segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

BOM DIA EVANGELHO -1Z DEZEMBRO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

Dia 17 de Dezembro - Terça-feira

III SEMANA DO ADVENTO (Roxo, Prefácio do Advento II Ofício do Dia)

Papa Francisco pronuncia sua homilia. Foto: Daniel Ibañez / ACI Prensa
Vaticano, 16 Dez. 19 / 09:30 am (ACI).- O Papa Francisco presidiu no Vaticano, no domingo, 15 de dezembro, a celebração de Simbang-Gabi (Missa da noite), uma antiga tradição cristã das Filipinas em preparação para o Natal no contexto do Advento.
Na homilia da Missa, o Santo Padre lembrou que, embora a salvação seja oferecida para toda a humanidade, "o Senhor manifesta uma ternura especial pelos mais vulneráveis, os mais pobres do seu povo".
“Os vulneráveis ​​são os que merecem um olhar de amor especial de Deus. São os oprimidos, os famintos, os prisioneiros, os forasteiros, os órfãos e as viúvas. São os habitantes das periferias existenciais de ontem e de hoje”, afirmou.
Essa opção pelos últimos se reflete em Jesus Cristo, “que faz prodígios a favor de seu povo, particularmente dos menores e dos mais frágeis. Tais prodígios são os sinais da presença do seu Reino”.
Nesse sentido, ressaltou que hoje “os habitantes das periferias existenciais continuam sendo muitos”, portanto, “devemos pedir ao Senhor que renove o milagre do Natal todos os anos, oferecendo a nós mesmos como instrumentos do seu amor misericordioso pelos últimos”.
"Para nos preparar adequadamente para essa nova efusão de graça, a Igreja nos oferece o tempo do Advento, no qual somos chamados a despertar em nossos corações a espera e a intensificar nossa oração".
O desafio de se preparar para o Natal se reflete "na riqueza das diversas tradições, nas Igrejas particulares", com "uma variedade de práticas devocionais".
No caso das Filipinas, “há séculos há uma novena em preparação para o Santo Natal chamada Simbang-Gabi (Missa da noite). Durante nove dias, os fiéis filipinos se reúnem de madrugada em suas paróquias para uma celebração eucarística especial”.
“Nas últimas décadas”, explicou o Papa Francisco, “graças aos migrantes filipinos, essa devoção ultrapassou as fronteiras nacionais e foi celebrada em muitos outros países. Há anos, Simbang-Gabi também é comemorado na diocese de Roma e hoje celebramos juntos aqui, na Basílica de São Pedro”.
Por meio dessa celebração, “queremos nos preparar para o Natal de acordo com o espírito da Palavra de Deus que ouvimos, permanecendo perseverantes na vinda definitiva do Senhor, como nos recomenda o apóstolo São Tiago”.
Por meio de Simbang-Gabi, “queremos nos esforçar para manifestar o amor e a ternura de Deus por todos, especialmente pelos últimos. Somos chamados a ser fermento em uma sociedade que muitas vezes não consegue mais saborear a beleza de Deus e experimentar a graça da sua presença”.
Oração:  Pai de bondade e amor, abençoai nossa vida e daí-nos viver de acordo com o exemplo de santa Olímpia, que em tudo seguiu os caminhos de Cristo, vosso filho e senhor nosso. Inspirai-nos gestos concretos de solidariedade com os mais pobres e abandonados. Amém.
Mateus 1,1-17
Ó sabedoria do altíssimo, que tudo determina com doçura e com vigor: oh, vem nos ensinar o caminho da prudência!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

1Genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2Abraão gerou Isaac. Isaac gerou Jacó. Jacó gerou Judá e seus irmãos.
3Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara. Farés gerou Esron. Esron gerou Arão.
4Arão gerou Aminadab. Aminadab gerou Naasson. Naasson gerou Salmon.
5Salmon gerou Booz, de Raab. Booz gerou Obed, de Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei Davi.
6O rei Davi gerou Salomão, daquela que fora mulher de Urias.
7Salomão gerou Roboão. Roboão gerou Abias. Abias gerou Asa.
8Asa gerou Josafá. Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias.
9Ozias gerou Joatão. Joatão gerou Acaz. Acaz gerou Ezequias.
10Ezequias gerou Manassés. Manassés gerou Amon. Amon gerou Josias.
11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no cativeiro de Babilônia.
12E, depois do cativeiro de Babilônia, Jeconias gerou Salatiel. Salatiel gerou Zorobabel.
13Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliacim. Eliacim gerou Azor.
14Azor gerou Sadoc. Sadoc gerou Aquim. Aquim gerou Eliud.
15Eliud gerou Eleazar. Eleazar gerou Matã. Matã gerou Jacó.
16Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.
17Portanto, as gerações, desde Abraão até Davi, são quatorze. Desde Davi até o cativeiro de Babilônia, quatorze gerações. E, depois do cativeiro até Cristo, quatorze gerações.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A HUMANIDADE DO MESSIAS
A genealogia de Jesus contém elementos importantes para a correta compreensão de sua identidade. Seu objetivo é mostrar a inserção de Jesus na história do povo de Israel e fazer sua presença, na história humana, ligar-se com a longa história da salvação da humanidade. Jesus, portanto, é apresentado como verdadeiro homem e não como um ser estranho, vindo do céu, não se sabe bem como.
A sucessão de gerações, que prepara a vinda do Messias Jesus, é um retrato da humanidade a ser salva por ele. Repassando a lista de nomes, encontramos gente de todo tipo: piedosos e ímpios, pessoas de comportamento correto e gente de vida não recomendável, operadores de justiça e indivíduos sem escrúpulos no trato com os semelhantes, judeus e estrangeiros, homens e mulheres. Todos eles formam o substrato humano no qual nasceu Jesus. Esta é a humanidade carente de salvação, para a qual ele foi enviado pelo Pai.
Jesus, porém, é apresentado como dom salvífico do Pai para a humanidade. O fato da concepção virginal aponta nesta direção. Quando a lista chega em José, diz-se que ele é o esposo de Maria da qual nasceu Jesus. A sucessão pela linha masculina é rompida, ficando implícito que o Pai de Jesus é o próprio Deus. Ou seja, a salvação não é obra do ser humano. Ela é oferecida pelo Pai por meio do Messias Jesus.
Santo do Dia
Santa Olímpia
Olímpia nasceu no ano 361, na Capadócia. Pertencia a uma família muito ilustre e rica dessa localidade, mas ficou órfã logo cedo. Aos vinte anos de idade se casou com o governador de Constantinopla, ficando viúva alguns meses depois. Desejando ingressar para a vida religiosa afastou-se de todos os possíveis pretendentes.
Esta atitude irritou o imperador Teodósio, que mandou confiscar-lhe os bens. Ao invés de reclamar, Olímpia agradeceu porque não precisaria mais perder tempo com a administração das propriedades. Entretanto o imperador, ao saber da generosidade de Olímpia, acabou restituindo-lhe os bens. Ela pode então continuar suas obras de caridade com maior intensidade.
Mas seu sofrimento não acabou. Contraiu doenças dolorosas. Conta a tradição que Olímpia jamais pronunciou qualquer reclamação. Desse modo de tornou um modelo perfeito aos cristãos de seu tempo. Era tão competente que aos trinta anos de idade se tornou diaconisa da Igreja, dignidade só concedida às viúvas com mais de sessenta anos. Olímpia morreu no ano 408.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Olímpia significa aquela que é celestial. A vida desta santa era um motivo constante para dar glórias a Deus, amando seus perseguidores e aceitando fielmente os sofrimentos da vida. Em tudo soube colocar Deus em primeiro lugar, fazendo sempre a vontade daquele que o redimiu.
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