sábado, 16 de abril de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 18. ABRIL. 022

 

BOM DIA EVANGELHO


18 DE ABRIL DE 2022 - Segunda-feira da oitava da Páscoa

REDAÇÃO CENTRAL, 16 abr. 22 / 01:00 pm (ACI).- O Domingo da Ressurreição e a Vigília Pascal são o triunfo de Jesus Cristo, são a feliz conclusão de sua Paixão e a alegria que segue à dor: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus. Padre Donato Jiménez explicou ao Grupo ACI que a diferença entre ambos está na data. No Domingo da Ressurreição, a liturgia “é praticamente igual à que celebramos na vigília do Sábado Santo. O que acontece é que a vigília do Sábado Santo se faz à noite e a maior parte dos fiéis não pode participar”. No dia seguinte, prosseguiu, “é o mesmo, mas como todos os domingos para os fiéis celebra-se a Eucaristia da Ressurreição. Celebramos na Vigília, mas como nela não estiveram todos os cristãos do mundo, então, no domingo têm a oportunidade e a necessidade de participar alegremente do fato da Ressurreição”. Na Vigília Pascal, participa-se do júbilo pela Ressurreição de Jesus Cristo. escutando as 7 leituras e com uma cerimônia litúrgica estendida; enquanto no domingo, oficia-se a Eucaristia da Ressurreição com a mesma alegria que na Vigília, embora em missa dominical. A Páscoa da Ressurreição durará 50 dias até a celebração de Pentecostes“Todos os dias serão celebrados com a mesma alegria e serão como a prolongação de um só dia”, disse Pe. Jiménez em diálogo com o Grupo ACI. É tão grande o acontecimento da Páscoa que não pode caber em um dia. Os domingos da Páscoa serão as datas mais importantes nas quais se festeja a redenção. Acompanhe também nosso recurso sobre a Páscoa: https://www.acidigital.com/fiestas/pascoa/index.htmlConfira também: Papa Francisco sugere imitar a Virgem Maria na "Via-sacra diária" https://t.co/tZQCPtV2WC — ACI Digital (@acidigital) March 28, 2021 Etiquetas: PáscoaRessurreiçãoDomingo de PáscoaSemana Santa 2022

Oração: Ó Deus que concedestes inumeráveis graças ao Vosso Servo S. Galdino, fazendo-o firme instrumento de Vossa caridade e fidelidade à Santa Doutrina, permita-me, a mim também, ser mais fiel a Vos e a Igreja enchendo meu coração de amor para com os pobres e necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Evangelho (Mt 28,8-15)

 E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: «Alegrai-vos!». Elas se aproximaram e abraçaram seus pés, em adoração. Jesus lhes disse: «Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me verão».
Quando foram embora, alguns da guarda entraram na cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: «Contai o seguinte: ‘Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos dormindo’. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranquilizaremos, para que não vos castigue». Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.

«E saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a notícia aos discípulos»

Rev. D. Joan COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)

Hoje, a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. «Uma grande alegria» sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram «correndo» do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e seus corações explodiriam se não o comunicavam a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).
Jesus faz se o «encontradiço»: o faz com Maria Madalena e a outra Maria —assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã— e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II).
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Oh mensagem cheia de felicidade e beleza! Aquele que para nosso bem se fez homem à nossa semelhança, sendo o Filho Unigénito do Pai, quer fazer de nós seus irmãos e, ao levar a sua humanidade para o Pai, arrasta atrás de si todos aqueles que já são da sua raça» (São Gregório de Niza) «Hoje, mais do que nunca, a adoração é necessária. Uma das maiores perversões do nosso tempo é o facto de nos ser proposta a adoração do humano, pondo o divino de lado. Os ídolos que causam a morte não merecem culto, apenas o Deus da vida merece adoração e glória» (Francisco) «Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc 24,34).» (Catecismo da Igreja Católica, nº 641)

Santo do Dia:  São Galdino

Galdino nasceu em 1096 e cresceu em Milão no início do século doze. Tornou-se religioso, passando logo a auxiliar diretamente o arcebispo de Milão. Juntos enfrentaram um inimigo pesado, o antipapa Vitor IV, que era apoiado pelo Imperador Frederico, o Barbaroxa.

Como Milão fazia oposição, a cidade foi simplesmente arrasada em 1162. O arcebispo e Galdino só não morreram porque procuraram abrigo junto ao Papa oficial, Alexandre III.
Com o morte do arcebispo de Milão, o Papa não teve nenhuma dúvida em nomear o próprio Galdino e o consagrou bispo pessoalmente em 1166.

Galdino não decepcionou sua diocese católica. Praticava a caridade e instigava todos a fazê-lo igualmente. Pregava contra os hereges, convertia multidões e socorria também os pobres que se encontravam presos por causa de dívidas.

Galdino defendia seu povo e sua terra em tudo o que fosse preciso. Morreu em 1176, justamente no instante em que fazia um sermão inflamado contra os inimigos da Igreja e da cidade. Quando terminou o sermão emocionado, em frente a um grande número de fiéis e religiosos, caiu morto de repente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São Galdino foi um excelente pastor. Aos seu dotes intelectuais, somavam-se a sua caridade e a postura bondosa de interesse pelos pobres. Para estes, que tinham um cotidiano repleto de injustiças e desgraças, instituiu o que seria chamado de “pão de São Galdino”, um projeto que levava alimento e orientação espiritual aos pobres. Defendia arduamente os ensinamentos do evangelho, disparando o seu discurso caloroso contra aqueles que iam contra a Igreja e sua doutrina.

TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA

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