BOM DIA EVANGEHO
7
DE DEZEMBRO DE 2017
Dia Litúrgico:
Quinta-feira da 1ª semana do Advento
Papa Francisco saudando representantes palestinos.
Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
06 Dez. 17 / 01:41 pm (ACI).- Na manhã de hoje, o Papa Francisco
recebeu em uma breve audiência os participantes da reunião do Comitê para o
Diálogo com Personalidades Religiosas da Palestina, promovido pelo Pontifício
Conselho para o Diálogo Inter-religioso, durante este evento os convidou a
seguir o diálogo com a Igreja e
a respeitar os direitos de todos.
“Para
nós, cristãos, a Terra Santa é a terra do diálogo entre Deus e a humanidade. Um
diálogo finalizado em Nazaré entre o anjo Gabriel e a Virgem
Maria, acontecimento também mencionado no Alcorão”, disse o Papa.
“O
diálogo continua depois, de uma maneira especial, entre Jesus e o seu povo
representando toda a humanidade” porque "Jesus é a Palavra de Deus”.
Segundo
o Pontífice, o diálogo “se instaura em dois níveis: o pessoal, com reflexão e
oração e na família, no âmbito da comunidade religiosa, entre as comunidades e
também com a sociedade civil”.
A
sua primeira condição “é o respeito recíproco e o reconhecimento a todas as
pessoas de seus direitos, onde quer que se encontrem”.
Francisco
concluiu invocando “abundantes bênçãos” e desejando “paz e prosperidade ao povo
palestino, à Terra Santa e a todo o Oriente Médio, tão querido para mim e para
a Igreja Católica”.
ORAÇÃO
Ó
Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Ambrósio, concedei-nos,
por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em
nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (MT 7,21.24-27)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino
dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um
homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as
enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava
construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e
não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre
a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra
a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: É evidente que todos queremos construir nossa casa sobre rocha,
não é? Mas então… tenho que buscar os valores apresentados por Jesus. - Qual é
o principal? É o Amor a Deus, e depois o amor a si mesmo e ao próximo, vendo
Deus presente nele! Vou examinar bem meus alicerces!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’, entrará no Reino
dos Céus»
Abbé Jean-Charles TISSOT (Freiburg, Sua)
Hoje, o
Senhor pronuncia estas palavras no final do Seu “Sermão da Montanha”, no qual
dá um sentido novo e mais profundo aos Preceitos do Antigo Testamento, a
“palavra” de Deus aos homens. Manifesta-se como Filho de Deus, e como tal
pede-nos que recebamos o que nos diz como palavras de suma importância;
palavras de vida eterna que devem ser postas em prática, e não são só para
serem ouvidas, mas sem implicação pessoal – com o risco de serem esquecidas ou de
nos contentarmos em admirá-las ou em admirar o seu autor.
«Construir uma casa sobre a areia» (cf. Mt 7,26) é uma imagem para descrever um comportamento insensato, que não leva a nenhum resultado e acaba no fracasso de uma vida, depois de um esforço longo e penoso para construir algo. “Bene curris, sed extra viam”, dizia Sto. Agostinho: corres bem, mas fora do trajecto aprovado, podemos traduzir assim. Que pena só chegar até aí: o momento da prova, das tempestades e das inundações que a nossa vida necessariamente contém!
O Senhor quer ensinar-nos a usar um fundamento sólido, cujo crescimento deriva do esforço para pôr em prática os seus ensinamentos, vivendo-os dia a dia no meio dos pequenos problemas que Ele tratará de resolver. A nossa resolução diária de viver os ensinamentos de Cristo deve terminar em propósitos concretos, se não definitivos, mas dos quais possamos tirar alegria e reconhecimento na hora do nosso exame de consciência, à noite. A alegria de ter conseguido uma pequena vitória sobre nós próprios é uma preparação para outras batalhas, e – com a graça de Deus – não nos faltará a força para perseverar até ao fim.
«Construir uma casa sobre a areia» (cf. Mt 7,26) é uma imagem para descrever um comportamento insensato, que não leva a nenhum resultado e acaba no fracasso de uma vida, depois de um esforço longo e penoso para construir algo. “Bene curris, sed extra viam”, dizia Sto. Agostinho: corres bem, mas fora do trajecto aprovado, podemos traduzir assim. Que pena só chegar até aí: o momento da prova, das tempestades e das inundações que a nossa vida necessariamente contém!
O Senhor quer ensinar-nos a usar um fundamento sólido, cujo crescimento deriva do esforço para pôr em prática os seus ensinamentos, vivendo-os dia a dia no meio dos pequenos problemas que Ele tratará de resolver. A nossa resolução diária de viver os ensinamentos de Cristo deve terminar em propósitos concretos, se não definitivos, mas dos quais possamos tirar alegria e reconhecimento na hora do nosso exame de consciência, à noite. A alegria de ter conseguido uma pequena vitória sobre nós próprios é uma preparação para outras batalhas, e – com a graça de Deus – não nos faltará a força para perseverar até ao fim.
