Bom dia evangelho
22
de dezembro de 2017
SEXTA-FEIRA - PREPARAÇÃO PRÓXIMA DO NATAL - COR: ROXA - ANO B
Papa durante a Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
20 Dez. 17 / 08:19 am (ACI).- Em uma nova catequese sobre a Missa, o Papa Francisco se focou em explicar
os ritos iniciais da mesma e recordou que “a Eucaristia faz presente o mistério
pascoal”.
“A
Missa é composta por duas partes: a Liturgia da Palavra e a Liturgia
Eucarística, que estão estreitamente unidas para formar um só ato de adoração”,
explicou diante de milhares de fiéis que o escutaram na Sala Paulo VI.
Francisco
assinalou que a celebração é introduzida “por alguns ritos preparatórios e
concluída por outros”, mas “é um só corpo e não se pode separar”.
Entretanto,
“é necessário conhecer esses santos sinais para viver plenamente a Missa e
saborear toda a sua beleza”.
“Quando
o povo está reunido, a celebração se abre com os ritos introdutórios, incluindo
a entrada, a saudação, o ato penitencial, o Kyrie eleison, o hino
do Glória e a oração da coleta”. Sua finalidade “é fazer com que os fiéis
congregados formem comunidade e se disponham a escutar com fé a Palavra de Deus
e a celebrar dignamente a Eucaristia”.
Os
sinais “expressam desde o início que a Missa é um encontro de amor com Cristo”,
disse ao recordar como o sacerdote saúda o altar inclinando a cabeça, o beija e
o incensa.
O
Papa se deteve também no “sinal da cruz”. “O sacerdote que preside o traça
sobre si mesmo e todos os membros da assembleia o fazem, conscientes de que o
ato litúrgico se cumpre ‘em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’”.
“Toda
a oração desenrola-se, por assim dizer, no espaço da Santíssima Trindade, que é
espaço de comunhão infinita; toda a oração tem como origem e fim o amor de Deus
Uno e Trino que se manifestou e nos foi doado na Cruz de Cristo”.
ORAÇÃO
Ó Deus,
concedei-nos, pelas preces de Santa Francisca Xaviéria Cabrini, a quem destes
perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com
fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (LC 1,46-56)
O Senhor esteja convoscoEle está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha
alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me
chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu
favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em
geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço:
dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os
humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias.
54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme
prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para
sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - O
Magnificat é um poema elaborado com a coletânea de versos extraídos do Primeiro
Testamento, tendo como pano de fundo o chamado Cântico de Ana (1Sm 2, 1-10). É
poema de mulheres pobres, que marca o encontro de Maria e Isabel. Procuro usar
de gentileza de quem se aproxima de mim? - O coração da Virgem humilde de
Nazaré manifesta, de modo transbordante, sua gratidão e a sua alegria. Procuro
nela buscar forças para viver intensamente a gratidão e a alegria? - Tenho
sempre motivos para exaltar as maravilhas da graça de Deus, que opera em meu
coração? - Procuro agir com bondade e misericórdia para com todos? - Reflito
agora sobre algum dom especial que Deus me deu.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«A minha alma engrandece o
Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
Hoje, o
Evangelho da Missa apresenta à nossa consideração o Magnificat, que Maria
entoou, repleta de alegria, em casa da sua parente Isabel, mãe de João Batista.
As palavras de Maria trazem-nos reminiscências de outros cânticos bíblicos, que
Ela bem conhecia e tinha recitado e contemplado em tantas ocasiões. Porém,
agora aquelas mesmas palavras têm, nos seus lábios, um sentido muito mais
profundo: o espírito da Mãe de Deus transparece nelas e elas mostram-nos a
pureza do seu coração. A Igreja fá-las suas, todos os dias, na Liturgia das
Horas quando, ao rezar Vésperas, dirige ao céu aquele mesmo canto com que Maria
se alegrava, bendizia e dava graças a Deus por toda a Sua magnanimidade.
Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos. É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49). Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas conseqüências arrastamos, dia após dia.
Estamos já a chegar ao fim do tempo do Advento, tempo de conversão e de purificação. Hoje é Maria quem nos ensina o melhor caminho. Meditar a oração da nossa Mãe – querendo fazê-la nossa – nos ajudará a ser mais humildes. Santa Maria nos ajudará, se o pedimos com confiança.
Maria obteve a graça mais extraordinária que nunca nenhuma outra mulher recebeu nem receberá: foi eleita por Deus, entre todas as mulheres da História, para ser a Mãe daquele Messias Redentor que a Humanidade esperava há séculos. É a mais elevada honra jamais concedida a um ser humano, e Ela recebe-a com total singeleza e humildade, dando-se conta de que tudo é graça, dádiva, e que Ela nada é perante a imensidão do poder e da grandeza de Deus, que Nela fez coisas grandiosas (Lc 1,49). Uma grande lição de humildade para todos nós, filhos de Adão e herdeiros de uma natureza humana profundamente marcada por aquele pecado original, cujas conseqüências arrastamos, dia após dia.
Estamos já a chegar ao fim do tempo do Advento, tempo de conversão e de purificação. Hoje é Maria quem nos ensina o melhor caminho. Meditar a oração da nossa Mãe – querendo fazê-la nossa – nos ajudará a ser mais humildes. Santa Maria nos ajudará, se o pedimos com confiança.
SANTO DO DIA
SANTA FRANCISCA XAVIER CABRINI
Nascida em
15 de julho de 1850, desde pequena, se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A
preferida era a do Santo Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu
sobrenome, se auto intitulando Xavéria.
Ainda jovem ficou órfã. Mas o ofício de professora ajudou-a a manter a vida e cultivar o sonho de ser religiosa. A fragilidade física era a principal barreira. Mas Francisca nunca desistiu do sonho de ser freira.
Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi exatamente o que ela fez.
Em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de Santo Francisco Xavier. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé como ela, para acompanhar os emigrantes em sua jornada para as Américas. Tinham o objetivo de fundar nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto. Ela própria veio para a América, onde pessoalmente administrou muitas obras sociais.
Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, em 22 de dezembro de 1917, nos Estados Unidos. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Ainda jovem ficou órfã. Mas o ofício de professora ajudou-a a manter a vida e cultivar o sonho de ser religiosa. A fragilidade física era a principal barreira. Mas Francisca nunca desistiu do sonho de ser freira.
Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi exatamente o que ela fez.
Em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de Santo Francisco Xavier. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé como ela, para acompanhar os emigrantes em sua jornada para as Américas. Tinham o objetivo de fundar nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto. Ela própria veio para a América, onde pessoalmente administrou muitas obras sociais.
Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, em 22 de dezembro de 1917, nos Estados Unidos. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Essa santa é considerada a grande mãe dos imigrantes italianos
no começo do século XX. Foi missionária corajosa, apesar da fragilidade física.
Soube servir a Cristo na pessoa do mais pobre e fez de sua vida uma constante
ação de graças.
Tjl@ - acidigital.com – a12.com
– evangeli.net
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