Sudão
do Sul: presença do Papa, decisiva para novo acordo de paz
A presença do Papa no Sudão do Sul
“aumentará a fé em Deus e na encarnação de Cristo que entra na realidade do
povo como ele é, com seus problemas". Palavras do padre Morris Ibiko
diretor da Universidade Católica local que comenta o recente acordo de 3 de
abril entre as facções de governo na expectativa da visita de Francisco em
julho deste ano.
Vatican
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Padre
Morris Ibiko, diretor do campus da Universidade Católica do Sudão do Sul em
Yambio, na diocese de Tombura-Yambio, comenta o acordo alcançado em 3 de abril
entre o Presidente do Sudão do Sul Salva Kiir e seu vice Riek Machar com as
seguintes palavras: "Nos últimos meses, estivemos muito preocupados com a
volta da guerra no Sudão do Sul, especialmente quando o Vice-Presidente Machar
suspendeu sua participação nas negociações para a gestão da segurança. Com a
assinatura do acordo, a esperança foi restaurada e os temores diminuídos. É
claro que muitos têm dúvidas sobre a resiliência do novo acordo e a capacidade
dos líderes políticos de cumprir seus compromissos, mas queremos dar confiança
às palavras proferidas e às promessas feitas e continuar a ter esperança de que
a guerra seja apenas uma má recordação".
Oração a Santa Zita
“Ó Santa Zita, que, no humilde trabalho doméstico, soube ser
solícita como foi Marta, quando servia Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e
paciência todos os sacrifícios que me impõe os meus trabalhos domésticos. Peço ainda, que os suporte com
amor, zelo e fidelidade a família que sirvo.”
Evangelho (Jo 3,16-21):
De fato, Deus amou tanto o
mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas
tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o
mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem crê nele não será
condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do
Filho único de Deus. Ora, o julgamento consiste nisto: a luz veio ao mundo, mas
as pessoas amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Pois todo o que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que
suas ações não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade se aproxima da
luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus.
«A luz veio ao mundo» - Fr. Damien LIN Yuanheng(Singapore, Singapura)
Hoje, diante de opiniões que
sugere a vida moderna, pode parecer que a verdade já não existe —a verdade
sobre Deus, a verdade sobre os temas relativos ao gênero humano, a verdade
sobre o matrimônio, as verdades morais e, por último, a verdade sobre mim mesmo.
A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a
verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e
morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.
Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a
verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou
não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus
olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas
carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu
potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si,
caminhando junto a Jesus Cristo.
Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo
o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto,
encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre
(cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada
um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial:
«Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer
filhos e filhas livres, não escravos.
Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando
buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O
Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai
da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").
Pensamentos para o
Evangelho de hoje: «Ó mensagem plena de felicidade e beleza! Ele quer
fazer de nós seus irmãos, e, ao levar a Sua humanidade ao Pai, atrai a si todos
aqueles que já são da sua raça» (São Gregório de Nissa) «Se na criação o Pai
nos deu a prova do seu imenso amor dando-nos a vida, na paixão e morte do seu
Filho deu-nos "a prova das provas": veio para sofrer e morrer por
nós» (Francisco) «O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai
para com o seu filho. Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus
filhos. Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (Is 62,4-5);
mesmo as piores infidelidades; e chegará ao mais precioso de todos os dons:
«Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único” (Jo
3,16)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 219)
Santa Zita, virgem e padroeira das empregadas domésticas
Virgem [1218 – 1278]
Nasceu em
1218, no povoado de Monsagrati, perto da cidade de Lucca (Itália). Era de uma
família pobre, numerosa e camponesa, mas recebeu a riqueza da vida em Deus em
seus ensinamentos.
Serva desde a infância
Aos 12 anos, Zita foi trabalhar em uma
casa de família para não se tornar um peso, visto que era de uma família pobre
e numerosa. Ela não teria um salário, mas, em troca de seu trabalho, receberia
comida, roupas e o necessário para seu sustento. Ela foi servir a uma família
que não costumava tratar bem os seus criados. Sofreu muito, mas aguentou tudo
seguindo uma vida de oração e humildade, rezando e praticando a caridade. O
Papa Pio XII a proclamou padroeira das empregadas domésticas.
Intensa na caridade cristã
Costumava dividir tudo o que recebia e
tinha (dinheiro, comida e roupa) com o próximo. Era uma criada de um coração
tão bom que, aos poucos, foi conquistando a confiança
e admiração dos seus patrões. Em contrapartida, os funcionários que conviviam
com ela tinham inveja e ainda zombavam muito de suas atitudes, a ponto de
acusa-la.
Chuva de rosas e manto do anjo
Certa vez, foi surpreendida pela patroa,
após ser acusada de estar tirando os alimentos da despensa e dando aos pobres.
Na ocasião, a patroa perguntou o que ela estava escondendo no avental, e ela
respondeu que eram flores. E, ao levantar o avental, uma chuva de flores caiu e
cobriu seus pés.
Em outra situação, na véspera
de Natal, ela encontrou um homem na rua com frio, na entrada da Igreja de São
Frediano. Para aquecê-lo, pegou um manto caro emprestado do seu patrão. No dia
seguinte, foi recriminada por tal ato, mas, nesse mesmo dia, um idoso
desconhecido chegou no povoado e devolveu o manto. Todos os cidadãos acharam que essa atitude foi tomada por um anjo.
A partir daí, a porta da famosa igreja ficou conhecida como “Porta do Anjo”.
Vida de doação
A sua vida sempre foi marcada por sua
obra de dedicação total aos pobres, doentes e necessitados. Até hoje, a santa
intercede em favor do próximo. O local de seu túmulo se tornou um local de
graças e de muitos milagres comprovados.
Espiritualidade
Ela se dedicou com toda sua força ao
trabalho e se mantinha firme na vida de oração, participando das missas pela
manhã na comunidade e se consagrando a Deus. Ela sempre buscava questionar a
Deus se a sua atitude estava correta ou não.
Morte e canonização
Santa Zita faleceu no dia 27 de abril de 1278 e, rapidamente,
a sua fama de santidade se espalhou por toda a Itália, chegando até a
Inglaterra. Seus restos mortais repousam na capela de Santa Zita da Igreja de
São Frediano, em Lucca (Itália). Em 1652, foi feita exumação do corpo e
constatado que repousa intacto. Esse acontecimento serviu para confirmar sua
canonização em 1696, pelo Papa Inocêncio XII.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET –
CANCAONOVA. COM
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