domingo, 17 de dezembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 18 DE DEZEMBRO DE 2017 - 2ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

18 DE DEZEMBRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA - PREPARAÇÃO PRÓXIMA DO NATAL - COR: ROXA - ANO B
REDAÇÃO CENTRAL, 16 Dez. 17 / 05:00 am (ACI).- Em muitas famílias, costuma-se colocar a árvore de Natal em um lugar visível da casa e enfeitá-la com luzes, estrelas e presentes. Mas, o que significa para um cristão preparar sua árvore? Conheça a mensagem que traz este símbolo e como abençoá-lo em família.
ÁRVORE nos traz à memória a árvore do Paraíso (cf. Gn 2,9-17) de cujo fruto comeram Adão e Eva, desobedecendo a Deus. A árvore, então, nos lembra da origem de nossa desgraça: o pecado. Também nos recorda que o menino que vai nascer de Santa Maria é o Messias prometido que vem nos trazer o dom da reconciliação.
As LUZES nos recordam que o Senhor Jesus é a luz do mundo que ilumina nossas vidas, nos tirando das trevas do pecado e nos guiando em nosso peregrinar para a Casa do Pai.
ESTRELA. Em Belém, há mais de dois mil anos, uma estrela se deteve sobre o lugar onde estava o Menino Jesus, com Maria e José. Este acontecimento gerou uma grande alegria nos Reis Magos (cf. Mt 2, 9-10), quando viram este sinal. Também hoje, uma estrela coroa nossa árvore nos recordando que o acontecimento do nascimento de Jesus trouxe a verdadeira alegria a nossas vidas.
Os PRESENTES colocados aos pés da árvore simbolizam aqueles dons com os quais os Reis Magos adoraram o Menino Deus. Além disso, recordam-nos que Deus Pai tanto amou o mundo que entregou (como um presente) seu único Filho para que todo o que Nele crer tenha vida eterna.
 Bênção da Árvore de Natal
Todos (fazendo o sinal da Cruz): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O pai da família: Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo.
Todos: Bendito seja o Senhor pelos séculos. Amém.
LEITURA
(Um dos presentes lê o seguinte texto da Sagrada Escritura)
Escutemos com atenção a leitura do profeta Isaías (Is 60,13):
“A glória do Líbano virá sobre ti, com o cipreste, o abeto e o pi­nheiro, para adornar o lugar do meu san­tuário, e mostrar a glória do trono em que me sento”.
ORAÇÃO DE BÊNÇÃO
(Em seguida o pai da família, com as mãos postas, diz a oração de bênção)
Oremos: Bendito seja, Senhor e nosso Pai, que nos concede recordar com fé, nestes dias de Natal, os mistérios do nascimento do Senhor Jesus. Conceda-nos a todos que adornamos esta árvore e a enfeitamos com luzes, com a alegria celebrar o Natal. Que possamos viver também à luz dos exemplos da vida plena de seu Filho e sermos enriquecidos com as virtudes que resplandecem em tua santa infância. A Ele a glória pelos séculos dos séculos.
Todos: Amém.
Todos (fazendo o sinal da Cruz): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

ORAÇÃO
 Deus de misericórdia, que olhai os seres humanos com bondade e compaixão, criai em nós um coração puro e cheio de desejo de realizar o bem para todos os nossos semelhantes, a exemplo de São Vunibaldo. Por Cristo nosso Senhor. Amém.


EVANGELHO (MT 1,18-24)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta:23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.
24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia da palavra convida-nos a considerar o maravilhoso exemplo de São José. Ele foi extraordinariamente sacrificado e delicado com sua noiva Maria.
Não há dúvidas de que ambos eram excelentes pessoas, apaixonados como nenhum outro casal. Mas, também temos que reconhecer que o Altíssimo quis que seu amor esponsalício passasse por circunstâncias muito exigentes.
O Papa são João Paulo II escreveu, que «O cristianismo é a surpresa de um Deus que saiu ao encontro da sua criatura». De fato, foi Ele quem tomou a “iniciativa”; para vir a este mundo, não esperou que tivéssemos merecimentos. Apesar de tudo, Ele propõe, não impõe: quase —diríamos — nos pede “licença”. A Santa Maria propôs — não lhe impôs!— a vocação de Mãe de Deus: «Ele, que tinha o poder de criar tudo a partir de nada, negou-se a refazer o que tinha sido profanado se Maria não participasse» (Santo Anselmo)
Mas Deus não só nos pede licença, mas também contribuição para seus planos, e contribuição heróica. E assim foi o que aconteceu com Maria e José. Em resumo, o Menino Jesus necessitou ter pais. Mais ainda: Necessitou o heroísmo de seus pais, que tiveram que se esforçar muito para defender a vida do “pequeno Redentor”.
O mais bonito é que Maria revelou poucos detalhes do seu parto: um fato tão emblemático está relatado só em dois versículos (cf. Lc 2,6-7). Porém, foi mais explícita ao falar da delicadeza que seu esposo José teve com Ela. O fato foi que «antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18) e, para não infamá-la, José teria preferido desaparecer discretamente e renunciar ao seu amor (circunstância que a desfavorecia socialmente). Dessa maneira, antes de ter sido promulgada a lei da caridade, São José já a praticou: Maria (e o tratamento justo com ela) foi sua lei.
SANTO DO DIA
SÃO VUNIBALDO
Nobre de coração e de linhagem, Vunibaldo nasceu em 701. Era filho de Ricardo, rei da Inglaterra e irmão de Vilibaldo e Valburga, todos também santificados pela igreja.
Em 720 partiu com o pai e o irmão em peregrinação para a Terra Santa, passando antes por Roma. Mas seu pai adoeceu durante a viagem e morreu na cidade italiana de Luca. Os dois irmãos ficaram juntos em Roma, por dois anos e depois seguiram rumos diferentes.
Em 738, Vunibaldo foi ordenado sacerdote e foi auxiliar a evangelização da Alemanha, ao lado do tio Bonifácio. Por algum tempo ficou acompanhando o tio na sua obra apostólica. Porém cada vez mais ansiava pela vida monástica e pela contemplação na solidão. Juntou seus bens e construiu um mosteiro.
Logo foi nomeado abade, dedicando-se ao apostolado para reforçar a fé da população que vivia mergulhada em situações de pecado. Passou a vida em constante oração. Quando já não conseguia mais caminhar até a igreja, pediu para colocarem um pequeno altar em sua cela. Pouco tempo depois morreu, em 18 de dezembro de 761. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Vunibaldo tinha fama de santidade em vida. O seu culto se difundiu principalmente entre os povos germânicos. A biografia de Santo Vunibaldo foi escrita por sua irmã Santa Valburga, que relatou com detalhes os prodígios que aconteciam com sua simples presença. Vunibaldo dedicou sua vida a oração contemplativa e ao apostolado. Preferia ficar retirado na solidão, mas colocava-se sempre disponível para difundir o Evangelho.

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