domingo, 30 de dezembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 31.-DEZEMBRO- 2018


BOM DIA EVANGELHO

 31 DE DEZEMBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA | GL., PF. DO NATAL | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco abençoando um bebê. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 28 Dez. 18 / 04:00 pm (ACI).- No dia em que a Igreja celebra os Santos Inocentes, crianças que morreram por ordem do Rei Herodes que queria matar Jesus, o Papa Francisco encorajou acolher o amor de Deus e assim construir um mundo digno para as crianças de hoje e amanhã.
Acolhamos no Menino Jesus o amor de Deus e vamos nos empenhar para tornar o nosso mundo mais digno e humano para as crianças de hoje e de amanhã.
 “Acolhamos no Menino Jesus o amor de Deus e vamos nos empenhar para tornar o nosso mundo mais digno e humano para as crianças de hoje e de amanhã”, escreveu o Santo Padre na manhã de hoje, em sua conta no Twitter.
Em diferentes ocasiões o Santo Padre expressou a sua proximidade e carinho pelas crianças. No dia 16 de dezembro deste ano, véspera dos seus 82 anos, o Pontífice recebeu as crianças que são atendidas no dispensário pediátrico de Roma e, em suas palavras aos médicos, aos pais e aos pequenos que são atendidos neste local, explicou que as crianças ensinam uma lição importante a ele e a todos.
“Trabalhar com as crianças não é fácil, mas nos ensina muito. A mim ensina uma coisa: que para entender a realidade da vida é preciso abaixar-se, como nos abaixamos para beijar uma criança. Elas nos ensinam isso. Os orgulhosos, os soberbos não podem entender a vida, porque não são capazes de abaixar-se”, disse o Santo Padre.
Alguns dias antes, em 28 de novembro, uma criança com autismo interrompeu uma das catequeses do Papa Francisco para ver um guarda suíço.
Então, o Pontífice disse que o que aconteceu o levou pensar e perguntou a si mesmo: “Eu também sou livre diante de Deus?”. “Quando Jesus diz que devemos nos fazer como crianças, nos diz que devemos ter a liberdade que tem uma criança diante de seu Pai... esta criança... Peçamos a graça de que possa falar”, convidou.

ORAÇÃO 
Vinde, Senhor, em auxílio do vosso povo, que confia na intercessão do papa São Silvestre, e conduzi-o ao longo desta vida presente, para que chegue um dia à felicidade da vida que não tem fim. Por Nosso Senhor.
Evangelho (Jn 1,1-18):
 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.
Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina. Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu. Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que crêem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho dele e proclama: «Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia». De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer».
«E a Palavra e fez carne»
Rev. D. David COMPTE i Verdaguer (Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje é o último dia do ano. Frequentemente, uma mistura de sentimentos —incluso contraditórios— sussurram nos nossos corações nesta data. É como se uma amostra dos diferentes momentos vividos, e dos que gostaríamos de ter vivido, se tornassem presentes na nossa memória. O Evangelho de hoje pode ajudar-nos a decantá-los para podermos começar o novo ano com um empurrão.
«A palavra era Deus (…). Tudo foi feito por meio dela» (Jo 1,1.3). No momento de fazer o balanço do ano, devemos ter presente que cada dia vivido é um dom recebido. Por isso, seja qual for o aproveitamento realizado, hoje devemos agradecer cada minuto do ano.
Mas o dom da vida não é completo. Estamos necessitados. Por isso o Evangelho de hoje aporta-nos uma palavra-chave: “acolher”. «E a Palavra se fez carne» (Jo 1,14). Acolher o próprio Deus! Deus, feito homem, fica ao nosso alcance. “Acolher” significa abrir-lhe as nossas portas, deixar que entre nas nossas vidas, nos nossos projetos, nos atos que enchem as nossas jornadas. Até que ponto acolhemos a Deus e lhe permitimos que entre em nós?
«Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina» (Jo 1,9). Acolher a Jesus quer dizer deixar-se guiar por Ele. Deixar que os seus critérios dêem luz tanto aos nossos pensamentos mais íntimos como á nossa atuação social e de trabalho. Que as nossas ações se relacionem com as suas!
«A vida era a luz» (Jo 1,4). Mas a fé é algo mais que uns critérios. É a nossa vida enxertada na Vida. Não é apenas esforço —que também—. É, sobretudo, dom e graça. Vida recebida no seio da Igreja, sobretudo mediante os sacramentos. Que lugar têm eles na minha vida cristã?
«A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,12). Todo um projeto apaixonante para o ano que vamos estrear!
SANTO DO DIA
 SÃO SILVESTRE
O primeiro papa a ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino foi Silvestre. Ele era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na Igreja e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer no cidade de Nicéia.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.

Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:  Foi sob São Silvestre que começaram a ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Ele foi um grande empreendedor, preocupado com o bem estar de seu rebanho. Foi um papa do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar as desigualdades em um mundo mais justo.
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30.12.018- SAGRADA FAMILIA


Igreja

celebra hoje a Festa da Sagrada Família

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Dez. 18 / 04:00 am (ACI).
- Hoje a Igreja celebra a festa da Sagrada Família e convida todos a olhar para Jesus, Maria e José, que desde o início tiveram que enfrentar os perigos do exílio no Egito, mas, sempre mostrando que o amor é mais forte do que a morte. Eles são um reflexo da Trindade e modelo de cada família.
A solenidade da Sagrada Família, que é celebrada dentro da Oitava de Natal, é uma festa que incentiva a aprofundar o amor familiar, examinar a situação do próprio lar e buscar soluções que ajudem o pai, a mãe e os filhos a serem cada vez mais como a Família de Nazaré.
Ao celebrar esta data em 2013, o Papa Francisco ressaltou que o “nosso olhar hoje para a Sagrada Família se deixa atrair também pela simplicidade da vidaque essa conduz em Nazaré. É um exemplo que faz tanto bem às nossas famílias, ajuda-as a se tornarem sempre mais comunidades de amor e de reconciliação, na qual se experimenta a ternura, a ajuda mútua, o perdão recíproco”.
A vida familiar não pode ser reduzida a problemas de relacionamento, deixando de lado os valores transcendentes, já que a família é o sinal do diálogo entre Deus e o homem. Pais e filhos devem estar abertos à Palavra e ouvir, sem esquecer a importância da oração familiar que une fortemente os membros da família.
São João Paulo II, que é conhecido como o Papa das famílias, no Ângelus desta solenidade em 1996, destacou que “a mensagem que vem da Sagrada Família é, antes de tudo, uma mensagem de fé: a casa de Nazaré é aquela onde Deus está verdadeiramente no centro”.
“Para Maria e José esta opção de fé concretiza-se no serviço ao Filho de Deus que lhes foi confiado, mas exprime-se também no seu amor recíproco, rico de ternura espiritual e de fidelidade”, indicou.
Em muitas ocasiões, João Paulo II reforçou a importância da vivência da fé em família, por meio da oração. “A família que reza unida, permanece unida”, dizia, sugerindo que juntos rezassem o Rosário.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

bom dia evangelho - 28.dezembro - 2018


Bom dia evangelho

28 DE DEZEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA | FESTA, GL., PF. DO NATAL | COR: VERMELHO | ANO C
Imagem referencial / Crédito: JMJ Panamá 2019
REDAÇÃO CENTRAL, 27 Dez. 18 / 10:30 am (ACI).- Faltando 26 dias para o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Panamá 2019, os organizadores propõem aos peregrinos várias formas, a maioria gratuita, de se mobilizarem do dia 23 ao 27 de janeiro, dias nos quais o Papa Francisco estará presente no país.
Em um comunicado divulgado recentemente pelo Governo do Panamá, Omar Pinzón, vice-ministro da Segurança e Diretor Executivo de Apoio à JMJ, informou que haverá um plano de mobilidade coordenado entre várias instituições, como o Metrô do Panamá, MiBus, o Comitê Organizador Local, entre outros.
"Nós coordenamos com todas as instituições e foram estabelecidos diferentes esquemas para os peregrinos, os moradores e o setor privado no Panamá", afirmou.
Por exemplo, os ônibus serão habilitados durante 24 horas para todos os peregrinos e cidadãos. Nos dias 26 e 27 de janeiro este serviço será gratuito.
Do mesmo modo, Carlos Sánchez, representante da rede de ônibus da Cidade do Panamá, explicou que haverá acesso ao transporte público em cada lugar próximo às paróquias ou locais de catequese.
Também serão oferecidas rotas especiais que ligarão vários pontos de transbordo a fim de facilitar a mobilização das pessoas que participarão dos eventos massivos.
O comunicado afirma também que "a Linha 1 do Metrô terá todas as suas estações habilitadas" durante o evento e nos dias anteriores, enquanto a "Linha 2 operará parcialmente" com as estações Corredor Sur, Pedregal, San Antonio, Cincuentenario e San Miguelito.
Do dia 22 ao 25 de janeiro, o horário das Linhas 1 e 2 do Metrô serão das 5h às 2h; no sábado, 26, serão habilitadas as 24 horas e no domingo, 27, a partir das 05h.
O uso da Linha 2 do Metrô será gratuito com o uso do cartão respectivo e a Linha 1 manterá a tarifa normal.
"Os Corredores Norte, Sul e Leste serão gratuitos no dia 23 de janeiro, por ocasião da chegada do Papa Francisco ao Panamá. Nos dias 26 e 27 de janeiro, os corredores Norte e Leste serão gratuitos. Em breve divulgarão os horários que serão gratuitos", concluiu o comunicado.


