Missa de encerramento da
Romaria Divino Pai Eterno 2018 / Foto: Afipe
Trindade,
02 Jul. 18 / 02:44 pm (ACI).- A Romaria do Divino Pai Eterno chegou ao
fim no domingo, 1º de julho, em Trindade (GO) e bateu recorde de público neste
ano, reunindo aproximadamente 3 milhões de fiéis durante os dez dias de festa.
A grande festa do Divino Pai Eterno é celebrada todos os anos no
primeiro domingo de julho, sendo precedida por vários dias de Romaria. Neste
ano, a festividade teve início em 22 de junho e, segundo a Polícia Militar e o
Corpo de Bombeiros, cerca de 3 milhões de romeiros passaram pela chamada
Capital da Fé nestes últimos dias.
A Romaria do Divino Pai Eterno é o maior evento religioso da
região Centro-Oeste, o segundo maior do Brasil e a maior festa do mundo
dedicada ao Divino Pai Eterno.
Durante estes dez dias de Romaria, foram realizadas 121 missas,
45 novenas, 27 orações do terço e 11 procissões, além de centenas de batizados,
confissões, alvoradas e vigílias. Conforme ressalta o site do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, também
aconteceram desfiles e encontros tradicionais, como os de foliões, carreiros e
cavaleiros, que há anos representam as raízes regionais.
Segundo o reitor do Santuário, Pe. Ediniso Pereira, já no
primeiro fim de semana de Romaria foi possível notar um aumento de romeiros. “É
muito gratificante saber que, a cada ano, a nossa Romaria atinge números
maiores. É a certeza de que estamos no caminho certo, conseguindo levar a
Palavra de Deus e propagando nossa devoção para o Brasil e para o mundo”, disse
ao site do Santuário Basílica.
No último domingo, a Missa de encerramento da festa foi
celebrada no altar externo do Santuário, presidida pelo Arcebispo de Goiânia,
Dom Washington Cruz e concelebrada pelo Superior Provincial dos Redentoristas
de Goiás, Pe. Robson de Oliveira.
“Foi muito bom nos encontrarmos em família aqui em Trindade em
mais uma Romaria, nesses dias de oração e intensa convivência. Somos todos
irmãos, filhos do mesmo Pai”, expressou o Arcebispo em relação a festa deste
ano que teve como tema “Pai Eterno, somos Teus filhos”.
“Haveremos de nos encontrar outra vez em 2019. Feliz retorno
para todos os romeiros. Que o Pai Eterno nos proteja, abençoe os nossos
caminhos”, despediu-se dos romeiros, desejando “que o encontro com o Pai Eterno
tenha tocado os nossos corações para a conversão na fé”.
Por sua vez, o Superior Provincial, Pe. Robson de Oliveira
ressaltou o trabalho realizado pelos mais de 2 mil colaboradores da Romaria.
“Foi uma grande empreitada”, assinalou.
“Agradeço a todos de coração, àqueles que vieram de perto e de
longe para participar de mais uma Festa por amor ao Pai Eterno. Ninguém vem
aqui se não for para pedir ou agradecer por bênçãos que o Pai Eterno nos dá.
Sigam todos em paz, com esperança e até o ano que vem”, afirmou.
Ainda na manhã de domingo, a Missa Solene das Autoridades da Romaria
2018 foi presidida pelo Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer,
que falou sobre a paternidade divina, conforme indica o tema deste ano.
“Ser cristão é ser filho e filha de Deus e, poder reconhecê-lo
como Pai. Vivamos todos como irmãos, filhos de um único Pai, daquele que está
no céu. Vivamos com amor entre os nossos irmãos”, exortou os romeiros.
ORAÇÃO
Concedei-nos, Deus
onipotente, a graça de celebrar com alegria a festa do apóstolo São Tomé, de
modo que, ajudados pela sua intercessão, tenhamos a vida pela fé em Jesus
Cristo, que ele reconheceu como Senhor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
João 20,24-29
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste.
Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
20 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Os outros discípulos disseram-lhe: “Vimos o Senhor”. Mas ele replicou-lhes: “Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!”
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco!”
27 Depois disse a Tomé: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé”.
28 Respondeu-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”
29 Disse-lhe Jesus: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!”
Palavra da Salvação.
20 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Os outros discípulos disseram-lhe: “Vimos o Senhor”. Mas ele replicou-lhes: “Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!”
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco!”
27 Depois disse a Tomé: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé”.
28 Respondeu-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”
29 Disse-lhe Jesus: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!”
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
É PRECISO TER FÉ
O apóstolo Tomé tornou-se
símbolo da comunidade que questiona a Ressurreição de Jesus e exige prova para
poder aceitá-la. Ele não aceitou o testemunho da comunidade, para quem Jesus
havia aparecido e comunicado o dom do seu Espírito. O apóstolo condicionava sua
fé à visão das chagas nas mãos de Jesus e ao tocar na ferida produzida pela
lança. Este materialismo crasso o impedia de aderir ao Senhor pela fé.
Jesus proclamou ser feliz quem
fosse capaz de chegar ao ato de fé, sem mesmo tê-lo visto. Ou seja, crer pelo
testemunho da comunidade. Se a fé em Jesus dependesse de tê-lo visto, na terra,
só um grupo privilegiado de discípulos num determinado contexto histórico e
geográfico, teria acesso à fé. Uma vez que isto não é necessário, qualquer
pessoa, em qualquer tempo ou lugar, pode chegar à fé, tal como a comunidade
primitiva. Por conseguinte, a fé no Ressuscitado dá-se pelo testemunho da
comunidade e se propaga pela tradição, que vai abarcando o mundo inteiro.
O Ressuscitado já não está
limitado a um tempo ou a um lugar específico. Ele pode sempre ser encontrado e
acolhido, por quem nele deposita sua fé. Certas exigências inconvenientes, como
a de Tomé, podem inviabilizar o processo da fé e impedir um encontro libertador
com o Senhor.
SANTO DO DIA
SÃO TOMÉ
O apóstolo Tomé tinha o apelido
de Dídimo, que quer dizer "gêmeo”. Era pescador, natural da Galiléia.
Quando Jesus o encontrou, o admitiu entre seus discípulos. São Tomé foi um dos
doze apóstolos de Jesus e o seu nome consta na lista dos quatro evangelistas.
São três as grandes passagens do
apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar
à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia
ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas Ele disse que iria
assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e
morramos com Ele!".
Na segunda passagem Jesus reuniu
os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento
das determinações de seu Pai. Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando
convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais,
como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a
história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão
por mim".
E a terceira e definitiva
passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando
todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que
não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse em Suas
mãos o lugar dos cravos e tocasse em Seu peito dilacerado. A dúvida em pessoa,
como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e
lhe disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!...Não sejas incrédulo,
acredite!". Ao que Tomé respondeu: “Meu senhor e meu Deus”.
Diz a tradição que Tomé levou o
evangelho à Índia, onde foi martirizado com uma lança.(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
REFLEXÃO ( cf. São Gregório Magno) Mais
proveitosa foi para a nossa fé a incredulidade de Tomé do que a fé dos
discípulos que não duvidaram. Deste modo, o discípulo que duvidou e tocou,
tornou-se testemunha da realidade da ressurreição. Ele viu a humanidade de Jesus
e fez profissão de fé na sua divindade exclamando: “Meu Senhor e meu Deus”.
Portanto, tendo visto acreditou, porque tendo à sua vista um homem verdadeiro,
exclamou que era Deus, a quem não podia ver.
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