Presépio e árvore de Natal na Praça de São Pedro.
Foto: Vatican Media
Vaticano, 05 Dez. 19 / 05:00 pm (ACI).- As luzes do presépio e da árvore de Natal da Praça de São Pedro foram acesas
na tarde desta quinta-feira, 5 de dezembro, e permanecerão assim até o próximo
dia 12 de janeiro.
A cerimônia
emocionante da iluminação do presépio e da árvore foi realizada com a
participação de autoridades eclesiais e das regiões do norte da Itália que
doaram o presépio e o abeto.
Em primeiro lugar,
o presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe
Bertello, deu as boas vindas às delegações lideradas por três bispos:
o Arcebispo de Trento, Dom Lauro Tasi; o Bispo de Pádua, Dom Claudio Cipolla; e
o Bispo de Vittorio Veneto, Dom Corrado Pizziolo.
O Cardeal Bertello
assinalou que este presépio da Praça de São Pedro “indica um pouco a expressão
artística da fé de uma população que soube traduzir seus sentimentos em arte e
que agora a disponibiliza à universalidade da Igreja,
porque na Praça de São Pedro passam os peregrinos de todo o mundo que poderão
admirar e, espero, não apenas a arte, mas, acima de tudo, as tradições, a vida cristã
de um povo que fez história com a história da Igreja”.
O presépio provém
da localidade de Scurelle, na província italiana de Trento, e é feito quase
inteiramente de madeira. É composto por dois elementos arquitetônicos
característicos da tradição trentina que contêm mais de 20 figuras em tamanho
natural (cerca de 1 metro e 80 centímetros) de madeira policromada.
A Sagrada Família
fica embaixo da estrutura maior e, ao redor da cena central, há um espaço para
os outros personagens: os Reis Magos, os pastores, os animais, os objetos e as
plantas.
Além disso, há uma
memória especial para as vítimas do temporal de outubro e novembro de 2018 que
devastou várias áreas de Triveneto. Como recordação desse desastre, foram
incluídos alguns pedaços de madeira provenientes das áreas afetadas pela
inundação.
Nesse sentido, o
Arcebispo de Trento, Dom Lauro Tisi, enfatizou que “o elemento mais belo deste
presépio são as mãos que o realizaram, a comunidade que o gerou” e acrescentou
que “essas mãos, que se uniram para construir este presépio, nos lembram de que
a verdadeira força está em se tornar vulneráveis aos outros, em abrir espaço à
história, à vida do outro”.
Além disso, Dom
Tisi afirmou que “este presépio nos leva à marginalidade da vida, o nascimento
de Jesus Cristo, e recorda que Jesus Cristo, luz do mundo, coloca-se nas
margens, o que é uma provocação fortíssima para descobrir que ama quem sabe
abrir espaço, quem se retira para fazer campo, e a vida passa por lá, por
homens e mulheres que não têm necessidade de invadir a cena, que vão
tranquilamente nas margens, porque seu objetivo é fazer o outro crescer”.
“A provocação
cristã é esta: enquanto você faz o outro viver, você também vive. A provocação
cristã é esta: se você quer a vida, entregue-a, se quer conservá-la, a
perderá”, expressou Dom Lauro Tisi, que desejou “um bom caminho para o Natal,
mas, acima de tudo, que este presépio nos recorde da beleza do encontro, da
força de viver para o outro e não ao redor de si mesmos”.
Ao finalizar, os
bombeiros descobriram o presépio e um menino e uma menina acenderam o presépio.
Enquanto o coral interpretava uma música tradicional de Natal.
Depois, o Bispo de
Pádua, Dom Claudio Cipolla, se referiu ao abeto vermelho de 26 metros de altura
e 70 centímetros de diâmetro proveniente do Planalto de Asiago. Disse que,
juntamente com a doação da árvore, a população local também fez um gesto de
solidariedade, oferecendo doações para um hospital pediátrico em Belém.
“Essa árvore nos
recorda um coração que quer prestar atenção naqueles que passam por mais
dificuldades. Ao vê-la acesa, mostrará também esta solidariedade para com
todos. Esta árvore indica também a abertura aos outros sofrimentos que há no
mundo. Esta praça é uma praça mundial”, afirmou.
Da mesma forma, Dom
Cipolla lembrou que esta árvore é "símbolo de uma história" porque,
cem anos atrás, a Primeira Guerra Mundial terminou no território de onde ela
provém.
Nesta linha, o
bispo de Pádua desejou que essa árvore de Natal recorde o Evangelho e a
“atenção aos últimos” para estar “atentos à solidariedade de nossas
comunidades, famílias” e do “compromisso para que nós mesmos sejamos cristãos”.
Depois, outras duas
crianças acenderam as luzes da árvore de Natal enquanto a banda da Gendarmaria
Vaticana cantava um hino.
Por último, o Bispo
de Vittorio Veneto, Dom Corrado Pizziolo, lembrou que, nesta manhã, também
entregaram ao Papa Francisco o presépio na Sala Paulo VI.
Dom Pizziolo
recordou as devoções ao Terço, à Via-Sacra e ao presépio. Sobre esta última,
assinalou que algumas vezes “também é realizada por pessoas que praticam pouco
ou, inclusive, em lugares onde não há muita prática religiosa”.
No entanto, Dom
Corrado indicou que o presépio “é uma bela devoção cristã” e acrescentou que
“também os presépios mais humildes são belos, porque tocam algo que todos
vivemos que é o próprio nascimento”.
