Pe. Juan de Cáceres (primeiro à direita) durante a
sua ordenação sacerdotal. Foto: Diocese de Santander.
SANTANDER, 18 Jul.
18 / 07:00 pm (ACI).- Como se deixa de ser barman e viver
durante 15 anos sem ir à Missa e se torna sacerdote? Pe. Juan de
Cáceres tem a resposta em sua vida:
"Deus é muito insistente!".
Pe. Juan começou a
estudar Direito, mas deixou a carreira para abrir um bar onde trabalhava de
barman. Ficou cerca de 15 anos sem ir à Missa até que um dia ele se confessou e
voltou à fé, depois que um amigo o convidou a algumas palestras sobre a oração que
mudaram a sua vida.
Hoje é sacerdote da
Diocese de Santander, na Espanha.
Depois de terminar
o colégio, Pe. Juan de Cáceres começou a estudar Direito. Segundo reconhece,
não era um bom aluno. Então, em 2006, aos 28 anos, decidiu abrir seu próprio
negócio, que se tornou o bar “da moda” em Santander.
Entretanto, o que
prometia ser um negócio bem sucedido, com a chegada da crise econômica na
Espanha se tornou um foco de dificuldades ao qual se uniu a crise de completar
30 anos.
"Eu estava
muito perdido, com algumas economias que me preocupavam e devido à crise quase
não havia clientes. Além disso, meus amigos deixaram de sair como antes e se
casaram. Eu ficava sozinho", assegura em uma entrevista à ‘El Diario El
Montañés’.
Ele havia deixado
de ir à Missa há quinze anos, mas um amigo o convidou a várias palestras sobre
a oração e isso foi algo que mudou a sua vida.
No início,
recordou, frequentava as palestras e depois passava um tempo com o seu amigo.
Mas, aos poucos, alguma coisa mudou dentro dele: começou a frequentar a Missa
novamente, confessou-se e continuou os seus estudos na universidade.
A sua vida começou
a tomar um rumo novamente e, dois anos depois deste novo começo, "sentiu o
chamado" ao sacerdócio.
Mas a sua primeira
reação foi "dizer não".
“Coloquei todo tipo
de objeções: meu trabalho, minhas economias, minha vida. Pensava que o que eu
tinha que fazer era me estabelecer bem e conhecer uma mulher que fosse me fazer
muito feliz e ter uma família. Mas Deus é muito insistente!". “E a partir
deste momento não deixou que esta ideia saísse do meu coração nem da minha
mente”, assegurou.
Por isso, quando
decidiu entrar no seminário, pediu ao Bispo da diocese, então Dom Vicente
Jiménez, que o enviasse para longe de Santander, porque "precisava manter
distância" da sua vida anterior. E por isso entrou no seminário de
Pamplona.
"Trabalhei no
bar até um dia antes de ir a Pamplona, onde
vivi durante três
anos fantásticos,
de 2011 a 2014", recordou. Durante esse período, Pe. Juan também trabalhou com a comunidade católica chinesa.
Em janeiro deste
ano, foi ordenado sacerdote e lhe confiaram as paróquias das localidades de
Beranga, Praves, Hazas de Cesto e Solórzano, em Santander.
Além do trabalho
nas paróquias, também dá aulas de Religião três vezes por semana para
adolescentes.
Mas, nem toda
experiência de barman foi ruim. O sacerdote recordou que naqueles anos
"era um pouco confessor de todo o mundo".
Além disso, é o
encarregado da pastoral vocacional da diocese, porque segundo explicou: “Muitas
pessoas sentiram o mesmo que eu, mas não souberam como seguir, pois a sociedade
às vezes não te deixa. Aqui estou eu para escutar e acompanhar".
ORAÇÃO
Deus de amor e
misericórdia, derramai sobre nós, pela intercessão de santa Margarida, as
graças necessárias para enfrentarmos as dificuldades do dia a dia. Que o nosso
sofrimento se una ao do Cristo Crucificado e nos aproxime cada vez mais das
glórias do Reino do Céu. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 12,1-8)
Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações
de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para
comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: «Olha, os teus discípulos fazem o
que não é permitido fazer em dia de sábado!». Jesus respondeu: «Nunca lestes o
que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na
casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus
companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca
lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e
não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se
tivésseis chegado a compreender o que significa, ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios’,
não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado».
