BOM DIA EVANGELHO
Dia
16 de Dezembro - Segunda-feira
III SEMANA DO ADVENTO (Roxo, Prefácio do Advento I Ofício do Dia)Oração
Papa Francisco celebra a Missa por Nossa Senhora de
Guadalupe
Vaticano, 12 Dez. 19 / 04:10 pm (ACI).- O Papa Francisco celebrou nesta quinta-feira, 12
de dezembro, na Basílica de São Pedro, a Missa pela festa de Nossa Senhora de
Guadalupe, na qual destacou o caráter mestiço desta aparição com a qual Maria
se fez mãe de toda a humanidade.
Em
uma homilia improvisada em espanhol, o Pontífice afirmou que, embora os homens
deem títulos diferentes a Nossa Senhora como parte de seu amor filial, estes
“não tocam em nada neste ser mulher discípula” de Maria, que, além disso, é mãe
e mestiça.
“São
Bernardo nos dizia que, quando falamos de Maria, nunca é suficiente o louvor,
os títulos de louvor, que não tocam em nada nesse humilde discipulado dela.
Discípula, fiel a seu Mestre, que é seu Filho, o único Redentor. Jamais quis
tomar algo de seu Filho para si, jamais se apresentou como co-redentora.
Discípula”, expressou.
Maria,
reiterou o Papa, “nunca roubou para si nada de seu Filho. Ela o serviu porque é
mãe. Dá a vida, na plenitude dos tempos, como escutamos,
a esse Filho nascido de mulher”.
Da
mesma forma, Francisco abordou o caráter feminino da Igreja.
“Algum santo padre disse que o que se diz de Maria pode ser dito a sua maneira
da Igreja e a sua maneira da nossa alma, porque a Igreja é feminina, e nossa
alma tem essa capacidade de receber a graça de Deus e, em certo sentido, os
padres a viram como feminina. Não podemos pensar na Igreja sem este princípio
mariano que se estende”.
Indicou
que, “quando procuramos o papel da mulher na Igreja, podemos seguir o caminho
da funcionalidade, porque as mulheres têm funções a cumprir na Igreja, mas isso
nos deixaria no meio do caminho. A mulher na Igreja vai além, com este
princípio mariano que maternaliza a Igreja e a transforma na Santa Mãe Igreja”.
“Maria
mulher, Maria mãe, sem outro título essencial, os outros títulos, pensemos na
ladainha lauretana, são títulos de filhos apaixonados que cantam para a Mãe,
mas não tocam na essencialidade do ser de Maria: mulher e mãe; e o terceiro
adjetivo que eu diria a ela, olhando para ela, quis ser mestiça. Mestiçou-se”.
No
entanto, enfatizou que se mestiçou “não apenas com Juan Dieguito, com o povo.
Ela se mestiçou para ser a mãe de todos, se mestiçou com a humanidade. Por quê?
Porque ela mestiçou Deus. E esse é o grande mistério: Maria, mãe, mestiça Deus,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem em seu Filho”.
“Maria
é mulher, é nossa Senhora; Maria é mãe de seu Filho e da Santa Mãe Igreja
hierárquica; Maria é mestiça, mulher de nossos povos, mas que mestiçou Deus”.
Nesse
sentido, o Papa Francisco pediu à Virgem
Maria “que fale conosco como falou a Juan Diego, a partir
desses três títulos, com ternura, ardor feminino e com a proximidade de da
mestiçagem”.
Antes
da bênção final, o Cardeal Marc Oellet, presidente da Pontifícia Comissão para
a América Latina, saudou o Santo Padre pelos 50 anos de sacerdócio, que
completará amanhã, 13 de dezembro.
O
Purpurado agradeceu a Deus pelo Papa Francisco, cujo ministério sacerdotal e
petrino exerce “em espírito de humildade e misericórdia, em espírito de reforma
e santidade, dando prioridade e sumo carinho aos mais necessitados de caridade
e esperança, em especial aos pobres”.
O
Cardeal Ouellet disse que “nem todos conseguem entender plenamente o alcance de
seus gestos, palavras e decisões, mas posso lhe assegurar que o povo de Deus
que caminha na fé se sente animado e consolado por seu exemplo e magistério”.
“Renovamos-lhe
com alegria nossa adesão filial e compartilhamos as ofertas de oração alegre e
agradecida que hoje sobem ao Céu, de todos os rincões do planeta, pela
excelência de seu ministério sacerdotal e petrino que tanto bem fazem à
Igreja”, expressou.
Antes
de se retirar da Basílica de São Pedro, o Pontífice teve um momento de oração
em frente à imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Como se pode recordar, em sua
viagem ao México, em fevereiro de 2016, Francisco rezou em frente à tilma de
São Juan Diego, onde apareceu a imagem mariana.
ORAÇÃO:
Faça,
Senhor Deus, nosso Pai, que aspiremos incansavelmente ao descanso que nos
preparastes em vosso reino. Dai-nos forças e inteligência nesta vida, para
suportarmos as agruras que nos rodeiam; para promovermos o bem e a justiça e
servirmos nossos irmãos. Amém.
Mateus 21,23-27
Mostrai-nos,
ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8)
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 21 23dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isso? Quem te deu esta autoridade?"
24Respondeu-lhes Jesus: "Eu vos proporei também uma questão. Se responderdes, eu vos direi com que direito o faço.
25Donde procedia o batismo de João: do céu ou dos homens?" Ora, eles raciocinavam entre si: "Se respondermos: 'Do céu', ele nos dirá: 'Por que não crestes nele?'