«Entrará no Reino dos Céus(...)aquele que põe em
prática a vontade de meu Pai que está nos céus»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, a
palavra do Evangelho convida-nos a meditar com seriedade sobre a infinita
distância que há entre o mero “escutar-invocar” e o “fazer” quando se trata da
mensagem e da pessoa de Jesus. E dizemos “mero” porque não podemos esquecer que
há modos de escutar e de invocar que não comportam o fazer. De fato, todos os
que —tendo escutado o anúncio evangélico— acreditam, não serão confundidos; e
todos os que, tendo acreditado, invocam o nome do Senhor, se salvarão ensina-o
São Paulo na Carta aos Romanos (ver 10,9-13). Trata-se, neste caso, dos que
acreditam com fé autêntica, aquela que «atua mediante a caridade», como escreve
também o Apóstolo.
Mas é um fato que muitos acreditam e não fazem. A carta do apóstolo Santiago denuncia-o de uma maneira impressionante: «Sede, pois executores da palavra e não vos conformeis com ouvi-la somente, enganando-vos a vós mesmos» (1,22); «a fé, se não tem obras, está verdadeiramente morta» (2,17); «como o corpo sem alma está morto, assim também a fé sem obras está morta» (2,26). É o que rejeita, também inolvidavelmente, São Mateus quando afirma: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (7,21).
É necessário, portanto, escutar e cumprir; é assim que construímos sobre a rocha e não em cima da areia. Como cumprir? Perguntemo-nos: Deus e o próximo enchem-me a cabeça —sou crente por convicção? E quanto ao bolso, compartilho os meus bens com critério de solidariedade?; No que se refere à cultura, contribuo para consolidar os valores humanos no meu país?; No aumento do bem, fujo do pecado de omissão?; Na conduta apostólica, procuro a salvação eterna dos que me rodeiam? Numa palavra: sou uma pessoa sensata que, com obras, edifico a casa da minha vida sobre a rocha de Cristo?
Mas é um fato que muitos acreditam e não fazem. A carta do apóstolo Santiago denuncia-o de uma maneira impressionante: «Sede, pois executores da palavra e não vos conformeis com ouvi-la somente, enganando-vos a vós mesmos» (1,22); «a fé, se não tem obras, está verdadeiramente morta» (2,17); «como o corpo sem alma está morto, assim também a fé sem obras está morta» (2,26). É o que rejeita, também inolvidavelmente, São Mateus quando afirma: «Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus» (7,21).
É necessário, portanto, escutar e cumprir; é assim que construímos sobre a rocha e não em cima da areia. Como cumprir? Perguntemo-nos: Deus e o próximo enchem-me a cabeça —sou crente por convicção? E quanto ao bolso, compartilho os meus bens com critério de solidariedade?; No que se refere à cultura, contribuo para consolidar os valores humanos no meu país?; No aumento do bem, fujo do pecado de omissão?; Na conduta apostólica, procuro a salvação eterna dos que me rodeiam? Numa palavra: sou uma pessoa sensata que, com obras, edifico a casa da minha vida sobre a rocha de Cristo?
SANTO DO DIA
SANTO AMBRÓSIO
Ambrósio
nasceu no ano de 340. Desde jovem apresentou dotes cívicos, o que fez dele o
prefeito da província romana aos 35 anos de idade. Ainda era apenas catecúmeno
quando foi aclamado bispo de Milão por aclamação popular. Precisou então ser
batizado imediatamente para poder assumir o bispado. Ainda não sabia muita
coisa da religião cristã e por isso dedicou-se sobretudo ao estudo das sagradas
escrituras.
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Foram as suas qualidades pessoais que impuseram o bispo de Milão à devota atenção de todos. A atividade diária de Ambrósio era dirigida antes de tudo à orientação da própria comunidade, e ele cumpria as suas tarefas pastorais dirigindo ao seu povo mais de uma homilia por semana.
Nos seus célebres “Comentários Exegéticos”, antes de serem reunidos em volumes, tinham sido pregados à comunidade cristã de Milão. Aí encontramos o tom familiar do pastor que se dirige com amável simplicidade ao seu rebanho. Sente-se aí palpitar o coração de um grande bispo, que consegue suscitar a comoção nos ouvintes com argumentações carregadas de emotividade e de interesse.
Graças as suas qualidades pessoais ficou conhecido como “apóstolo da amizade”. Ambrósio faleceu no dia 4 de abril de 397.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo Ambrósio usou as qualidade
de organizador e administrador para o bem da Igreja, a ponto de merecer o
título de grande Doutor e Padre do Cristianismo do Ocidente. Ele não era apenas
um intelecual, mas também um ótimo administrador da comunidade cristã a ele
confiada. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua riqueza material e
espiritual com o povo; pai carinhoso e tão grande orador que teve papel
importante no serviço ao evangelho de Cristo.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM –
EVANGELI.NET – A12.COM
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