ORAÇÃO 
Meu Senhor, pelos Santos Inocentes, quero Vos rogar hoje por todos aqueles que são injustiçados, sofrem ameaças, são marginalizados e incompreendidos. Olhai pelos pequeninos, abandonados e assassinados pelas estrutura de morte de nossa sociedade. Que convosco eles alcancem dignidade e paz. Amém.
Mateus 2,13-18
Aleluia, aleluia, aleluia.
A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos; vos louva o exército dos vossos santos mártires!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
13 Depois que os magos partiram, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar".
14 José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.
15 Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: "Eu chamei do Egito meu filho".
16 Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos.
17 Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias:
18 "Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem!"
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
NAS PEGADAS DE MOISÉS
O episódio da matança dos inocentes de Belém está calcada na história de Moisés. Destinado a ser libertador do povo, sua vida fora ameaçada pela fúria sangüinária do faraó. A antiga história se repetia. Só que, agora, tratava-se do Filho de Deus, enviado com a missão de salvar o povo de seus pecados.
Os personagens do texto evangélico evocam os do passado. Herodes comporta-se como o antigo faraó do Egito, disposto a eliminar, logo no seu início, qualquer tentativa de afirmação da identidade do povo de Israel.
O menino Jesus passa pelos mesmos percalços do antigo libertador, Moisés. Escapa da morte, ainda pequeno, pela intervenção divina. Assim como o faraó, em última análise, lutara com Javé, o libertador de Israel, igualmente, Herodes erguia em vão seu braço contra o Pai, o mesmo Deus libertador. Este foi o supremo protetor de seu Filho, a quem competia levar adiante a tarefa de libertação.
A fuga apressada coloca Jesus nas pegadas dos grandes patriarcas. Todos eles passaram pelo Egito, cujo simbolismo marcará para sempre o imaginário do povo de Israel. Quiçá Deus quisesse que todos conhecessem por dentro a opressão, de modo a aspirar pela verdadeira fraternidade. Também Jesus percorrerá o caminho dos grandes personagens do passado, para instaurar o Reino de Deus, onde não deverá haver lugar para o mal.
SANTO DO DIA
SANTOS INOCENTES MÁRTIRES
A memória dos santos inocentes lembra de todos os meninos que foram cruelmente mortos pelo rei Herodes por ocasião do nascimento do menino Jesus. De acordo com a tradição todos os meninos de até dois anos foram mortos, para garantir que o filho de Maria fosse também eliminado.
Quem narrou para a História foi o Apóstolo Mateus, em seu Evangelho. Os sábios do oriente procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o recém-nascido Rei dos judeus para saudá-lo. O rei consultou então os sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que o Ele teria nascido em Belém de Judá, Palestina.
Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que depois de encontrarem o "tal Rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias. Mas os reis do Oriente, avisados em sonho pelo espírito de Deus, voltaram para casa por outro caminho.
O tirano, ao perceber que havia sido enganado, decretou a morte de todos os meninos com menos de dois anos de idade nascidos na região. O decreto foi executado à risca pelos soldados do seu exército.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a glória eterna segundo a promessa de Jesus. A Igreja celebra a festa dos Santos Inocentes perto da Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após visita dos reis magos. A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos Inocentes alegrassem com sua presença a manjedoura do Menino Jesus.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 27.DEZEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

