BOM DIA EVANGELHO
13
DE DEZEMBRO DE 2017
Dia Litúrgico:
Quarta-feira da 2ª semana do Advento
Papa Francisco junto com uma criança doente em
Bangladesh. Foto: L'Osservatore Romano
Vaticano,
11 Dez. 17 / 01:05 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou uma importante
advertência aos hospitais católicos através da Mensagem do Dia Mundial do
Doente do próximo ano, para pedir que evitem a mentalidade empresarial, ou
seja, transformados em meras empresas que descartam os pobres.
Francisco
assegura que a história da Igreja em
relação ao cuidado dos doentes é uma herança que “ajuda a preservar os
hospitais católicos do risco duma mentalidade empresarial, que em todo o mundo
quer colocar o tratamento da saúde no contexto do mercado, acabando por
descartar os pobres”.
“A
inteligência organizativa e a caridade exigem que a pessoa do doente seja
respeitada na sua dignidade e sempre colocada no centro do processo de
tratamento. Estas orientações devem ser assumidas também pelos cristãos que
trabalham nas estruturas públicas, onde são chamados a dar, através do seu
serviço, bom testemunho do Evangelho”.
No
texto, o Pontífice assinala a que a Cruz “não representa uma tragédia sem
esperança, mas o lugar onde Jesus mostra a sua glória e deixa amorosamente as
suas últimas vontades, que se tornam regras constitutivas da comunidade cristã
e da vida de cada discípulo”.
Ao
mesmo tempo, expressa que a “vocação materna da Igreja para com as pessoas
necessitadas e os doentes concretizou-se, ao longo da sua história bimilenária,
numa série riquíssima de iniciativas a favor dos doentes. Esta história de
dedicação não deve ser esquecida. Continua ainda hoje, em todo o mundo”.
“Nos
países onde existem sistemas de saúde pública suficientes, o trabalho das
congregações católicas, das dioceses e dos seus hospitais, além de fornecer
cuidados médicos de qualidade, procura colocar a pessoa humana no centro do
processo terapêutico e desenvolve a pesquisa científica no respeito da vida e
dos valores morais cristãos”.
E
nos países onde os sistemas de saúde são insuficientes ou inexistentes, “a
Igreja esforça-se por oferecer às pessoas o máximo possível de cuidados da
saúde, por eliminar a mortalidade infantil e debelar algumas pandemias”.
“Em
todo o lado, ela procura cuidar, mesmo quando não é capaz de curar. A imagem da
Igreja como ‘hospital de campo’, que acolhe todos os que são feridos pela vida,
é uma realidade muito concreta, porque, nalgumas partes do mundo, os hospitais
dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados
necessários à população”, diz a mensagem.
ORAÇÃO
Santa Luzia, Virgem e Mártir, que tanto agradastes ao Senhor,
preferindo sacrificar a vida a lhe ser infiel, vinde em nosso auxílio e por
meio de vossa intercessão livrai-nos de toda a enfermidade dos olhos e do
perigo de perdê-los. Possamos por vossa intercessão passar a vida na paz do
Senhor chegando um dia a vê-lo com os olhos transfigurados na eterna pátria dos
céus. Amém!
EVANGELHO (LC 1,39-47)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
39 Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se,
apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e
cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança
pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42 Com um grande
grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo
que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu
ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o
Senhor lhe prometeu”. 46 Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor,
47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Meu jugo é suave e o meu
fardo é leve»
P. Jacques PHILIPPE (Cordes
sur Ciel, França)
Hoje; Jesus leva-nos a repousar em Deus. Ele,
certamente, é um Pai exigente, porque nos ama e nos convida a dar-lhe tudo, não
é um verdugo. Quando nos exige alguma coisa é para nos fazer crescer no seu
amor. O único mandamento é o de amar. Pode-se sofrer por amor, mas também nos
podemos alegrar e descansar por amor...
A docilidade de Deus libera e enaltece o coração. Por isso Jesus, convida-nos a renunciar a nós mesmos para tomarmos a nossa cruz e segui-lo, diz-nos: «O meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11,30). Mesmo que por vezes nos custe obedecer à vontade de Deus, cumpri-la com amor acaba por nos encher de gozo: «Dirige-me na senda dos teus mandamentos, porque nela está minha alegria» (Sal 119,35).
