Dia Litúrgico: Segunda-feira da 13ª
semana do Tempo Comum
Papa pronuncia sua homilia. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
29 Jun. 18 / 09:08 am (ACI).- Durante a Missa celebrada na Praça de São Pedro do
Vaticano por ocasião da Solenidade de São Pedro e São Paulo, nesta sexta-feira,
29 de junho, o Papa Francisco incentivou os cristãos a fazer como Jesus e se
aproximar para tocar a miséria humana e advertiu sobre a tentação de se afastar
das chagas de Cristo.
“Contemplar
e seguir a Cristo exige deixar que o coração se abra ao Pai e a todos aqueles
com quem Ele próprio Se quis identificar, e isto na certeza de saber que não
abandona o seu povo”.
ORAÇÃO : Senhor meu Deus, pelos méritos de São Bernardino, eu vos peço hoje pelos
educadores, administradores e pessoas constituídas de poder. Rogo-vos, de
maneira particular, pelas famílias, onde os pais são os primeiros educadores e
formadores das crianças e jovens. Derramai, Senhor, Vossas Bênçãos em minha
família e concedei-me a graça de que mais necessito. Por Cristo nosso Senhor.
Amém!
EVANGELHO (MT 8,18-22)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra
margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te
seguirei aonde quer que tu vás”. 20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas
tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me
que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e
deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.
Palavra da Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«Segue-me»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells
(Salt, Girona, Espanha)
(Salt, Girona, Espanha)
Hoje
o Evangelho apresenta-nos —através de dois personagens— uma qualidade do bom
discípulo de Jesus: o desprendimento dos bens materiais. Mas antes, o texto de
São Mateus dá-nos um detalhe que não posso passar por alto: «Vendo uma grande
multidão ao seu redor...» (Mt 8,18). As multidões se reúnem perto do Senhor
para escutar a sua palavra, ser curados das suas doenças materiais e
espirituais; buscam a salvação e um alento de Vida eterna no meio dos vaivens
deste mundo.
Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos —mais ou menos conscientemente— temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país... É o que passa a muitos atualmente.
Em contraste, ressoa o grito do Papa João Paulo II que com força e confiança disse à juventude: «Se pode ser moderno e profundamente fiel a Jesus». Para isso é preciso, como o Senhor, o desprendimento de tudo o que nos ata a uma vida por demais materializada e que fecha as portas ao Espírito.
«O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (...). Segue-me» (Mt 8,22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.
Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos —mais ou menos conscientemente— temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país... É o que passa a muitos atualmente.
Em contraste, ressoa o grito do Papa João Paulo II que com força e confiança disse à juventude: «Se pode ser moderno e profundamente fiel a Jesus». Para isso é preciso, como o Senhor, o desprendimento de tudo o que nos ata a uma vida por demais materializada e que fecha as portas ao Espírito.
«O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (...). Segue-me» (Mt 8,22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.
SANTO DO DIA
SÃO BERNADINO REALINO
Bernardino
nasceu no dia 01 de dezembro de 1530, numa rica e nobre família da ilha de
Capri, em Nápoles. O jovem Bernardino aprofundou-se nas ciências humanísticas,
formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.
Com vinte e
cinco anos de idade, enveredou por uma carreira administrativa sob a proteção
do governador de Milão, um cardeal amigo de seu pai. Bernardino foi prefeito,
advogado, fiscal, auditor e tenente de Nápoles.
Em 1564,
gravemente doente, Bernardino faz uma profunda experiência de Deus e abandona
tudo para ingressar na vida religiosa. Aos trinta e cinco anos de idade ele foi
ordenado padre jesuíta. Além de continuar o trabalho social em favor dos
pobres, tornou-se um evangelizador e confessor.
Em 1574 foi
enviado a Lecce para fundar um colégio jesuíta, onde exerceu o apostolado
durante quarenta e dois anos. A sua atuação na comunidade foi tão vital para
todos, que quando estava no seu leito de morte ele se viu cercado pelo Conselho
Municipal, pedindo sua proteção eterna para a cidade.
Ele morreu
aos oitenta e seis anos de idade, no dia 02 de julho de 1616, em Lecce. São
Bernardino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Saber administrar as coisas sagradas é também um dom especial concedido
por Deus aos cristãos. Nossa religião, cuja raiz é o mistério da morte e
ressurreição de Jesus, também é formada pela dimensão humana e histórica. Por
isso, saber administrar os recursos humanos e materiais com o coração honesto e
justo, é uma tarefa profundamente evangélica. Rezemos hoje por todos os
administradores cristãos, para que sejam honestos e tenham Cristo como modelo
de administrador fiel das coisas do Pai.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM –
A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário