segunda-feira, 23 de julho de 2018

bom dia evangelho - 24.julho.2018


Bom dia evangelho

24 DE JULHO DE 2018
TERÇA-FEIRA - 16º SEMANA COMUM - COR: VERDE-ANO B

Vaticano, 23 Jul. 18 / 09:30 am (ACI).- Nos últimos dias, tornou-se viral uma imagem que mostra São João Paulo II abraçado pela Virgem Maria, acompanhada por um texto que afirma que depois de muitos anos o Vaticano autorizou a divulgação da "foto". A seguir, saiba a verdadeira história.
Esta história não é verdade, pois a "foto" é uma pintura a óleo da artista polonesa Izabela Delekta-Wicińska, intitulada "Totus tuus", que é o lema que São João Paulo II escolheu e que significa "Todo teu". Com este lema, o Papa peregrino quis expressar o seu amor e a sua devoção especial pela Virgem Maria.
Alguns sites assinalam que a imagem se tornou popular depois que a editora Santa Maria a imprimiu na Argentina. A instituição foi cuidadosa ao difundi-la, pois no verso da imagem se explica claramente que é uma pintura, o nome da mesma e da artista que a pintou.
Um site polonês explica que a pintura recorda a foto que tiraram de São João Paulo II quando, depois de ser eleito Papa, abraçou no Vaticano, o então Primaz da Polônia, Cardeal Stefan Wyszynski, que escreveu uma carta na qual dizia: “A tua fé e confiança em Maria apesar das perseguições me ajudaram a ser o Sucessor de Pedro". O texto que acompanha imagem viral assinala que a "foto" foi "mantida oculta" durante anos e foi tomada "no momento exacto do atentado ao Santo Padre, quando ele caiu no Papamóvel, com muita dor".
Embora o texto recorde um acontecimento real, o atentado sofrido pelo Papa na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 13 de fevereiro de 1981, não diz a verdade quando afirma que a imagem é uma foto tirada no momento do atentado.
O texto que acompanha a imagem viral também assinala que "segundo explicou Joaquín Navarro Valls, porta-voz da Santa Sé, foram muitos anos de estudo sobre a revelação desta imagem incrível e, com certeza, sobre a qualidade do filme utilizado, pois desde o primeiro momento da revelação não conseguiam compreender a imagem porque não era muito nítida".
Joaquín Navarro-Valls foi um leigo espanhol que serviu como Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano entre 1984 e 2006, durante os pontificados de São João Paulo II e Bento XVI.
Há 12 anos, foi sucedido pelo jesuíta Federico Lombardi, que em julho de 2016 foi sucedido pelo atual diretor norte-americano Greg Burke.
Navarro-Valls faleceu em 5 de julho de 2017, há pouco mais de um ano.
Em dezembro de 2015, a Santa Sé pediu aos fiéis para terem cuidado com as informações falsamente atribuídas ao Papa.
Nesta ocasião, o serviço de informações do Vaticano pediu aos fiéis que “procurem as fontes do Vaticano” para comprovar a veracidade das informações que circulam nas redes sociais.
Os sites oficiais em que se pode verificar a veracidade das notícias são o Twitter oficial do Santo Padre @Pontifex_pt, o site do VaticanoVatican News, a Sala de Imprensa da Santa Sé, a página do Facebook de Vatican News, o Jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, o Centro Televisivo Vaticano (CTV), o aplicativo para celulares e tablets ‘The Pope App’.

