terça-feira, 12 de abril de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 13. ABRI,. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


13 DE ABRIL DE 2022- Quarta-feira DA SEMANA SANTA

JMJ 2023: em Lisboa encontrar “Cristo Vivo” - “E é esse Cristo vivo que nós queremos que os jovens do mundo inteiro encontrem em Lisboa, na JMJ” – disse D. Américo Aguiar aos jovens da diocese de Viseu, pedindo-lhes para fazerem “caminho” juntos. - Rui Saraiva – Portugal - Em plena Semana Santa, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) continuam a sua peregrinação na diocese de Viseu. Ali foram acolhidos no passado domingo dia 3 de abril vindos da diocese da Guarda, numa visita que decorre até 29 deste mês. Contemplar a cruz e o ícone   À cruz e ao ícone mariano se referiu o bispo de Viseu no Domingo de Ramos, 10 de abril, segundo informa a Agência Ecclesia. “Contemplemos a Cruz da JMJ e o ícone de Maria ‘Salus Populi Romani’, que estes dias estão em peregrinação pela nossa Diocese de Viseu, a caminho da celebração da JMJ, de 1 a 6 de agosto de 2023 em Lisboa” – disse D. António Luciano na homilia da Missa. O bispo de Viseu agradeceu o dom da peregrinação dos símbolos da JMJ na diocese e evocou “cenários de guerra e de morte na Ucrânia, na Rússia e em tantas partes do mundo, onde a violência, a destruição, o ódio e a vingança abundam e imperam, ceifando milhares de vidas humanas”. Convidando à vivência da Semana Santa “como um verdadeiro retiro espiritual” e agradecendo “a Jesus o dom da Redenção”, D. António Luciano lembrou o sofrimento de “tantas pessoas inocentes e perseguidas, tantas vítimas de perseguição, de ódio, de violência e maldade e inveja dos homens”. Entretanto, a peregrinação dos símbolos da JMJ está a fazer mexer a diocese de Viseu. Vigílias de oração, encontros, reflexões e debates têm marcado a presença da cruz peregrina e do ícone mariano por terras de Viseu. Uma visita que também passou pelo ambiente universitário. Disto nos fala Inês Silva, na sua crónica desta semana, destacando a presença do presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, em Viseu para uma Via Sacra. Pediu aos jovens para fazerem “caminho” e encontrarem “Cristo Vivo”. “Nós temos que fazer caminho” “A primeira semana dos Símbolos começou junto dos jovens, numa visita às escolas secundárias da cidade de Viseu, com o objetivo de lhes dar a conhecer as Jornadas Mundiais da Juventude. Encerrado o dia com os mais novos, seguiu-se uma vigília feita na igreja Coração de Jesus. Com o mesmo objetivo da visita às escolas secundárias, o dia de terça-feira, 5 de abril, foi marcado por um roteiro pelas instituições de ensino superior da diocese, tendo terminado com uma mesa-redonda, realizada no Centro Regional de Viseu, da Universidade Católica Portuguesa. Os três dias seguintes - 6, 7 e 8 de abril – foram preenchidos pela visita às paróquias de Bodiosa, Mões e Cavernães, sendo que em Mões foi oferecida, de forma simbólica, a primeira cruz JMJ para assinalar a passagem dos símbolos JMJ pelas periferias. A noite de sexta-feira, dia 8 de abril, foi o ponto alto da semana. A igreja dos Terceiros encheu-se para acolher a Via Sacra num encontro intimista com os ícones. O momento contou com a presença de D. Américo Aguiar, Bispo auxiliar de Lisboa e presidente da fundação JMJ Lisboa 2023. A marcar presença estiveram também os diferentes movimentos da diocese, que foram responsáveis por dinamizar as estações da oração. D. Américo Aguiar aproveitou o momento para relembrar os presentes, da necessidade de cativar os jovens para que estes se sintam convidados a participar nas Jornadas Mundiais da Juventude. “Nós temos que fazer caminho, cada um e com todos, e é daí que nasce Cristo vivo, vida plena, vida total, que nos ilumina, nos fortalece, nos encoraja. E é esse Cristo vivo que nós queremos que os jovens do mundo inteiro encontrem em Lisboa, na JMJ, mas para isso acontecer eles têm de ser convidados, para isso acontecer eles têm de ser contagiados, para isso acontecer todos nós temos de ser portadores de convite”, reforçou D. Américo Aguiar.