Gostava de vos contar uma coisa. Por vezes, quando depois de um dia bastante esgotante, me vou deitar, percebo uma ligeira sensação dentro de mim que me diz: —Não entrarias um momento na capela para me fazeres companhia? Após uns instantes de desconcerto e resistência, termino por consentir e passar uns momentos com Jesus. Depois vou dormir em paz e tão contente, no dia seguinte não acordo mais cansado que de costume.
Não obstante, por vezes sucede-me o contrário. Perante um problema grave que me preocupa, penso: —Esta noite, durante uma hora, na capela, rezarei para que se resolva. E ao dirigir-me para a dita capela, uma voz diz-me no fundo do meu coração: —Sabes? Conformava-me mais que te fosses deitar imediatamente e confiasses em mim; eu ocupo-me do teu problema. E recordando a minha feliz condição de “servidor inútil”, vou dormir em paz, abandonando tudo nas mãos do Senhor...
Com tudo isto quero dizer que a vontade de Deus está onde existe o máximo amor mas não forçosamente onde está o máximo sofrimento... Há mais amor em descansar, graças à confiança do que em nos angustiarmos pela inquietude!
A docilidade de Deus libera e enaltece o coração. Por isso Jesus, convida-nos a renunciar a nós mesmos para tomarmos a nossa cruz e segui-lo, diz-nos: «O meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11,30). Mesmo que por vezes nos custe obedecer à vontade de Deus, cumpri-la com amor acaba por nos encher de gozo: «Dirige-me na senda dos teus mandamentos, porque nela está minha alegria» (Sal 119,35).
Gostava de vos contar uma coisa. Por vezes, quando depois de um dia bastante esgotante, me vou deitar, percebo uma ligeira sensação dentro de mim que me diz: —Não entrarias um momento na capela para me fazeres companhia? Após uns instantes de desconcerto e resistência, termino por consentir e passar uns momentos com Jesus. Depois vou dormir em paz e tão contente, no dia seguinte não acordo mais cansado que de costume.
Não obstante, por vezes sucede-me o contrário. Perante um problema grave que me preocupa, penso: —Esta noite, durante uma hora, na capela, rezarei para que se resolva. E ao dirigir-me para a dita capela, uma voz diz-me no fundo do meu coração: —Sabes? Conformava-me mais que te fosses deitar imediatamente e confiasses em mim; eu ocupo-me do teu problema. E recordando a minha feliz condição de “servidor inútil”, vou dormir em paz, abandonando tudo nas mãos do Senhor...
Com tudo isto quero dizer que a vontade de Deus está onde existe o máximo amor mas não forçosamente onde está o máximo sofrimento... Há mais amor em descansar, graças à confiança do que em nos angustiarmos pela inquietude!
SANTO DO DIA
A devoção a
Santa Luzia faz parte da tradição católica, mas somente em 1894 descobriu-se
uma inscrição escrita em grego sobre um sepulcro em Nápolis, confirmando a
existência da mártir de Siracusa.
Desde o século V os cristãos devotam a Luzia a proteção as coisas que se referem a visão e aos olhos. Diz a antiga tradição oral que essa proteção se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.
A mãe, acometida com uma séria doença, não queria abrir mão do casamento da filha, mas após uma peregrinação ao túmulo de Santa Águeda, onde ficou curada, a mãe aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser cristã. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem não submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Desde o século V os cristãos devotam a Luzia a proteção as coisas que se referem a visão e aos olhos. Diz a antiga tradição oral que essa proteção se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.
A mãe, acometida com uma séria doença, não queria abrir mão do casamento da filha, mas após uma peregrinação ao túmulo de Santa Águeda, onde ficou curada, a mãe aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser cristã. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem não submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de Santa Luzia é a prova eloquente da grande influência que tem,
sobre o homem, a educação recebida na infância. É certo que as impressões, os
ensinamentos e costumes que o homem leva da infância, são fatores importantes
na formação do caráter e influem poderosamente em toda a vida.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM –A12.COM
– EVANGELI.NET
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