quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 15.DEZ.017 - 6ª FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

 15 DE DEZEMBRO DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 2ª semana do Advento
Peregrinos no Santuário de Fátima (Imagem referencial) / Foto: Santuário de Fátima
FATIMA, 14 Dez. 17 / 05:00 pm (ACI).- O Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima foi um período “atípico” para o Santuário mariano de Portugal, consolidando seu caráter internacional, com aumento significativo não apenas no número de peregrinos, mas também nos pedidos de orações.
O Santuário de Fátima ainda não possui os dados oficiais do Centenário das Aparições na Cova da Iria, porém, números preliminares indicam que este foi um ano em que bateram recordes.
A informação havia sido adiantada pelo reitor do Santuário, Pe. Carlos Cabecinhas, em novembro, durante o Congresso Internacional de Turismo Religioso e Peregrinação, que aconteceu em Fátima.
Na ocasião, o sacerdote sublinhou “o aumento significativo de peregrinos vindos de todos os continentes”, ressaltando o crescente número daqueles vindos da Ásia, principalmente os provenientes “da Coreia do Sul, da Índia, da Indonésia, das Filipinas e também da China continental”, país de onde habitualmente não havia grupos de peregrinações.
“Houve muitas ocasiões, sobretudo entre maio e outubro, em que o número de peregrinos estrangeiros não apenas duplicou como chegou a triplicar, o que para nós é particularmente significativo”, afirmou, embora ainda não possua os números oficiais de peregrinos deste ano.
Para o reitor, “a celebração do Centenário consolidou a internacionalização de Fátima, afirmando Fátima a nível internacional como o mais significativo destino de turismo religioso português”.
Mas, os reflexos do Ano Jubilar não foram visíveis apenas entre aqueles fiéis que acorreram ao Santuário da Cova da Iria. Também os que estavam distantes se envolveram mais com as celebrações, o que pode ser notado pelo número de pedidos de orações, que bateu todos os recordes até agora registrados.

ORAÇÃO 
Deus de amor, guia-nos pelos caminhos da fé e concedei-nos, pela intercessão de santa Cristiana, as virtudes necessárias para o cuidado com os mais necessitados, sobretudo os enfermos e enfraquecidos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

EVANGELHO (MT 11,16-19)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 16 “Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: 17 ‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’ 18 Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. 19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras”.
  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Com quem vou comparar esta geração?»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje devêssemos remover-nos diante do suspiro do Senhor: «Com quem vou comparar esta geração?» (Mt 11,16). Jesus fica aturdido com nosso coração, muitas vezes inconformista e desagradecido. Nunca estamos contentos; sempre nos queixamos. Inclusive nos atrevemos a acusá-lo e a culpá-lo daquilo que nos incomoda.
«Mas a sabedoria foi reconhecida em virtude de suas obras» (Mt 11,19): basta contemplar o mistério do Natal. E nós?; Como é a nossa fé? Será que com essas queixas tratamos de encobrir a ausência de nossa resposta? Boa pergunta para o tempo do Advento!
Deus vem ao encontro do homem, mas o homem —particularmente o homem contemporâneo¬— se esconde Dele. Alguns lhe têm medo, como Herodes. Outros, incluso, lhes molesta sua simples presença. «Fora! Fora! Crucifica-o!» (Jo 19,15). Jesus é o Deus-que-vem» (Bento XVI) e nos parecemos “o homem-que-se-vai”: «Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram» (Jo 1,11).
Por que fugimos? Por nossa falta de humildade. São João Batista recomendava-nos “minguarmos”. E a Igreja nos o lembra cada vez que chega o Advento. Para tanto, façamos-nos pequenos para poder entender e acolher ao "Pequeno Deus". Ele se nos apresenta na humildade das fraldas: Nunca antes tinha predicado um “Deus-com-fraldas”! Ridícula imagem damos à vista de Deus quando os homens pretendemos encobrir-nos com desculpas e falsas justificações. Já nos alvores da humanidade Adão lançou as culpas a Eva; Eva à serpente e..., havendo transcorrido os séculos, continuamos igual.
Mas, chega Jesus-Deus: No frio e na pobreza extrema de Belém não vociferou nem nos reprochou nada. Tudo o contrário!: Já começa a carregar sob suas pequenas costas todas nossas culpas. Então, teremos medo?; De verdade valerão nossas desculpas diante esse “Pequeno-Deus"? «O sinal de Deus é o Menino: Aprendemos a viver com Ele e a praticar com Ele a humildade da renúncia» (Bento XVI).
SANTO DO DIA
SANTA NINA OU CRISTIANA
No século IV viveu a escrava Nina, que embora residisse em território pagão, era uma devota convertida do cristianismo. Seu exemplo de vida era tão fabuloso entre os pagãos que estes a chamavam de Cristiana, ou seja, a serva de Cristo.
Sua história confunde dados históricos e fictícios. O certo é que Cristiana era muito procurada pelas pessoas que desejavam conforto espiritual e corporal. Uma das histórias sobre esta jovem nos conta que ela, procurada por uma senhora cuja filha estava gravemente enferma, rezou a Deus e fez com que a menina levantasse da cama sem sinal de dor ou enfermidade.
Mas o grande fato da vida de Cristiana foi sua intervenção na vida de uma rainha da região onde morava. A pobre escrava, reconhecida pelos seus dons de cura, foi levada a presença da soberana, já desenganada pelos médicos. Com uma profunda oração Cristiana clamou a Deus e logo a rainha já estava recuperada.
Também o rei, perdido durante uma tempestade na floresta, lembrou-se de Cristiana e de suas orações, e pediu ao Deus da jovem que o auxiliasse. A tempestade amainou e o rei pode retonar para casa. Nesse instante o rei sentiu a fé invadir seu coração.
A partir da conversão dos soberanos, toda a nação foi progressivamente tomada pela fé cristã. Cristiana instruía o povo, catequizando e ensinando a vida de fé. Depois de uma vida fecunda, Cristiana faleceu em 330.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO A santidade é uma vocação de todo cristão. O bom Deus nos permite que pessoas nos inspirem a vida cristã, mostrando-nos como é bonito e valioso seguir o caminho de Jesus. Santa Cristiana marcou a história da Igreja oriental com seus belos exemplos de bondade e alegria. Que ela nos inspire palavras e ações, sobretudo para com os enfermos, os quais eram amados pela jovem santa.

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