terça-feira, 31 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 01.AGOSTO.2018


BOM DIA EVANGELHO

01 DE AGOSTO DE 2018
QUARTA-FEIRA - 17ª SEMANA COMUM - COR: BRANCA - ANO B
Multitudinária manifestação em defesa da Igreja na Nicarágua. Foto: Javier Ruiz / Arquidiocese de Manágua.
MANÁGUA, 31 Jul. 18 / 06:00 am (ACI).- O Arcebispo de Manágua, Cardeal Leopoldo Brenes, expressou no domingo a sua gratidão a milhares de pessoas que marcharam na capital em defesa da Igreja na Nicarágua.
Em uma mensagem publicada na página do Facebook da Arquidiocese de Manágua, Dom Brenes agradeceu “pessoalmente e em nome de Dom Silvio (Báez) a peregrinação realizada pelos leigos".
O Purpurado agradeceu especialmente “aos leigos da nossa Igreja Católica, aos nossos fiéis, assim como muitos membros de outras igrejas irmãs que se uniram a esta peregrinação, assim como a outros organismos, homens e mulheres de boa vontade que se uniram a fim de apoiar a gestão de serviço que a Conferência Episcopal está realizando".
Na manhã do dia 28 de julho, milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Manágua na "peregrinação pelos nossos bispos, defensores da verdade e da justiça".
A manifestação expressou o apoio popular à Igreja no país, frente aos ataques físicos e verbais do governo e dos grupos paramilitares.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Afonso Maria de Ligório, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MT 13,44-46)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»
Rev. D. Enric CASES i Martín
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápolis, na Itália. Filho de pais cristãos, ricos e nobres, que ao se depararem com sua inteligência privilegiada deram-lhe todas as condições e suporte para se tornar uma pessoa brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe se preocupava em educá-lo nos caminhos da fé. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico.
Ele sempre foi muito prudente, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Era um advogado bem sucedido, mas em uma ocasião, por influência de políticas desonestas, acabou perdendo uma importante causa. Após este acontecimento, decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.
Ele concluiu os estudos de teologia, sendo ordenado sacerdote em 1726, estava com trinta anos. Seu pai demorou a aceitar sua decisão, mas vendo as ações do filho, acabou reconhecendo a graça de Deus presente nele.
Afonso colocou seus talentos a serviço do povo de Deus. Em suas pregações usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam a reconciliação e orientação, através do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os pobres".
Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor (os Missionários Redentoristas), destinada exclusivamente à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros.
Em 1762 aceitou ser o Bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos. Entretanto a saúde enfraquecida o fez retirar-se de volta para o convento, onde continuou a escrever. Durante a vida chegou a escrever mais de 120 livros e tratados. Dentre os mais célebres estão: Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento, Prática de Amor a Jesus Cristo e o Tratado sobre a Oração.
Afonso Maria de Ligório morreu aos noventa e um anos no dia 1º de agosto de 1787. Santo Afonso é doutor da Igreja e padroeiro dos confessores e moralistas.
10 curiosidades sobre a vida de Santo Afonso de Ligório(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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segunda-feira, 30 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 31.JULHO.2018

