BOM DIA
EVANGELHO
ANO LITÚRGICO C - Ano do
Laicato: "Sal da terra e Luz do mundo" (Mt 5, 13-14)
04 de Dezembro de 2019 - 1ª Semana do Advento – Cor Roxo
Papa
Francisco abençoa uma pessoa com deficiência. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 03 Dez. 19 / 01:30 pm (ACI).- O Papa Francisco pediu que se garanta o
"direito a participar" na sociedade às pessoas com deficiência, pois
desempenha "um papel central na luta contra a discriminação e na promoção
da cultura do encontro e da qualidade de vida".
Assim o expressou
em uma mensagem divulgada nesta terça-feira, 3 de dezembro, por ocasião do Dia
Mundial das Pessoas com Deficiência.
Em sua mensagem,
Francisco reconheceu que "foram feitos grandes progressos para as pessoas
com deficiência no âmbito da medicina e do bem-estar".
No entanto,
"ainda hoje se constata a presença da cultura do descarte e muitos deles
sentem que existem sem pertencer e sem participar".
Para seguir
avançando, disse o Pontífice, é necessário “não apenas proteger os direitos das
pessoas com deficiência e suas famílias, mas nos exorta também a fazer um mundo
mais humano, eliminando tudo o que lhes impede de viver uma cidadania plena, e
os obstáculos do preconceito, favorecendo a acessibilidade aos lugares e a
qualidade de vida, considerando todas as dimensões do homem”.
“É necessário
cuidar e acompanhar as pessoas com deficiência em todas as condições de vida,
usando também as tecnologias atuais, mas sem as absolutizar; encarregar-se das
situações de marginalidade com força e ternura; caminhar juntos e ‘ungir-lhes’
de dignidade para uma participação ativa na comunidade civil e eclesial”.
Trata-se de
"um caminho exigente e também cansativo, que contribuirá cada vez mais
para a formação de consciências capazes de reconhecer cada um de nós como uma
pessoa única e irrepetível".
O Papa também se
referiu aos chamados "exilados ocultos", pessoas que "vivem em
nossas casas, em nossas famílias e em nossas sociedades".
Em concreto, falou
especialmente dos “idosos, que por alguma deficiência, algumas vezes sentem-se
um peso, uma ‘presença incômoda’, e correm o risco de serem descartados, de
terem negadas as perspectivas laborais concretas para participarem na
construção de seu próprio futuro”.
"Precisamos
criar anticorpos contra uma cultura que considera vidas de série A e outras de
série B: isso é pecado social!".
Por isso, convidou
"a dar voz àqueles que são discriminados por causa de sua deficiência, porque,
infelizmente, em algumas nações, ainda hoje, hesitam em reconhecê-los como
pessoas de igual dignidade, como irmãos e irmãs na humanidade".
"De fato,
fazer boas leis e derrubar as barreiras físicas é importante, mas não
suficiente, se não for mudada a mentalidade, se não se supera a cultura que
causa desigualdades, impedindo às pessoas com deficiência a participação ativa
na vida diária".
Finalmente,
incentivou aqueles que trabalham com pessoas com deficiência a continuarem
"com esse importante serviço e compromisso, que determina o grau de
civilização de uma nação".
Oração: São João Damasceno, intercedei junto a Deus por nós
para que perdoe nossos pecados, purifique nossa mente e nosso coração. Sede
para nós uma lâmpada acesa que nos faça caminhar pelo caminho reto e que nossas
obras sejam feitas em conformidade aos desejos de Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 15,29-37):
Partindo dali, Jesus foi para as
margens do mar da Galileia, subiu a montanha e sentou-se. Grandes multidões iam
até ele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros
doentes. Eles os trouxeram aos pés de Jesus, e ele os curou. A multidão ficou
admirada, quando viu mudos falando, aleijados sendo curados, coxos andando e
cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel.
Jesus chamou seus discípulos e disse: «Sinto compaixão dessa multidão. Já faz três dias que estão comigo, e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer, para que não desfalecem pelo caminho». Os discípulos disseram: «De onde vamos conseguir, num lugar deserto, tantos pães que possamos saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?» Eles responderam: «Sete, e alguns peixinhos». Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Palavras de vida eterna.