“O Senhor quis
fazer-se criança para se apresentar diante de nossos olhos em sua ternura, em
sua fragilidade, para dar-nos a entender o seu amor”, disse o Prelado, por isso
animou a contemplar os presépios para que através deste olhar possamos ser
roubados “pelas realidades celestiais, ou seja, pelo Amor do Senhor que se
manifesta nestes sinais, simples, mas belos”.
A árvore e o
presépio estarão expostos na Praça de São Pedro do Vaticano até a conclusão do
Tempo de Natal, que coincide com a festa do Batismo do Senhor, no domingo, 12 de janeiro
de 2020.
ORAÇÃO: Senhor, pelos méritos de São Nicolau, concedei-me a
graça da bondade e zelo para com os mais aflitos, necessitados e em especial
para com as crianças. Que eu saiba aprofundar em mim os dons que me destes,
colocando-os em prática. Livrai-me da omissão e da preguiça. Amém.
Evangelho
(Mt 9,27-31)
Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram,
gritando: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» Quando entrou em casa, os
cegos se aproximaram dele, e Jesus lhes perguntou: «Acreditais que eu posso
fazer isso?» Eles responderam: «Sim, Senhor». Então tocou nos olhos deles,
dizendo: «Faça-se conforme a vossa fé». E os olhos deles se abriram. Jesus os
advertiu: «Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo». Mas eles saíram e
espalharam sua fama por toda aquela região. Palavra de vida eterna.
«Jesus lhes perguntou: Acreditais que
eu posso fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor»
Fray
Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta
primeira Sexta-Feira de Advento, o Evangelho apresenta-nos três personagens:
Jesus no centro da cena, e dois cegos que se aproximam cheios de fé e com o
coração esperançado. Tinham ouvido falar Dele, da sua ternura para com os
doentes e do seu poder. Estes traços identificavam-No como o Messias. Quem
melhor que Ele podia tomar a seu cargo a sua desgraça?
Os dois cegos unem-se e, em comunidade, dirigem-se ambos a Jesus. Em uníssono fazem uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem chamam “Filho de Davi”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» (Mt 9,27).
Jesus interpela a sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se eles se aproximaram do Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (Ibidem). E Jesus concede a vista àqueles que já viam pela fé. De fato, acreditar é ver com os olhos do nosso interior.
Este tempo de Advento é o adequado, também para nós, para procurar Jesus com um grande desejo, como o dos cegos, fazendo comunidade, fazendo Igreja. Com a Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, Senhor Jesus» (cf, Ap 22,17-20). Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, e fazer que vejamos, que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo para fazer oração de petição e, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de ver e de acreditar.
Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial só se vê com o coração».
Os dois cegos unem-se e, em comunidade, dirigem-se ambos a Jesus. Em uníssono fazem uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem chamam “Filho de Davi”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus: «Tem compaixão de nós, filho de Davi!» (Mt 9,27).
Jesus interpela a sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se eles se aproximaram do Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (Ibidem). E Jesus concede a vista àqueles que já viam pela fé. De fato, acreditar é ver com os olhos do nosso interior.
Este tempo de Advento é o adequado, também para nós, para procurar Jesus com um grande desejo, como o dos cegos, fazendo comunidade, fazendo Igreja. Com a Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, Senhor Jesus» (cf, Ap 22,17-20). Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, e fazer que vejamos, que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo para fazer oração de petição e, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de ver e de acreditar.
Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial só se vê com o coração».
Santo do Dia
Nicolau é amado e
muito querido por todos os cristãos do Ocidente e do Oriente. Sem dúvida alguma
é o Santo mais popular da Igreja. Ele é Padroeiro da Rússia, de Moscou, da
Grécia, das crianças, das moças solteiras, dos marinheiros, dos cativos e dos
lojistas. Por tudo isso, os dados de sua vida se misturam às tradições
seculares do cristianismo.
Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.
Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau.
Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos.
Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Filho de nobres, Nicolau nasceu na Ásia Menor, na metade do século III, provavelmente no ano 250. Foi consagrado Bispo de Mira, atual Turquia, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no Egito. Segundo alguns historiadores, o Bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Nicéia, no ano 325.
Após a morte dos seus pais, São Nicolau herdou uma grande fortuna a que começou a distribuir entre os pobres. Ele se empenhou em ajudar secretamente, para que ninguém pudesse agradecer-lhe. São inúmeras as histórias de milagres que cercam a vida de Nicolau.
Após a sua ordenação, São Nicolau resolveu: "Até agora eu pude viver para mim mesmo e para a salvação da minha alma, mas daqui em diante todo o momento da minha vida deve ser dedicado aos outros." E esquecendo a si mesmo, o Santo abriu a porta de sua casa a todos e tornou-se o verdadeiro pai dos órfãos e pobres, defensor dos oprimidos e benfeitor a todos.
Morreu no dia 06 de dezembro de 326, em Mira. O documento mais antigo sobre ele foi escrito por Metódio, Bispo de Constantinopla, que no ano de 842, relatou todos os milagres atribuídos a Santo Nicolau.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
A tradição diz que Nicolau, costumava
fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos
pobres. Dizem colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro
das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa
tradição que veio a sua fama de amigo das crianças. São Nicolau é a figura do
querido Papai Noel.
Tjl- acidigital.com – a12.com –
evangeli.net
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