26E se dissermos: 'Dos homens', é de temer-se a multidão, porque todo o mundo considera João como profeta".
27Responderam a Jesus: "Não sabemos". "Pois eu tampouco vos digo", retorquiu Jesus, "com que direito faço estas coisas".
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 21 23dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isso? Quem te deu esta autoridade?"
24Respondeu-lhes Jesus: "Eu vos proporei também uma questão. Se responderdes, eu vos direi com que direito o faço.
25Donde procedia o batismo de João: do céu ou dos homens?" Ora, eles raciocinavam entre si: "Se respondermos: 'Do céu', ele nos dirá: 'Por que não crestes nele?'
26E se dissermos: 'Dos homens', é de temer-se a multidão, porque todo o mundo considera João como profeta".
27Responderam a Jesus: "Não sabemos". "Pois eu tampouco vos digo", retorquiu Jesus, "com que direito faço estas coisas".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A CONSCIÊNCIA DA VOCAÇÃO
A maneira incisiva como Jesus falava e a força de suas palavras deixavam confusas as autoridades religiosas da época. Humanamente falando, ele não possuía títulos que pudessem garantir a autoridade de suas palavras. Não pertencia a uma família sacerdotal ou da aristocracia da capital. Não se tinha notícia de ter ele freqüentado a escola de algum rabi famoso. Nem constava que tivesse feito estudos especiais que explicassem a origem de seu saber. Por isso, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo faziam pairar sobre ele uma espessa sombra de suspeita.
Jesus não teria nenhuma dificuldade de dizer, abertamente, que a fonte de sua autoridade era o Pai. Mas único problema era que seus interlocutores não estavam preparados para receber uma explicação deste calibre. A mentalidade deles era estreita demais para poderem compreender isto. Por conseguinte, ficaram sem resposta.
A situação de Jesus assemelhou-se à dos antigos profetas de Israel. Estes não tinham outra credencial para justificar seu ministério, além da consciência de terem sido chamados por Deus e recebido dele o mandato específico de pregar. Como este tipo de argumento era insuficiente para convencer seus opositores, acabaram sendo perseguidos e, até mesmo, assassinados. Como eles, Jesus não conseguiu convencer seus adversários.
A maneira incisiva como Jesus falava e a força de suas palavras deixavam confusas as autoridades religiosas da época. Humanamente falando, ele não possuía títulos que pudessem garantir a autoridade de suas palavras. Não pertencia a uma família sacerdotal ou da aristocracia da capital. Não se tinha notícia de ter ele freqüentado a escola de algum rabi famoso. Nem constava que tivesse feito estudos especiais que explicassem a origem de seu saber. Por isso, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo faziam pairar sobre ele uma espessa sombra de suspeita.
Jesus não teria nenhuma dificuldade de dizer, abertamente, que a fonte de sua autoridade era o Pai. Mas único problema era que seus interlocutores não estavam preparados para receber uma explicação deste calibre. A mentalidade deles era estreita demais para poderem compreender isto. Por conseguinte, ficaram sem resposta.
A situação de Jesus assemelhou-se à dos antigos profetas de Israel. Estes não tinham outra credencial para justificar seu ministério, além da consciência de terem sido chamados por Deus e recebido dele o mandato específico de pregar. Como este tipo de argumento era insuficiente para convencer seus opositores, acabaram sendo perseguidos e, até mesmo, assassinados. Como eles, Jesus não conseguiu convencer seus adversários.
Santo do Dia:
Santa Adelaide
Adelaide nasceu em 931, filha do rei da Borgonha.
Casou cedo com o rei Lotário, na Itália. Mas três anos depois ficou viúva. Seu
marido foi morto numa batalha. O rei adversário enviou Adelaide para a prisão,
onde sofreu maus tratos terríveis.
Contudo ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oton. Esse, além de lhe devolver a corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.
Mas o infortúnio a acompanhava. Ficou viúva de novo e passou a ajudar o filho, Oton II, no governo. Mas o filho casou-se com uma imperatriz grega, Teofânia, maldosa e ciumenta, que passou a perseguir a rainha, até conseguir que ela fosse exilada. Fugiu para Roma, mas a preocupação com o seu reino não a abandonava. Lembrava dos pobres que precisavam de seu auxílio.
Alguns anos depois o filho arrependeu-se e mandou buscar sua mãe. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois. Teofânia, sua nora, agora regente, pretendia matar a sogra. Só não morreu, porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo.
Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Nos últimos anos de vida Adelaide foi para o convento beneditino na Alsácia. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Contudo ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oton. Esse, além de lhe devolver a corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.
Mas o infortúnio a acompanhava. Ficou viúva de novo e passou a ajudar o filho, Oton II, no governo. Mas o filho casou-se com uma imperatriz grega, Teofânia, maldosa e ciumenta, que passou a perseguir a rainha, até conseguir que ela fosse exilada. Fugiu para Roma, mas a preocupação com o seu reino não a abandonava. Lembrava dos pobres que precisavam de seu auxílio.
Alguns anos depois o filho arrependeu-se e mandou buscar sua mãe. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois. Teofânia, sua nora, agora regente, pretendia matar a sogra. Só não morreu, porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo.
Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Nos últimos anos de vida Adelaide foi para o convento beneditino na Alsácia. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:A
vida de Santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha
tornou-se prisioneira, sofreu maus tratos e passou por diversas privações, para
depois, finalmente assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo
uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os
pobres e doentes.
TJL@- ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– EVANGELI.NET- DOMTOTAL.COM
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