Diego Velázquez, "Coroação da Virgem" (1635).
Crédito: Domínio público
REDAÇÃO CENTRAL, 18 abr. 22 / 09:00 am (ACI).- Neste artigo você encontrará todos os dados que deve saber sobre o Regina Coeli ou Rainha do Céu, antífona mariana centrada no mistério da Encarnação que substitui a oração do Ângelus do Domingo de Páscoa até o Domingo de Pentecostes. A seguir, os dados sobre a oração Regina Coeli. Uma contribuição do National Catholic Register. 1. É uma das quatro antífonas marianas utilizadas pela Igreja durante o ano litúrgico. Além do Regina Coeli, a Igreja Católica recita Alma Redemptoris Mater, a partir das primeiras vésperas do Primeiro Domingo do Advento até a Festa da Purificação, em 2 de fevereiro. Também se recita a Ave, Regina Caelorum (Salve, Rainha dos Céus) a partir da Purificação até a quarta-feira da Semana Santa. Finalmente, a Salve Regina é a antífona durante o tempo comum, de Pentecostes até o começo do Advento. 2. Não se sabe quem é o autor, mas existe uma lenda sobre sua origem A autoria do Regina Coeli é desconhecida, mas há uma história na coleção de hagiografias Legenda Áurea sobre São Gregório Magno (Papa de 590 a 604 d.C.) que dá uma explicação. Diz-se que quando este Papa presidia uma procissão com orações à Virgem Maria com o fim de acabar com uma praga em Roma, ouviu vozes angelicais cantando os três primeiros versos do Regina Coeli e acrescentou a linha “Ora pro nobis Deum. Aleluya". De acordo com a lenda, essas orações funcionaram e a praga terminou. Esta composição litúrgica data oficialmente do século XII. Sabe-se que foi repetido pelos Frades Menores Franciscanos depois das Completas (Liturgia das Horas) na primeira metade do século seguinte. São Gregório Magno, responsável pela reforma liturgica que fixou o repertório musical usado nas missas e no ofício divino, é tradicionalmente retratado com uma pomba, símbolo do Espírito Santo, perto de seu ouvido. A tradição popular diz que o Espírito Santo inspirou-lhe as músicas que ele, na verdade, ordenou ao longo do ano litúrgico. Por causa dele é que o canto oficial da Igreja é chamado de Canto Gregoriano. 3. Reza-se três vezes ao dia Assim como o Ângelus, o Regina Coeli é rezado três vezes ao dia, ao nascer do sol, ao meio-dia e ao entardecer, como forma de consagrar o dia a Deus e à Virgem Maria. 4. Faz parte do repertório litúrgico e musical da Igreja há séculos. Há adaptações da antífona Regina Coeli ao longo dos séculos, tanto no tom simples quanto no tom solene do canto gregoriano. O compositor Tomás Luis de Victoria estabeleceu esta antífona em uma versão polifônica para oito vozes com as quais a alegria da Ressurreição reverbera com o Aleluia, enquanto a configuração de três vozes do compositor inglês William Byrd é mais reflexiva. Por sua vez, o compositor alemão da Baviera Gregor Aichinger acrescentou uma introdução e uma conclusão de órgão à sua versão da antífona. Wolfgang Amadeus Mozart compôs as versões em suas peças catalogadas como K. 108, K. 127 e K. 276, compostas em 1771, 1772 e 1779, respectivamente, para a Catedral de Salzburgo. O desenvolvimento orquestral, o uso de solistas e o coro tornam suas composições mais complexas. O compositor romântico alemão Johannes Brahms musicou Regina Caeli para solistas e coros femininos. 5. Repete várias vezes o “Aleluia” e acrescenta uma oração final Como exemplo, pode-se ver a primeira estrofe: "Rainha dos céus, alegrai-vos, aleluia"; e depois na resposta dos fiéis: "Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!" A oração final é a seguinte: “Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém". Confira também: Por que rezamos o Regina Coeli e não o Ângelus no tempo Pascal? https://t.co/QZgZWD41dV — ACI Digital (@acidigital) April 4, 202 Etiquetas: Páscoa, Igreja, Regina Coeli, Tempo Pascal, oração do Regina Coeli, antífona mariana
Oração: Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com
Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles
encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito
levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom
e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.
