REDAÇÃO CENTRAL, 16 abr. 22 / 01:00 pm (ACI).- O Domingo da Ressurreição e a Vigília Pascal são o triunfo de Jesus Cristo, são a feliz conclusão de sua Paixão e a alegria que segue à dor: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus. Padre Donato Jiménez explicou ao Grupo ACI que a diferença entre ambos está na data. No Domingo da Ressurreição, a liturgia “é praticamente igual à que celebramos na vigília do Sábado Santo. O que acontece é que a vigília do Sábado Santo se faz à noite e a maior parte dos fiéis não pode participar”. No dia seguinte, prosseguiu, “é o mesmo, mas como todos os domingos para os fiéis celebra-se a Eucaristia da Ressurreição. Celebramos na Vigília, mas como nela não estiveram todos os cristãos do mundo, então, no domingo têm a oportunidade e a necessidade de participar alegremente do fato da Ressurreição”. Na Vigília Pascal, participa-se do júbilo pela Ressurreição de Jesus Cristo. escutando as 7 leituras e com uma cerimônia litúrgica estendida; enquanto no domingo, oficia-se a Eucaristia da Ressurreição com a mesma alegria que na Vigília, embora em missa dominical. A Páscoa da Ressurreição durará 50 dias até a celebração de Pentecostes. “Todos os dias serão celebrados com a mesma alegria e serão como a prolongação de um só dia”, disse Pe. Jiménez em diálogo com o Grupo ACI. É tão grande o acontecimento da Páscoa que não pode caber em um dia. Os domingos da Páscoa serão as datas mais importantes nas quais se festeja a redenção. Acompanhe também nosso recurso sobre a Páscoa: https://www.acidigital.com/fiestas/pascoa/index.html. Confira também: Papa Francisco sugere imitar a Virgem Maria na "Via-sacra diária" https://t.co/tZQCPtV2WC — ACI Digital (@acidigital) March 28, 2021 Etiquetas: Páscoa, Ressurreição, Domingo de Páscoa, Semana Santa 2022
Oração: Ó Deus
que concedestes inumeráveis graças ao Vosso Servo S. Galdino, fazendo-o firme
instrumento de Vossa caridade e fidelidade à Santa Doutrina, permita-me, a mim
também, ser mais fiel a Vos e a Igreja enchendo meu coração de amor para com os
pobres e necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Evangelho (Mt 28,8-15)
E
saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria,
correram para dar a notícia aos discípulos. Nisso, o próprio Jesus veio-lhes ao
encontro e disse: «Alegrai-vos!». Elas se aproximaram e abraçaram seus pés, em
adoração. Jesus lhes disse: «Não tenhais medo; ide anunciar a meus irmãos que
vão para a Galileia. Lá me verão».
Quando foram embora, alguns da guarda entraram na cidade e comunicaram aos
sumos sacerdotes o que tinha acontecido. Reunidos com os anciãos, deliberaram
dar bastante dinheiro aos soldados; e instruíram-nos: «Contai o seguinte:
‘Durante a noite vieram os discípulos dele e o roubaram, enquanto estávamos
dormindo’. E se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o tranquilizaremos,
para que não vos castigue». Eles aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes fora
instruído. E essa versão ficou divulgada entre os judeus, até o presente dia.
«E saindo às pressas
do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria, correram para dar a
notícia aos discípulos»
Rev. D. Joan
COSTA i Bou(Barcelona, Espanha)
Hoje,
a alegria da ressurreição faz das mulheres que foram ao túmulo, mensageiras
valentes de Cristo. «Uma grande alegria» sentem em seus corações pelo anuncio
do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E foram «correndo» do túmulo a anunciar
aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e seus corações explodiriam se não o
comunicavam a todos os discípulos. Ressoam em nossas almas as palavras de
Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).
Jesus faz se o «encontradiço»: o faz com Maria Madalena e a outra Maria —assim
agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã— e também
o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais
profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a
submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para
apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor?
Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a
própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos
Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não
nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é
também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a
Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para
que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da
verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência
do amor que irradia dela» (João Paulo II).
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Oh mensagem cheia de felicidade e
beleza! Aquele que para nosso bem se fez homem à nossa semelhança, sendo o
Filho Unigénito do Pai, quer fazer de nós seus irmãos e, ao levar a sua
humanidade para o Pai, arrasta atrás de si todos aqueles que já são da sua
raça» (São Gregório de Niza) «Hoje, mais do que nunca, a adoração é necessária.
Uma das maiores perversões do nosso tempo é o facto de nos ser proposta a
adoração do humano, pondo o divino de lado. Os ídolos que causam a morte não
merecem culto, apenas o Deus da vida merece adoração e glória» (Francisco) «Maria
de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo de
Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da
Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as
mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os
próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro,
depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê portanto, o
Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade
exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc
24,34).» (Catecismo da Igreja Católica, nº 641)
Santo do Dia: São Galdino
Galdino nasceu em 1096 e cresceu em Milão no início do século doze. Tornou-se
religioso, passando logo a auxiliar diretamente o arcebispo de Milão. Juntos
enfrentaram um inimigo pesado, o antipapa Vitor IV, que era apoiado pelo
Imperador Frederico, o Barbaroxa.
Como
Milão fazia oposição, a cidade foi simplesmente arrasada em 1162. O arcebispo e
Galdino só não morreram porque procuraram abrigo junto ao Papa oficial,
Alexandre III.
Com o morte do arcebispo de Milão, o Papa não teve nenhuma dúvida em nomear o
próprio Galdino e o consagrou bispo pessoalmente em 1166.
Galdino
não decepcionou sua diocese católica. Praticava a caridade e instigava todos a
fazê-lo igualmente. Pregava contra os hereges, convertia multidões e socorria
também os pobres que se encontravam presos por causa de dívidas.
Galdino
defendia seu povo e sua terra em tudo o que fosse preciso. Morreu em 1176,
justamente no instante em que fazia um sermão inflamado contra os inimigos da
Igreja e da cidade. Quando terminou o sermão emocionado, em frente a um grande
número de fiéis e religiosos, caiu morto de repente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São
Galdino foi um excelente pastor. Aos seu dotes intelectuais, somavam-se a sua
caridade e a postura bondosa de interesse pelos pobres. Para estes, que tinham
um cotidiano repleto de injustiças e desgraças, instituiu o que seria chamado
de “pão de São Galdino”, um projeto que levava alimento e orientação espiritual
aos pobres. Defendia arduamente os ensinamentos do evangelho, disparando o seu
discurso caloroso contra aqueles que iam contra a Igreja e sua doutrina.
TJL- A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA
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