27 DE DEZEMBRO DE 2018
QUINTA-FEIRA - FESTA, GL., PF. DO NATAL - COR: BRANCA - ANO C
Dom Pierbattista Pizzaballa - Foto: Patriarcado Latino de Jerusalém
BELÉM, 26 Dez. 18 / 11:00 am (ACI).- O Administrador Apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Pierbattista Pizzaballa, presidiu a Missade Natal Belém, na qual defendeu o direito dos cristãos de atuar na vidapública, porque a Palavra de Deus "não se esgota em uma proposta religiosa privada ou somente pessoal".
"Quem quiser esconder o Evangelho ou a presença dos cristãos em limites privados ou íntimos, não entendeu o desejo de Deus", expressou o Prelado em Belém.
Ante as autoridades civis, entre os quais estava o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abás, Dom Pizzaballa indicou que o nascimento de Jesus em Belém, não é apenas "uma indicação histórico-geográfica, mas uma opção divina", porque Deus ama as cidades. "Se a Bíblia começa em um jardim, termina em uma cidade, a santa Jerusalém".
A vida de Cristo "será uma caminhada contínua pelas cidades e aldeias: O deserto foi, para ele, um parêntese. Necessário, mas não definitivo", assinalou em sua homilia.
Nesse sentido, recordou que a "sua Palavra não se esgota em uma proposta religiosa privada ou somente pessoal. Busca e quer um caminho, uma casa, uma cidade para habitar e para transformar". "A Encarnação do Filho de Deus é fermento destinado a ajudar a fazer crescer e misturar todas as massas, toda a realidade do homem, do cosmos, da história, da vida e da cidade".
"O Nascimento de Cristo em Belém é, portanto, uma passagem de Deus na nossa terra e nas nossas cidades, e o convite dirigido aos pastores e aos reis magos para ir a Belém, se repete hoje a cada um de nós, e daqui aos últimos confins da terra".
"O nascimento do Senhor em nossas cidades - afirmou - quer acender em nós uma espécie de ‘paixão política’, despertar a responsabilidade de um cuidado pela cidade e pela terra que habitamos. Não para possuí-la ou ocupá-la, mas transformá-la de simples aglomeração urbana a serviço de interesses privados e pessoais no espaço e lugar de experiência de comunhão e de paz, de relações e de troca".
Em sua homilia, o Prelado explicou que o desejo de Jesus de viver entre os homens foi um ato de amor. "Ele se tornou semelhante a nós em tudo, exceto no pecado". Indicou que Cristo "não escolheu a separação nem a distância", mas compartilhar e estar presente.
Nesse sentido, disse que embora os cristãos caminhem em direção a uma cidade futura, "também é verdade que nos pediram para que ‘permaneçamos na cidade’ para abrir os caminhos do Reino".
"Nesta noite, celebrando o nascimento de Cristo em Belém, proclamamos, junto com os anjos, o nosso amor por esta terra, pelas suas cidades. Queremos responder a vocação recebida de ser artesãos de paz, profetas de esperança, testemunhas convencidas e convincentes de troca e de diálogo", afirmou.
Nesse sentido, Dom Pizzaballa fez um apelo a proteger a presença dos discípulos de Jesus na Terra Santa "porque nossas cidades sem cristãos serão mais pobres e nossos cristãos sem as suas cidades correm o risco de perder o seu caminho".
"Gostaríamos que nas nossas ruas e nos nossos lares, através da nossa palavra e testemunho, o Evangelho continuasse transformando a nossa convivência, as nossas relações, as nossas opções, a nossa vida. Pedimos que a Sua Palavra e a nossa oração sejam ouvidas de coração por aqueles que têm autoridade política e social. Nós não queremos chorar mais pela rejeição, pela pobreza extrema, por tantos sofrimentos que afligem o nosso povo. Gostaríamos que, graças à boa vontade de todos, Deus possa continuar habitando as nossas cidades", acrescentou.
"O Senhor, quando nasceu entre nós, colocou na terra o começo do Reino e prometeu o seu pleno cumprimento na Jerusalém celeste. Esta celebração natalina não é uma simples comemoração, mas o anúncio eficaz de que o que começou aqui na Natividade de Cristo encontrará a sua plena realização quando Ele voltar", expressou o Administrador Apostólico da Terra Santa.