Evangelho
segundo São João 20,11-18.
Naquele tempo, Maria Madalena estava
a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do
sepulcro
e viu dois anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés,
onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?». Ela respondeu-lhes:
«Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Pensando que era o
jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde
O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!». Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!»,
que quer dizer: «Mestre!».
Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai,
para o meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi
o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.(Tradução litúrgica da Bíblia)
Simeão - o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego -Hinos, 48, SC 196 -«Mulher, [...] a quem procuras?»
Não abrandes, minha alma no seguimento do Mestre,
mas, tal como uma alma que já duma vez se entregou pessoalmente à morte, não
tateies à procura de facilidades, não procures glória, nem os prazeres do
corpo, nem a afeição dos teus próximos, não olhes à direita nem à esquerda,
mas, tal como começaste, e melhor ainda, corre, apressa-te sem descanso para
alcançar, para apanhar o Mestre! E mesmo que Ele desaparecesse dez mil vezes e
dez mil vezes te reaparecesse e assim o inalcançável fosse para ti alcançável,
dez mil vezes, ou melhor, tantas quantas respiras, redobra o ardor do seu
seguimento e corre para Ele! Porque não te abandonará nem te esquecerá, pelo
contrário, a pouco e pouco, cada vez melhor se mostrará, mais frequente se fará
para ti, minha alma, a presença do Mestre e, depois de te ter perfeitamente
purificado pelo clarão da sua luz, virá Ele mesmo plenamente a ti, Ele mesmo
habitará em ti, Ele mesmo estará contigo, Ele, o autor do mundo, e possuirás a
riqueza verdadeira que o mundo não possui, que só possuem o céu e aqueles que
nele estão inscritos. […] Aquele que fez o céu, o Senhor da Terra e de tudo o
que há no Céu e de tudo o que há no mundo, o Criador, o único Juiz, o único
Rei, é Ele que habita em ti, que Se mostra em ti, que inteiramente te ilumina
com a sua luz e te faz ver a beleza da sua face, que te permite vê-lo em pessoa
mais distintamente, que te dá parte na sua própria glória. Diz-me, existe coisa
maior que esta?
Santo do Dia:
Santo Expedito
Expedito, era chefe da Legião Romana numa das províncias romanas da Armênia.
Ocupava esse alto posto porque, o imperador Diocleciano, tinha-se mostrado, no
começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos
importantes na administração e no exército. Santo Expedito estava à frente de
uma das mais gloriosas legiões, encarregada de guardar as fronteiras orientais
contra os ataques dos bárbaros asiáticos.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir
perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com
que agia e se portava então, no cumprimento de seu dever de estado e, também,
na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam
freqüentemente a certas pessoas um apelido, que designava um traço de seu
caráter. Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe Legião Romana,
martirizado com seus companheiros no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do
imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua
significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz,
com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um
mártir.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo
devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito
também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos
viajantes. Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se
manifestou em forma de corvo. O animal gritava "Crás! Crás!", que
significa em latim "Amanhã! Amanhã!". O que se esperava era que ele
adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado, de volta:
"Hodie! Hodie!", ou seja "Hoje! Hoje!". E assim agiu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: No Brasil Santo Expedito é invocado nos
negócios, doenças, forças negativas e difículdades da vida. Conhecido como
"o santo das causas urgentes". As imagens de Santo Expedito
apresentam-no com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto. Em
uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz. Seguramente Santo Expedito é um
Santo que podemos invocar com toda confiança nos "casos urgentes",
sendo numerosas as graças obtidas por intercessão nessas circunstâncias. Mas
não devemos esquecer que o melhor culto que podemos tributar-lhe não é somente
invocá-lo nos "casos urgentes", e sim imitá-lo na prática generosa da
virtude e do cumprimento fiel de todas os deveres do nosso estado.
Tjl- a12.com –
evangelhodoquotidiano.org – vaticannews.va
Nenhum comentário:
Postar um comentário