Papa
Francisco. Foto: ACI Prensa / Dom Manuel Clemente. Foto: Twitter D. Manuel
Clemente
Vaticano, 13 Jul.
18 / 03:00 pm (ACI).- O Papa Francisco enviou uma carta ao
Patriarca de Lisboa (Portugal), Dom Manuel Clemente, agradecendo pela
publicação, em fevereiro deste ano, de uma “Nota para a recepção do capítulo
VIII da exortação apostólica ‘Amoris Laetitia’”, na qual o Prelado deixou
algumas indicações aos seus presbíteros.
“Esta sua aprofundada
reflexão encheu-me de alegria, porque reconheci nela o esforço do pastor e pai
que, consciente do seu dever de acompanhar os fiéis, quis fazê-lo começando
pelos seus presbíteros para poderem cumprir da melhor forma o ministério”,
expressou o Pontífice na missiva data de 26 de junho, divulgada no site do
Patriarcado de Lisboa.
Na carta, Francisco
que, atualmente, as situações da vida conjugal
constituem “um dos campos onde tal acompanhamento é mais necessário e
delicado”.
Por isso, afirma
que “quis chamar o Colégio Episcopal a um itinerário sinodal prolongado, que
propiciasse – apesar das dificuldades inevitáveis – a maturação de orientações
compartilhadas em benefício de todo o povo de Deus”.
O Santo Padre,
então, expressa sua “gratidão” a Dom Clemente e, ao mesmo tempo, encoraja o
Purpurado e “seus colaboradores no ministério pastoral” a que prossigam,
“sabedoria e paciência, no compromisso de acompanhar, discernir e integrar a
fragilidade, que de variadas formas se manifesta nos cônjuges e nos seus
vínculos”.
Trata-se, indicou o
Papa, de “um compromisso que, se por um lado requer de nós, pastores, não pouco
esforço, por outro regenera-nos e santifica-nos, pois tudo é animado pela graça
do Espírito Santo, que o Senhor Ressuscitado concedeu aos apóstolos para a
remissão dos pecados e o solícito tratamento de todas as feridas”.
“Na alegria de
partilhar consigo, amado Irmão, esta doce e exigente missão, asseguro a
lembrança da sua pessoa na minha oração e, pedindo-lhe que reze por mim também,
de coração o abençoo juntamente com o presbitério e toda a comunidade diocesana
do Patriarcado de Lisboa”, concluiu o Santo Padre.
Oração
Senhora do Carmo, Rainha dos Anjos, refúgio e Advogada dos pecadores,
com confiança eu me prostro diante de vós, suplicando-vos proteção.
Agradeço-vos as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa mercê e poderosa
intercessão. Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha
consolação na hora da morte. Amém!
Mateus
12,46-50
Feliz quem
ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”.
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A FAMÍLIA DE JESUS
O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.
Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sangüineos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.
O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.
O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.
Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sangüineos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.
O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.
SANTO DO DIA
NOSSA SENHORA DO CARMO
A devoção a Nossa Senhora do
Carmo está ligada ao Monte Carmelo, local onde o profeta Elias tinha muitas de
suas visões.
No ano 93 depois de Cristo,
monges construíram sobre o Carmo, abreviatura de Carmelo, uma capela em louvor
à Virgem Maria. O local permaneceu ao longo dos tempos como residência e ponto
de peregrinação de monges e religiosos.
No século XII, alguns eremitas
franceses, dirigidos por São Bertoldo acabaram fundando a Ordem de Nossa
Senhora do Carmo. Foi assim que surgiu a Ordem dos Carmelitas, que tem a Virgem
do Carmo e o profeta Elias, como seus patronos.
A Ordem dos Carmelitas se
expandiu para a Europa, inclusive na Inglaterra. Nesta época, a Ordem sofria
muitas perseguições, internas e externas. Foi quando, Simão Stock, superior da
Ordem, pediu a ajuda de Maria. A Virgem do Carmo, cercada de anjos, teria então
aparecido à sua frente, dando seu apoio e entregando-lhe o Escapulário do
Carmo, como símbolo de sua união com os monges, prometendo salvação e vida
eterna à todos que o usassem. Era o dia 16 de julho de 1251 e a aparição se deu
em Cambridge, na Inglaterra.
O grande crescimento da Ordem se
deu graças à instituição do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, cujo uso se
popularizou, em todo o mundo católico, pela fé e devoção à Maria Santíssima que
conduz ao Cristo Jesus. O Papa Pio XII recomendou a devoção ao escapulário,
símbolo da proteção da Mãe de Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Um dos mais simples e queridos objetos da devoção mariana é o
escapulário. Difundido entre os católicos de todo mundo, os escapulários são
sinal do amor de Deus e de Maria pela humanidade. Como todo objeto de devoção,
o valor não está nele mesmo, mas no sinal que ele representa: a presença de
Deus entre os homens e mulheres de boa vontade. Que no dia de hoje Maria, Mãe
do Carmo, derrame suas bênçãos sobre nós.
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