Jesus chamou seus discípulos e disse: «Sinto compaixão dessa multidão. Já faz três dias que estão comigo, e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer, para que não desfalecem pelo caminho». Os discípulos disseram: «De onde vamos conseguir, num lugar deserto, tantos pães que possamos saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?» Eles responderam: «Sete, e alguns peixinhos». Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois tomou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os e os deu aos discípulos, e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Palavras de vida eterna.
«Quantos pães tendes?
Eles responderam: Sete, e alguns peixinhos»
Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje, contemplamos no Evangelho a
multiplicação dos pães e peixes. Muitas pessoas —comenta o evangelista Mateus —
«iam até ele» (Mt 15,30) ao Senhor. Homens e mulheres que necessitam de Cristo,
cegos, coxos e doentes de todo tipo, assim como outros que os acompanhavam.
Todos nós também temos necessidade de Cristo, de sua ternura, do seu perdão, da
sua luz, da sua misericórdia... Nele acha-se a plenitude do humano.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige, portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5). Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt 15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)— precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder com todo o nosso ser.
O Evangelho de hoje nos ajuda a dar-nos conta, também, da necessidade de homens que conduzam outros a Jesus Cristo. Os que levam os doentes a Jesus para que os cure são imagem de todos aqueles que sabem que o maior ato de caridade para com o próximo é aproximá-lo a Cristo, fonte de toda a Vida. A vida de fé exige, portanto, a santidade e o apostolado.
São Paulo exorta a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus (cf. Fl 2,5). Nosso relato mostra como é o coração: «Sinto compaixão dessa multidão» (Mt 15,32). Não pode deixá-los porque estão famintos e fatigados. Cristo busca o homem em toda a necessidade e faz-se encontrado. Que bom é o Senhor conosco!; e que importantes somos as pessoas diante dos seus olhos! Só em pensá-lo dilata-se o coração humano cheio de agradecimento, admiração e desejo sincero de conversão.
Esse Deus feito homem, que tudo pode, e que nos ama apaixonadamente e a quem necessitamos em tudo e para tudo —«sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5)— precisa, paradoxalmente, também de nós: esse é o significado dos sete pães e os poucos peixes que usará para alimentar a multidão do povo. Se nos déssemos conta de como Jesus se apoia em nós, e do valor que tem tudo o que fazemos para Ele, por pequeno que seja, nos esforçaríamos mais e mais para Lhe corresponder com todo o nosso ser.
Santo do Dia
São João Damasceno
João nasceu no seio
de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria, recebendo por
isso o codinome "Damasceno". Uma das grandes figuras do cristianismo,
entrou na história por causa de suas profundas obras teológicas. Viveu numa época
em que o cristianismo convivia lado a lado com o Islamismo.
Na juventude João se tornou amigo do Califa, chefe muçulmano da cidade, que o nomeou seu conselheiro. Mas como era ao mesmo tempo um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, João preferiu se retirar para a Palestina. Foi ordenado sacerdote, passando a viver na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras.
Suas homilias depois eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fizeram respeitado no meio do clero e do povo. O valor que passou para Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida.
Escreveu obras importantes, algumas defendendo o uso das imagens nas igrejas. Esta defesa das imagens gerou conflitos e Damasceno acabou sendo denunciado para o Califa que o prendeu e mandou decepar-lhe a mão direita para que não escrevesse mais. Morreu no ano 749, sendo chamado de “São Tomás” do Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Na juventude João se tornou amigo do Califa, chefe muçulmano da cidade, que o nomeou seu conselheiro. Mas como era ao mesmo tempo um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, João preferiu se retirar para a Palestina. Foi ordenado sacerdote, passando a viver na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras.
Suas homilias depois eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fizeram respeitado no meio do clero e do povo. O valor que passou para Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida.
Escreveu obras importantes, algumas defendendo o uso das imagens nas igrejas. Esta defesa das imagens gerou conflitos e Damasceno acabou sendo denunciado para o Califa que o prendeu e mandou decepar-lhe a mão direita para que não escrevesse mais. Morreu no ano 749, sendo chamado de “São Tomás” do Oriente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
São João Damasceno é considerado como
o mais representativo dos teólogos. Preferiu viver com Cristo às riquezas do
mundo. A santidade de sua vida, humildade, caridade já eram conhecidas de tal
forma, que já o veneravam como a um santo, mesmo antes de sua morte.
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