ORAÇÃO
 Sede para todos nós, ó Deus Altíssimo, exemplo de fidelidade e de espírito resoluto para que possamos imitar a vida de Santa Cristina, que sofreu e morreu professando a fé cristã. Dai-nos, por sua intercessão, a Graça que ousamos pedir. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 12,46-50)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”.
48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«O que cumpre a vontade de meu Pai celestial, esse é (...) minha mãe»
P. Pere SUÑER i Puig SJ (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-se surpreendente para nós logo no início: «Quem é minha mãe» (Mt 12,48), pergunta-se Jesus. Parece que o Senhor tem uma atitude depreciativa perante Maria. Não é isso. O que Jesus quer deixar claro aqui é que aos seus olhos —olhos de Deus! — o valor decisivo da pessoa não reside no aspecto da carne ou do sangue, mas na disposição espiritual de aceitação da vontade de Deus: «E, estendendo a mão para os discípulos», acrescentou: «Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe» (Mt 12,49-50). Naquele momento a vontade de Deus era que Ele evangelizasse aqueles que o ouviam e que eles o escutassem. Isso estava acima de qualquer valor, por mais caro que fosse. Para fazer a vontade do Pai, Jesus Cristo tinha deixado Maria e agora pregava longe de casa.
Mas quem se empenhou em cumprir mais a vontade de Deus do que Maria? «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Por isso Santo Agostinho diz que Maria primeiro acolheu a palavra de Deus no espírito da obediência e somente depois a concebeu em seu seio pela Encarnação.
Em outras palavras: Deus nos ama na medida da nossa santidade, Maria é santíssima, e por isto, amadíssima. Assim, ser santos não é a razão pela qual Deus nos ama. Pelo contrário, porque Ele nos ama, Ele nos torna santos. O primeiro a amar sempre é o Senhor (cf. 1Jo 4,10). Maria nos ensina isto ao dizer: «Pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,48). Aos olhos de Deus somos pequenos; mas Ele nos quer engrandecer e nos santificar.
SANTO DO DIA
SANTA CRISTINA
Cristina nasceu na Toscana (Itália), perto do lago de Bolsena, no ano 288. Com apenas 12 anos morreu mártir, no ano 300 d.C. Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da Toscana. Urbano era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria casa, muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes. Diante de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e alegria dos cristãos, que ela já começava a admirar e venerar.
A resposta lhe veio por uma escrava cristã, que a preparou para o Batismo. Urbano desconfiava que a filha se interessasse pela comunidade cristã. Deu-lhe ordem de prestar culto a ídolos, queimando incenso. A menina negou-se a isso. Interrogada pelo pai, Cristina respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela. Ao Deus vivo, ao Senhor do céu e da terra que nos enviou seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e amor".
A severidade do pai aumentou, mas Cristina respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos para adquirir bens em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada. Aos que lhe pediam que cedesse à vontade do pai, respondia: "Deixar a vida não me custa; abandonar minha fé, isto nunca".
Urbano prosseguiu na tortura: a filha, amarrada, foi lançada ao fogo. Conta a história que um anjo defendeu-a e as chamas não lhe queimaram. Ainda irado contra a filha, ordenou prendê-la. Então, mandou amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e lançá-la ao lago. Conta-se que após lançada às águas, a pedra de moinho veio à tona, não permitindo, assim, que Cristina se afogasse. A exaltação de Urbano foi tão grande que morreu de colapso.
Dio, sucessor de Urbano, também nada conseguiu de Cristina e, por isso, ordenou que fosse queimada viva. Segundo a história, o fogo não queimou a menina. Posta entre cobras, nenhuma a feriu. E tendo sua língua cortada, mesmo assim cantou os louvores do Senhor Jesus Cristo. Então, o juiz, enraivecido com os triunfos da jovem, ordenou sua morte a flechadas. Com isso foi-lhe tirada a vida terrena e ela entrou na glória eterna.(Fonte: Martyrologium Romanum, publicado no Brasil em 20/12/1898)
REFLEXÃO Deus escolhe o que é fraco para confundir os fortes. Na fraqueza física desta adolescente, Ele mostrou a força da perseverança na fé, que deve animar cada cristão. O testemunho de Cristina: "Foi fiel a Deus, apesar de inúmeros e imensos obstáculos que teve de enfrentar em sua tenra idade".
tjl@ acidigital.com – evangeli.net – a12.com

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