Vaticano, 23 Jul. 18 / 09:30 am (ACI).- Nos últimos dias, tornou-se viral uma
imagem que mostra São João Paulo II abraçado pela Virgem Maria, acompanhada por um texto que
afirma que depois de muitos anos o Vaticano autorizou a divulgação da
"foto". A seguir, saiba a verdadeira história.
Esta
história não é verdade, pois a "foto" é uma pintura a óleo da artista
polonesa Izabela Delekta-Wicińska, intitulada "Totus tuus", que é o
lema que São João Paulo II escolheu e que significa "Todo teu". Com
este lema, o Papa peregrino quis expressar o seu amor e a sua devoção especial
pela Virgem Maria.
Alguns
sites assinalam que a imagem se tornou popular depois que a editora Santa Maria
a imprimiu na Argentina. A instituição foi cuidadosa ao difundi-la, pois no
verso da imagem se explica claramente que é uma pintura, o nome da mesma e da
artista que a pintou.
Um
site polonês explica que a pintura recorda a foto que tiraram de São João Paulo
II quando, depois de ser eleito Papa, abraçou no Vaticano, o então Primaz da
Polônia, Cardeal Stefan Wyszynski, que escreveu uma carta na qual dizia: “A tua
fé e confiança em Maria apesar das perseguições me ajudaram a ser o Sucessor de
Pedro". O texto que acompanha imagem viral assinala que a "foto" foi
"mantida oculta" durante anos e foi tomada "no momento exacto do
atentado ao Santo Padre, quando ele caiu no Papamóvel, com muita dor".
Embora
o texto recorde um acontecimento real, o atentado sofrido pelo Papa na Praça de
São Pedro, no Vaticano, em 13 de fevereiro de 1981, não diz a verdade quando
afirma que a imagem é uma foto tirada no momento do atentado.
O
texto que acompanha a imagem viral também assinala que "segundo explicou
Joaquín Navarro Valls, porta-voz da Santa Sé, foram muitos anos de estudo sobre
a revelação desta imagem incrível e, com certeza, sobre a qualidade do filme
utilizado, pois desde o primeiro momento da revelação não conseguiam
compreender a imagem porque não era muito nítida".
Joaquín
Navarro-Valls foi um leigo espanhol que serviu como Diretor da Sala de Imprensa
do Vaticano entre 1984 e 2006, durante os pontificados de São João Paulo II e Bento XVI.
Há
12 anos, foi sucedido pelo jesuíta Federico Lombardi, que em julho de 2016 foi
sucedido pelo atual diretor norte-americano Greg Burke.
Navarro-Valls
faleceu em 5 de julho de 2017, há pouco mais de um ano.
Em
dezembro de 2015, a Santa Sé pediu aos fiéis para terem cuidado com as
informações falsamente atribuídas ao Papa.
Nesta
ocasião, o serviço de informações do Vaticano pediu aos fiéis que “procurem as
fontes do Vaticano” para comprovar a veracidade das informações que circulam
nas redes sociais.
Os
sites oficiais em que se pode verificar a veracidade das notícias são o Twitter
oficial do Santo Padre @Pontifex_pt,
o site do Vaticano, Vatican News, a Sala de Imprensa da Santa Sé, a página do Facebook de Vatican
News, o Jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, o Centro Televisivo
Vaticano (CTV), o aplicativo para celulares e tablets ‘The Pope
App’.
ORAÇÃO
Sede para todos nós, ó Deus
Altíssimo, exemplo de fidelidade e de espírito resoluto para que possamos
imitar a vida de Santa Cristina, que sofreu e morreu professando a fé cristã.
Dai-nos, por sua intercessão, a Graça que ousamos pedir. Por Cristo nosso
Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 12,46-50)
O Senhor esteja
convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele.
47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem
falar contigo”.
48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha
mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus
disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do
meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«O que cumpre a
vontade de meu Pai celestial, esse é (...) minha mãe»
P. Pere SUÑER i Puig SJ (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho apresenta-se surpreendente para
nós logo no início: «Quem é minha mãe» (Mt 12,48), pergunta-se Jesus. Parece
que o Senhor tem uma atitude depreciativa perante Maria. Não é isso. O que
Jesus quer deixar claro aqui é que aos seus olhos —olhos de Deus! — o valor
decisivo da pessoa não reside no aspecto da carne ou do sangue, mas na
disposição espiritual de aceitação da vontade de Deus: «E, estendendo a mão
para os discípulos», acrescentou: «Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo
aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe» (Mt 12,49-50). Naquele momento a vontade de Deus era que Ele
evangelizasse aqueles que o ouviam e que eles o escutassem. Isso estava acima
de qualquer valor, por mais caro que fosse. Para fazer a vontade do Pai, Jesus
Cristo tinha deixado Maria e agora pregava longe de casa.
