quinta-feira, 12 de julho de 2018

BOM DIA EVANGELHO 13 DE JULHO DE 2018


BOM DIA EVANGELHO

13 DE JULHO DE 2018
SEXTA-FEIRA - 14º SEMANA COMUM - COR: VERDE - ANO B
Papa Francisco no funeral do Cardeal Tauran. Foto Daniel Ibáñez ACI Prensa
Vaticano, 12 Jul. 18 / 11:30 am (ACI).- O Papa Francisco assistiu às exéquias do Cardeal Jean Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, que morreu há poucos dias, embora o protocolo estabeleça que participe somente da última parte.
Francisco se sentou no presbitério e participou da celebração, presidida pelo Cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício.
“Profundamente comovidos, nos reunimos para nos despedirmos do nosso inesquecível Cardeal. O Papa pronunciou palavras emocionantes para recordá-lo e pessoalmente guardo boas recordações dele: serviu corajosamente à Igreja apesar do peso da sua doença”, disse  Cardeal Sodano.
“As leituras da liturgia de exéquias nos consolam no momento da provação. Não desanimemos. As bem-aventuranças iluminaram o caminho do Cardeal Tauran, e agradecemos ao Senhor por nos tê-lo dado”.
O Cardeal Sodano também disse na homilia que “é a grande figura de um cardeal que dedicou a sua vida ao serviço da Igreja, da Santa Sé, do diálogo com todas as pessoas de boa vontade. Seguiu a linha do Concílio Vaticano II. Que o Senhor lhe conceda agora o prêmio dos santos”.
O Cardeal Tauran faleceu em 5 de julho em Hartford (Estados Unidos) aos 75 anos, após sofrer durante muito tempo a doença de Parkinson.

ORAÇÃO 
Deus misericordioso, alegria dos santos, que inflamaste o coração jovem de Santa Teresa com o fogo do amor virginal a Cristo e a sua Igreja e fizeste de sua vida um testemunho alegre do amor, mesmo em meio a tantos sofrimentos, concede-nos por sua intercessão que, inundados da docilidade de teu espírito, proclamemos no mundo, por palavras e obras, o Evangelho do Amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


Mateus 10,16-23
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quando o paráclito vier, o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a toda a verdade, lembrar-vos-á de tudo o que eu tenho falado (Jo 16,13; 14,26).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 16 "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
17 Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas.
18 Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.
19 Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer.
20 Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós.
21 O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão.
22 Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23 Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
OS PERCALÇOS DA MISSÃO
Os apóstolos foram alertados, sem subterfúgios, para a realidade da missão. A imagem das ovelhas convivendo em meio a lobos não dava margem para ilusões. Eles tinham diante de si um destino de ódios, perseguições e martírio. Nada de aspirar honras e reconhecimento e, sim, preparar-se para defrontar com coragem a sorte futura.
Uma consolação para os apóstolos foi a promessa de não serem largados à própria sorte. Eles teriam a assistência do Espírito de Deus, mormente, nos momentos mais dramáticos de testemunho quando a perseguição se abatesse sobre eles. Nesta hora, falariam inspirados, pois o Espírito é quem falaria através deles. Por conseguinte, nada têm de temor.
Em meio a tantos percalços, os apóstolos foram exortados a revestir-se de perseverança. Talvez, fosse este o dom principal a ser pedido ao Espírito. Vítimas de perseguição prolongada, os apóstolos poderiam acabar cedendo às pressões e renunciar à missão recebida. Evidentemente, Jesus não exigia deles se entregarem voluntariamente nas mãos de seus carrascos. Isso seria insensatez! Quanto possível, deveriam fugir e se proteger. Mas, sem abrir mão da missão.
A missão apostólica tem uma dimensão escatológica. Se o apóstolo persevera firme, até o fim, pode estar certo de receber o prêmio da salvação.
SANTO DO DIA
SANTA TERESA DE JESUS DOS ANDES
Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile. Sua maior alegria era ir a missa e depois de sua primeira comunhão, procurou a Eucaristia todos os dias de sua vida.
Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração em regime de internato. Sua vocação religiosa se confirmou aos catorze anos. Aos dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor defendia a sua vivência contemplativa. Entrou para as Carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. No carmelo apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.
Teresa de Jesus, tinha tamanha liberdade para se expressar com o Senhor, que costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A sua aspiração e constante empenho se centraram em se assemelhar a Ele, em se comungar com Cristo.
Quando os discípulos perguntaram a Jesus sobre o que deviam fazer para cumprir as obras de Deus, Ele respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis Naquele que Ele enviou " (Jo. 6, 28-29). Portanto, para aperceber-nos do valor da vida de Teresa dos Andes, é necessário assomar-nos ao seu interior, ali onde o Reino de Deus está.
Foi canonizada em 1993 por João Paulo II. Nesta ocasião ele a chamou de Santa Teresa de Jesus "dos Andes" e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

REFLEXÃO :A jovem que hoje a Igreja glorifica com o título de Santa é uma profeta de Deus para os homens e mulheres do nosso tempo. Teresa de Jesus dos Andes põe-nos diante dos olhos o testemunho vivo do Evangelho, encarnado até às últimas exigências na sua própria vida. Ela é, para a humanidade, prova indiscutível de que a chamada de Cristo à santidade é atual, possível e verdadeira. Ela ergue-se diante de nós para demonstrar que a radicalidade do seguimento de Cristo é o único que vale a pena e o único capaz de fazer-nos felizes.
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