós se chama “Jesus Cristo”. Cristo manifesta a misericórdia paternal de Deus. No capítulo quarto do Evangelho de São João, Cristo não ventila os pecados da mulher samaritana. Em lugar de disso, a divina misericórdia cura à Samaritana ajudando-a a afrontar plenamente a realidade de seu pecado. A misericórdia de Deus é totalmente coerente com a verdade. A misericórdia não é uma desculpa para rebaixar-se moralmente. No entanto, Jesus devia ter provocado seu arrependimento com muito mais ternura do que a mulher sentiu mulher adúltera “ferida pelo amor” (cf. Jn 8,3-11). Nós também devemos aprender como ajudar aos demais a encarar seus erros sem envergonhá-los, com grande respeito para com eles como irmãos em Cristo, e com ternura. No nosso caso, também com humildade, sabendo que nós mesmos somos “vasilhas de barro”.
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Ontem celebramos a memória do índio Asteca Juan Diego e hoje recordamos
a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, que
apareceu a este simples homem em 1531, período da dominação espanhola em terras
ameríndias.
A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina.
Aconteceu então o milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do Cristo e da fé católica.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina.
Aconteceu então o milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do Cristo e da fé católica.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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