BOM DIA EVANGELHO
31 DE JULHO
DE 2018
TERÇA-FEIRA - 17º SEMANA COMUM - COR: BRANCO - ANO B
Papa Francisco. Foto: ACI Prensa
Roma, 29 Jul. 18 /
07:52 am (ACI).- A passagem do Evangelho da
multiplicação dos pães e dos peixes é um convite relembrar que Jesus, assim
como vimos no Evangelho do domingo passado, não se faz cego a nenhuma das
nossas necessidades. Na sua alocução antes da oração do ângelus deste domingo,
ao comentar o evangelho dominical, o Papa Francisco ressaltou como o Apóstolo
João mostra Jesus atento às necessidades primárias das pessoas, como a
necessidade do alimento, assim como ao profundo desejo de ouvir a Palavra da
salvação que ele traz.
O Santo Padre
ressaltou a figura do menino que oferece o pouco alimento que tinha para Jesus.
“O menino que traz os pães e o peixe é corajoso e ele também tem compaixão, os
jovens são assim, e nós devemos ajudá-los”, disse o Papa em seu discurso.
"O episódio -
explica Francisco - deriva de um fato concreto: as pessoas estão com fome e
Jesus pede participação dos seus discípulos para que essa fome seja satisfeita.
Para as multidões, Jesus não se limitou a dar pão - ele ofereceu também a sua
Palavra, a sua consolação, a sua salvação e finalmente a sua vida -
mas ele certamente fez isto também: ele cuidou da comida para o corpo".
"Nós, seus
discípulos - acrescenta o pontífice - não podemos fingir nada. Somente ouvindo
as demandas mais simples das pessoas e permanecendo ao lado delas em suas
situações existenciais concretas, podemos ser ouvidos quando falamos de valores
mais elevados ".
Hoje assim como
naquela ocasião - sublinha o Papa Francisco - "o amor de Deus pela
humanidade, faminta de pão, liberdade, justiça, paz e acima de tudo a sua graça
divina, jamais diminui. Jesus continua hoje a alimentar, a tornar-se uma
presença viva e consoladora, e ele faz isso através de nós. O Evangelho nos
convida a ser disponíveis e laboriosos, como o menino dos 5 pães e 2 peixes”,
“Diante do grito de
todo tipo de fome por tantos irmãos e irmãs em todas as partes do mundo, não
podemos permanecer como espectadores desinteressados e pacíficos. O anúncio de Cristo, pão da vida eterna, requer um generoso compromisso de
solidariedade para com os pobres, os fracos, os últimos, os indefesos. Essa ação de proximidade e de caridade é a melhor verificação da qualidade de nossa fé",
sublinhou.
Jesus não joga fora
o pão com o qual saciou a multidão, recordou o Pontífice, e convidou a
"que cada um de nós reflita quanta comida em casa é jogada fora”. O Santo
Padre sugeriu aos presentes que falassem com seus avós que viveram o pós-guerra
e exortou: “não jogue fora a refeição que pode ser doada, nunca! É uma sugestão
e também um exame de consciência!". E pediu que no mundo de hoje
prevaleçam "os programas dedicados ao desenvolvimento, à alimentação, à
solidariedade, e não aqueles de ódio, armamentos e guerra".
No final do
Ângelus, o Papa recordou que amanhã é o Dia Mundial contra o Tráfico de
Pessoas. "Esse flagelo - mais uma vez denunciou Francisco - escraviza
muitos homens, mulheres e crianças com o objetivo de exploração trabalhista e
sexual, do comércio de órgãos, da mendicância e da delinquência forçada, mesmo
aqui em Roma! As rotas de migração também costumam ser usadas por traficantes e
exploradores para recrutar novas vítimas de tráfico. É da responsabilidade de
todos denunciar injustiças e se opor firmemente a este crime vergonhoso ".
O Santo Padre
concluiu seu encontro com os peregrinos pedindo que não esqueçam a coragem
daquele rapaz que levou a Jesus tudo que tinha para que ele fizesse o milagre e
concluiu a audiência geral concedendo a todos a sua bênção apostólica.
ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, Santo Inácio de Loyola anunciou
as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer
no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho,
frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 13,36-43)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos
aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus
respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o
mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem
ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos
tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao
fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os
seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os
que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá
choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de
seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Explica-nos a
parábola do joio»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu (Terrassa,
Barcelona, Espanha)
Hoje, com a parábola do joio e do trigo, a Igreja
nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O bem e o mal dentro
do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que vemos existir neste
mundo.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
SANTO DO DIA
SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Inácio de Loyola nasceu numa
família cristã nobre e muito rica numa cidade na Espanha, em 1491. Foi educado
com todo cuidado para se tornar um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os
luxos da corte e era um ótimo cavaleiro.
Com 26 anos optou pela carreira
militar, mas uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido na perna esquerda,
durante a defesa da cidade de Pamplona, ele ficou um longo tempo em
convalescença. Nesse meio tempo trocou a leitura dos romances de guerra por
livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela
Graça de Deus.
Quando ficou curado, trocou a
vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi então à capela do
santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as
costas ao mundo da corte e das pompas. A partir deste momento passou a ser
chamado de Inácio.
Viveu como eremita e mendigo
passando as mais duras necessidades. Ali preparou a base do seu livro mais
importante: "Exercícios Espirituais".
Mudou-se para Paris, onde estudou
filosofia e teologia. No ano de 1534 fundou a Companhia de Jesus junto com mais
seis companheiros. Nascia assim os missionários jesuítas, que espalharam-se
pelo mundo levando o Evangelho para os povos mais longínquos do planeta.
Inácio morreu no dia 31 de julho
de 1556, em Roma, na Itália.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A
Companhia tem como características a obediência ao Papa e a mais sólida coesão
interna. Pode-se afirmar que os jesuítas renovaram o catolicismo com sua
pregação e direção espiritual, porque pregavam com muito zelo a pessoa de
Cristo. O método inaciano de oração dirige o homem pelo caminho da própria
abnegação e do domínio dos maus hábitos aos mais altos auges de contemplação e
amor divino.
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