BOM DIA EVANGELHO

31 DE JULHO DE 2018
TERÇA-FEIRA - 17º SEMANA COMUM - COR: BRANCO - ANO B
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa
Roma, 29 Jul. 18 / 07:52 am (ACI).- A passagem do Evangelho da multiplicação dos pães e dos peixes é um convite relembrar que Jesus, assim como vimos no Evangelho do domingo passado, não se faz cego a nenhuma das nossas necessidades. Na sua alocução antes da oração do ângelus deste domingo, ao comentar o evangelho dominical, o Papa Francisco ressaltou como o Apóstolo João mostra Jesus atento às necessidades primárias das pessoas, como a necessidade do alimento, assim como ao profundo desejo de ouvir a Palavra da salvação que ele traz.
O Santo Padre ressaltou a figura do menino que oferece o pouco alimento que tinha para Jesus. “O menino que traz os pães e o peixe é corajoso e ele também tem compaixão, os jovens são assim, e nós devemos ajudá-los”, disse o Papa em seu discurso.
"O episódio - explica Francisco - deriva de um fato concreto: as pessoas estão com fome e Jesus pede participação dos seus discípulos para que essa fome seja satisfeita. Para as multidões, Jesus não se limitou a dar pão - ele ofereceu também a sua Palavra, a sua consolação, a sua salvação e finalmente a sua vida - mas ele certamente fez isto também: ele cuidou da comida para o corpo".
"Nós, seus discípulos - acrescenta o pontífice - não podemos fingir nada. Somente ouvindo as demandas mais simples das pessoas e permanecendo ao lado delas em suas situações existenciais concretas, podemos ser ouvidos quando falamos de valores mais elevados ".
Hoje assim como naquela ocasião - sublinha o Papa Francisco - "o amor de Deus pela humanidade, faminta de pão, liberdade, justiça, paz e acima de tudo a sua graça divina, jamais diminui. Jesus continua hoje a alimentar, a tornar-se uma presença viva e consoladora, e ele faz isso através de nós. O Evangelho nos convida a ser disponíveis e laboriosos, como o menino dos 5 pães e 2 peixes”,
“Diante do grito de todo tipo de fome por tantos irmãos e irmãs em todas as partes do mundo, não podemos permanecer como espectadores desinteressados ​​e pacíficos. O anúncio de Cristo, pão da vida eterna, requer um generoso compromisso de solidariedade para com os pobres, os fracos, os últimos, os indefesos. Essa ação de proximidade e de caridade é a melhor verificação da qualidade de nossa fé", sublinhou.
Jesus não joga fora o pão com o qual saciou a multidão, recordou o Pontífice, e convidou a "que cada um de nós reflita quanta comida em casa é jogada fora”. O Santo Padre sugeriu aos presentes que falassem com seus avós que viveram o pós-guerra e exortou: “não jogue fora a refeição que pode ser doada, nunca! É uma sugestão e também um exame de consciência!". E pediu que no mundo de hoje prevaleçam "os programas dedicados ao desenvolvimento, à alimentação, à solidariedade, e não aqueles de ódio, armamentos e guerra".
No final do Ângelus, o Papa recordou que amanhã é o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. "Esse flagelo - mais uma vez denunciou Francisco - escraviza muitos homens, mulheres e crianças com o objetivo de exploração trabalhista e sexual, do comércio de órgãos, da mendicância e da delinquência forçada, mesmo aqui em Roma! As rotas de migração também costumam ser usadas por traficantes e exploradores para recrutar novas vítimas de tráfico. É da responsabilidade de todos denunciar injustiças e se opor firmemente a este crime vergonhoso ".
O Santo Padre concluiu seu encontro com os peregrinos pedindo que não esqueçam a coragem daquele rapaz que levou a Jesus tudo que tinha para que ele fizesse o milagre e concluiu a audiência geral concedendo a todos a sua bênção apostólica.

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, Santo Inácio de Loyola anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (MT 13,36-43)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Explica-nos a parábola do joio»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu (Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste mundo.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
SANTO DO DIA
SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Inácio de Loyola nasceu numa família cristã nobre e muito rica numa cidade na Espanha, em 1491. Foi educado com todo cuidado para se tornar um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte e era um ótimo cavaleiro.
Com 26 anos optou pela carreira militar, mas uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido na perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ele ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo trocou a leitura dos romances de guerra por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela Graça de Deus.
Quando ficou curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi então à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas. A partir deste momento passou a ser chamado de Inácio.
Viveu como eremita e mendigo passando as mais duras necessidades. Ali preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios Espirituais".
Mudou-se para Paris, onde estudou filosofia e teologia. No ano de 1534 fundou a Companhia de Jesus junto com mais seis companheiros. Nascia assim os missionários jesuítas, que espalharam-se pelo mundo levando o Evangelho para os povos mais longínquos do planeta.
Inácio morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :  A Companhia tem como características a obediência ao Papa e a mais sólida coesão interna. Pode-se afirmar que os jesuítas renovaram o catolicismo com sua pregação e direção espiritual, porque pregavam com muito zelo a pessoa de Cristo. O método inaciano de oração dirige o homem pelo caminho da própria abnegação e do domínio dos maus hábitos aos mais altos auges de contemplação e amor divino.

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domingo, 29 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 30 DE JULHO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

30 DE JULHO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA - 17º SEMANA COMUM - COR: VERDE - ANO B
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa
Roma, 29 Jul. 18 / 07:52 am (ACI).- A passagem do Evangelho da multiplicação dos pães e dos peixes é um convite relembrar que Jesus, assim como vimos no Evangelho do domingo passado, não se faz cego a nenhuma das nossas necessidades. Na sua alocução antes da oração do ângelus deste domingo, ao comentar o evangelho dominical, o Papa Francisco ressaltou como o Apóstolo João mostra Jesus atento às necessidades primárias das pessoas, como a necessidade do alimento, assim como ao profundo desejo de ouvir a Palavra da salvação que ele traz.
O Santo Padre ressaltou a figura do menino que oferece o pouco alimento que tinha para Jesus. “O menino que traz os pães e o peixe é corajoso e ele também tem compaixão, os jovens são assim, e nós devemos ajudá-los”, disse o Papa em seu discurso.
"O episódio - explica Francisco - deriva de um fato concreto: as pessoas estão com fome e Jesus pede participação dos seus discípulos para que essa fome seja satisfeita. Para as multidões, Jesus não se limitou a dar pão - ele ofereceu também a sua Palavra, a sua consolação, a sua salvação e finalmente a sua vida - mas ele certamente fez isto também: ele cuidou da comida para o corpo".
"Nós, seus discípulos - acrescenta o pontífice - não podemos fingir nada. Somente ouvindo as demandas mais simples das pessoas e permanecendo ao lado delas em suas situações existenciais concretas, podemos ser ouvidos quando falamos de valores mais elevados ".
Hoje assim como naquela ocasião - sublinha o Papa Francisco - "o amor de Deus pela humanidade, faminta de pão, liberdade, justiça, paz e acima de tudo a sua graça divina, jamais diminui. Jesus continua hoje a alimentar, a tornar-se uma presença viva e consoladora, e ele faz isso através de nós. O Evangelho nos convida a ser disponíveis e laboriosos, como o menino dos 5 pães e 2 peixes”,
“Diante do grito de todo tipo de fome por tantos irmãos e irmãs em todas as partes do mundo, não podemos permanecer como espectadores desinteressados ​​e pacíficos. O anúncio de Cristo, pão da vida eterna, requer um generoso compromisso de solidariedade para com os pobres, os fracos, os últimos, os indefesos. Essa ação de proximidade e de caridade é a melhor verificação da qualidade de nossa fé", sublinhou.
Jesus não joga fora o pão com o qual saciou a multidão, recordou o Pontífice, e convidou a "que cada um de nós reflita quanta comida em casa é jogada fora”. O Santo Padre sugeriu aos presentes que falassem com seus avós que viveram o pós-guerra e exortou: “não jogue fora a refeição que pode ser doada, nunca! É uma sugestão e também um exame de consciência!". E pediu que no mundo de hoje prevaleçam "os programas dedicados ao desenvolvimento, à alimentação, à solidariedade, e não aqueles de ódio, armamentos e guerra".
No final do Ângelus, o Papa recordou que amanhã é o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. "Esse flagelo - mais uma vez denunciou Francisco - escraviza muitos homens, mulheres e crianças com o objetivo de exploração trabalhista e sexual, do comércio de órgãos, da mendicância e da delinquência forçada, mesmo aqui em Roma! As rotas de migração também costumam ser usadas por traficantes e exploradores para recrutar novas vítimas de tráfico. É da responsabilidade de todos denunciar injustiças e se opor firmemente a este crime vergonhoso ".
O Santo Padre concluiu seu encontro com os peregrinos pedindo que não esqueçam a coragem daquele rapaz que levou a Jesus tudo que tinha para que ele fizesse o milagre e concluiu a audiência geral concedendo a todos a sua bênção apostólica.

