Bom dia evangelho
Dia 31 de Dezembro - Terça-feira
OITAVA DO NATAL (Branco, Glória, Prefácio do Natal - Ofício do Dia)
Imagem referencial. Crédito: Pixabay
(Domínio público)
CÓRDOBA, 27 Dez. 19 /
09:30 am (ACI).- A
poucos dias da celebração da Sagrada Família, o Bispo de Córdoba (Espanha), Dom
Demetrio Fernández, afirmou que a família, como Deus pensou, é uma escola e um
caminho de santidade e o ambiente propício para exercer as virtudes próprias da
convivência humana.
"Quão bonita é
a família, como Deus pensou, como um reflexo de sua comunhão de amor
trinitário", afirmou o Prelado em 26 de dezembro em sua carta semanal.
"Na família – assinalou – cada um dos membros vive para os demais,
alimenta-se dessas relações e cresce no amor verdadeiro, entregando-se por
amor”.
“Desta maneira, a
família é escola e caminho de santidade. Como a santidade consiste em se
parecer com Deus, a família é um ambiente propício ao exercício das virtudes da
convivência humana”, acrescentou.
Em sua carta, Dom
Fernández explicou que é no lar que os cônjuges aprendem a se entregar
mutuamente, "buscando que o outro seja feliz e chegue a Deus". Além
disso, é onde os pais velam para que os filhos "cresçam saudáveis de corpo e alma", respirando o amor verdadeiro
e aprendendo "a fazer de sua vida uma
entrega generosa".
Da mesma forma,
indicou, os avós aportam “sabedoria e paciência como lubrificante das relações
familiares”, enquanto os netos amam e oferecem ternura aos idosos. "Tudo
isso vai configurando um enredo de santidade nos relacionamentos de uns com os
outros, onde o sacrifício não recua, mas estimula a generosidade da
entrega", afirmou.
Depois de destacar
as iniciativas da Diocese de Córdoba em favor da família, Dom Fernández indicou
que "o Espírito Santo suscita em sua Igreja novos
carismas e formas para viver o matrimônio como um caminho de santidade".
As ameaças e os riscos são muitos, mas "a graça de Deus é maior e converte
tudo isso em novas oportunidades de crescimento", afirmou.
“Educação para o
amor, desde a infância até o matrimônio ou a vida consagrada. Abertura à vida,
que garanta a continuidade geracional. Atenção aos idosos, tanto mais
necessária quanto maior for a sua deficiência. Apoio constante aos jovens para
que enfrentem o futuro com esperança. A família é o local ideal para acompanhar
e apoiar cada um no caminho da vida, a família é verdadeira escola e caminho de
santidade”, acrescentou.
“Tendo como
referência a Sagrada Família de Nazaré – Jesus, Maria e José –, hoje pedimos
especialmente pelas nossas famílias, para que o amor de Deus reine nelas e cada
um de seus membros alcance a plena santidade à qual Deus nos chama”, concluiu
Dom Fernández.
Antífona de Entrada:
Um menino nasceu para nós: um filho nos
foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado mensageiro do
conselho de Deus (Is 9,6).
Oração:
Vinde, Senhor, em auxílio do vosso
povo, que confia na intercessão do papa São Silvestre, e conduzi-o ao longo
desta vida presente, para que chegue um dia à felicidade da vida que não tem
fim. Por Nosso Senhor.
João 1,1-18
Aleluia,
aleluia, aleluia.
A palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio junto de Deus.
3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
4 Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7 Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
8 Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9 era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele, e exclama: "Eis aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim'".
16 Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
Palavra da Salvação.
A palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio junto de Deus.
3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
4 Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7 Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
8 Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9 era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele, e exclama: "Eis aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim'".
16 Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
NÓS VIMOS SUA GLÓRIA
Pouco a pouco, a comunidade cristã foi compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus. Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus. Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
Pouco a pouco, a comunidade cristã foi compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus. Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus. Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
Santo do Dia
São Silvestre
O primeiro papa a
ocupar a cátedra de Pedro após a conversão de Constantino foi Silvestre. Ele
era romano e foi eleito em 314. Graças a Silvestre, a paz foi mantida na Igreja
e o primeiro concílio foi convocado, para acontecer no cidade de Nicéia.
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Silvestre já era muito idoso e foi representado no Concílio por dois representantes. Como havia harmonia entre Papa e Constantino, a Igreja conseguiu bons resultados, e recebeu um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, construções que marcaram o pontificado de Silvestre.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita relevância para a Humanidade e o Catolicismo: doou seu próprio palácio para servir de moradia para os Papas, e toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja.
São Silvestre morreu em 335, depois de ter permanecido no Trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o Cristianismo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Foi sob São Silvestre que começaram a
ser estabelecidas, como locais de culto, as grandes basílicas romanas. Ele foi
um grande empreendedor, preocupado com o bem estar de seu rebanho. Foi um papa
do bem, amado pelo povo e cheio de vontade de transformar as desigualdades em
um mundo mais justo.
tjl@-
domtotal.com – a12.com – acidigital.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário