Papa no encontro com a delegação da Diocese de Roma. Capture Youtube /
Jovens com celulares. Foto: Pixabay (domínio público)
Vaticano, 15 Mai.
18 / 09:20 am (ACI).- Durante um encontro com representantes
da Diocese de Roma, o Papa Francisco advertiu que atualmente muitos jovens
vivem “virtualizados” e é necessário fazê-los aterrissar no mundo real para que
tenham o “contato humano”.
O evento foi
realizado na manhã de segunda-feira na Basílica de São João de Latrão, a
Catedral da Cidade Eterna.
Ao responder uma
das perguntas do encontro no qual participaram os bisposauxiliares
de Roma, sacerdotes, religiosas e leigos, o Santo Padre disse que os jovens
enfrentem atualmente uma série de problemas, como o fato de que “são um alvo
fácil para a alienação”.
Junto com o Vigário
da Diocese de Roma, Dom Angelo Donati, o Pontífice manifestou que uma das suas
preocupações com relação aos jovens é que apenas “se comuniquem e vivam no
mundo virtual. Eles não têm os pés no chão”.
O Santo Padre
recordou que, há alguns dias, participou de um evento de Schola Ocurrentes com
a participação de aproximadamente 50 jovens da Colômbia, Argentina, Moçambique,
Brasil e Paraguai.
“Quando eu cheguei
fizeram barulho e me aproximei para saudá-los. Poucos me deram as mãos, a
maioria estava com o celular e pedia uma foto, uma selfie. Esta é a realidade
deles. Esse é o seu mundo real, não o contato humano. Isso é grave. São jovens
virtualizados”, disse o Papa.
Francisco disse que
“o mundo das comunicações virtuais é uma coisa boa, mas quando se torna
alienante, (os jovens) se esquecem de dar a mão”.
O Pontífice
destacou que uma das tarefas agora é “fazer com que os jovens aterrissem no
mundo real, no concreto”.
“Se você vive no
mundo virtual, perde as raízes, é necessário redescobri-las no diálogo com os
velhos, os idosos, porque nos pais as raízes não são muito firmes”. “Um dos
problemas, na minha opinião, é que tiraram as suas raízes. Eles devem
redescobrir as raízes sem andar para trás, devem andar para frente”.
ORAÇÃO
Santo
Antônio Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres,
inspirai nossas decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para
defendê-los nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a
crescer em santidade. Assim seja. Amém!
Mateus 9,1-8
Em Cristo, Deus reconciliou consigo
mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 1 Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.
2 Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3 Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5 Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te - disse ele ao paralítico -, toma a tua maca e volta para tua casa."
7 Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8 Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 1 Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.
2 Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3 Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5 Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te - disse ele ao paralítico -, toma a tua maca e volta para tua casa."
7 Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8 Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PODER
DIVINO DADO À HUMANIDADE
Os mestres da Lei foram
incapazes de compreender as ações de Jesus. Fidelíssimos à tradição, sabiam
distinguir claramente entre ação divina e ação humana, ou seja, aquilo que só a
Deus compete fazer, e aquilo que é permitido ao ser humano operar.
Contudo, aplicado a Jesus, este
esquema era insuficiente. Sem titubear, ele realizava o que não compete ao ser
humano: perdoar os pecados e curar. Ao perdoar os pecados, colocava-se no lugar
do próprio Deus, a quem se ofende com as ações pecaminosas. Ao curar, restituía
a vida, dom divino para a humanidade, sobre o qual somente Deus tinha poder.
No julgamento apressado dos
mestres da Lei, a ação de Jesus tinha a conotação de blasfêmia. Era um insulto
a Deus e uma usurpação de seu poder. Nada mais digno de censura!
As multidões, talvez menos
viciadas pelo rigorismo da tradição teológica, estavam mais abertas para
compreender o que se passava com Jesus. E glorificavam a Deus por ter dado à
humanidade um tal poder. Isto significava reconhecer a divindade da ação de
Jesus, embora sendo ele um ser humano. E mais, reconheciam que Deus não se
atinha aos esquemas nos quais os mestres da Lei queriam enquadrá-lo. Ele estava
agindo, no seio da humanidade, por meio de Jesus. Por isso, era possível
identificar nas ações do Mestre o amor de Deus atuando na história humana. Era
isso exatamente o que os mestres da Lei recusavam-se a aceitar.
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA ZACARIAS
Antônio Maria nasceu na
tradicional nobreza italiana em 1502. Era filho único e foi educado pela mãe na
vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela
disposição à caridade e humildade.
Ao completar dezoito anos de
idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina.
Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés de se
vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.
Depois de formado, exerceu a
medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos.
Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as
tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria
ordenou-se sacerdote.
Fundou a congregação dos Clérigos
Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como
"barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado da
igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das
Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.
Não tinha ainda completado os
trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo
médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da
dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05
de julho de 1539.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as
preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a
pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos.
Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às
ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que
tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que
não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também
não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma
insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo
das coisas do céu" (Sermão 6).
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