ORAÇÃO : São Pedro Crisólogo, que dominastes vossas paixões e vos agarrastes a fé em Jesus Cristo para conseguirdes perseverar nas virtudes que vos levaram à santidade, intercedei por nós para que também sejamos perseverantes e entusiasmados tal como o fostes, na exortação aos nossos irmãos que distantes se encontram da Verdade. Amém!

Mateus 13,31-35
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas! (Tg 1,18)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 31 Em seguida, propôs-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.
32 É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”.
33 Disse-lhes, por fim, esta outra parábola. “O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa”.
34 Tudo isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava,
35 para que se cumprisse a profecia: “Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a criação”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
DOIS ASPECTOS DO REINO
A pequenez do Reino não podia levar os discípulos a pensarem que estava fadado a ser uma presença insignificante na história humana. Esta pequenez, no entanto, correspondia a um estágio necessário, anterior ao fim glorioso para o qual caminhava. O Reino não se implantaria com ostentação, e sim, na simplicidade e no escondimento, embora estivesse destinado a se manifestar com grandeza.
A experiência da sementinha de mostarda semeada no campo serviu de ilustração para o ensinamento de Jesus. Sendo a menor de todas as sementes, quando brota, torna-se uma árvore frondosa, onde os pássaros do céu vêm se abrigar. Assim se passa com o Reino. Entra na história humana de maneira discreta. Pouco a pouco, vai crescendo e atraindo para si as pessoas, a ponto de acolher uma imensa quantidade de gente.
A cena da mulher, que misturou uma pitada de fermento à farinha de trigo, serviu para Jesus sublinhar outro aspecto do Reino. Esse atua no interior da humanidade, de maneira velada, e a transforma. Não é necessário uma grande quantidade de fermento. Basta uma pequena porção para que sua presença se faça sentir. Do mesmo modo, um número pequeno de discípulos já é suficiente para fazer o amor fermentar a humanidade. Embora mantendo-se no escondimento, a presença deles se faz sentir.
SANTO DO DIA
SÃO PEDRO CRISÓLOGO
O nome deste santo significa aquele que tem palavras de ouro. Pedro Crisólogo mereceu este nome, pois era um grande pregador da palavra de Deus. Ele nasceu em Ímola, não muito distante de Roma, no ano 380.
Filho de pais cristãos foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Tornou-se um dos maiores pregadores da Igreja. Sua amizade com a família imperial auxiliou na sua ascensão ao episcopado. Foi o primeiro bispo ocidental da diocese de Ravena. Como bispo, nunca se preocupou com as aparências externas, mas dedicou tempo para o cuidado com o povo, sobretudo os mais necessitados.
Pedro Crisólogo escreveu no total cento e setenta e seis homilias de cunho popular, através dos quais dogmas e a liturgia eram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Sua facilidade em pregar era tanta que com poucas palavras ele explicava as maiores verdades da fé.
Defendeu a autoridade do Papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Esta heresia, vinda do Oriente, foi resolvida nos Concílios de Éfeso e Calcedônia
Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal em 451.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :  São Pedro Crisólogo é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja. Seus sermões eram de grande agrado das pessoas e por isso lhe puseram o sobrenome de "crisólogo", que deseja dizer 'aquele que fala muito bem'. Recomendava a participação nas eucaristias e valorizava muito a comunhão frequente.
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quinta-feira, 26 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 27.JULHO.2018

