segunda-feira, 18 de abril de 2022

BOM DIA EVANGELHO - 19. ABRIL. 022

 

Bom dia evangelho

19 de abril de 2022-Terça-feira NA OITAVA DA PÁSCOA

Diego Velázquez, "Coroação da Virgem" (1635). Crédito: Domínio público

REDAÇÃO CENTRAL, 18 abr. 22 / 09:00 am (ACI).- Neste artigo você encontrará todos os dados que deve saber sobre o Regina Coeli ou Rainha do Céu, antífona mariana centrada no mistério da Encarnação que substitui a oração do Ângelus do Domingo de Páscoa até o Domingo de Pentecostes. A seguir, os dados sobre a oração Regina Coeli. Uma contribuição do National Catholic Register. 1. É uma das quatro antífonas marianas utilizadas pela Igreja durante o ano litúrgico. Além do Regina Coeli, a Igreja Católica recita Alma Redemptoris Mater, a partir das primeiras vésperas do Primeiro Domingo do Advento até a Festa da Purificação, em 2 de fevereiro. Também se recita a Ave, Regina Caelorum (Salve, Rainha dos Céus) a partir da Purificação até a quarta-feira da Semana Santa. Finalmente, a Salve Regina é a antífona durante o tempo comum, de Pentecostes até o começo do Advento. 2. Não se sabe quem é o autor, mas existe uma lenda sobre sua origem A autoria do Regina Coeli é desconhecida, mas há uma história na coleção de hagiografias Legenda Áurea sobre São Gregório Magno (Papa de 590 a 604 d.C.) que dá uma explicação. Diz-se que quando este Papa presidia uma procissão com orações à Virgem Maria com o fim de acabar com uma praga em Roma, ouviu vozes angelicais cantando os três primeiros versos do Regina Coeli e acrescentou a linha “Ora pro nobis Deum. Aleluya". De acordo com a lenda, essas orações funcionaram e a praga terminou. Esta composição litúrgica data oficialmente do século XII. Sabe-se que foi repetido pelos Frades Menores Franciscanos depois das Completas (Liturgia das Horas) na primeira metade do século seguinte. São Gregório Magno, responsável pela reforma liturgica que fixou o repertório musical usado nas missas e no ofício divino, é tradicionalmente retratado com uma pomba, símbolo do Espírito Santo, perto de seu ouvido. A tradição popular diz que o Espírito Santo inspirou-lhe as músicas que ele, na verdade, ordenou ao longo do ano litúrgico. Por causa dele é que o canto oficial da Igreja é chamado de Canto Gregoriano. 3. Reza-se três vezes ao dia Assim como o Ângelus, o Regina Coeli é rezado três vezes ao dia, ao nascer do sol, ao meio-dia e ao entardecer, como forma de consagrar o dia a Deus e à Virgem Maria. 4. Faz parte do repertório litúrgico e musical da Igreja há séculos. Há adaptações da antífona Regina Coeli ao longo dos séculos, tanto no tom simples quanto no tom solene do canto gregorianoO compositor Tomás Luis de Victoria estabeleceu esta antífona em uma versão polifônica para oito vozes com as quais a alegria da Ressurreição reverbera com o Aleluia, enquanto a configuração de três vozes do compositor inglês William Byrd é mais reflexiva. Por sua vez, o compositor alemão da Baviera Gregor Aichinger acrescentou uma introdução e uma conclusão de órgão à sua versão da antífona. Wolfgang Amadeus Mozart compôs as versões em suas peças catalogadas como K. 108K. 127 e K. 276, compostas em 1771, 1772 e 1779, respectivamente, para a Catedral de Salzburgo. O desenvolvimento orquestral, o uso de solistas e o coro tornam suas composições mais complexas. O compositor romântico alemão Johannes Brahms musicou Regina Caeli para solistas e coros femininos. 5. Repete várias vezes o “Aleluia” e acrescenta uma oração final Como exemplo, pode-se ver a primeira estrofe: "Rainha dos céus, alegrai-vos, aleluia"; e depois na resposta dos fiéis: "Porque Aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!" A oração final é a seguinte: “Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém". Confira também: Por que rezamos o Regina Coeli e não o Ângelus no tempo Pascal? https://t.co/QZgZWD41dV — ACI Digital (@acidigital) April 4, 202 Etiquetas: PáscoaIgrejaRegina CoeliTempo Pascaloração do Regina Coeliantífona mariana

Oração: Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.