ORAÇÃO
 Pai Eterno, pela poderosa intercessão de São João, Apóstolo amado de Jesus, eu rogo pelas graças de que tanto necessito. Abro meu coração, agora e sempre, para ouvir a Vossa Voz e experimentar Vosso Poder em minha vida. Assim como São João, quero acolher a Palavra de Jesus e com amor levar as sementes do Vosso Reino por onde eu passar. Amém.
João 20,2-8
A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos, vos louva o exército dos vossos santos mártires!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
20 2 Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!"
3 Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. 4 Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
5 Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.
6 Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão.
7 Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte.
8 Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
VER E CRER
A experiência do discípulo amado, na manhã da ressurreição, é modelar para quem quer seguir Jesus. Logo que tomou conhecimento do sepulcro vazio, ele correu para lá, seguido pelo apóstolo Pedro. Quando entrou no lugar onde o corpo do Mestre tinha sido colocado e não o encontrando, “viu e creu” que tinha ressuscitado.
A visão que o levou à fé não podia ser puramente sensorial. Neste caso, ela supera a visão humana e atinge uma profundidade só acessível ao coração. Assim, toca-se o mais profundo da realidade. Trata-se de um ver teológico, dinamizado pelo Espírito, que permite penetrar no mistério de Deus, na medida que a limitação humana for capaz.
Partindo deste requisito, compreende-se por que os adversários nunca superaram a simples visão física de Jesus e de seus feitos e palavras. Incapazes de ir além, jamais puderam reconhecer nele o Filho de Deus e chegar ao ato de fé.
O discípulo amado estabelecera com Jesus uma relação de tamanha intensidade que, ao ver o sepulcro vazio, pode dar o salto da fé. Não que o sepulcro vazio fosse uma prova da ressurreição, e sim porque ao contemplá-lo pode compreender todo mistério que envolvia o evento Jesus, chegando a atingir-lhe o âmago: o Filho era objeto do amor do Pai, o qual não permitiria que ele experimentasse a corrupção. A visão física, portanto, serviu de pretexto para algo muito mais profundo.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO EVANGELISTA
João era discípulo de Jesus, aquele que Jesus amava e que esteve com ele até a morte na cruz. Era o mais jovem dos apóstolos, pescador e a tradição delega a ele o texto do quarto evangelho, algumas cartas e o livro do Apocalipse.
Apesar do temperamento contemplativo, participou de todos momentos da vida de Jesus, inclusive daqueles momentos mais importantes como a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração e a aflição no Monte das Oliveiras. João esteve na última ceia e aos pés da cruz.
Nos Atos dos Apóstolos, ele aparece sempre com São Pedro. Após Pentecostes João ficou pregando em Jerusalém. Participou do Concílio de Jerusalém, depois com Pedro se transferiu para a Samaria. Mas logo foi viver em Éfeso, para onde teria levado também a mãe de Jesus. Nesta cidade organizou comunidades e foi perseguido.
João morreu e foi sepultado em Éfeso. Tinha noventa anos de idade, após muito sofrimento por todas as perseguições que sofreu durante sua vida, por pregar a Palavra de Deus. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  O Evangelho de João fala dos mistérios de Jesus, mostrando os discursos do Mestre com uma visão mais aguçada, mais profunda. Enquanto os outros três descrevem Jesus em ação, João nos revela Jesus em comunhão e meditação, ou seja, em toda a sua espiritualidade. Por sua pureza de vida, inocência e virgindade, João tornou-se logo o discípulo amado, e isso de um modo tão notório, que ele sempre se identificará em seu Evangelho como "o discípulo que Jesus amava".
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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 26.DEZEMBRO.2018


