domingo, 22 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO -23 DE JULHO DE 2018 - SEGUNDA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

23 DE JULHO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA - 16º SEMANA COMUM - COR: VERDE - ANO B
Imagem referencial - Foto: J. Sandino - Paróquia Ntra. Sra. De la Asunción (Facebook Arquidiocese de Manágua)
MANÁGUA, 20 Jul. 18 / 10:00 am (ACI).- O Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) expressou sua solidariedade ao povo da Nicarágua e exortou a Igreja presente no continente a rezar por este país no domingo, 22 de julho(ONTEM), "em todas as nossas celebrações".
Em uma mensagem emitida em 18 de julho, os bispos da América Latina e do Caribe expressaram sua "proximidade e solidariedade ao povo da Nicarágua e aos seus pastores, profetas de Justiça, diante da dramática e dolorosa crise social e política lá vivida atualmente".
Em sua mensagem, o CELAM recordou aos bispos da Nicarágua que, "diante desta situação grave, somos chamados a ser a voz daqueles que não têm voz, para fazer valer os seus direitos, encontrar caminhos de diálogo e estabelecer a justiça e a paz, ‘para que em Cristo todos tenham vida’, especialmente aqueles que se sentem desconsolados pela morte e pela violência".
"Nós os encorajamos a continuar sendo defensores dos direitos humanos e mensageiros de esperança", expressou o CELAM em sua mensagem de apoio aos bispos da Nicarágua.
Do mesmo modo, “também os convidamos a não fechar os ouvidos diante do clamor e do sofrimento de nossos povos e a continuar a ser líderes corajosos, por meio dos quais Deus se faz presente e guia a história de seu povo".
Desde o dia 18 de abril ocorrem manifestações na Nicarágua contra o presidente Daniel Ortega, que está no poder desde 2007 e foi reeleito em 2016 nas eleições questionadas pela oposição. Em janeiro de 2014, a Assembleia Nacional aprovou a reeleição indefinida do ex-guerrilheiro.
As manifestações foram reprimidas pela polícia e pelos paramilitares, até agora provocaram a morte de mais de 300 pessoas.
Apesar de a Igreja participar como mediadora e testemunha no diálogo nacional convocado por Ortega, grupos ligados ao governo atacaram em 9 de julho o Cardeal Leopoldo Brenes, o Núncio Apostólico, Dom Waldemar Stanislaw Sommertag, e Dom Silvio Báez, durante uma visita pastoral a Diriamba.
Além disso, a paróquia da Divina Misericórdia em Manágua, onde estavam refugiados mais de cem estudantes, foi atacada pela polícia e pelos paramilitares durante a noite de sexta-feira e na madrigada do sábado, 13 de 14 de julho.
No dia seguinte, o carro do Bispo de Estelí, Dom Abelardo Mata, foi atacado por multidões oficialistas. O Prelado se refugiou em uma casa próxima e pôde voltar à sua diocese graças à intervenção do Cardeal Brenes.
Na quarta-feira, a OEA condenou a violência na Nicarágua e exigiu que Ortega adiante as eleições para março de 2019 para sair da crise. Este pedido também proposto pelos bispos em junho deste ano.
Em seu comunicado de 14 de julho, a Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) denunciou "a falta de vontade política do governo para dialogar" e buscar processos reais que levem o país a uma verdadeira democracia.


ORAÇÃO
 Bendito sejais, ó Deus, que concedestes a Santa Brígida a graça da firmeza da fé e das grandes iniciativas apostólicas. Dai-me ser sempre diligente e pronto para as grandes tarefas de apostolado e testemunho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Mateus 12,38-42
Aleluia, aleluia, aleluia. 
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

12 38 Então alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: “Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre”.
39 Respondeu-lhes Jesus: “Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas:
40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.
41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
GERAÇÃO MÁ E ADÚLTERA
As palavras de Jesus são duras e têm um alvo certo: a liderança religiosa de sua época. A maneira genérica como fala pode dar a impressão de que ele esteja englobando todas as pessoas, indistintamente, na sua acusação. A verdade é que a denúncia tinha um alvo certo.
A acusação – "geração má e adúltera"  – tinha conotações teológicas mais que morais. No Antigo Testamento, as relações entre Javé e Israel eram entendidas a partir de imagens esponsais. Isto por que, a palavra "aliança", empregada no contexto do pacto entre Javé e Israel, era também usada para designar o matrimônio do homem com a mulher. Por isso, quando Israel caía na idolatria, correndo atrás de divindades estrangeiras, os profetas classificavam esta atitude como prostituição e adultério. Era a forma mais acintosa de romper a aliança com seu Deus.
Quando Jesus denunciou as lideranças religiosas como "geração má e adúltera", queria dizer que tinham se afastado do Deus verdadeiro para entregar-se às falsas imagens de Deus. No caso dos mestres da Lei e dos fariseus, seu pecado consistia em se fecharem para Jesus – o enviado de Deus –, resistindo a acolher sua palavra, até chegar à perseguição aberta.
Recusando a atender o pedido das lideranças religiosas, Jesus nega-se a entrar no jogo delas. Já lhes tinham sido dados sinais suficientes. Quando estiverem dispostos a abrir-se para a verdade, serão capazes de compreendê-los.
SANTO DO DIA
SANTA BRÍGIDA
Brígida nasceu princesa, em 1303, na Suécia. Descendia de uma casa real muito piedosa, que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas.
Aos dezoito anos, ela se casou com um nobre cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais, a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Frequentava sempre as cortes luxuosas, mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas.
Acometido por uma doença, o marido de Brígida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos e lá morreu, em 1344.
Viúva, Brígida decidiu se retirar definitivamente para a vida monástica para realizar um velho projeto de fundação de uma ordem religiosa. No mosteiro viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa.
Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santa Brígida tinha uma personalidade carismática, pacífica e mística. Exemplo de mulher preocupada com os mais abandonados, Brígida não mediu esforços para construir infraestruturas de abrigo para os sofredores, usando para isso sua própria fortuna. Mesmo sendo uma princesa ela soube comportar-se como uma verdadeira serva de Deus e nunca se apegou a sua condição de nobre. Que os cristãos mais abastados saibam oferecer aos mais pobres auxílio concreto na hora do desespero e da dor.

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