Papa
Francisco durante a sua homilia. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
05 Dez. 17 / 08:53 am (ACI).- Durante a homilia da Missa celebrada na Casa de Santa Marta na
manhã de hoje, o Papa Francisco assinalou que todo cristão deve ser humilde se
quiser crescer em direção da plenitude do Espírito Santo.
Agora,
“o que é ser humilde?”, se perguntou o Santo Padre. “Alguns podem pensar que
ser humilde é ser educado, cortês, fechar os olhos em oração...”. “Não, ser
humilde não é isso”. Então, “como posso saber se sou humilde?", insistiu.
“Há
um sinal, um sinal, o único: aceitar as humilhações. A humildade sem
humilhações não é humildade. Humilde é aquele homem, aquela mulher que é capaz
de suportar as humilhações como Jesus as suportou, o humilhado, o grande
humilhado”, explicou.
Todo
cristão é “como um pequeno broto onde se pousará o espírito do Senhor, espírito
de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e fortaleza, espírito de
conhecimento e temor do Senhor. Esses são os dons do Espírito Santo. Da
pequenez do broto à plenitude do Espírito. Esta é a promessa, este é o Reino de
Deus. Esta é a vida do cristão”.
Francisco
exortou “a ser consciente que cada um de nós é um broto daquela raiz que deve
crescer, crescer com a força do Espírito Santo, até a plenitude do Espírito
Santo em nós. E qual seria a tarefa do cristão? Simplesmente proteger o broto
que cresce em nós, proteger o crescimento, proteger o Espírito”.
O
Pontífice perguntou: Qual é o estilo de vida cristão: “É um estilo como o de
Jesus, de humildade”.
“É
preciso fé e humildade para acreditar que este broto, este dom assim tão
pequeno chegará à plenitude dos dons do Espírito Santo. É preciso humildade
para acreditar que o Pai, Senhor do Céu e da Terra, como diz o Evangelho de
hoje, escondeu essas coisas aos sábios, aos doutos e as revelou aos pequeninos.
Humildade é ser pequeno, como o broto, pequeno que cresce todos os dias,
pequeno que necessita do Espírito Santo para poder ir avante, rumo à plenitude
da própria vida”.
O
Pontífice concluiu a sua homilia pedindo “que o Senhor nos conceda essa graça
de proteger o pequeno em direção da plenitude do Espírito, de não esquecer a
raiz e aceitar as humilhações”.
ORAÇÃO
Senhor, pelos méritos de São Nicolau, concedei-me a graça da
bondade e zelo para com os mais aflitos, necessitados e em especial para com as
crianças. Que eu saiba aprofundar em mim os dons que me destes, colocando-os em
prática. Livrai-me da omissão e da preguiça. Amém.
EVANGELHO (MT 15,29-37)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a
montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando
consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os
colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu
os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos
enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.
32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão,
porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero
mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”.
33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães
para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?”
Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão
se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças,
partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos
comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que
sobraram.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
Recadinho: Todos comeram e ficaram satisfeitos! Oxalá eu possa dizer o mesmo,
sempre, da Eucaristia: Toda a comunidade dela participou! Eu também! E ficamos
todos felizes, satisfeitos, porque fortificados pelo alimento que nos sustenta
para a Vida Eterna!(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Quantos pães tendes? Eles
responderam: Sete, e alguns peixinhos»
Rev. D. Joan COSTA i Bou (Barcelona,
Espanha)
Hoje,
contemplamos no Evangelho a multiplicação dos pães e peixes. Muitas pessoas —comenta
o evangelista Mateus — «iam até ele» (Mt 15,30) ao Senhor. Homens e mulheres
que necessitam de Cristo, cegos, coxos e doentes de todo tipo, assim como
outros que os acompanhavam. Todos nós também temos necessidade de Cristo, de
sua ternura, do seu perdão, da sua luz, da sua misericórdia... Nele acha-se a
plenitude do humano.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige, portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5). Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt 15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)— precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder com todo o nosso ser.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige, portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5). Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt 15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)— precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder com todo o nosso ser.
SANTO DO DIA
SÃO NICOLAU
Nicolau é amado e muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do
Oriente. Sem dúvida alguma é o Santo mais popular da Igreja. Ele é Padroeiro da
Rússia, de Moscou, da Grécia, das crianças, das moças solteiras, dos
marinheiros, dos cativos e dos lojistas. Por tudo isso, os dados de sua vida se
misturam às tradições seculares do cristianismo.
Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.
Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau.
Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos.
Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.
Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau.
Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos.
Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
A tradição diz que Nicolau, costumava fazer doações anônimas em moedas
de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem colocava os presentes
das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem
encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição que veio a sua fama de amigo
das crianças. São Nicolau é a figura do querido Papai Noel.
TJL@
- ACIDIGITAL.COM – EVANGELI.NET – A12.COM
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