BOM DIA EVANGELHO
01 DE AGOSTO DE 2018
QUARTA-FEIRA - 17ª SEMANA COMUM - COR: BRANCA - ANO B
Multitudinária manifestação em defesa da Igreja na
Nicarágua. Foto: Javier Ruiz / Arquidiocese de Manágua.
MANÁGUA, 31 Jul. 18
/ 06:00 am (ACI).- O Arcebispo de Manágua, Cardeal
Leopoldo Brenes, expressou no domingo a sua gratidão a milhares de pessoas que
marcharam na capital em defesa da Igreja na
Nicarágua.
Em uma mensagem
publicada na página do Facebook da Arquidiocese de Manágua, Dom Brenes
agradeceu “pessoalmente e em nome de Dom Silvio (Báez) a peregrinação realizada
pelos leigos".
O Purpurado
agradeceu especialmente “aos leigos da nossa Igreja Católica, aos nossos fiéis,
assim como muitos membros de outras igrejas irmãs que se uniram a esta
peregrinação, assim como a outros organismos, homens e mulheres de boa vontade
que se uniram a fim de apoiar a gestão de serviço que a Conferência Episcopal
está realizando".
Na manhã do dia 28
de julho, milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Manágua na
"peregrinação pelos nossos bispos,
defensores da verdade e da justiça".
A manifestação
expressou o apoio popular à Igreja no país, frente aos ataques físicos e
verbais do governo e dos grupos paramilitares.
ORAÇÃO
Ó
Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Afonso Maria de
Ligório, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina
e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 13,44-46)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e
o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e
compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura
pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende
todos os seus bens e compra aquela pérola”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Vai vender todos
os seus bens e compra aquele campo»
Rev. D. Enric CASES i Martín
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas
parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de
Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino
não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à
morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início
os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao
bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de
mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como
malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o
bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela
terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.
SANTO DO DIA
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
Afonso de Ligório nasceu no dia
27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápolis, na Itália. Filho
de pais cristãos, ricos e nobres, que ao se depararem com sua inteligência
privilegiada deram-lhe todas as condições e suporte para se tornar uma pessoa
brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos
estudos acadêmicos e científicos, sua mãe se preocupava em educá-lo nos
caminhos da fé. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e,
com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e
eclesiástico.
Ele sempre foi muito prudente,
atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Era um advogado bem
sucedido, mas em uma ocasião, por influência de políticas desonestas, acabou
perdendo uma importante causa. Após este acontecimento, decidiu abandonar tudo
e seguir a vida religiosa.
Ele concluiu os estudos de
teologia, sendo ordenado sacerdote em 1726, estava com trinta anos. Seu pai
demorou a aceitar sua decisão, mas vendo as ações do filho, acabou reconhecendo
a graça de Deus presente nele.
Afonso colocou seus talentos a
serviço do povo de Deus. Em suas pregações usava as qualidades da oratória e
colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo
aos que procuravam a reconciliação e orientação, através do confessionário,
ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe
perguntavam qual era seu lema, dizia: "Deus me enviou para evangelizar os
pobres".
Em 1732, fundou a Congregação do
Santíssimo Redentor (os Missionários Redentoristas), destinada exclusivamente à
pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões
e retiros.
Em 1762 aceitou ser o Bispo da
diocese de Santa Águeda dos Godos. Entretanto a saúde enfraquecida o fez
retirar-se de volta para o convento, onde continuou a escrever. Durante a vida
chegou a escrever mais de 120 livros e tratados. Dentre os mais célebres estão:
Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento, Prática de Amor a
Jesus Cristo e o Tratado sobre a Oração.
Afonso Maria de Ligório morreu
aos noventa e um anos no dia 1º de agosto de 1787. Santo Afonso é doutor da
Igreja e padroeiro dos confessores e moralistas.
10 curiosidades sobre a
vida de Santo Afonso de Ligório(Colaboração: Padre Evaldo César
de Souza, CSsR)
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