Mas quem se empenhou em cumprir mais a vontade de Deus do que Maria? «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Por isso Santo Agostinho diz que Maria primeiro acolheu a palavra de Deus no espírito da obediência e somente depois a concebeu em seu seio pela Encarnação.
Em outras palavras: Deus nos ama na medida da nossa santidade, Maria é santíssima, e por isto, amadíssima. Assim, ser santos não é a razão pela qual Deus nos ama. Pelo contrário, porque Ele nos ama, Ele nos torna santos. O primeiro a amar sempre é o Senhor (cf. 1Jo 4,10). Maria nos ensina isto ao dizer: «Pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,48). Aos olhos de Deus somos pequenos; mas Ele nos quer engrandecer e nos santificar.
Mas quem se empenhou em cumprir mais a vontade de Deus do que Maria? «Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1,38). Por isso Santo Agostinho diz que Maria primeiro acolheu a palavra de Deus no espírito da obediência e somente depois a concebeu em seu seio pela Encarnação.
Em outras palavras: Deus nos ama na medida da nossa santidade, Maria é santíssima, e por isto, amadíssima. Assim, ser santos não é a razão pela qual Deus nos ama. Pelo contrário, porque Ele nos ama, Ele nos torna santos. O primeiro a amar sempre é o Senhor (cf. 1Jo 4,10). Maria nos ensina isto ao dizer: «Pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,48). Aos olhos de Deus somos pequenos; mas Ele nos quer engrandecer e nos santificar.
SANTO DO DIA
SANTA CRISTINA
Cristina nasceu na Toscana (Itália), perto do
lago de Bolsena, no ano 288. Com apenas 12 anos morreu mártir, no ano 300 d.C.
Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da Toscana.
Urbano era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria casa,
muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes. Diante
de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e alegria dos
cristãos, que ela já começava a admirar e venerar.
A resposta lhe veio por uma
escrava cristã, que a preparou para o Batismo. Urbano desconfiava que a filha
se interessasse pela comunidade cristã. Deu-lhe ordem de prestar culto a
ídolos, queimando incenso. A menina negou-se a isso. Interrogada pelo pai,
Cristina respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante
de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não
peço favores e não acendo uma vela. Ao Deus vivo, ao Senhor do céu e da terra
que nos enviou seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e
amor".
A severidade do pai aumentou, mas
Cristina respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras
reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua
coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos para adquirir bens
em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada.
Aos que lhe pediam que cedesse à vontade do pai, respondia: "Deixar a vida
não me custa; abandonar minha fé, isto nunca".
Urbano prosseguiu na tortura: a
filha, amarrada, foi lançada ao fogo. Conta a história que um anjo defendeu-a e
as chamas não lhe queimaram. Ainda irado contra a filha, ordenou prendê-la.
Então, mandou amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e lançá-la ao lago.
Conta-se que após lançada às águas, a pedra de moinho veio à tona, não
permitindo, assim, que Cristina se afogasse. A exaltação de Urbano foi tão
grande que morreu de colapso.
Dio, sucessor de Urbano, também
nada conseguiu de Cristina e, por isso, ordenou que fosse queimada viva.
Segundo a história, o fogo não queimou a menina. Posta entre cobras, nenhuma a
feriu. E tendo sua língua cortada, mesmo assim cantou os louvores do Senhor
Jesus Cristo. Então, o juiz, enraivecido com os triunfos da jovem, ordenou sua
morte a flechadas. Com isso foi-lhe tirada a vida terrena e ela entrou na
glória eterna.(Fonte: Martyrologium Romanum, publicado no Brasil em
20/12/1898)
REFLEXÃO Deus escolhe o que é fraco para confundir os fortes. Na fraqueza física
desta adolescente, Ele mostrou a força da perseverança na fé, que deve animar
cada cristão. O testemunho de Cristina: "Foi fiel a Deus, apesar de
inúmeros e imensos obstáculos que teve de enfrentar em sua tenra idade".
tjl@ acidigital.com – evangeli.net
– a12.com
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