Bom dia evangelho
Dia 13 de
Dezembro - Sexta-feira
SANTA
LUZIA VIRGEM E MÁRTIR (Vermelho, Prefácio do Advento I ou dos Santos Ofício da Memória)
Papa Francisco
celebra a Missa por Nossa Senhora de Guadalupe
Vaticano, 12 Dez. 19 / 04:10 pm (ACI).- O Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira, 12
de dezembro, na Basílica de São Pedro, a Missa pela festa de Nossa Senhora de
Guadalupe, na qual destacou o caráter mestiço desta aparição com a qual Maria
se fez mãe de toda a humanidade.
Em uma homilia
improvisada em espanhol, o Pontífice afirmou que, embora os homens deem títulos
diferentes a Nossa Senhora como parte de seu amor filial, estes “não tocam em
nada neste ser mulher discípula” de Maria, que, além disso, é mãe e mestiça.
“São Bernardo nos
dizia que, quando falamos de Maria, nunca é suficiente o louvor, os títulos de
louvor, que não tocam em nada nesse humilde discipulado dela. Discípula, fiel a
seu Mestre, que é seu Filho, o único Redentor. Jamais quis tomar algo de seu
Filho para si, jamais se apresentou como co-redentora. Discípula”, expressou.
Maria, reiterou o
Papa, “nunca roubou para si nada de seu Filho. Ela o serviu porque é mãe. Dá
a vida, na plenitude dos tempos, como escutamos,
a esse Filho nascido de mulher”.
Da mesma forma,
Francisco abordou o caráter feminino da Igreja.
“Algum santo padre disse que o que se diz de Maria pode ser dito a sua maneira
da Igreja e a sua maneira da nossa alma, porque a Igreja é feminina, e nossa
alma tem essa capacidade de receber a graça de Deus e, em certo sentido, os
padres a viram como feminina. Não podemos pensar na Igreja sem este princípio
mariano que se estende”.
Indicou que,
“quando procuramos o papel da mulher na Igreja, podemos seguir o caminho da
funcionalidade, porque as mulheres têm funções a cumprir na Igreja, mas isso
nos deixaria no meio do caminho. A mulher na Igreja vai além, com este
princípio mariano que maternaliza a Igreja e a transforma na Santa Mãe Igreja”.
“Maria mulher,
Maria mãe, sem outro título essencial, os outros títulos, pensemos na ladainha
lauretana, são títulos de filhos apaixonados que cantam para a Mãe, mas não
tocam na essencialidade do ser de Maria: mulher e mãe; e o terceiro adjetivo
que eu diria a ela, olhando para ela, quis ser mestiça. Mestiçou-se”.
No entanto,
enfatizou que se mestiçou “não apenas com Juan Dieguito, com o povo. Ela se
mestiçou para ser a mãe de todos, se mestiçou com a humanidade. Por quê? Porque
ela mestiçou Deus. E esse é o grande mistério: Maria, mãe, mestiça Deus,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem em seu Filho”.
“Maria é mulher, é
nossa Senhora; Maria é mãe de seu Filho e da Santa Mãe Igreja hierárquica;
Maria é mestiça, mulher de nossos povos, mas que mestiçou Deus”.
Nesse sentido, o
Papa Francisco pediu à Virgem
Maria “que fale conosco como falou a Juan Diego, a partir
desses três títulos, com ternura, ardor feminino e com a proximidade de da
mestiçagem”.
Antes da bênção
final, o Cardeal Marc Oellet, presidente da Pontifícia Comissão para a América
Latina, saudou o Santo Padre pelos 50 anos de sacerdócio, que completará
amanhã, 13 de dezembro.
O Purpurado
agradeceu a Deus pelo Papa Francisco, cujo ministério sacerdotal e petrino
exerce “em espírito de humildade e misericórdia, em espírito de reforma e
santidade, dando prioridade e sumo carinho aos mais necessitados de caridade e
esperança, em especial aos pobres”.
O Cardeal Ouellet
disse que “nem todos conseguem entender plenamente o alcance de seus gestos,
palavras e decisões, mas posso lhe assegurar que o povo de Deus que caminha na
fé se sente animado e consolado por seu exemplo e magistério”.