Evangelho segundo São João 20,11-18.

Naquele tempo, Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro
e viu dois anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde estivera deitado o corpo de Jesus.
Os anjos perguntaram a Maria: «Mulher, porque choras?». Ela respondeu-lhes: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram».
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, sem saber que era Ele.
Disse-lhe Jesus: «Mulher, porque choras? A quem procuras?». Pensando que era o jardineiro, ela respondeu-Lhe: «Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste, para eu O ir buscar».
Disse-lhe Jesus: «Maria!». Ela voltou-se e respondeu em hebraico: «Rabuni!», que quer dizer: «Mestre!».
Jesus disse-lhe: «Não Me detenhas, porque ainda não subi para o Pai.
Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus». Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou-lhes o que Ele lhe tinha dito.(
Tradução litúrgica da Bíblia)

Simeão - o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego -Hinos, 48, SC 196 -«Mulher, [...] a quem procuras?»

Não abrandes, minha alma no seguimento do Mestre, mas, tal como uma alma que já duma vez se entregou pessoalmente à morte, não tateies à procura de facilidades, não procures glória, nem os prazeres do corpo, nem a afeição dos teus próximos, não olhes à direita nem à esquerda, mas, tal como começaste, e melhor ainda, corre, apressa-te sem descanso para alcançar, para apanhar o Mestre! E mesmo que Ele desaparecesse dez mil vezes e dez mil vezes te reaparecesse e assim o inalcançável fosse para ti alcançável, dez mil vezes, ou melhor, tantas quantas respiras, redobra o ardor do seu seguimento e corre para Ele! Porque não te abandonará nem te esquecerá, pelo contrário, a pouco e pouco, cada vez melhor se mostrará, mais frequente se fará para ti, minha alma, a presença do Mestre e, depois de te ter perfeitamente purificado pelo clarão da sua luz, virá Ele mesmo plenamente a ti, Ele mesmo habitará em ti, Ele mesmo estará contigo, Ele, o autor do mundo, e possuirás a riqueza verdadeira que o mundo não possui, que só possuem o céu e aqueles que nele estão inscritos. […] Aquele que fez o céu, o Senhor da Terra e de tudo o que há no Céu e de tudo o que há no mundo, o Criador, o único Juiz, o único Rei, é Ele que habita em ti, que Se mostra em ti, que inteiramente te ilumina com a sua luz e te faz ver a beleza da sua face, que te permite vê-lo em pessoa mais distintamente, que te dá parte na sua própria glória. Diz-me, existe coisa maior que esta?

Santo do Dia: 

Santo Expedito

Expedito, era chefe da Legião Romana numa das províncias romanas da Armênia. Ocupava esse alto posto porque, o imperador Diocleciano, tinha-se mostrado, no começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos importantes na administração e no exército. Santo Expedito estava à frente de uma das mais gloriosas legiões, encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros asiáticos.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam freqüentemente a certas pessoas um apelido, que designava um traço de seu caráter. Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe Legião Romana, martirizado com seus companheiros no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz, com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um mártir.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes. Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se manifestou em forma de corvo. O animal gritava "Crás! Crás!", que significa em latim "Amanhã! Amanhã!". O que se esperava era que ele adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado, de volta: "Hodie! Hodie!", ou seja "Hoje! Hoje!". E assim agiu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: No Brasil Santo Expedito é invocado nos negócios, doenças, forças negativas e difículdades da vida. Conhecido como "o santo das causas urgentes". As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto. Em uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz. Seguramente Santo Expedito é um Santo que podemos invocar com toda confiança nos "casos urgentes", sendo numerosas as graças obtidas por intercessão nessas circunstâncias. Mas não devemos esquecer que o melhor culto que podemos tributar-lhe não é somente invocá-lo nos "casos urgentes", e sim imitá-lo na prática generosa da virtude e do cumprimento fiel de todas os deveres do nosso estado.

Tjl- a12.com – evangelhodoquotidiano.org – vaticannews.va

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