BOM DIA EVANGELHO

27 DE JULHO DE 2018
SEXTA-FEIRA | 16º SEMANA COMUM | COR: VERDE | ANO B
El Papa Francisco saúda um grupo de avós com seus netos. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 26 Jul. 18 / 01:00 pm (ACI).- O Papa Francisco pediu nesta(ONTEM) quinta-feira, 26 de julho, festa de São Joaquim e Sant’Ana, para cuidar dos avós como "um tesouro".
Neste dia em que a Igreja celebra os pais da Virgem Maria e avós de Jesus, o Santo Padre, através de uma mensagem divulgada em seu perfil na rede social Twitter, incentivou a facilitar a comunicação entre netos e avós.
“Os avós são um tesouro na família. Por favor, cuidem dos avós, amem-nos e façam com que conversem com as crianças”, foi a mensagem do Pontífice.
Os avós são um tesouro na família. Por favor, cuidem dos avós, amem-nos e façam com que conversem com as crianças!
Esta não é a primeira vez que o Papa dedica uma mensagem para destacar a importância dos avós nas famílias. De maneira especial, costuma aproveitar esta data para dedicar-lhes algumas palavras.
Durante uma Missa na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013, Francisco garantiu que os avós são como "o vinho bom" da sociedade. Naquela ocasião, o Papa pediu que "o Senhor abençoe os avós" e lhes permita "envelhecer com sabedoria e dignidade" para transmiti-la aos outros.
São Joaquim e Sant’Ana, chamados padroeiros dos avós, foram pessoas de profunda fé e confiança em Deus. Foram os encarregados de educar no caminho da fé sua filha Maria, alimentando seu amor pelo Criador e preparando-a para sua missão.

ORAÇÃO 
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Mateus 13,18-23
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes (Lc 8,15
). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 18 Disse Jesus: “Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
19 quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho.
20 O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida,
21 mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda.
22 O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa.
23 A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um”.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
OUVIR E COMPREENDER
A Palavra de Deus exige, além da audição, uma correta compreensão. Ouvir a Palavra, mas sem entendê-la, ou melhor, sem perceber suas implicações práticas, nem sentir-se questionado por ela, é inútil. Assim acontece com quem permite que o Maligno lhe arrebate do coração a palavra semeada. O mesmo se dá com quem sucumbe diante das tribulações e perseguições, ou se deixa sufocar pelas preocupações deste mundo e pela fascinação das riquezas. Todas estas circunstâncias são indício seguro de que a Palavra se deteve nos limites da audição, sem chegar a ser compreendida.
Quem ouve a palavra e a entende, certamente, viverá de acordo com ela. Trata-se de uma compreensão prática, explicitada no nível existencial. É no dia-a-dia, nas circunstâncias mais simples da vida, que se revelam os níveis desta compreensão. Mantendo-se imune às investidas do Maligno, o discípulo segue firme no caminho traçado pela Palavra. Nada é suficientemente forte para demovê-lo de seu projeto de vida, pois ele deixou-se seduzir pelo Reino, não por mundanismos efêmeros.
Portanto, a passagem da audição à compreensão existencial é um movimento que exige do discípulo um exercício de conversão e disponibilidade para a ação de Deus. Sem isto, a Palavra permanece estéril.
SANTO DO DIA
SÃO CELESTINO I
O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422 nasceu no sul da Itália. É considerado um governante de atitude, mas seu mandato durou apenas uma década.
Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros. O Papa Celestinho I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastévere, a primeira dedicada à Nossa Senhora.
Respondia pessoalmente as cartas que recebia e seus conselhos formaram um primeiro esboço do que seria o futuro direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho.
Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais.
Sob sua direção foi realizado o Concílio de Éfeso. Nele confirmou-se o dogma de Maria como "Mãe de Deus". Com isso, o bispo Nestório, que pregava Maria somente como mãe do homem Jesus, foi considerado herege.
Celestino I morreu em 432, depois de uma frutífera vida em favor do Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Ser responsável por um trabalho é sempre algo exigente. Um bom cristão sabe usar do poder que lhe é conferido para trabalhar em função das pessoas. O serviço deve ser a palavra de ordem para quem tem Jesus Cristo como guia de sua vida. Aprendamos de São Celestino I, que sendo papa, soube tratar com igualdade o povo de Deus e trabalhar para o crescimento da Igreja.

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