“Renovamos-lhe com
alegria nossa adesão filial e compartilhamos as ofertas de oração alegre e
agradecida que hoje sobem ao Céu, de todos os rincões do planeta, pela
excelência de seu ministério sacerdotal e petrino que tanto bem fazem à
Igreja”, expressou.
Antes de se retirar
da Basílica de São Pedro, o Pontífice teve um momento de oração em frente à
imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Como se pode recordar, em sua viagem ao
México, em fevereiro de 2016, Francisco rezou em frente à tilma de São Juan
Diego, onde apareceu a imagem mariana.
Oração:Santa Luzia, Virgem e Mártir, que tanto
agradastes ao Senhor, preferindo sacrificar a vida a lhe ser infiel, vinde em
nosso auxílio e por meio de vossa intercessão livrai-nos de toda a enfermidade
dos olhos e do perigo de perdê-los. Possamos por vossa intercessão passar a
vida na paz do Senhor chegando um dia a vê-lo com os olhos transfigurados na
eterna pátria dos céus. Amém!
Mateus
11,16-19
O Senhor há de vir, acorrei-lhe ao encontro; é o príncipe da paz.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 11 16"A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:
17'Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais'.
18João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: 'Ele está possesso de um demônio'.
19O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: 'É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos'. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 11 16"A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:
17'Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais'.
18João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: 'Ele está possesso de um demônio'.
19O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: 'É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos'. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ESPÍRITO DE CONTRADIÇÃO
O advento de Jesus não foi
bem-vindo por todos. Houve quem o rejeitasse de maneira sistemática, numa
postura de total fechamento. O Mestre denunciou o espírito de contradição e a
má-vontade que se escondia atrás desta atitude. João Batista também havia sido
rejeitado pelas mesmas pessoas, mas por motivos contrários àqueles aplicados a
Jesus. O Batista foi criticado por não comer nem beber; Jesus, por sua vez, por
comer e beber com toda liberdade. João foi chamado de possesso e Jesus, de
comedor e beberrão. A vida de penitência de João não era vista com bons olhos;
o mesmo se passava com a solidariedade de Jesus em relação aos marginalizados e
pecadores de sua época. Qualquer que fosse a proposta, esse tipo de gente tinha
motivos para refutá-la.
A denúncia dessa mentalidade deve
ter soado aos ouvidos dos discípulos, especialmente dos sistematicamente
críticos, como um alerta. O Reino deve ser acolhido com benevolência. Ao invés
de buscar argumentos para justificar sua acomodação, o discípulo pergunta-se o
que pode fazer para viver a proposta do Reino, de maneira mais radical, assumir
o testemunho de Jesus como modelo de fidelidade ao Pai e ao Reino, e, na vida
de Jesus, encontrar inspiração. O discípulo sabe qual é a maneira mais
conveniente de comportar-se diante do Mestre.
Santo do Dia: Santa Luzia
A devoção a
Santa Luzia faz parte da tradição católica, mas somente em 1894 descobriu-se
uma inscrição escrita em grego sobre um sepulcro em Nápolis, confirmando a
existência da mártir de Siracusa.
Desde o século V os cristãos devotam a Luzia a proteção as coisas que se referem a visão e aos olhos. Diz a antiga tradição oral que essa proteção se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.
A mãe, acometida com uma séria doença, não queria abrir mão do casamento da filha, mas após uma peregrinação ao túmulo de Santa Águeda, onde ficou curada, a mãe aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser cristã. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem não submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Desde o século V os cristãos devotam a Luzia a proteção as coisas que se referem a visão e aos olhos. Diz a antiga tradição oral que essa proteção se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.
A mãe, acometida com uma séria doença, não queria abrir mão do casamento da filha, mas após uma peregrinação ao túmulo de Santa Águeda, onde ficou curada, a mãe aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser cristã. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem não submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:A vida de
Santa Luzia é a prova eloquente da grande influência que tem, sobre o homem, a
educação recebida na infância. É certo que as impressões, os ensinamentos e
costumes que o homem leva da infância, são fatores importantes na formação do
caráter e influem poderosamente em toda a vida.
tjl@ - são-tarcisio.blogspot.com
– a12.c0m – domtotal.com – acidigital.net
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