O fim de semana iniciou-se com a peregrinação dos símbolos pelas paróquias do arciprestado de Viseu Urbano culminando numa celebração festiva na igreja de S. José com a presença de D. António Luciano. 

Os símbolos vão permanecer em Viseu durante este mês de abril, partindo para a diocese do Funchal no dia 29 deste mês.

A Rádio Vaticano e o Vatican News continuam a acompanhar a preparação da Jornada Mundial da Juventude que decorrerá em Lisboa em 2023. Laudetur Iesus Christus

Oração: Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho segundo São Mateus 26,14-25.

Naquele tempo, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?». Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?».
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: "O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos"».
Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa.
Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou: «Em verdade vos digo: um de vós há de entregar-Me».
Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar-Lhe: «Serei eu, Senhor?».
Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que há de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca dele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido».
Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?». Respondeu Jesus: «Tu o disseste».(Tradução litúrgica da Bíblia)

São Gregório de Nazianzo (330-390) - bispo, doutor da Igreja - Sermão 45, 23-24

«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Vamos participar na festa da Páscoa. Voltaremos a fazê-lo de maneira simbólica, mas já de maneira mais clara do que sob a antiga Lei, porque essa Páscoa era, se assim ouso exprimir-me, uma imagem obscura do próprio símbolo. […] Participemos nesta festa ritual de maneira evangélica, e não literária, de maneira perfeita, e não inacabada, em atitude de eternidade, e não de instante. Não tomemos como capital a Jerusalém terrena, mas a cidade celeste, não a que é hoje esmagada aos pés pelos exércitos, mas a que é glorificada pelos anjos. Não sacrifiquemos os jovens touros e os novilhos com chifres e unhas (cf Sl 68,32), mais mortos do que vivos e desprovidos de inteligência, mas ofereçamos a Deus um sacrifício de louvor (cf Sl 49,14), no altar celeste e em união com os coros do Céu. Afastemos o primeiro véu, avancemos até ao segundo, ergamos o olhar para o Santo dos Santos. Direi antes: imolemo-nos a nós próprios a Deus; melhor, ofereçamos-Lhe diariamente todas as nossas ações. Aceitemos tudo por causa do Verbo. Subamos com pressa até à cruz, cujos cravos são doces, ainda que sejam extremamente dolorosos. Mais vale sofrer com Cristo e por Cristo, do que viver em delícias com outros. Se fores Simão de Cirene, toma a cruz e segue Cristo. Se fores crucificado com Ele como um ladrão, faz como o bom ladrão: reconhece a Deus. […] Se fores José de Arimateia, reclama o corpo a quem O mandou crucificar; faz tua a purificação do mundo. Se fores Nicodemos, o servidor noturno de Deus, vem depositar este corpo no túmulo e perfumá-lo com mirra. E se fores Maria, ou Salomé, ou Joana, chora desde o começo do dia: sê o primeiro a ver a pedra do túmulo afastada, talvez mesmo os anjos, ou o próprio Jesus.

Santo do Dia: São Martinho I

O Papa Martinho I enfrentou o poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro. Imiediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia.
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

O imperador ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado.

O imperador Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua, para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Entristecido pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”.
O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Quanto sofrimento suporta o coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com um força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.

TJL- A12.COM – EVANGELHOQUOTIDIANO.ORG – VATICANNEWS.VA

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