domingo, 22 de dezembro de 2019

bom dia evangelho -23. dezembro, 2019


Bom dia evangelho

Dia 23 de Dezembro - Segunda-feira

IV SEMANA DO ADVENTO (Roxo, Prefácio do Advento II Ofício do Dia)

Papa Francisco abençoa os fiéis na Praça de São Pedro. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 22 Dez. 19 / 09:40 am (ACI).- O Papa Francisco negou que São José seja um personagem evangélico de segundo plano e afirmou que nele se concentra toda a sabedoria cristã.
O Pontífice fez esta afirmação durante a oração do Ângelus dominical neste dia 22 de dezembro, quarto domingo do Advento, dos apartamentos pontifícios do Palácio Apostólico do Vaticano.
“O Evangelho nos guia para o Natal por meio da experiência de São José, uma figura aparentemente secundária, mas em cuja atitude está encerrada toda a sabedoria cristã”, sublinhou Francisco.
Destacou que São José, “junto com João Batista e Maria, é um dos personagens que a liturgia nos propõe para o Tempo do Advento; e dos três, é o mais modesto. Alguém que não prega, não fala, mas busca fazer a vontade de Deus; e a cumpre no estilo do Evangelho e das Bem-aventuranças. Pensemos: ‘Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus’”.
O Pontífice assinalou que “José é pobre porque vive do essencial, trabalha, vive do trabalho; é a pobreza típica daqueles que tem consciência de depender totalmente de Deus e nele depositam toda sua confiança”.
Em seguida, o Papa Francisco explicou o significado do trecho evangélico deste domingo, no qual São José descobre que Maria está grávida e decide repudiá-la em segredo para evitar que a julguem.
“José e Maria estão prometidos como esposos; ainda não vivem juntos, mas ela espera um filho por obra de Deus. José, diante dessa surpresa, naturalmente fica perturbado, mas, ao invés de reagir de maneira impulsiva e punitiva – como se costumava fazer, a lei o protegia –, busca uma solução que respeite a dignidade e a integridade de sua amada Maria”.
“Diz assim o Evangelho: ‘José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo’. José, de fato, bem sabia que, se tivesse denunciado sua prometida esposa, a teria exposta a sérias consequências, até mesmo à morte. Ele tem total confiança em Maria, a quem ele escolheu como esposa. Não entendem, mas busca outra solução”.
No entanto, “essa inexplicável circunstância o leva a questionar sua ligação; assim, com grande sofrimento, decide se separar de Maria sem criar escândalo. Mas o anjo do Senhor intervém para lhe dizer que a solução que ele propõe não é a desejada por Deus. Antes pelo contrário, o Senhor abre a ele um novo caminho, um caminho de união, de amor e de felicidade e diz a ele: ‘José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo’”.
Neste ponto, “José confia totalmente em Deus, obedece às palavras do anjo e toma consigo Maria. Precisamente essa confiança inabalável em Deus permitiu a ele aceitar uma situação humanamente difícil e, em certo sentido, incompreensível. José entende, na fé, que a criança gerada no ventre de Maria não é seu filho, mas é o Filho de Deus e ele, José, será seu protetor, assumindo plenamente sua paternidade terrena”.
O Papa conclui: “O exemplo desse homem manso e sábio nos exorta a elevar o olhar, procurando ver além. Trata-se de resgatar a surpreendente lógica de Deus que, longe dos pequenos ou grandes cálculos, é feita de abertura a novos horizontes, a Cristo e à Sua Palavra”.
Oração: Senhor, pelos méritos de São João Câncio, eu vos peço o mais precioso dos dons, o da caridade. Fazei-me amável, tolerante, solícito, gentil e que todas as minhas atividades sejam baseadas no amor que Cristo nos ensinou. Amém.
Lucas 1,57-66
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

57 Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58 Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60 Mas sua mãe interveio: "Não, disse ela, ele se chamará João".
61 Replicaram-lhe: "Não há ninguém na tua família que se chame por este nome".
62 E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: "João é o seu nome". Todos ficaram pasmados.
64 E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judeia.
66 Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: "Que será este menino?" Porque a mão do Senhor estava com ele.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O FILHO DA ESTÉRIL
O nascimento de João Batista foi motivo de regozijo para os vizinhos e parentes de Zacarias e Isabel. Todos reconheciam neste acontecimento a manifestação da grande misericórdia de Deus, interpretando-o à luz de fatos do passado. Estes revelaram que aos filhos das estéreis estavam reservadas importantes missões em favor do povo.
É de notar que as três grandes matriarcas do povo tenham sido estéreis. Assim, a esposa de Abraão – Sara – deu à luz já na velhice, a ponto de temer que caçoassem dela. A esposa de Isaac – Rebeca – também concebeu, apesar de ser estéril. Sua gravidez foi resultado da súplica dirigida a Deus por seu marido. Igualmente a esposa de Jacó – Raquel – só foi capaz de gerar por especial intervenção divina. Outros personagens importantes da história de Israel também nasceram de mães consideradas estéreis. Tal é o caso de Samuel, nascido de Ana.
O nascimento do Batista colocava-se no sulco de uma plêiade de personagens ilustres. Daí o temor que se apoderou do povo, o interesse com que narravam o fato, e as interrogações que se faziam a respeito do destino do menino. Sendo evidente que a “mão do Senhor estava com ele”, tinham certeza de que se tratava de alguém ao qual Deus confiaria tarefas importantes. Desde o seu nascimento, o Batista foi considerado homem de Deus, na mais perfeita consonância com o caminho que haveria de trilhar.
Santo do Dia
São João Câncio
João Câncio era polonês, nasceu em 23 de junho 1390, no povoado de Kenty. Conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até à morte. Também foi sacerdote zeloso e fiel aos ensinamentos de Cristo.
Mas a grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus".
Mesmo depois de ordenar-se sacerdote continuou a cultivar a ciência. Homem de profunda vida interior jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade. Foi um homem humilde e totalmente disponível ao serviço dos irmãos.
Distinguiu-se sobretudo por sua caridade e humildade. Tinha um cuidado especial para com os pobres, enfermos e órfãos, oferecendo tudo o que possuía e atestando ser esta uma das armas mais preciosas dos cristãos.
Faleceu às vésperas do Natal, em 24 de dezembro 1473.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Na hora de sua morte João Câncio exortou: " Vigiai atentamente a doutrina e combatei toda opinião contrária à verdade: mas revesti-vos neste combate das armas da PACIÊNCIA, da DOÇURA e da CARIDADE, recordando que a violência, além do dano que faz às nossas almas, prejudica as melhores causas”.
Tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com – evangeli.net

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