«Misericórdia eu
quero, não sacrifícios»
Rev. D. Josep RIBOT i Margarit (Tarragona,
Espanha)
Hoje, o Senhor se aproxima do campo cultivado da sua
vida, para recolher frutos de sua santidade. Encontrará caridade, amor a Deus e
aos demais? Jesus, que corrige a casuística meticulosa dos rabinos que tornava
insuportável a lei do descanso sabático, por acaso terá que lhe lembrar que a
ele só interessa o seu coração, a sua capacidade de amar?
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!» (Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos. «Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
«Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!» (Mt 12,2). Disseram-Lhe isto convencido, isso é o que é incrível. Como proibir alguém de fazer o bem sempre? Alguma coisa deve-lhe lembrar que nada o desculpa de não ajudar aos demais. A caridade verdadeira respeita as exigências da justiça, evitando a arbitrariedade ou o capricho, mas impede o rigorismo, que mata o espírito da lei de Deus, que é um convite contínuo a amar, a dar-se aos demais.
«Misericórdia eu quero, não sacrifícios» (Mt 12,7). Repete-o muitas vezes, para gravá-lo em teu coração: Deus, rico em misericórdia, nos quer misericordiosos. «Que próximo Deus está de quem confessa sua misericórdia! Sim, Deus não anda longe dos contritos de coração» (Santo Agostinho). E quão longe estamos de Deus quando permitimos que o nosso coração se endureça como uma pedra!
Jesus Cristo acusou os fariseus de condenar os inocentes. Grave acusação. E você? Você se interessa de verdade pelas coisas dos demais? Os julga com carinho, com simpatia, como quem julga a um amigo ou a um irmão? Procure não perder o norte da sua vida.
Peça à Virgem que o faça misericordioso, que saiba perdoar. Seja benévolo. E se descobre na sua vida algum detalhe que destoe dessa disposição de fundo, agora é um bom momento para retificar, formulando algum propósito eficaz.
SANTO DO DIA
SANTA MARGARIDA
Margarida nasceu no ano 275, em
Antioquia de Pisídia. Órfã de mãe desde pequena e filha de um sacerdote pagão e
idólatra, Margarida tinha tudo para jamais se aproximar de Deus. Mas algo
divino aconteceu: o pai acabou confiando sua educação a uma ama extremamente
católica e a vida de Margarida seguiu outro caminho.
Cresceu muito dedicada às coisas
do espírito. Mas o pai começou a perceber que ela não ia aos cultos ou mesmo ao
templo, para participar dos sacrifícios aos deuses. Ele não suspeitava que ela
participasse escondida dos cultos cristãos até o dia em que alguém o alertou.
Foi aí que começou o suplício de
Margarida. Ele exigiu que ela abandonasse o cristianismo. Como ela se recusou,
primeiro lhe impôs um severo castigo, mandando a jovem para o campo trabalhar
ao lado dos escravos. Depois, como nem a força fazia a filha mudar de ideia,
entregou-a as autoridades para que fosse julgada.
O martírio da jovem Margarida foi
terrível. Diante das autoridades, negou-se a abandonar sua fé. Começaram então
os suplícios físicos e psicológicos. Margarida foi açoitada, depois teve o
corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Diz a tradição
que a jovem ainda foi queimada, jogada num rio gelado e finalmente decapitada.
Ela morreu no dia 20 de julho de
290, com a idade de quinze anos e a fama de sua santidade espalhou-se
rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Outra vez celebramos a memória de uma
mártir cristã. Desejosa de unir-se ao Cristo, Margarida suportou os maiores
sofrimentos sem desanimar. Soube colocar seu amor a Deus em primeiro lugar.
Tantas vezes nós reclamamos diante de qualquer sofrimento e desanimamos no
menor sinal de fracasso. Lembremos de santa Margarida e peçamos sua intercessão
nos momentos de dor.
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