BOM DIA EVANGELHO

26 DE DEZEMBRO DE 2018
QUARTA-FEIRA - FESTA, GL., PF. DO NATAL - COR: VERMELHO - ANO C
Presépio / Foto: Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Dez. 18 / 05:00 am (ACI).- Como é tradição na Igreja, na noite de 24 de dezembro se começa a celebrar de maneira solene o Nataldo Senhor e, logo após, seguem-se oito dias chamados “Oitava de Natal”, que começa em 25 de dezembro e se conclui no dia 1º de janeiro, nos quais se festeja igualmente o nascimento do Menino Deus.
A celebração da “Oitava” tem suas raízes no Antigo Testamento, no qual os judeus festejavam as grandes festas por oito dias. Do mesmo modo, como se lê em Gênesis (17,9-14), há muito séculos, deus fez uma aliança com Abraão e sua descendência, cujo sinal é a circuncisão no oitavo dia depois do nascimento.
O próprio Jesus, como todo judeu, também foi circuncidado ao oitavo dia e ressuscitou no “dia depois do sétimo dia da semana”. Assim, a Oitava (oito dias) segue sendo uma tradição muito importante na Igreja e, por isso, estabeleceu-se apenas dois momentos no calendário litúrgico: a “Oitava de Natal” e a “Oitava de Páscoa”.
Na Oitava de Natal, também são celebradas as seguintes festas:
·        26 de dezembro: Santo Estêvão é o primeiro mártir do cristianismo e representa todos os que morreram por Cristo voluntariamente.
·        27 de dezembro: São João Evangelista é o jovem e valente apóstolo que permaneceu ao pé da cruz com a Virgem Maria. É considerado o “discípulo amado” e representa os que estiveram dispostos a morrer por Cristo, mas não foram mortos.
·        28 de dezembro: Os Santos Inocentes representam os que morreram por Cristo sem saber e os milhões de bebês que morrem hoje em dia com o aborto.
·        30 de dezembro: A Sagrada Família é modelo para todas as famílias e símbolo da união da Santíssima Trindade.
·        1º de janeiro: Santa Maria, Mãe de Deus. Todos os títulos atribuídos à Virgem Maria têm sua raiz neste dogma de fé.

ORAÇÃO
 Deus de amor e de bondade, que possamos aprender de São Estevão a humildade e o carinho pelos pobres, fazendo de nossa vida sinal que reluz para a transformação do mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Mateus 10,17-22
Aleluia, aleluia, aleluia.
Bendito o que vem em nome do Senhor. Nosso Deus é o Senhor, ele é a nossa luz (Sl 117,26s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 17 Disse Jesus: “Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas.
18 Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.
19 Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer.
20 Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós.
21 O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão.
22 Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O SUPREMO TESTEMUNHO
Os discípulos jamais foram iludidos quanto às conseqüências de sua opção pelo Reino. Embora se lhes acenasse a vida eterna a ser vivida na comunhão com o Pai, de forma alguma foi-lhes prometido segurança e bem-estar. 
O Mestre foi suficientemente explícito ao alertá-los para um futuro de perseguição, ódio, flagelos e comparecimento nos tribunais. O supremo testemunho do martírio poderia provir não das mãos dos inimigos e sim dos próprios familiares. Por isso, o discipulado deveria aliar uma profunda fé a uma inquebrantável personalidade, de forma a poderem manter-se firmes nos momentos de provação.
 Todavia, Jesus lhes fez uma revelação importante: seria dado aos discípulos o dom do Espírito que, nos momentos difíceis, haveria de estar do lado deles, incutindo-lhes força, colocando em seus lábios palavras adequadas para se defenderem, incentivando-os a não desfalecerem na fé, a ponto de abrir mão de sua opção pelo Reino. Movidos pelo Espírito, estariam preparados para perseverar até o fim, e assim alcançarem a salvação.
 Nunca faltou, ao longo da história da fé cristã, quem se dispusesse a dar um testemunho consumado de sua adesão ao Reino. Os mártires são verdadeiros exemplos de fé. Para os de ontem e os de hoje devem se voltar as nossas atenções, quando almejamos reencontrar a trilha do verdadeiro seguimento de Jesus.
SANTO DO DIA
SANTO ESTEVÃO
A primeira pessoa que derramou seu sangue testemunhando a fé em Jesus Cristo foi santo Estevão. Este jovem, pertencente a primeira comunidade cristã, morreu apedrejado pelas lideranças judaicas.
Estevão foi eleito diácono da comunidade, ou seja, cabia a ele servir os pobres e as viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos. Ele era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo, que chamou a atenção dos judeus.
Levado diante das autoridades judaicas, foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. Mas o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram ainda mais iradas e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejarando-o até a morte. Antes de tombar morto, Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Entre os acusadores estava o futuro São Paulo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Santo Estêvão foi o primeiro que, para seguir o Mestre Divino, sacrificou a própria vida. A festa de seu martírio e a do Santo Natal, à qual está unida e cujo pensamento completa, dão-nos uma lição de sacrifício. Seu martírio nos indica um meio para nos ajudarmos a viver essa lição de sacrifício; seu martírio nos permite ver os frutos preciosos dessa lição.
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